2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 13
RECORDANDO
O ANO 1991
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FRANCISCO SOUTO NETO no ano de 1991,
através de antigos recortes de velhos jornais (e de algumas fotografias).
O ANO DE 1991
=ENORME SUCESSO DO SALÃO
BANESTADO=
= MINHA APOSENTADORIA =
=FLASHES DOMÉSTICOS=
= VIAGEM POR QUATRO CONTINENTES =
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RECORTES:
Em azul são palavras de Souto Neto. Em preto são
transcrições do que foi publicado. Em vermelho são
os nomes das pessoas que aparecem nas fotos. Em verde são os números das ilustrações.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE 1991
O ano de 1991 começou com a imprensa sugerindo o meu nome para ocupar a pasta da Cultura no Governo Roberto Requião que tomaria posse em março. Até à véspera da sua posse, o governador eleito não se definiu quanto ao nome do seu futuro Secretário de Estado da Cultura.
Acima, detalhe de reportagem no Jornal do Estado de 27.12.1990,
caderno Política, página 3-A, que divulgava: “Na Secretaria da
Cultura a disputa é acirrada. Pode ser mantido o atual secretário René Dotti
[René Ariel Dotti], ou nomeado um novo que seria o ex-secretário de Cultura de
Requião na prefeitura, Carlos Marés [Carlos Frederico Marés de Souza Filho], ou
o jornalista Souto Neto [Francisco Souto Neto], assessor para Assuntos de
Cultura do Banestado”.
Quando
faltava apenas um dia para a sua posse, Requião anunciou o nome de Gilda Poli.
No novo governo, porém, permaneci como conselheiro do Sistema Paranaense de
Museus e diretor do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos. Entretanto ocorreu em 1991 um fato que mudou radicalmente a minha vida.
No mês de março, uma circular normativa do Banco do Estado do Paraná determinou
que todos os funcionários que tivessem no mínimo 30 anos de contribuição ao
INSS seriam obrigados a aposentar-se. Se não se aposentassem, perderiam o
direito aos cargos comissionados. A medida atingia principalmente os colegas mais
velhos, alguns que já trabalhavam há mais de 40 anos e não queriam
aposentar-se. Eu tinha exatamente 30 anos de contribuição. Pretendia-se,
forçando as aposentadorias, baixar o volume dos salários pagos pela
instituição, e dar espaço aos funcionários que se encontravam em cargos mais
baixos, e que não tinham como subir aos cargos ocupados pelos mais velhos.
Aposentaram-se imediatamente cerca de 600 funcionários, muitos dos quais meus
amigos e colegas próximos. Eu continuei até meados de junho, a pedido do novo
presidente, para que alguém pudesse ser treinado para ocupar meu lugar. Eu, que
comecei a trabalhar aos 17 anos, iria aposentar-me aos 47.
De
fato, eu não pensava em aposentar-me tão cedo, tal como então a lei o permitia.
Mas como não havia o que discutir, aposentei-me, como as centenas de colegas do
Banestado que na ocasião me antecederam e sucederam em apenas alguns meses.
Desligando-me do Banco, logo depois fiz uma longa viagem à Europa, continente
que me encantava e do qual já conhecia quase vinte países, e fui a dois outros
continentes onde nunca estivera antes: o asiático e o africano. Antes de
viajar, suspendi meu programa na Rádio Estadual do Paraná e adiei sine
die o programa que eu produziria e apresentaria na TV Estadual. E a
partir de então, descobri que era absolutamente maravilhoso não ter mais
compromissos de trabalho, e que não precisar servir a diretores, presidentes e,
por extensão, a governadores, tinha para mim o sabor da liberdade. No meu
primeiro dia de aposentado, por coincidência, o meu despertador parou. E eu
nunca mais comprei outro.
O
trabalho enobrece, tal como aprendemos na escola? Possivelmente sim. Porém se
pudermos nos dedicar somente àquilo que quisermos, a nosso bel-prazer,
sem hora marcada e sem precisar usar roupa formal em todos os dias úteis da
semana, isto será infinitamente mais agradável.
Continuei
aceitando convites para participar de diretorias de entidades ligadas à
cultura, sempre sem receber remuneração, movido apenas pela ars gratia
artis. Há mais de duas décadas tenho o privilégio de viver sem compromissos
formais, mirabile dictu.
Mais
importante ainda, foi descobrir o sentido da liberdade. Ser dono do meu tempo.
