LEMBRANDO A COLUNA SOCIAL "CORTINA DE SEDA", NO JORNAL DA MANHÃ DA CIDADE DE PONTA GROSSA, e os colunistas FADLO AUAK e BELINDA... e um misterioso MISTER X. Por Francisco Souto Neto.
Antes de ontem, dia 21 de setembro de 2022, recebi aqui no meu apartamento de Curitiba, a acadêmica de jornalismo Jeniffer Casé da Unisecal, de Ponta Grossa, que está trabalhando, em uma defesa de tese, no desenvolvimento do tema “Jornal como divulgação de status social”.
Ela pesquisava sobre a coluna social “Cortina de Seda”, a mais importante de Ponta Grossa nos últimos anos da década de 50, que era assinada por Fadlo Auak, heterônimo do professor Sebastião Nascimento Filho. Foi então que Jeniffer descobriu que a certa altura, alguém que se assinava simplesmente “Belinda” tomou o lugar de Fadlo Auak e esta, Belinda, revolucionou o colunismo social de Ponta Grossa, e teve a colaboração de um misterioso Mister X durante algum curto tempo, com um espaço dentro da própria Cortina de Seda.
Foi aí que, graças à universalidade da internet, Jeniffer Casé descobriu que eu, na época um garoto ginasial, fui Mister X. Ela localizou-me em Curitiba, mantivemos contato pela internet, ela pediu-me para entrevistar-me e tive o prazer de recebê-la. Com ela veio um rapaz, Castro Pizzano, para fotografar e filmar a entrevista. E quem é Pizzano? Nada menos do que um neto de Fadlo Auak, isto é, de Sebastião Nascimento Filho. Ele é “designer, art director e filmaker” e realiza documentários sócio-culturais de grande importância. Enquanto Jeniffer me entrevistava, Pizzano filmou durante todo o tempo.
Graças a isso, ganhei dois novos e interessantes amigos, que me possibilitaram realizar uma emersão em meu passado, em minhas lembranças e em meu próprio espírito. Aqui estão as fotografias que foram tiradas pelo meu amigo Rubens Faria Gonçalves.
Acrescento também uma fotografia da coluna Cortina de Seda, justamente aquela edição que pela primeira vez veiculou os “mexericos” de Mister X... Anexo, ainda, uma fotografia minha em preto e branco, aos 15 anos, em minha casa, mais ou menos na época em que eu, em segredo, me tornei “Mister X” sem que ninguém, nem meus familiares, soubessem que era eu. E esse episódio acabou virando História.
Abaixo, o link de um artigo meu sobre o cronista social Dino Almeida, revela mais detalhes do colunismo social em Ponta Grossa e em Curitiba, e minha atuação, no finalzinho da década de 50, como o misterioso Mister X.
https://fsoutone.blogspot.com/2016/07/dino-almeida-e-sua-caioba-divina-1-parte.html
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O magnífico trabalho de Jeniffer Casé segue abaixo em 23 páginas: