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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 17
RECORDANDO
O ANO 1995
RECORTES:
Em azul são
palavras de Souto Neto. Em preto são transcrições do que foi
publicado. Em vermelho são os nomes das pessoas
que aparecem nas fotos. Em verde são os
números das ilustrações.
FRANCISCO SOUTO NETO no ano de 1995,
através de antigos recortes de velhos jornais (e de um monte
de fotografias).
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O ANO DE 1995
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O
primeiro ano do Governo Lerner transcorreu decepcionante para quem tinha
esperanças por atenção às causas culturais. Eu era admirador do ex-prefeito
Jaime Lerner, e não queria acreditar que, agora governador, Lerner
desamparasse a cultura. Aos poucos, minha antiga admiração se transformaria em
decepção, e depois, com os escândalos que aconteceram no governo, a
decepção transformou-se em indignação e oposição aos seus desmandos. Em 1995 eu
estava aposentado há quatro anos. O tempo corria e minha sucessora no
cargo de Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência do Banestado, Vera
Marques, não conseguia apresentar-se ao novo presidente, Fayet, que se recusava
a recebê-la, provavelmente por motivos políticos, talvez sobretudo por ser
ela prima de dois ex-governadores do Paraná, Bento Munhoz da Rocha Neto e
Ney Braga. Decepcionada, Vera Marques solicitou exoneração do cargo
e apresentou seu pedido de aposentadoria. Em três sucessivas colunas
“Expressão & Arte” (que abrem, abaixo, a pequena coleção de recortes
deste ano), alertei para o descaso da presidência do Banestado em relação
ao “Programa de Cultura” por mim
institucionalizado desde a década de 80, que agora definhava e se desmantelava
a olhos vistos.
A
Assessoria Cultural da Telepar (da qual eu era Conselheiro) foi também
dissolvida pelo novo presidente da companhia telefônica, Leôncio Rezende (da
confiança do governador Lerner) sem sequer um ofício de agradecimento a nós,
seus oito integrantes (Anita Zippin, Adherbal Fortes de Sá Júnior, Francisco
Cunha Pereira Filho, Francisco Souto Neto, Lauro Grein Filho, Túlio Vargas,
Valfrido Piloto e Wilson Bóia).
Entretanto,
prossegui na nova diretoria da Sociedade de Amigos dos Museus, entidade então
sob a presidência de Dino Almeida. Sua primeira presidenta, Lylian Vargas,
agora integrava o Conselho Consultivo da instituição. Também continuei
como diretor do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, ambas
as atividades obviamente não remuneradas, mas que me possibilitaram multiplicar
e diversificar meu interesse pela cultura e sua divulgação. Aposentado desde 1991, eu viajava com
frequência à Europa, e naquele 1995 fui conhecer o Sol da meia-noite, no
Círculo Polar Ártico, e também a Islândia, um país todo vulcânico. Ao retornar,
pude dedicar-me com mais intensidade à minha coluna “Expressão & Arte”,
agora ampliada para dois terços de página, no Jornal de Domingo, edição semanal
e dominical do diário Indústria & Comércio. No ano seguinte, “Expressão
& Arte” passaria a ocupar uma página inteira do jornal. Minha mãe, aos 84
anos, estava bem, saudável e participativa.
Foi um
ano feliz porque caiu por corrupção o bonifrates Fernando Collor de Mello. O
Brasil ficou livre para também trilhar caminhos melhores... pelo menos na nossa
imaginação e nas expectativas.
Ao
contrário de todos os anos anteriores, não guardei todos os recortes de jornais
que se referiram às minhas atividades sociais e culturais.
Passei
meses planejando uma nova viagem espetacular. Além disso, queria muito voltar
mais vezes à Suíça, para mim o país mais bonito do mundo.
E o
curso da vida seguiu calmo e sereno.
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RECORTES:
Em azul são palavras de Souto Neto. Em preto são
transcrições do que foi publicado. Em vermelho são
os nomes das pessoas que aparecem nas fotos. Em
verde são os números das ilustrações.
A decadência do Programa de Cultura do Banestado (I)
O conteúdo dessa coluna poderá ser lido no seguinte link:
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A decadência do Programa de Cultura do Banestado (II)
O conteúdo dessa coluna poderá ser lido no seguinte link:
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A decadência do Programa de Cultura do Banestado (III)
O conteúdo dessa
coluna poderá ser lido no seguinte link:
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Expressão & Arte viaja ao topo do mundo
O conteúdo da
referida coluna poderá ser encontrado no seguinte link:
http://fsoutoneto.wordpress.com/2013/02/01/expressao-arte-por-francisco-souto-neto-curitiba-1995/
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Expressão & Arte retorna do topo do mundo
O conteúdo da referida coluna poderá ser encontrado no link abaixo,
no qual foram incluídas 80 fotografias da viagem:
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Reúne-se a Sociedade de Amigos dos Museus
O conteúdo da referida coluna poderá ser encontrado no
seguinte link:
http://fsoutoneto.wordpress.com/2013/02/07/2400/
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Anita Zippin escreve: “Viagens de Souto Neto”
Viagens de Souto
Neto
“Viajar é levar o
corpo e o espírito para um mesmo passeio” (a autora).
Colunista paranaense que assina
“Expressão & Arte” em jornal de Curitiba, Francisco Souto Neto, depois de
muitos anos de amizade, mostra mais um dos seus dons, que gostaríamos de
dividir com o leitor.
Em sua coluna semanal, Souto Neto
passeia pelas artes, cultua o belo, faz críticas construtivas aos eventos do
momento, bem como é o primeiro a dar as mãos aos artistas que recém mostram
publicamente seus talentos, além de excelente profissional que serviu durante
muitos anos o Banestado, criando na Marechal Deodoro 333 o Espaço Cultural que
deu guarida para tantos artistas paranaenses.
Mas foi numa conversa informal
com o escritor que soubemos de sua recente viagem à Europa, e daí recebemos
cópia de 27 laudas do seu “diário de bordo” que encaminhou a um irmão,
permitindo que aquelas palavras chegassem até nós, dando-nos a nítida impressão
de que também viajávamos. São textos elaborados numa magia tal, que nos fez ir
da emoção ao riso, como se estivéssemos a assistir a um filme de grande diretor
e elenco magistral, com muitas estatuetas a premiar o trabalho.