Não estar sujeito à tirania dos horários de trabalho. Não ser escravo da
gravata obrigatória. A aposentadoria é uma espécie de independência. É viajar a
qualquer época, quando quiser, para os confins do mundo.
Curitiba, 30 de junho de 2012
Francisco Souto Neto.
1º
=ENORME SUCESSO DO SALÃO BANESTADO=
ILUSTRAÇÃO 1 – Abaixo, 1º recorte: Os premiados do Banestado – Carlos Queiroz Maranhão. Jornal do Estado de 3.1.1991. Aparecem na foto: Nelson Padrella, Francisco Souto Neto, Denise Roman, João Osório Brzezinski. Texto da notícia: “O Banestado está divulgando o resultado dos serviços de seleção e julgamento do VIII SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, que esteve a encargo da comissão julgadora composta por Denise Roman, Nelson Padrella e João Osório Brzezinski. Dos 236 trabalhos inscritos, foram selecionadas 63 telas de 44 artistas inscritos. Os nomes dos artistas premiados, porém, como já ocorre tradicionalmente desde o primeiro Salão Banestado, só serão conhecidos na noite de hoje, por ocasião da inauguração que será feita por Carlos Antônio de Almeida Ferreira, presidente do Banestado, e René Ariel Dotti, Secretário de Estado da Cultura. A coordenação do evento está a encargo de Francisco Souto Neto, que idealizou e criou o salão há oito anos”. Aparecem na foto: Nelson Padrella, Francisco Souto Neto, Denise Roman, João Osório Brzezinski. São os seguintes, os artistas selecionados: Cecília Marcondes Fortes, Cláudio de Azeredo, Clélia Saldanha de Almeida, Devanir Massami Tominaga, Dulcirene Montanha Moletta, Elani Paludo, Eliane Kowalski Vianna, Elieder Corrêa da Silva, Eloísio Ferreira de Souza, Félix Wojciechowski, Gil César de Macedo Gracia, Glenda Mara Uhrigshardt Silva, Henriqueta Sibila Pepin Ferreira, Idóvel Massaranduba Ribeiro, Ieda de Camargo Coelho, Juliana Leonor Kudlinski, Jussara Farias de Mattos Salazar, Laércio Redondo Júnior, Léa Innocêncio Bueno, Leda Maria Veneri, Leônida da Luz Moreira, Luciano José Antunes, Luciano Parreira Buchmann, Maria Cássia P. Custódio, Maria Cristina Etcheverry, Maria de Lourdes Brandão Hecke, Maria Thereza de Araújo, Marilisa Cruz Destro, Marilu Stellfeld C. de Albuquerque, Mauro Roberto Nichele, Nelly Undine S. Pereira, Noely Maria Zílio Caldart, Olavo Tenório Cavalcante, Osmar Delgado, Roberto Pereira da Silva, Rosângela Fátima de Andrade, Rubens Faria Gonçalves, Rubens Marques Curi, Salete Lottermann Forneck, Sérgio Monteiro de Almeida, Sônia Tramujas Vasconcellos, Túlio Márcio Gomes Andrade, Valdívia Alves Dalpósito, Valdomiro Moreira. 2º recorte: Sbai – Cláudio Manoel da Costa. O Estado do Paraná de 5.1.1991. 3º recorte: Resultado do VIII Salão Banestado de Artistas. Diário Popular de 27.12.1990. Aparecem na foto: Carlos Antonio de Almeida Ferreira, Francisco Souto Neto, René Ariel Dotti.
Ilustração 1
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ILUSTRAÇÃO 2 – Abaixo, 1º recorte: Abre hoje o VIII Salão de Artistas Inéditos (SBAI) – Luiz Augusto Juk. Jornal Indústria & Comércio de 4.1.1991. Parte final do texto: “Salienta Francisco Souto Neto que ‘ansiosamente aguardado pelos artistas que nele se inscrevem, o Salão Banestado abre, todos os anos, o calendário artístico da capital paranaense, ao qual está definitivamente incorporado como um dos mais importantes eventos do Paraná, que se propõe a descobrir e projetar novos talentos’.”. 2º recorte: Mary Schaffer – Gazeta do Povo de 6.1.1991. Aparecem na foto: Nelson Padrella, Denise Roman, Francisco Souto Neto, João Osório Brzezinski. Texto da legenda da foto: “A comissão julgadora do VIII SBAI Salão Banestado foi composta por Nelson Padrella, Denise Roman e João Osório. Souto Neto, idealizador do Salão, inaugurou com sucesso a exposição dos 63 trabalhos selecionados dia 4 último”. 3º recorte: VIII SBAI – Izza Zilli. Correio de Notícias de 9.1.1991. Aparecem nas fotografias: na 1ª foto, João Osório Brzezinski, Francisco Souto Neto, Denise Roman e Nelson Padrella; na 2ª foto, Edith Barbosa Souto e Denise Roman.
