sexta-feira, 26 de julho de 2019

FAMÍLIA LANGE de PONTA GROSSA: SR. AFONSO, Dª ROMILDA E AS TRÊS FILHAS por Francisco Souto Neto.


NOSTALGIA
- RESGATE DA MEMÓRIA –


Dona Romilda

Blog de Francisco Souto Neto


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FAMÍLIA LANGE de PONTA GROSSA:
SR. AFONSO, Dª ROMILDA E AS TRÊS FILHAS

por Francisco Souto Neto


-               DÉCADA DE 40               -


Chegamos a Ponta Grossa em 1947 ou 1948, provenientes de minha cidade natal de Presidente Venceslau, Estado do São Paulo, quando eu estava com meus quatro ou cinco anos de idade. Meu pai Arary Souto, jornalista, fora convidado por Adalberto Carvalho de Araújo, diretor superintendente e proprietário do JORNAL DO PARANÁ, para ser o diretor de redação do matutino.


FOTO 1 – Edição de 20 de julho de 1949 do Jornal do Paraná, onde constam os nomes dos responsáveis pelo matutino: Diretor de Redação: ARARY SOUTO. Superintendente: Adalberto Carvalho de Araújo.


Entre os anos de 1953 e fim de 1955 estivemos em Campo Grande e de volta a Presidente Venceslau, quando então retornamos a Ponta Grossa, ocasião em que meu pai assumiu a direção da Rádio Central do Paraná e lá permaneceu até adoecer em 1962 e falecer em 1963 aos 54 anos.

Meus pais fizeram grandes amizades nos dois períodos em que vivemos em Ponta Grossa. Por exemplo, com as famílias Carriel, Lopes, Vasconcellos, Lange, Maia, Vargas de Oliveira, Carvalho, Armellini, Emílio e tantas outras que seria difícil enumerar.


A Casa Lange e o carro azul claro do casal


O casal Afonso Frederico Lange e Romilda Varani Lange foi muito marcante na minha infância e adolescência. O Sr. Afonso era o proprietário da Casa Lange, na Rua XV de Novembro, quase em frente ao Cine Ópera, e o casal residia sobre a loja numa residência muito ampla e elegante. Eram – e são – três as filhas do casal: Astrid, Mildred e Lílian.


FOTO 2 – O Edifício Lange, na Rua XV de Novembro, com seus detalhes art-déco. No andar térreo funcionava a loja, que vendia presentes finos, e no andar superior que se vê na foto, era a residência da família.


Dona Romilda criou a Rede de Combate ao Câncer de Ponta Grossa e a presidiu por toda a vida. Seu gigantesco trabalho em prol dos doentes de câncer tornou-se lendário na cidade. Com o seu famoso “Livro de Ouro”, ela visitava os empresários e obtinha doações que revertiam em benefícios aos doentes. Minha mãe fazia parte da diretoria da Rede e constantemente a acompanhava nas visitas aos empresários. Essas mulheres abnegadas atendiam aos doentes da região dos Campos Gerais e os encaminhavam para tratamento no Hospital Erasto Gaertner em Curitiba.

No começo da década de 50 a filha Mildred passou uma temporada de estudos nos Estados Unidos, e na volta trouxe um automóvel Oldsmobile zero quilômetro (“último tipo”, como dizia-se na época) de extraordinária beleza, azul claro, que era o mais belo da cidade. Dª Romilda usava o carro bem mais do que o Sr. Afonso. Quando eles passavam dirigindo, as pessoas paravam para admirar o veículo.


FOTO 3 – Quando residíamos na Rua Paula Xavier, logo depois do falecimento de meu pai, numa das ocasiões em que Sr. Afonso e Dª Romilda nos visitaram, aproveitei a oportunidade para fotografá-los no momento em que embarcavam no seu lindo automóvel para irem embora.  Ao lado de Dona Romilda, minha mãe, de luto.