Quando pensamos que estávamos
pronta para contar determinadas passagens ao leitor, eis que fomos brindados
por Souto Neto com o empréstimo dos álbuns de fotografias de números 85 e 86,
todos minuciosamente datados, com detalhes dos locais, bem como com dados
demográficos e pitorescos, fazendo com que nosso trajeto fosse enriquecido,
embora não estivéssemos com Souto Neto e Rubens Faria Gonçalves no
transatlântico Costa Allegra, tampouco os acompanhamos para ver o famoso “Sol
da Meia-Noite”, onde durante seis meses a lua não aparece sequer para
enfeitiçar enamorados. Neste período o astro preferido dos poetas descansa para
ficar de plantão noutros seis meses do ano num lugar chamado “O fim do Mundo”.
Com Souto e Rubens fomos à Suíça,
Bélgica, Holanda, Islândia e Escócia. Com eles vestimos trajes de gala para
cear com o capitão do transatlântico, como colocamos confortáveis agasalhos
esportivos para percorrer as ruas das cidades, a observar pontos, museus,
pontes, prefeituras, castelos, igrejas, parques, flores, neve, sol, cemitérios,
crateras vulcânicas e tantos lugares que somente os privilegiados conseguem
enxergar. Os demais apenas marcam presença!
Com eles paramos em monumento que
homenageia a prostituta na Noruega quando as nossas são desprezadas, embora
cumpram papel importante na sociedade.
Emocionamo-nos com as mãos em
bronze a escalar o Matterhorn, uma homenagem no cemitério de Zermatt à memória
daqueles que morreram escalando aquela montanha, bem como visitamos Anne Frank
em Amsterdã em sua casa, local onde ela ficou presa com a família durante a
guerra e ali escreveu o seu famoso diário.
Fomos ao fim do mundo, mas com os
anfitriões tão simpáticos pensamos ser lá o começo, sempre a nos apontar os
gêiseres que em islandês significa “fúria”, com boca enorme ou com apenas
alguns centímetros, numa temperatura da água de 120 a 140 graus. Na Noruega
estava a escultura da mãe e do filho, bem como o globo simbolizando o fim da
Europa, servindo para reflexão nos seis meses de sol, esperando que nunca
exista guerra capaz de transformar o ano em total escuridão.
Com eles nos divertimos dos
sustos de viagem, especialmente quando os dois confessam ter se sentido como
num liquidificador, quando uma tempestade os pegou em alto mar, bem como
sentimos a tristeza de saber que os passageiros mais grosseiros do navio, dos
quais foi chamada a atenção várias vezes pelos guias europeus, eram
brasileiros.
Finalmente chegamos ao Brasil sem
ter saído do escritório, sã e salva, com a leve impressão de que percorremos
juntos aquele espaço de tempo bem aproveitado, desejando que os dois amigos
possam viajar muitas e muitas vezes ao exterior e captar o que a maioria dos
cidadãos não consegue ver.
De Souto Neto cobramos um livro
de viagens; afinal, já está pronto!
Poderemos imaginar o que contêm
os outros álbuns, bem como as curtas escritas. Só procurar uma editora que com
certeza todos irão com a maneira simples e ao mesmo tempo, tão rica em
detalhes.
Colocamos o amigo em desafio
porque acreditamos em sua capacidade de bem elaborar edição de suas
experiências no exterior, bem como gostaríamos de dividir com mais leitores a
oportunidade ímpar que tivemos de acompanhar os passos de Souto Neto e Rubens
Gonçalves em mais uma emocionante viagem à Europa.
Até à noite de autógrafos! A
literatura brasileira merece ser enriquecida com aquele trabalho.
Francisco Souto Neto é alguém que
passa pelo mundo e deixa caminhos de ouro cravejados com brilhantes, porque tem
tudo a seus pés e nada pede, apenas estende a mão amiga, dá um sorriso e na
humildade aparece um gigante que em muito honra a Terra dos Pinheirais.
Que honra comungar de sua
amizade! Forever!!!
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Regina Benke na defesa do Salão Banestado de Artistas Inéditos
O conteúdo da referida coluna poderá ser encontrado no
seguinte link:
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Notícias de jornais
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Notícias de jornais
Carta de Souto Neto para Calil Simão.
10ª ILUSTRAÇÃO acima – Carta de Souto Neto destinada a Calil Simão, publicada no
Jornal Indústria & Comércio de 7.11.1995, no espaço do colunista Simão.
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Notícias de jornais
11ª ILUSTRAÇÃO acima – Coluna
de Alcy Ramalho Filho– Jornal Gazeta do Povo de 24.9.1995. Caderno G, 7ª
página. Legenda: Presentes no Espaço Cultural IBM Regina Cury, Souto Neto
e Wilma Barsotti. Aparecem na foto: Regina
Cury, Francisco Souto Neto, Wilma Barsotti.
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Notícias de jornais
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Nicolau
13ª ILUSTRAÇÃO – Convidado
por Regina Benitez para escrever para o “Nicolau”, jornal de cultura da
Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, um texto destinado a uma edição
especial sobre cinema, Francisco Souto Neto escreve para a edição Ano IX – Nº
57, o artigo “Uma obra-prima quase desconhecida”. Acima, a capa do Nicolau nº
57 (desenho de Poty).
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Nicolau
14ª ILUSTRAÇÃO – No
rodapé da capa do “Nicolau”, a relação dos autores convidados para a edição
especial: Poty, Helena Kolody, Eduardo Rocha Virmond, Washington
Novaes, Lygia Lopes dos Santos, Orlando Senna, Ali Chaim, Hélio Nascimento,
José Paulo Paes, Bebéti do Amaral Gurgel, Carlos Eduardo Lourenço Jorge, F.