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ILUSTRAÇÃO
3 – Abaixo, 1º recorte: VIII
SBAI / Novos talentos. Izza Zilli. Correio de Notícias de 9.1.1991. Aparecem
na foto: Francisco Souto Neto, Denise
Roman, João Osório Brzezinski, Nelson Padrella. Texto
da notícia: “Já está aberto o VIII Salão Banestado de Artistas Inéditos.
O evento é aplaudido pelo mundo artístico paranaense e conta com o apoio de
Carlos Antonio de Almeida Ferreira, presidente do Conglomerado Financeiro
Banestado. O Sbai é todos os anos esperado ansiosamente pelos artistas e
anualmente marca a abertura do calendário artístico do Paraná. A ideia partiu
de Francisco Souto Neto, assessor para assuntos de cultura, e deu
certo, pois Souto visou a descoberta e a projeção de novos talentos. ADMIRÁVEL”. 2º recorte: Inauguração. O Estado do Paraná
de 4.1.1991. Aparecem na foto: Carlos
Antonio de Almeida Ferreira, Francisco Souto Neto, René Ariel Dotti. 3º recorte: Os fatos mais importantes nas artes
plásticas em 90. O Estado do Paraná de 6.1.1991. Texto em que
Francisco Souto Neto, a convite de Aramis Millarch, informa quais as cinco
exposições que elegeu como as mais interessantes do ano de 1990: “FRANCISCO
SOUTO NETO, advogado, colecionador de artes plásticas, assessor cultural do
Banestado e idealizador do Salão Banestado, redator da coluna Expressão &
Arte no Jornal Indústria & Comércio, colaborador das revistas Charme e
Magia e produtor-apresentador de programa sobre artes plásticas na Rádio
Estadual do Paraná: 1º – Retrospectiva de Helena Wong – Museu de Arte do
Paraná. 2º – Exposição de desenhos de Poty – Galeria de Arte Banestado. 3º –
Exposição de gravuras de Marcelo Grassmann – Sala Miguel Bakun. 4º – Mostra de
pintura de Humberto Espíndola – Museu Guido Viaro. 5º – Exposição de desenhos
de Didonet Thomaz – Sala Theodoro de Bona. Outros destaques apontados por Souto
Neto: exposições de Henry Moore (Solar do Barão), Ianelli (MAC), Letícia Faria
(Museu Guido Viaro), Carlos Brecher (Simões de Assis) e Edilson Viriato (Sala
Theodoro de Bona)”.
Ilustração 3
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ILUSTRAÇÃO
4 – Abaixo, no recorte: Campanha
visa estimular turista para preservação da Ilha do Mel – Restauração da
Fortaleza. Gazeta do Povo de 3.1.1991. Texto da notícia: “(…)
Restauração da Fortaleza. O Secretário de Cultura do Estado René Dotti, o
presidente do Banestado Carlos Antonio de Almeida Ferreira, e dirigentes do
Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos do Paraná vão realizar
no próximo sábado uma visita à Ilha do Mel, no litoral paranaense, onde
inspecionarão as obras de restauração da Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres,
que está sendo executada pela Secretaria da Cultura com apoio financeiro do
Banestado. O presidente do Instituto, José Tarcizo Falcão, o vice-presidente
Christóvam Soares Cavalcante, o diretor financeiro João Luiz Rodrigues Biscaia,
e o diretor de comunicação José Souto Neto [o correto
é Francisco Souto Neto], deverão definir com o dirigente do Banestado,
Carlos Antonio de Almeida Ferreira, a doação de recursos a fim de conclui-se a
segunda etapa das obras (…)”.
Ilustração 4
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ILUSTRAÇÃO 5 – Abaixo,
o texto do catálogo do VIII SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos,
assinado por Francisco Souto Neto, e cópia da ata de julgamento do Salão,
assinada por Denise Roman, João Osório Brzezinski e Nelson Padrella.