FOTO 4 – Minha irmã Ivone recostada no carro de Dona Romilda.

FOTO 5 – Meu irmão Olímpio. Como resistir à tentação de fotografar-se encostado no carro mais espetacular da cidade?


O empréstimo


Meu pai adoeceu em 1962. Numa fase mais avançada da doença, ele e minha mãe transferiram-se para São Paulo, onde ficaram hospedados com minha avó paterna, para que meu pai fosse tratado pelos professores Mélega e Loverso, médicos catedráticos então considerados dos mais capacitados oncologistas da capital paulista e do Brasil. Eu e minha irmã ficamos em Ponta Grossa cuidando da casa e ambos trabalhando (minha irmã empregou-se no escritório da loja João Vargas de Oliveira) para que, assim, sustentando-nos com nossos próprios recursos, o dinheiro dos nossos pais fosse poupado e todo direcionado às despesas médicas em São Paulo, que eram enormes. Meu irmão, já casado, residindo em São Paulo, infelizmente não nos ajudava em nada, nem na manutenção da casa em Ponta Grossa, nem com as despesas de médicos e hospitais em São Paulo. E foi assim que, certo dia, surgiu uma despesa extra ainda do tratamento médico em Ponta Grossa, mas que eu e minha irmã não teríamos meios de como saldá-la. Era uma importância muito alta para nós. Sem querer pedir dinheiro à nossa mãe (pois sabíamos que as despesas em São Paulo eram grandes) e sem saber como proceder, tivemos a ideia de resolver a questão sem nada informar aos nossos pais, e nos decidimos a pedir o dinheiro emprestado ao Sr. Afonso. Conversamos com Dona Romilda por telefone e ela, logo após falar com o Sr. Afonso, disse-nos para irmos buscar o dinheiro em sua casa. Fomos. Nunca me esquecerei da cena! Tocamos a campainha e a porta abriu-se. O casal, que vivia no andar superior da loja, abria a porta apertando um botão no alto da escadaria. Entramos no vestíbulo e, lá no alto, o casal esperava-nos segurando um envelope grande, e sorria para nós.  Subimos os degraus e eles passaram o envelope às nossas mãos, dizendo-nos que não havia prazo para a devolução do dinheiro, e que só pensássemos nisso no futuro, quando nos fosse possível. Entregaram-nos o dinheiro sem um papel assinado, nada, exceto a confiança que tinham em nós. Alguns meses depois meu pai faleceu. Contamos à nossa mãe do empréstimo que tínhamos feito, e quando ela recebeu o seguro de vida, procuramos imediatamente por Sr. Afonso e Dª Romilda. Pedimos que acrescentassem os juros que seriam cabíveis... mas o casal disse-nos que os juros não eram necessários; que bastava o valor original do empréstimo. A Família Lange foi, assim, um lume no meu caminho, ensinando-me que a dimensão de uma amizade pode ser infinita.


A viagem do casal Lange à Europa


A primeira filha do casal, Astrid, casou-se com Dr. Ernâni Batista Rosas, de Ponta Grossa. O casal teve três filhos: Nei, Ninon e Norton.  Mildred, a filha do meio, casada com Harry Levin, de São Paulo, teve duas filhas: Themis e Dóris. E Lílian, a caçula, casou-se com o italiano Sérgio Corrias e foi viver em Viareggio, na Itália, depois em Milão. O filho chama-se Fábio Arturo Corrias.

A certa altura o Sr. Afonso, que tinha grande cultura, resolveu fazer uma longa viagem com Dª Romilda à Europa. Ele planejou durante meses os roteiros que gostariam de cumprir durante um ano inteiro no Velho Continente. Estudou História Europeia e informou-se ao máximo sobre cada país que o casal deveria visitar. Uma vez em Milão, dali partiam em direção a variados destinos e países, retornando a cada sete dias.