Souto Neto, Osman Lins, Isaac Antônio Camargo, Glória Kirinus, Carlos
Drummond de Andrade, Artur Eduardo Benevides, Alfredo Garcia, Berenice Mendes,
Ivo Stigger, Stela de Resende, Walton S. Wysocki, Frank O’Hara, Roberto
Figurelli, Lélio Sotto Maior Jr., Eloí Calage, José J. Veiga, Sylvio Back,
Liana de Camargo Leão, Sérgio Telles, Julieta de Godoy Ladeira, Willy Schumann,
Werner Schumann, Lenilde Freitas, Celina Alvetti, Nireu Teixeira.
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Nicolau
15ª ILUSTRAÇÃO acima – O texto de
Francisco Souto Neto para o “Nicolau” nº 57:
Uma obra-prima
quase desconhecida: “A Casa Assassinada”, de Paulo César Sarraceni
Francisco Souto
Neto
Filmes a que tenhamos visto uma
única vez, há mais de vinte anos, geralmente caem no nosso esquecimento. Mesmo
que eventualmente se trate de uma obra-prima da cinematografia, é natural que à
nossa memória aflorem somente algumas sequências, restando-nos mais a sensação
da essência do filme, do que as imagens propriamente ditas. Além disso, em mais
de vinte anos, o que nos parecia uma obra-prima poderá mudar em nosso conceito,
ou porque envelhecemos e nos tornamos mais exigentes, ou porque o filme não era
atemporal, e perdeu mesmo a importância que lhe poderíamos um dia ter
atribuído.
Mas se nestas circunstâncias,
sequências inteiras continuem aflorando à nossa memória, e se somos capazes de
mentalmente reconstituir o filme, é porque, com certeza, não se trata de uma
obra cinematográfica sem importância.
Sob esse aspecto, traçarei
algumas considerações a respeito do que me pareceu, à época, uma obra-prima do
cinema brasileiro, hoje quase desconhecida: “A Casa Assassinada”, de 1971,
direção de Paulo César Sarraceni, baseada no livro “Crônica da Casa
Assassinada”, do romancista Lúcio Cardoso.
Antes de considerar o filme de
Sarraceni, parece-me oportuno observar que o autor do livro, Lúcio Cardoso,
nascido em Curvelo, MG, foi um dos mais importantes escritores do seu tempo e
considerado pelos críticos a figura-chave do processo de evolução literária no
Brasil a partir de Guimarães Rosa e Clarice Lispector. “Crônica da Casa
Assassinada” foi publicado em 1959. Em 1962 Lúcio Cardoso sofreu um derrame
cerebral que o incapacitou para o ato de escrever. A partir daí, apesar da
dificuldade com o movimento das mãos, começou a pintar. Durante os anos
seguintes, até seu falecimento em 1968, sua pintura tornou-se admirável num
crescendo, tendo sido Lúcio Cardoso considerado pela crítica como um dos mais
importantes artistas plásticos do Brasil. Ele foi, portanto, um homem de
múltiplos talentos.
Levar “Crônica da Casa
Assassinada” ao cinema foi o desafio proposto por Sarraceni, um dos mais
competentes diretores cinematográficos neste país. Ele simplificou título do
livro para “A Casa Assassinada” e chamou Norma Benguell, no auge da sua beleza,
para o papel principal de Nina, Isabel Ribeiro para viver a criada Betty e
Carlos Kroeber para o papel do patético Timóteo. Os outros atores e respectivos
personagens ficaram emaranhados, infelizmente, nos recônditos da minha memória.
A personagem de Norma Benguell,
Nina, é uma mulher forte, carismática e extraordinariamente bela que, no entanto,
é minada pelo câncer e caminha para um doloroso desenlace. A personagem de
Isabel Ribeiro, Betty, odeia a beleza e o vigor da sua patroa. É inesquecível a
cena em que a criada descobre, pelos lençóis sangrentos e purulentos de Nina,
que esta caminha para a morte: Betty envolve-se com os lençóis manchados e
dança em êxtase, agradecendo a Deus pela doença da patroa e oponente. Carlos
Kroeber faz o estranho Timóteo que, quando morre Nina, chega à sala do velório
deitado numa rede levada por empregados negros. Ele lança violetas, bate palmas
para que a rede desça, arregaça o longo vestido que usa, levanta-se com os pés nus
e avança pela sala com seus colares, brincos, pulseiras e maquilagem
deformante. Grotesco, esparge violetas sobre o corpo de Nina, esbofeteia o
rosto do cadáver, rodopia com seu pesado vestido e, com as pulseiras de safiras
e diamantes, brincos de ouro e rubi, pérolas e opacas, desaba ao solo com seu
corpo imenso, qual um vitral estilhaçado.
Na minha memória, o filme está
como que em peças isoladas de um fascinante mosaico. No ano de 1973 ele
concorreu a diversos prêmios e categorias. Um desses prêmios foi conquistado
por Carlos Kroeber, que recebeu o Kikito de Ouro do Festival de Cinema de
Gramado, como o melhor ator do ano no Brasil.
Anos depois, precisamente em
1981, conversando com Carlos Kroeber, (que, entre outros extraordinários
trabalhos, fez o Coronel Aureliano, “partner” de Jeanne Moreau no filme “Joana
Francesa” de Cacá Diegues), contei-lhe que gostaria de rever “A Casa
Assassinada”. Naquela ocasião o ator disse-me que o filme tinha sido vendido
para o Exterior, possivelmente à Itália, e que nenhum negativo ficara no
Brasil. E que talvez jamais voltaríamos a ver aquela película.
Ao saber da possibilidade da sua
perda, veio-me a imagem das telas calcinadas durante o incêndio que destruiu o
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O fim de uma obra de arte, seja ela de
imagens fixas (como uma tela pintada) ou móveis (um filme), provoca sempre a
mesma dor e a mesma tristeza.
Desde então, portanto há 14 anos,
inconformado com o desaparecimento do filme, penso em encontrar um meio para
resgatar “A Casa Assassinada” de Sarraceni, já que se trata, como na época
acreditei tratar-se, da obra de arte de um diretor de reconhecidos méritos, que
na ocasião arrebatou aplausos da crítica e conquistou prêmios oficiais.