Ilustração 5
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ILUSTRAÇÃO
6 – Abaixo, relação dos artistas
participante do VIII SBAI, com seus endereços e nomes das obras. Artistas
participantes: Cecília Marcondes Fortes, Cláudio de Azeredo, Clélia
Saldanha de Almeida, Devanir Massami Tominaga, Dulcirene Montanha Moletta,
Elani Paludo, Eliane Kowalski Vianna, Elieder Corrêa da Silva, Eloísio Ferreira
de Souza, Félix Wojciechowski, Gil César de Macedo Gracia, Glenda Mara
Uhrigshardt Silva, Henriqueta Sibila Pepin Ferreira, Idóvel Massaranduba
Ribeiro, Ieda de Camargo Coelho, Juliana Leonor Kudlinski, Jussara Farias de
Mattos Salazar, Laércio Redondo Júnior, Léa Innocêncio Bueno, Leda Maria
Veneri, Leônida da Luz Moreira, Luciano José Antunes, Luciano Parreira
Buchmann, Maria Cássia P. Custódio, Maria Cristina Etcheverry, Maria de Lourdes
Brandão Hecke, Maria Thereza de Araújo, Marilisa Cruz Destro, Marilu Stellfeld
C. de Albuquerque, Mauro Roberto Nichele, Nelly Undine S. Pereira, Noely Maria
Zílio Caldart, Olavo Tenório Cavalcante, Osmar Delgado, Roberto Pereira da
Silva, Rosângela Fátima de Andrade, Rubens Faria Gonçalves, Rubens Marques
Curi, Salete Lottermann Forneck, Sérgio Monteiro de Almeida, Sônia Tramujas
Vasconcellos, Túlio Márcio Gomes Andrade, Valdívia Alves Dalpósito, Valdomiro
Moreira.
Ilustração 6
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ILUSTRAÇÃO 7 – Abaixo,
detalhe do cartaz do VIII SBAI.
Ilustração 7
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ILUSTRAÇÃO 8 – Abaixo,
texto de apresentação no cartaz do VIII SBAI, assinado por Francisco Souto
Neto, e o convite para o ato inaugural.
Ilustração 8
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ILUSTRAÇÕES de 9 a 20 são páginas do álbum de fotografias nº 74 (organizado em 1991 tal como se
encontra) de Francisco Souto Neto, páginas estas fotografadas para comporem as
ilustrações deste blog, e correspondem à inauguração do VIII SBAI
ocorrida na noite de 4 de janeiro de 1991:
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Notícias sobre o VIII SBAI e sobre Francisco Souto Neto
“secretariável”
ILUSTRAÇÃO
21 – Abaixo, 1º recorte: Carta
a Berta – Nelson Padrella. Correio de Notícias de 4.1.1991. O teor
completo da crônica de Padrella vai abaixo da ilustração 21. 2º
recorte: Mary Schaffer. Gazeta do Povo de 13.1.1991. Texto da
nota: “Entre os secretariáveis do Governo Requião, aventa-se o nome
de Francisco Souto Neto para a pasta da Cultura. Além de um amigo dos
mais simpáticos, Souto Neto vem desenvolvendo um trabalho admirável
dentro da área cultural em nosso Estado. Neste eu aposto e assino em baixo…”. 3º recorte: EM PAUTA –
Iza Zilli. Correio de Notícias de 9.1.1991. Texto da nota: “Eu
soube que um grupo de artistas plásticos em estágio de desenvolvimento estão
felizes com a indicação de Souto Neto para a pasta da Cultura e estão
se empenhando a mil para que a ideia cresça”. 4º
recorte: Esquentando. O Estado do Paraná de 20.1.1991.
Ilustração 21.
CARTA A BERTA (Nelson Padrella). Correio de Notícias de
4.1.1991.
Minha amiga, faça o seu cabelo,
as unhas, ponha aquele vestido tcham, que hoje tem. Faça essa barba, use a
loção que ganhou no Natal, ponha um brilho aí no sapato. Eu disse no sapato.
Quantos brilhos o Tuma não curte? O garoto aí, por que não pega a namorada e
vai também?
É que hoje, de tardezinha, está
sendo inaugurado o VIII Salão Banestado de Artistas Inéditos. Onde? Ora, mas
será que vocês não leram nos jornais? Ali na Marechal Deodoro, 333.
Tive a honra – e por que não
dizer o prazer? – de participar da comissão que julgou as obras. Vocês não
sabem o que é uma comissão? Eu explico. Comissão é a gente – eu, a Denise Roman
e o João Osório – passar a tarde selecionando obras, enquanto o Souto ia
apresentando salgadinhos e docinhos para a gente comer. Comissão eu acho que é
isso. Foi uma comissão de salgadinhos que abrilhantaram aqueles momentos de
tensão quando escolhíamos o que para cada um de nós nos pareceram os melhores.