Durante todo aquele ano em que Dona Romilda esteve na Europa, minha mãe ficou na presidência da Rede Feminina Ponta-grossense de Combate ao Câncer, cuidando das finanças ajudada pela Astrid, filha de Dona Romilda, fazendo os encaminhamentos de doentes para Curitiba e contatando os empresários mantenedores da instituição.

O casal voltou ao Brasil a bordo do navio Eugênio C, um dos três únicos – e o melhor – que faziam a travessia do Atlântico rumo ao Brasil. Os outros navios, naquela época, eram o Federico C e o Funchal. Minha mãe foi a Santos, com a família da Astrid, para recepcionar os viajantes. Ao retornar, ela contava que o casal, quando começou a descer as escadas do convés do navio para o cais, paravam algumas vezes durante a descida para acenar, e que assemelhavam-se a um casal de príncipes.

O Sr. Afonso tirou um número imenso de slides na Europa. Eu não deveria arriscar a me lembrar do número de slides que ele trouxe, porque temo errar, mas parece-me que foram 6.000. Quando passaram pela alfândega, cobraram-lhe um valor altíssimo e abusivo de imposto pela entrada dos slides no Brasil. Sr. Afonso contou-nos que ele protestava, dizendo que os slides não eram comerciais, e que os agentes da alfândega podiam examiná-los para constatar que ele e Dª Romilda apareciam em todos eles... mas não adiantou. Teve mesmo que pagar o imposto injusto.

Nos meses seguintes, o casal convidava amigos para assistirem aos slides que, enquanto eram projetados, ele explicava o conteúdo. A cada noite um grupo de amigos assistia a determinado número de slides. Nós fazíamos parte do grupo dos sábados. Durante meses, todos os sábados, íamos ver slides da viagem. Creio que foi aí que surgiu o meu interesse e a vontade de viajar aos países europeus. Essas sessões de projeção de slides tornaram-se inesquecíveis para mim.


A personalidade efusiva e feliz de Dª Romilda


Dª Romilda sempre foi muito moderna, inovadora, independente. Ela foi a segunda mulher a receber carteira de motorista em Ponta Grossa. Um detalhe curioso: eu fui um garoto muito tímido. Para não cumprimentar algumas pessoas conhecidas, eu era capaz de atravessar a rua e fingir que não as via, tal o nível de minha timidez. Na fase pré-adolescente, as duas primeiras pessoas que começaram a me tratar como adulto foram Dª Romilda Lange e Dª Argentina Vargas de Oliveira. A certa altura eu percebi que, num grupo, elas conversavam também comigo e não somente com os outros. Com elas fui me pondo mais à vontade, vendo-as como se fossem minhas parentes e sentindo-me valorizado socialmente. Então passei a não “fugir” das outras pessoas adultas e minha timidez foi se desfazendo.
As fotografias abaixo, de Dª Romilda e Sr. Afonso, quase todas tiradas pelo meu irmão Olímpio e algumas das últimas por mim, são uma homenagem que faço à memória desses queridos amigos de meus pais, que se tornaram também meus amigos, que do mesmo modo ajudaram a moldar a minha personalidade e que, assim como meus pais, continuam morando em meu coração.



-               DÉCADA DE 50               -



FOTO 6 – O Clube de Caça e Pesca de Ponta Grossa ficava atrás do edifício do aeroporto, a uns 50 metros deste, margeando o Rio Tibagi. Nesta foto, as pessoas estão assistindo a um campeonato de tiro ao prato, do qual participavam meu pai, o Sr. João Vargas de Oliveira, Sr. Alfredo Pietrobelli e o Sr. Afonso Lange. Ambos aparecem nesta foto enquanto olham os seus companheiros que estão atirando. A partir da esquerda: Afonso Lange, Argentina Vargas de Oliveira, Romilda Lange, minha mãe Edith Barbosa Souto e uma moça que não sei identificar. Meu pai, de boné, está com o rosto parcialmente encoberto pela cabeça de minha mãe.