Hoje, neste tempo em que o vídeo
VHS ampliou quase ao infinito as possibilidades de preservação das imagens do
cinema, por que não se tentar descobrir se há, em outros países, cópias do
filme em celuloide ou em vídeo, ainda que sob outro título? E no Brasil não
teria restado mesmo nenhuma cópia, talvez esquecida em armários empoeirados ou
gavetas fechadas?
Aqui, onde a fome é ainda um
megaproblema, e as preocupações convergem, como de fato tem que ser, para a
deficiência da saúde pública, o provável desaparecimento de um filme de arte
pouco representa, exceto para nós, cinéfilos. Ainda assim, é preciso que nos
manifestemos e reclamemos para que, no nosso pobre país, se dê à Memória a
importância que também esta requer. Quiçá este artigo, veiculado em publicação
tão adequada quanto esta, possa alcançar aqueles que conseguirão pinçar o fio
da meada, em celuloide ou vídeo, de um filme que marcou época no Brasil.
F. Souto Neto é
advogado, jornalista e crítico de arte.
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Expressão & Arte e o cartão de Natal de Souto Neto em
1995
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17ª
ILUSTRAÇÃO acima – Na edição de Natal de
1995, Ivens Fontoura, na sua coluna DESIGNDESIGNER de O Estado do Paraná,
publica o cartão natalino de Souto Neto com a legenda: “Acima, a
tradicional criatividade de Souto Neto com sua mãe Edith e homenagem a
Dürer”. Aparecem na foto: Edith Barbosa Souto e Francisco Souto Neto.
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O cartão de Natal de Souto Neto
18ª
ILUSTRAÇÃO acima – Na edição nº 3, ano II,
do jornal de cultura Brainstorming (de Andréa Deren Destefani), o
jornalista Vanderlei Simão publicou em sua coluna “Linha aberta”, a matéria que
se lê abaixo, sobre o cartão de Natal de Francisco Souto Neto, a matéria
“Criatividade Natalina”, que pode ser lida a seguir:
CRIATIVIDADE NATALINA
Vanderlei Simão
O saudoso Aramis Millarch, no
“Tabloide” de 24.12.1988, ao eleger o cartão de Natal de Francisco Souto
Neto como o melhor do ano, dizia: “O personalíssimo cartão de Natal de Souto
Neto é um ‘collector iten’ com sua tiragem de apenas 100 cópias”. Na página
“DesignDesigner”, edição de O Estado do Paraná de 30.12.1990, Ivens Fontoura
apontou “as melhores edições de design em 1990” reproduzindo alguns dos cartões
de Natal da autoria de Souto Neto, colecionados ao longo de alguns anos,
dizendo: “Desde o Natal de 1987, algumas pessoas têm tido o privilégio de
receber cartões de Natal de Francisco Souto Neto feitos com originalidade e bom
design gráfico”.
Em dezembro, sempre alguns
jornalistas reproduzem nas suas colunas os cartões natalinos do advogado e
jornalista Souto Neto. Neste Natal é o Brainstorming que sai à frente dos demais,
mostrando o cartão pelo qual os colecionadores esperam. Souto, que é também
crítico de arte com coluna no Jornal de Domingo, do Indústria & Comércio,
fez uma composição sobre os tons dourados do tríptico de Dürer “Retábulo
Paumgartner”, óleo sobre madeira do ano de 1503, acervo da Alte Pinakothek de
Munique, Alemanha. Na cena central do tríptico surgem Souto Neto e sua mãe,
dona Edith, oferecendo um presente de Natal.
19ª ILUSTRAÇÃO acima – Esta
é a capa (da autoria de Carlos Morevi) do Brainstorming de dezembro de 1995, da
propriedade de Andréa Deren Destefani, com a matéria de Vanderlei Simão, sobre
o cartão de Natal de Souto Neto, constante da 18ª ILUSTRAÇÃO.
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ADIANTE, ALGUMAS FOTOS QUE MARCARAM O ANO
DE 1995 PARA FRANCISCO SOUTO NETO, NOTADAMENTE UM CRUZEIRO PARA
ALGUMAS DAS REGIÕES MAIS REMOTAS DO MUNDO:
AO CABO NORTE (NORUEGA) PARA VER O SOL DA MEIA-NOITE E À
ISLÂNDIA, PARA VER VULCÕES E GÊISERES EM ERUPÇÃO.
DURANTE O CRUZEIRO, NO OCEANO GLACIAL ÁRTICO, UMA
TEMPESTADE QUASE LEVOU O NAVIO AO NAUFRÁGIO.
(OBS.: As fotografias
estão colocadas em ordem cronológica. Legendas em vermelho.)
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LUCERNA (SUÍÇA)
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QUEM DESEJAR CONHECER NOSSO FILME EM LUCERNA, AQUI ESTÁ ELE EM DUAS PARTES:
LUCERNA 1ª parte https://www.youtube.com/watch?v=7zz5A_3gwjo&t=44s
LUCERNA 2ª parte https://www.youtube.com/watch?v=2UOQSMJU5ao
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INTERLAKEN (SUÍÇA)
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QUEM DESEJAR CONHECER NOSSO FILME DAS PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE INTERLAKEN, AQUI ESTÁ ELE:
INTERLAKEN - PRIMEIRAS IMPRESSÕES:
https://www.youtube.com/watch?v=Gaiwxo-PWx4&t=14s
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
INTERLAKEN,
VAMOS PASSEAR EM
GRINDELWALD.
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
INTERLAKEN,
VAMOS PASSEAR EM
PFINGSTEG.
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DESCEMOS A PÉ DE PFINGSTEG
A GRINDELWALD.
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
INTERLAKEN,
FAZEMOS UM PASSEIO A
FIRST.
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QUEM DESEJAR CONHECER NOSSO FILME DOS PASSEIOS A GRINDELWALD, PFINGSTEG E FIRST, AQUI ESTÁ ELE:
https://www.youtube.com/watch?v=fA-lpKgdmmE&t=27s
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
INTERLAKEN,
VAMOS PASSEAR EM HARDER
KULM.
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
INTERLAKEN,
FAZEMOS UM PASSEIO EM
WENGEN E ALMEND.
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
INTERLAKEN,
VAMOS PASSEAR EM
LAUTERBRUNNEN.