Não é tarefa de fácil manejo,
quando sabemos que cada obra apresentada traz em seu bojo a autencidade de um
gesto, de um momento: é quando nos deparamos com a verdade de cada um. Como
julgar a verdade?
Ah! Mas não é a verdade que está
em julgamento. É a técnica, é a inovação, é o manuseio do material, é um monte
de coisas conceituadas por quem diz que entende de arte. Mas não se trata de um
salão de profissionais. São pessoas que sentem dentro de si aquela centelha que
as faz mais sensíveis às coisas belas. Não dominam, ainda, a técnica (salvo
exceções) e certamente o caminho não será por aí. Tanto assim é que alguns
artistas (permitam-me chamá-los assim) ainda se prendem ao paisagismo que entre
nós teria sido sepultado com todas as honras junto com De Bona, Matter,
Freyesleben. Paisagismo que eu, como membro daquela comissão (os salgadinhos
estavam uma delícia, Souto) briguei para manter no corpo dessa amostragem.
Não é a verdade que está em
julgamento? É, sim. A minha verdade, a de Denise e a de João Osório gritavam
(gritavam é modo de dizer) na sala cheia de quadros, enquanto o Souto apresentava
delícias. E era através de nossas verdades que tínhamos que encarar a verdade
de cada um daqueles concorrentes. Se a seleção não foi fácil, mais defícil foi
a classificação dos melhores. Optamos pelos que apresentam uma linguagem mais
atual, como se quiséssemos indicar caminhos: é por aqui. Não nos deixamos
fascinar por efeitos belos, mas pela sua atenticidade ou o que para nós pareceu
autêntico. Afinal, chegamos a um denominador comum.
De importante, em tudo isso, é a
posição do Banco do Estado do Paraná, que abre as portas de sua galeria para
incentivar artistas inéditos, justamente num momento que papai do céu considera
a arte uma coisa supérflua. Viver também é supérfluo, se formos encarar a coisa
como um todo.
De importante, a luta que o Souto (Francisco Souto
Neto, assessor para assuntos culturais do Banestado) vem travando ano após
ano para manter acesa a luz do SBAI. Uma luta nada fácil, podem acreditar, num
momento que papai do céu… ah! Isso eu já disse.
Enfim, os trabalhos estão
expostos a partir de hoje naquele endereço que já citei. Quero ver todo mundo
lá. E se alguém vier me intimar, tipo assim: “Por que esse trabalho todo
rabiscado é premiado e aquele pinheiral lindíssimo não é?”. Eu respondo: “Sabe que
eu não sei!”.
Brincadeirinha. Toda obra de arte
tem sua importância e nós, da comissão julgadora, sabemos disso, e respeitamos
cada manifestação. Se nossa opção foi por esta e não aquela obra de arte é
porque nós também temos algo a dizer, e não foi de graça que
o Souto escolheu a nós três.
E antes que me esqueça, bom dia,
doutor Almeida.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI
ILUSTRAÇÃO
22 – Abaixo, 1º recorte: Inaugurado
o VIII Salão Banestado: Rubens Faria Gonçalves é o vencedor. Expressão &
Arte – Souto Neto. Jornal Indústria & Comércio de 5 e 6.1.1991. Aparece
na foto: Rubens Faria Gonçalves. O texto completo da coluna Expressão & Arte vai abaixo
da ilustração 22. 2º recorte: Destaques – Wilde Martini. Diário
Popular, recorte não datado. 3º recorte: Salão Banestado –
Alcy Ramalho Filho. Curitiba Hoje de 16.1.1991. 4º recorte: Salão
Banestado – Alcy Ramalho Filho. Curitiba Hoje de 10.2.1991. 5º
recorte: Alcy Ramalho Filho. Gazeta do Povo de 16.1.1991.
Ilustração 22.
Inaugurado o VIII
Salão Banestado: Rubens Faria Gonçalves é o vencedor (por Francisco Souto
Neto)
O VIII SBAI – Salão Banestado de
Artistas Inéditos, carro-chefe dos eventos culturais do Banestado, que se
realiza initerruptamente desde 1983, foi ontem inaugurado e revelados os nomes
dos artistas premiados.