FOTO 7 – Almoço no Clube de Caça e Pesca após o campeonato. Na foto: Dª Argentina Vargas de Oliveira, Dª Diva Pietrobelli, Dª Romilda Lange, minha mãe Edith Barbosa Souto (mastigando) e, em pé à direita, com boné, minha irmã Ivone.

FOTO 8 – Após o almoço, Argentina Vargas, Edith Souto e Romilda Lange descendo rumo às margens do Rio Tibagi.

FOTO 9 – O curto caminho terminava nestes largos degraus, em cuja margem sentaram-se: Camila (uma italiana que morava em Ponta Grossa) e Maria Helena Masini, seguidas de Edith Souto, Argentina Vargas e Romilda Lange.

FOTO 10 – Ao final dos largos degraus, o grupo aparece com o Rio Tibagi às costas. Todas estas fotos foram feitas por meu irmão Olímpio Souto.

FOTO 11 – A italiana Camila é quem agora fotografa, para que Olímpio, meu irmão, apareça na foto.

FOTO 12 – Depois disso, as três amigas vão passear na área do aeroporto. Na foto: Argentina Vargas, Romilda Lange, Edith Souto e o menino Joãozinho Vargas d’Oliveira Júnior.

FOTO 13 – Continuam passeando pela relva ao lado do aeroporto: Joãozinho Vargas d’Oliveira Júnior, Edith Souto, Argentina Vargas e Romilda Lange.

FOTO 14 – Por volta de 1957, uma das visitas de Romilda Lange à minha mãe Edith Souto.

FOTO 15 – Dona Romilda posa para as fotos feitas pelo meu irmão Olímpio.

FOTO 16 – Dona Romilda posa para as fotos feitas pelo meu irmão Olímpio.

FOTO 17 – Dona Romilda posa para as fotos feitas pelo meu irmão Olímpio.

FOTO 18 – Minha mãe, Edith Barbosa Souto, recebendo Romilda Lange. Na foto, ambas fumando, como era costume na época.

FOTO 19 – Noutra ocasião, em 1958, minha mãe recebe três de suas mais queridas amigas. A partir da esquerda: Argentina Vargas de Oliveira, Romilda Lange, Edith Barbosa Souto e Graziela Maia.

FOTO 20 – Em alguma festa (política, a julgar pelos cartazes atrás): Astrid Lange Batista Rosas com seus filhos Nei e Ninon, Edith Barbosa Souto e Romilda Lange.

FOTO 21 – Em 1960, Edith Souto recebe Romilda Lange que são fotografadas por mim aos 16 anos.

FOTO 22 – Eu fotografo Dona Romilda.



-               DÉCADA DE 60               -



FOTO 23 – Meses após o falecimento do meu pai, eu e minha mãe, minha irmã Ivone e seu marido Dulci Col da Rosa (recém-casados), fomos recebidos por Dr. Ernâni Batista Rosas e Dª Astrid para um almoço na sua residência da Rua Paula Xavier. A página do meu álbum de fotos, datada de setembro de 1963, mostra a recepção do casal cercado dos seus três filhos, mais Dona Romilda e Sr. Afonso, e minha irmã e marido. Eu apareço sentado na espreguiçadeira na penúltima fotografia com Ninon, Astrid e Romilda Lange.

FOTO 24 – Esta, ampliada da página do álbum mostrada acima, reúne na fotografia tirada por mim os participantes do almoço:  Dr. Ernani Batista Rosas com a filha Ninon, minha mãe Edith Souto de luto, Romilda Lange, Nei, Norton, Astrid Lange Batista Rosas, Afonso Lange, minha irmã Ivone Souto da Rosa e seu marido Dulci Col da Rosa.
                                                                               
    FOTO 25 – Em janeiro de 1964, na casa de Dª Romilda e Sr. Afonso, tirei esta foto do casal sentado no sofá com minha mãe, tendo Mildred Lange Levin na poltrona à direita. Estes foram os tempos das primeiras fotografias a cores. Não havia laboratório no Brasil para revelá-las. O filme era mandado para o Panamá, e após mais de um mês as fotografias chegavam. Então surgiu a Fotóptica, em São Paulo, a primeira do Brasil que passou a revelar e copiar filmes a cores. A demora passou então a ser de cerca de duas semanas... e as fotos eram muito caras. 