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ESTE FILME É UM DOS MAIS MARAVILHOSOS QUE EU JÁ FIZ NA SUÍÇA:
ANDANDO PELOS VALES FLORIDOS DE LAUTERBRUNNEN.
PARA VER, BASTA CLICAR NO LINK ABAIXO:
https://www.youtube.com/watch?v=GDeRXYCdGSw
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
INTERLAKEN,
VAMOS PASSEAR EM NIESEN
KULM.
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ANTES DE VOLTARMOS A
INTERLAKEN,
FAZEMOS MAIS UM PASSEIO,
AGORA EM SPIEZ.
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OS FILMES QUE FIZEMOS EM LAUTERBRUNNEN e REGIÃO. OS TRÊS ÚLTIMOS (PARTES 7, 8 e 9) SÃO, SEM DÚVIDA, OS MAIS BONITOS.
Clique abaixo:
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 4 – Viagem a INTERLAKEN.
Primeiras impressões.
https://www.youtube.com/watch?v=Gaiwxo-PWx4
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 5 - INTERLAKEN e
passeios a GRINDELWALD, PFINGSTEG e FIRST.
https://www.youtube.com/watch?v=fA-lpKgdmmE
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 6 -
INTERLAKEN com passeio a Harder Kulm.
https://www.youtube.com/watch?v=UWml14aK9sU
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 7 - INTERLAKEN com
LAUTERBRUNNEN, ALLMEND e WENGEN.
https://www.youtube.com/watch?v=gRM07s1oP3k
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 8 -
INTERLAKEN. Trilhas de LAUTERBRUNNEN.
https://www.youtube.com/watch?v=GDeRXYCdGSw
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 9 -
INTERLAKEN, as neves de NIESEN KULM e os
jardins de SPIEZ.
https://www.youtube.com/watch?v=DNUTVd9taV4
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ZERMATT (SUÍÇA)
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
ZERMATT,
FAZEMOS UM PASSEIO A GORNERGRAT.
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Foto 107 - Rubens Faria Gonçalves e Francisco Souto Neto no topo de
Gornergrat. Ambos tiraram seus agasalhos e pô-los sobre os ombros, porque
sentiram calor devido à subida difícil, apesar de toda a neve.
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
ZERMATT,
VAMOS PASSEAR NO MONTE
SUNNEGA.
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CONTINUAMOS HOSPEDADOS EM
ZERMATT
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
ZERMATT,
FAZEMOS UM PASSEIO AO
MONTE FURI.
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VOLTAMOS AO NOSSO HOTEL
EM ZERMATT.
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Foto 135 - Uma casa interessante numa esquina de Zermatt.
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Foto 136 - Foto curiosa: a jovem mexe na sua horta, observada por uma velha senhora, enquanto pela esquerda passa um gato tranquilo e preguiçoso.
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Foto 137 - De volta ao nosso hotel no fim da tarde, de nossa sacada não avisto o Matterhorn, que está desaparecido no meio de uma névoa. O tempo parecia prestes a mudar. Pois à noite... caiu a temperatura e NEVOU sobre Zermatt.
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Foto 138 - Foto que tirei da sacada do apartamento, mostra Zermatt cobrindo-se de neve. Vale a pena comparar com a foto 137, tirada na tarde do dia anterior e do mesmo ângulo.
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Foto 139 - Vista da sacada, eis como ficou Zermatt.
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Foto 140 - Vista da sacada, eis como ficou Zermatt.
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Foto 141 - Quando parou de cair neve, fui ao cemitério para ver os túmulos das dezenas de pessoas que morreram escalando o Matterhorn.
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Foto 142 - São dezenas de lápides com referências a quem morreu ao escalar o Matterhorn.
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Foto 143 - O jardim do Hotel Dom coberto de neve.
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Foto 144 - Neve sobre Zermatt. Bem dizia meu blusão, que Zermatt é a cidade do sol e da neve.
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Foto 145 - A neve volta a cair.
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AQUI ESTÃO REUNIDOS OS QUATRO FILMES QUE FIZEMOS EM ZERMATT E ARREDORES DURANTE OS DIAS EM QUE LÁ ESTIVEMOS, CUJAS FOTOGRAFIAS ESTÃO EXPOSTAS ACIMA. PARA ASSISTIR AOS FILMES, BASTA CLICAR NOS LINKS ABAIXO:
ZERMATT I - Primeiras impressões. Hotel Dom:
https://www.youtube.com/watch?v=Ll1-XlV3icE
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ZERMATT II - Gornergratt e Matterhorn:
https://www.youtube.com/watch?v=5FIWCaWh8C8
*
ZERMATT III - Monte Sunnegga, metrô alpino e trilhas:
https://www.youtube.com/watch?v=3EAoFAVZ2KQ
*
ZERMATT IV - Num dia SOL, no outro NEVE - Sun and Snow:
https://www.youtube.com/watch?v=AraIG_d17P0
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ENQUANTO HOSPEDADOS EM
BRUXELAS,
FAZEMOS UM PASSEIO À
CIDADE DE BRUGES.
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QUEM DESEJAR ASSISTIR AOS NOSSOS FILMES FEITOS EM BRUXELAS E BRUGES, BASTA ABRIR O YOUTUBE E ALI ESCREVER NA PARTE DE PESQUISAS:
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 14 - BRUXELAS I
ou
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 15 - BRUXELAS II
ou
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 16 - BRUGES
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Foto 177 – No pátio interno do Museu Gruuthuse, com a maciça torre da Igreja de Nossa Senhora ao fundo.
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Foto 179 – Francisco Souto Neto e uma das pontes mais famosas de Bruges.
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Foto 183 – Rubens Faria Gonçalves no outro lado da ponte.
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Foto 190 – Rubens Faria Gonçalves em frente à Prefeitura de Bruges, cuja pedra fundamental foi lançada em 1376, em cujo 1º andar existe a Sala Gótica que visitamos em seguida.
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Embarcamos
no Costa Allegra, num cruzeiro com duração de duas semanas... Seriam 14 dias a
bordo, rumo aos fiordes da Noruega, ao Cabo Norte para vermos o Sol da
meia-noite, Islândia e Escócia. As fotografias desse fantástico cruzeiro seguem
abaixo.