FOTO 26 – Nesta foto do outro lado da sala, estou eu com o casal, e Mildred em pé. Minha mãe, quem tira esta foto, aparece refletida no espelho. Sempre que fotografava, eu dispunha as pessoas nos ambientes como se elas estivessem posando para uma pintura.



FOTO 27 - No casamento de Grazinha Maia e Carlito Cunha, em 1964, ficamos na mesa junto à família do Dr. Ernani Batista Rosas. A partir da esquerda: Astrid, Ernani, Norton, Ninon, Souto Neto, Ivone, Edith, Nei.



-               DÉCADA DE 70               -



FOTO 28 - Em maio de 1974 Olímpio vem ao Brasil. Em Ponta Grossa, na casa materna, recebe a visita de Romilda Lange.


FOTO 29 - Em maio de 1974, vindo de Nova York, Olímpio hospeda-se com sua mãe e recebe a visita de Romilda Lange. Ao fundo, Ivone.


FOTO 30 - Edith Souto entre Romilda Lange e Lia Hilgenberg,


FOTO 31 - Em 20.9.1979 é inaugurada a Rua Arary Souto em Ponta Grossa, por proposição de Dr. Ernani Batista Rosas. Aqui, Romilda Lange oferece orquídeas a Edith Souto, observadas por Iraty Souto Emílio (irmã de Arary Souto). Ao fundo, de costas, Astrid conversa com Dulci.


FOTO 32 - Edith Souto parece procurar por alguém. De costas, suas netas Rossana e Dione Mara, Ao fundo, Astrid Batista Rosas.


FOTO 33 - Astrid cumprimenta Iraty Souto Emílio.


FOTO 34 - Momento em que Edith Souto e o vice-prefeito Romeu Souza Ribas descerram a placa inaugural.


FOTO 35 - Minha mãe Edith Souto, segurando as rosas presenteadas por Romilda Lange, posa entre seus cunhados (meus tios) Iraty Souto Emílio, Cecy Souto de França e Moacyr Souto.



-               DÉCADA DE 80              -



FOTO 36 - Em maio de 1982 é inaugurada uma Rua Arary Souto em Curitiba, por iniciativa do vereador Everaldo Silva. Aqui, eu (Francisco Souto Neto), involuntariamente fazendo careta, filmo em Super8 o discurso inaugural do prefeito Jaime Lerner.

FOTO 37 - Após o ato inaugural, posam para a foto: Francisco Souto Neto, Ivone Souto da Rosa, vereador Everaldo Silva, prefeito Jaime Lerner e um vereador.

FOTO 38 - Dª Graziela Maia cumprimenta Dª Edith Souto e entrega-lhe rosas, enquanto Dª Romilda Lange aguarda.


FOTO 39 - O trio de amigas

FOTO 40 - Dª Romilda entrega orquídeas a Dª Edith.

FOTO 41 - Romilda Lange, Edith Barbosa Souto, Rubens Faria Gonçalves, Carlos Grzybowski.

FOTO 42 - Astrid Batista Rosas e Ivone Souto da Rosa. À esquerda, João José Pinto Maia. 


FOTO 43 - Edith e Romilda comemorando a inauguração da Rua Arary Souto em Curitiba.


FOTO 44 - Ivone, Edith e Romilda.


FOTO 45 - Após a inauguração da rua, almoço em casa com o vereador Everaldo Silva, Romilda Lange e Iraty Souto Emílio.