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DAQUI EM DIANTE É O
CRUZEIRO DE 14 DIAS A BORDO DO COSTA ALLEGRA, NAVEGANDO NO OCEANO ATLÂNTICO E
OCEANO GLACIAL ÁRTICO.
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EMBARQUE EM AMSTERDÃ
(HOLANDA)
EM
CRUZEIRO PELO COSTA ALLEGRA
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NAVEGANDO PARA TRONDHEIM
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Foto 196 – Rubens na popa do navio.
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Foto 197 – O navio chega ao mar aberto e começa a deixar a Holanda rumando em direção à Noruega.
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Foto 198 – Ficamos na suíte 7004, no 7º deck (o mais alto), uma das únicas 14 suites do navio, e somente estas contavam com sacada particular, o que era uma raridade naquela época. O capitão do Costa Allegra contou-nos que estava em construção um navio de Costa Cruciere, que se chamaria Costa Vitória e que deveria ser o maior navio do mundo. Estava começando a era dos navios gigantescos, todos com centenas de sacadas, coisa inimaginável naquele tempo. Quatro anos depois viajamos no Costa Vitória, mas quando ele foi inaugurado já havia uns cinco outros maiores do que ele – que nunca chegou a ser “o maior do mundo”.
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Foto 199 – Com a câmera fotográfica automática sobre um tripé, tiramos esta foto com a porta de entrada para a cabine às nossas costas. Do lado direito da foto, o banheiro (com banheira), e do lado esquerdo o closet com armários. A câmera fotográfica ficou no espaço da pequena sala com mesa e cadeiras, e um sofá branco ao fundo.
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Foto 199 – Com a câmera fotográfica automática sobre um tripé, tiramos esta foto com a porta de entrada para a cabine às nossas costas. Do lado direito da foto, o banheiro (com banheira), e do lado esquerdo o closet com armários. A câmera fotográfica ficou no espaço da pequena sala com mesa e cadeiras, e um sofá branco ao fundo.
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Foto 201 – Nesta dupla página de um álbum, à direita descemos para o restaurante. Pedimos e conseguimos uma mesa para apenas duas pessoas, porque participar de mesas coletivas é para nós desagradável porque eu, pelo menos, acho muito difícil ter que conversar com pessoas em outros idiomas. Por acaso neste cruzeiro havia, se bem me lembro, sete casais de brasileiros de Santa Catarina, mas nós não gostamos de “enturmar”. Prefiro ficar sempre e apenas nos cumprimentos.
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Foto 202 – Passageiros das poucas suítes fomos convidados para o coquetel privado do capitão, na ponte de comando. Aqui, quando fomos apresentados ao capitão.*
EM CRUZEIRO PELO COSTA
ALLEGRA
TRONDHEIM (NORUEGA)
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Foto 203 – Aqui já é no 3º dia de navegação. Enquanto os passageiros aglomeram-se na parte superior do tombadilho para ver a chegada à cidade de Trondheim, fotografo o Rubens na sacada de nossa cabine. A parte saliente do navio que se vê acima, é uma extensão da área de comando do capitão do Costa Allegra.
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Foto 204 – Agora é o Rubens quem me fotografa em nossa sacada particular enquanto nos aproximamos de Trondheim.
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Foto 205 – Com o navio atracado, vamos descer para passearmos pela cidade norueguesa de Trondheim.
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Foto 206 – Casas de madeira características de Trondheim.
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Foto 207 – Andando pelas pitorescas ruas de Trondheim, encaminhamo-nos à catedral e seu cemitério.
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Foto 208 – Jardim em frente à catedral.
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EM
CRUZEIRO PELO COSTA ALLEGRA
NAVEGANDO ENTRE TRONDHEIM E BODØ
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Foto 219 – Cinco fotos (esta e as quatro próximas) são da nossa suíte e
marcam a última “noite escura” do cruzeiro, porque no dia seguinte
atravessaríamos o Círculo Polar Ártico e então passaríamos a ter 24 horas
diárias de sol. Nesta foto estou na sacada da cabine.
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Foto 220 – Rubens num canto da nossa pequena sala.
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Foto 221 - Nossas camas que ficam ao lado de duas das janelas que dão
para a sacada.
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Foto 222 – No jantar desta noite, por ser a da travessia do Círculo
Polar Ártico, chamado de “noite do capitão”, o protocolo indicou a necessidade
de nos trajarmos mais formalmente.
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Foto 223 – Saindo para o jantar.
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Foto 224 – Muito mais tarde, quatro horas após o jantar formal, fomos ainda com a mesma roupa ao buffet da meia-noite, que desta vez foi na cozinha, para que víssemos como é aquela parte praticamente desconhecida do navio.
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Foto 225 – O original bufê da meia-noite na cozinha. Na manhã seguinte chegaríamos a Bodø, já acima do Círculo Polar Ártico.
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EM CRUZEIRO PELO COSTA
ALLEGRA
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ENQUANTO O NAVIO NOS
ESPERA ATRACADO EM BODØ,
FAZEMOS EXCURSÃO A
KJERRINGØY.
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EM CRUZEIRO PELO COSTA
ALLEGRA
HAMMERFEST (NORUEGA)
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Foto 247 – Aproximando-nos de Hammerfest. Nesta região do mundo não nascem árvores e as montanhas são recobertas de vegetação rasteira.
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Foto 248 – Vamos chegando a Hammerfest, uma das cidades mais ao norte do mundo.
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Foto 249 – Eu em Hammerfest. Nosso navio é o que se vê ao fundo.
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Foto 250 – Chove em Hammerfest. Eis o Rubens. Por sorte desembarcamos com nossos guarda-chuvas.
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Foto 251 – Mais sorte ainda, muita sorte, a chuva durou apenas uns 10 minutos, parou e não voltou mais enquanto estivemos em Hammerfest.
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Foto 252 – Francisco Souto Neto no monumento que é o símbolo da cidade: o urso polar.
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Foto 253 – Nosso passeio à colina de Hammerfest. Atrás do Rubens, a cidade norueguesa.