FOTO 46 - Everaldo Silva e Romilda Lange.


FOTO 47 - Sofia Almeida, Astrid Batista Rosas, Ivone Souto da Rosa e Nêmesis de Lima.


FOTO 48 - Após o almoço.


FOTO 49 - Após o almoço: Romilda Lange, Nêmesis de Lima, Iraty Souto Emílio e Mariinha de Salles Souto e Silva.


FOTO 50 - Francisco Souto Neto com Astrid Lange Batista Rosas. Iraty conversa com Silvana.


 
FOTO 51 - Francisco Souto Neto com Romilda Lange e Astrid Batista Rosas. 


FOTO 52 - Edith Barbosa Souto e Romilda Lange.



-               DÉCADA DE 90               -




Em 1990 eu e minha mãe passamos o Natal em Ponta Grossa com  minha irmã Ivone Souto da Rosa, para conhecermos a filha de Rossana, Marion Souto da Rosa Lemes, primeira bisneta de minha mãe e minha primeira sobrinha-neta. Chegamos na véspera do Natal. No dia seguinte, pleno Natal, minha mãe recebeu com minha irmã as queridas amigas Dona Romilda Lange com sua filha Astrid, e Dona Argentina Vargas de Oliveira.

FOTO 53 – No dia anterior, eu (Francisco Souto Neto) com minha sobrinha Rossana Souto da Rosa Lemes e sua filha recém-nascida Marion Souto da Rosa Lemes.

FOTO 54 – No Natal, a visita das amigas de minha mãe e minha irmã. Aqui, Dona Romilda.

FOTO 55 – Astrid Lange Batista Rosas, Romilda Lange e Edith Babosa Souto.

FOTO 56 – Argentina Vargas de Oliveira, Edith Barbosa Souto e Ivone Souto da Rosa.

FOTO 57 – Ivone Souto da Rosa, Astrid Batista Rosas, Francisco Souto Neto, Romilda Lange e Edith Souto.

FOTO 58 –  Astrid Batista Rosas, Edith Souto, Francisco Souto Neto, Romilda Lange e Argentina Vargas. Na parede, o retrato de Arary Souto.

FOTO 59 – Três velhas amigas: Argentina Vargas de Oliveira, Edith Barbosa Souto e Romilda Lange.


Em 1993 Olímpio e Aparecida vieram de Nova York para nos visitar em Curitiba. Então estendemos a viagem a uma tarde em Ponta Grossa, na casa da minha irmã Ivone, para que Olímpio pudesse rever os amigos ponta-grossenses. 


FOTO 60 - Ivone conversa com Dona Graziela e Dona Romilda com Simone Werneck.


FOTO 61 - Olímpio com Dona Graziela e Dona Romilda.

FOTO 62 - Francisco Souto Neto, Simone Werneck, Graziela Maia, Olímpio Souto e Romilda Lange.

FOTO 63 - Francisco Souto Neto com sua mãe Edith Souto, Zilá Lopes Werneck e Simone Werneck.

FOTO 64 - Olímpio com Dora, Marlene, sua mãe Edith e Zilá.

FOTO 65 - Romilda Lange e Edith Souto, eternas amigas.


-            SÉCULO XXI           -



Nos primeiros anos do Século XXI, quando minha irmã Ivone veio passar uma semana comigo em Curitiba, recebeu a visita de Ninon Moraes, filha de Astrid e Ernani, neta de Afonso e Romilda. As décadas transcorrem, o tempo passa, mas as amizades verdadeiras atravessam as gerações.


FOTO 66 - Ninon conversando com Ivone.

FOTO 67 - Eu com Ninon Moraes e minha sobrinha-neta Marion Souto da Rosa Lemes.

FOTO 68 – Dona Romilda Lange em 2005 na sua festa de 100 anos.

O Sr. Afonso faleceu em 1981. Dona Romilda em 2011, aos 106 anos. Continuam vivos e queridos em minha memória.


-               DÉCADA DE 10               -

No ano de 2017 eu lancei em coautoria com minha prima Lúcia Helena Souto Martini a biografia de nosso trisavô o Visconde de Souto. Ninon Moraes veio à minha casa em 2018 comprar um exemplar para sua mãe, Astrid Lange Batista Rosas, quando tiramos fotografias, que vão mostradas abaixo.


FOTO 69 - Ninon Moraes com um exemplar de "Visconde de Souto - Ascensão e 'Quebra' no Rio de Janeiro Imperial.

FOTO 70 - Eu em 2018 (Francisco Souto Neto) com Ninon Moraes, que exibe a biografia "Visconde de Souto - Ascensão e 'Quebra' no Rio de Janeiro Imperial".

Através das novas gerações, isto é, dos descendentes de Afonso e Romilda - que conhecemos há 70 anos - vou estreitando os laços de uma amizade que atravessa as décadas.

FIM

15 comentários:

  1. Belíssima homenagem para Dona Romilda e filhas. Sempre bom rever fotos de minha mãe e minha avó Edith.

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  2. Querida Dione Mara, obrigado por escrever. A propósito, a FOTO 24 foi tirada três meses antes do casamento de seus pais. Note que Ivone e Mamãe estão de "luto fechado", que era o uso de roupas exclusivamente pretas, porque Papai falecera há apenas cinco meses. Usava-se luto "obrigatório" (obrigatório para as pessoas mais formais) durante um ano. Mamãe usou durante quase três anos.

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  3. Linda homenagem a família Lange!!! Meu buquê de casamento de orquídeas foi dado de presente por Dona Romilda querida!!! Lindas lembranças de Tio Ernani que me salvou à vida! Pessoas maravilhosas!

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  4. Querida Rossana, sim, lembro-me do lindo buquê. O orquidário que o Sr. Afonso tinha no quintal era fascinante. Mas... Dr. Ernani lhe salvou a vida? Como!? Não me lembro disso.

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    1. Você não estava junto Padrinho! Nós fomos aquela, creio eu, usina que eles tinham, e eu caí numa aparente poça d'água profunda! Quando eu subi, Tio Ernani me tirou da água! Acho que a Mãe Edith estava junto!!! Nunca esqueci!!! A Dione Mara lembra....

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  5. Sim, tenho uma leve lembrança desse acontecimento. A propósito, hoje Dona Astrid me telefonou e lembrou-se desse episódio.

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  6. Conheci Dna Romilda na década de noventa em Ponta Grossa. Sempre atenciosa e alegre.

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    1. Oi, Unknown. Que é você? Gostaria de saber seu nome para que seu atencioso comentário fique preservado nesta história. Obrigado.

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  7. Olá.Sou William Teixeira Carriel.No início da postagem,o Sr escreveu que havia algumas famílias que eram amigas da vossa família e ali foi colocado a família CARRIEL.....saberia dar maiores detalhes sobre esse sobrenome?

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    1. Prezado William, abaixo você encontrará o e-mail de Drª Rosalice Carriel.

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  8. Prezado William! Agradeço-lhe o interesse em ler meu blog. Vou pô-lo em contato com a Drª Rosalice Benetti, filha de Dª Esther Carriel Benetti. Dª Esther é nossa amiga desde a década de 40, da família original de Ponta Grossa. Ficarei muito contente se encontrarem algum elo de parentesco. Peço que aguarde um pouquinho. Obrigado.

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  9. Querido Neto meu contato;
    rosalicecarriel@gmail.com
    Tenho algumas informações sobre a família Carriel.
    Bjos
    Rosalice

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  10. Prezado William Teixeira Carriel, agora você já pode entrar em contato com minha amiga. Desejo-lhe sucesso nas pesquisas sobre sua família.

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  11. Muito grato pela vossa informação,entrarei em contato e parabéns pelo seu blog.aguardando mais novidades.

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