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Foto 254 – Hammerfest vista da colina.
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Foto 255 – Francisco Souto Neto na rosa-dos-ventos de Hammerfest, que indica a direção do polo Norte.
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Foto 256 – Rubens Faria Gonçalves e Francisco Souto Neto na colina de Hammerfest, com o Costa Allegra ao fundo.
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Foto 257 – Hammerfest vista da colina.
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Foto 258 – Inesquecível a vegetação rasteira da colina, que não ultrapassa um centímetro de altura, mas que tem uma variedade de cores e tons fascinantes que, infelizmente, não aparecem nestas fotos.
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Foto 259 – Os lindos telhados coloridos de Hammerfest.
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Foto 260 – As colônias de florinhas sobre o solo rochoso.
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Foto 261 – Assim é o verão em Hammerfest, uma das cidades mais ao norte do mundo.
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Foto 262 – Rubens Faria Gonçalves e o símbolo de Hammerfest: o urso polar.
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Foto 263 – A catedral de Hammerfest.
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Foto 264 – A catedral de Hammerfest.
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Foto 265 – Reembarcamos no Costa Alegra. A partir de Hammerfest, começa a navegação ao chamado “fim do mundo”.
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Foto 266 – As chaminés do Costa Allegra levando-nos para o “fim do mundo”.
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EM
CRUZEIRO PELO COSTA ALLEGRA
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ENQUANTO
O NAVIO NOS ESPERA ATRACADO EM HONNINGSVÅG,
VAMOS EM EXCURSÃO DE ÔNIBUS AO CABO NORTE.
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EM CRUZEIRO PELO COSTA
ALLEGRA
TRAVESSIA ENTRE HONNINGSVÅG (NORUEGA) E AKUREYRI (ISLÂNDIA): A TEMPESTADE!
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OBSERVAÇÃO:
A TEMPESTADE E O QUASE
NAUFRÁGIO
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Entre a foto 282 e a 283 há um lapso de dois dias sem qualquer registro de filme e fotografia. É que ocorreu um fato terrível que ninguém poderia imaginar. Aconteceu o seguinte: terminada a visita ao Cabo Norte antes da 1 hora da madrugada, o ônibus levou-nos de volta ao navio. Ventava muito e começamos a navegar em direção à Islândia. Essa travessia no Oceano Glacial Ártico demoraria dois dias. Na manhã seguinte chovia, ventava e o mar estava com ondas muito altas. Começava uma violenta tempestade. Nossa suíte ficava no mais alto deck – o 7º – e o balanço do navio ficou tão e tão forte, que as ondas, por incrível que possa parecer, lavavam nossa sacada. As cadeiras dali desmontaram-se. Ondas batiam nas janelas da suíte. Isso mesmo, e nós estávamos a uma altura de 7 andares! Não dava para ficar em pé. Para não cairmos, quando precisávamos ir vomitar no banheiro, íamos “de quatro”, gatinhando pelo chão. Soubemos depois que estivemos perto de um naufrágio. A descrição do episódio está aqui nesta publicação:
Tão adoentados ficamos, que não tínhamos ânimo para
filmar ou fotografar tudo o que acontecia. Ficamos cada um na sua própria cama,
e o enjoo era tão violento que não tínhamos ânimo nem para trocar palavras. Nossa
reação foi de incapacidade para tudo, de total abandono. Eu chegava a pensar
que se precisasse usar o colete salva-vidas, não teria forças para vesti-lo.
Nossas forças estavam aniquiladas e pareciam servir só para nos agarrarmos à
cama para não sermos atirados ao chão devido aos estrondos e violentos
sacolejos do navio: para cima, para baixo, para a esquerda, para a direita. É
que ele levantava toda a proa, e quando caía, batia no mar com toda a força.
Parecia que o navio se partiria ao meio.
Quando após a noite inteira a tempestade começou a
amainar, nosso camareiro socorreu-nos, levando-nos maçãs verdes para comermos,
pois disse-nos que, enjoados como estávamos, era o único alimento que nosso
estômago aceitaria. Acertou. No dia seguinte a tempestade tinha passado e o céu
abriu-se. O mar tornou-se liso e suave. À noite já pudemos jantar, mas sem
excessos. Passaram as horas. Quando chegou a meia-noite, o sol continuava
brilhando acima do horizonte. Era um sol dourado. Os homens estavam trajados
formalmente e as mulheres usavam vestidos compridos cheios de brilhos. Apesar
do vento frio, quase todos os passageiros ficaram no convés olhando o “éter
celeste” como que hipnotizados pela extrema beleza daquela “noite” iluminada
pelo Sol. Então, exatamente à meia-noite, tiramos as fotos que se seguem.
O SOL DA MEIA-NOITE
NAVEGANDO A BORDO DO COSTA ALLEGRA
PELO OCEANO GLACIAL ÁRTICO
Foto 283 – Esta, e as cinco fotografias adiante, foram tiradas dois dias após nossa estada no Cabo Norte e um dia após o término da tempestade. Tiramos essas fotos exatamente à meia-noite e nos minutos seguintes, para deixarmos o nosso registro de quando estivemos expostos à luz direta do Sol da meia-noite.
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EM CRUZEIRO PELO COSTA
ALLEGRA
AKUREYRI (ISLÂNDIA)
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ENQUANTO
O NAVIO NOS ESPERA ATRACADO EM AKUREYRI,
VAMOS EM EXCURSÃO DE ÔNIBUS A LAUFÁS.
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ENQUANTO O NAVIO NOS
ESPERA ATRACADO EM AKUREYRI,
VAMOS EM EXCURSÃO À
CASCATA DOS DEUSES.
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EM CRUZEIRO PELO COSTA ALLEGRA
REYKJAVÍK (ISLÂNDIA)
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ENQUANTO
O NAVIO NOS ESPERA ATRACADO EM REYKJAVÍK,
VAMOS EM EXCURSÃO AO VULCÃO KERID.
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Foto 309 – Em Reykjavík fazemos uma excursão para conhecermos o vulcão adormecido Kerid, em cuja cratera selada pela lava existe agora um lago.
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Foto 310 – Vale lembrar que a Islândia tem aproximadamente uma área correspondente à metade do Paraná, e lá existem 200 vulcões, muitos dos quais ativos. Em média a cada cinco anos um vulcão entra em erupção, podendo provocar terremotos e mortes.
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Foto 311 – Lá estou eu, Francisco Souto Neto, de amarelo, acenando. Vejam as pessoas andando na borda da cratera; pelo tamanho tão pequeno dessas pessoas distantes, pode-se ter uma ideia das dimensões do vulcão.
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ENQUANTO O NAVIO NOS ESPERA ATRACADO EM REYKJAVÍK,
VAMOS EM EXCURSÃO AOS GÊISERES DE GEYSIR.
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ENQUANTO O NAVIO NOS
ESPERA ATRACADO EM REYKJAVÍK,
VAMOS EM EXCURSÃO À FALHA
GEOLÓGICA DE THINGVELLIR.
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ENQUANTO O NAVIO NOS
ESPERA ATRACADO NO PORTO,
VAMOS PASSEAR EM
REYKJAVÍK, CAPITAL DA ISLÂNDIA.
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Foto 354 – A arquitetura islandesa.
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EM NAVEGAÇÃO PELO COSTA
ALLEGRA
ENTRE ISLÂNDIA E ESCÓCIA.
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Foto 364 – Enquanto viajamos entre a Islândia e a Escócia, aproveitamos os dias de calor e diversões.
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EM CRUZEIRO PELO COSTA
ALLEGRA
LERWIK (ESCÓCIA)
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EM CRUZEIRO PELO COSTA
ALLEGRA
BERGEN (NORUEGA)
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EM CRUZEIRO PELO COSTA
ALLEGRA
NAVEGANDO ENTRE BERGEN E
AMSTERDÃ
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AMSTERDÃ (HOLANDA)
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Foto 441 – Um bonde que passa.
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Foto 442 – Uma casa qualquer.
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Foto 443 – Casas típicas.
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Foto 444 – Casas típicas.
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Foto 445 – Um bonde que passa.
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Foto 446 – Uma ponte.
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Foto 447 – Homenagem a Anne Frank.
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Foto 448 – Monumento aos gays assassinados pelos nazistas.
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Foto 449 – No Mercado de Flores.
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Foto 450 – No Museu de Arte Moderna.
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Foto 451 – Museu de Arte Moderna.
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Foto 452 – Eu com A Ronda, de Rembrandt, no Rijksmuseum.
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Foto 453 – No Stedelijk Museum.
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Foto 454 – Eu no Stedelijk Museum.
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Foto 455 – Rubens no centro da cidade.
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Foto 456 – Na casa de Anne Frank (isto é, o esconderijo para a família se proteger dos nazistas), um museu que já conhecíamos mas que voltamos a visitar (é proibido fotografar dentro).
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Foto 457 – A Velha Igreja.
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Foto 458 – Palácio Real e bicicletas (a 50 metros do nosso hotel na Damrak).
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Foto 459 – Um banco e detalhes da Damrak.
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Foto 460 – Os belos canais.
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Foto 461 – Os belos canais.
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Foto 462 – À direita, Rubens posando na Damrak. Acima do carro vermelho que passa, está o nosso De Roode Leeuw Hotel.
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Foto 463– Uma rua comercial.
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Foto 464 – Passeios no nosso último dia na Europa.
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Foto 465 – Bicicletas, canais, e a última foto é da Estação Ferroviária, localizada bem onde começa a Damrak, com a certeza de mais retornos no futuro ao maravilhoso continente europeu. FIM DA VIAGEM.
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CURITIBA (BRASIL)
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Foto 481 – O Papai Noel Francisco Souto Neto e sua sobrinha-neta Marion Souto da Rosa Lemes.
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ATENÇÃO:
COMO ASSISTIR AOS 15 FILMES CORRESPONDENTES AO NOSSO CRUZEIRO?
É SÓ ENTRAR NO YOUTUBE.
NO ESPAÇO DAS PESQUISAS ESCREVA SIMPLESMENTE:
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 17
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 18
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 19
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 20
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 21
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 22
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 23
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 24
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 25
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 26
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 27
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 28
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 29
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 30
VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE - PARTE 31
Para ir diretamente ao ponto do cruzeiro que lhe interessar, informo-lhe que:
PARTE 17 é o embarque em AMSTERDAM no Costa Allegra.
PARTE 18 é a bordo do Costa Allegra conhecendo o navio.
PARTE 19 é TRONDHEIM na Noruega.
PARTE 20 é BODØ e KJERRINGØY na Noruega.
PARTE 21 é buffet da meia-noite na cozinha do navio.
PARTE 22 é HAMMERFEST na Noruega.
PARTE 23 é HONNIGSVÅG na Noruega.
PARTE 24 é o CABO NORTE na Noruega à meia-noite.
PARTE 25 é a terrível tempestade no Oceano Glacial Ártico.
PARTE 26 é AKUREIRY e Cascata dos Deuses na Islândia.
PARTE 27 é REYKJAVÍK, vulcão Kerid e GEYSIR na Islândia.
PARTE 28 é REYKJAVÍK e Thingvellir na Islândia.
PARTE 29 é LERWICK na Escócia.
PARTE 30 é BERGEN na Noruega.
PARTE 31 é a última ceia a bordo e fim do cruzeiro.
A PARTE 27 parece-me a mais interessante de todas.
Após o cruzeiro, AMSTERDAM está nas PARTES 32 e 33 da série VIAGEM AO SOL DA MEIA-NOITE.
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A COLUNA “EXPRESSÃO & ARTE” em 1995
Após longas “férias” das minhas colunas, a primeira EXPRESSÃO & ARTE que publiquei em 1995 foi em 24 de abril:
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A última “EXPRESSÃO & ARTE” de 1995, publiquei no dia 23 de dezembro, que poderá ser encontrada no link abaixo:
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Todas as demais colunas do ano, tanto no jornal quanto na revista CHARME, poderão ser encontradas através de ambos os links acima, que correspondem ao primeiro e ao último que publiquei em 1995.
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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 18
O ANO 1996
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