O SBAI vem cumprindo a sua missão
de descobrir novos talentos. Este ano a comissão julgadora esteve a encargo de
Denise Roman, Nelson Padrella e João Osório Brzezinski, que destinou o 1º
prêmio no valor correspondente a 500 BTN a Rubens Faria Gonçalves, o 2º a Elani
Paludo (250 BTN) e o 3º (também de 250 BTN) a Valdomiro Moreira, todos pelo
conjunto da obra.
O júri também concedeu menções
especiais a Dulcirene Montanha Moletta, Leda Maria Veneri, Luciano Parreira
Buchmann, Malu Brandão e Roberto Pereira da Silva.
O vencedor do VIII SBAI, Rubens
Faria Gonçalves, paulistano radicado em Curitiba, é psicólogo com
pós-graduação e trabalha no SENAC. Ele pinta para satisfazer a uma necessidade
interior. Sua pintura, um neo-expressionismo voltado ao pós-moderno, dentro de
uma técnica desenvolvida pelo próprio (ele é autodidata), é fruto de anos de
pesquisas e resulta altamente intelectualizada, pois Rubens é um intelectual
que pinta ouvindo Maria Callas. Exemplo disso é “La fleur que tu m’avais
jetée”, uma das telas que lhe valeu o grande prêmio do VIII SBAI: seu título é
alusão a uma das árias da ópera Cármen, de Bizet. Posso assegurar que Rubens
não sofre influência de outros artistas; pelo contrário, ele se preocupa em
inovar através de uma expressão toda própria, às vezes provocativa. Ainda
assim, sua arte não agride: se pode ser considerada atrevida, ela o é bem mais
pelo poético que existe em sua essência. Deste modo a pintura de Rubens resulta
leve, encaminhando-nos à reflexão. Mas se o artista é leve nos temas, é
fortíssimo na composição.
Elani Paludo é
chamada pelos seus colegas, carinhosamente, de “Miss Piggy”. É que Elani só tem
pintado suínos. As suas porquinhas são coquetes, divertidas. Já chamaram o
trabalho de Elani de “arte-porco”. A ironia e a crítica ao status quo,
entretanto, estão na essência da sua pintura aparentemente divertida. Ela pode
chocar os desavisados, mas na verdade está cumprindo uma das obrigações da
arte: a de ser provocativa e inovadora.
Valdomiro Moreira, com 47
anos de idade, é o guarda da agência do Banestado, cuja porta dá também acesso
à Galeria de Arte Banestado. Do contato com os artistas que frequentam o local,
Valdomiro sentiu curiosidade e interesse pela arte. Sensível, talentoso, ele
começou esboçando desenhos. Autodidata, há apenas uns quatro anos ele vem
pintando, desenhando, e começa a encontrar os seus caminhos. Agora com
abstrações, torna-se um artista premiado pelo Salão Banestado.
Esses artistas premiados, e todos
os demais classificados, justificam a existência do Salão Banestado. A todos
eles meus cumprimentos, desejando-lhes um caminho de sucesso crescente e de
grandes vitórias.
Ilustração: Rubens Faria
Gonçalves e uma das telas que lhe deu o 1º prêmio do VIII SBAI: “La fleur que
tu m’avais jetée”. Foto Souto Neto.
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Notícias sobre a inauguraçãodo VIII SBAI
ILUSTRAÇÃO
23 – Abaixo, 1º recorte: Ainda
a respeito do vencedor do VIII SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos.
Expressão & Arte – Souto Neto. Jornal Indústria & Comércio de 12.1.1991.
O texto completo da notícia vai abaixo da ilustração 23. Aparecem na
foto: Rubens Faria Gonçalves, Valdomiro
Moreira, Elani Paludo. 2º recorte: Nelson
Padrella: a propósito da “Carta a Berta” dirigida ao Salão Banestado. Expressão
& Arte – Souto Neto. Jornal Indústria & Comércio de 12.1.1991. O
texto completo da notícia vai também abaixo da ilustração 23. Aparecem na
foto: Francisco Souto Neto e Nelson Padrella.
Ilustração 23.
Ainda a respeito do vencedor do VIII SBAI – Salão Banestado
de Artistas Inéditos (por Francisco Souto Neto)
Em sua oitava etapa, o Salão
Banestado de Artistas Inéditos mereceu a atenção da revista VEJA. A equipe de
repórteres (Marleth, Sílvio e Roberto) preparou um destaque de um quarto de
página que será publicado na semana que se inicia, ou na seguinte. O fotógrafo
da VEJA esteve na Galeria de Arte Banestado fotografando o vencedor do VIII
SBAI, o psicólogo Rubens Faria Gonçalves, com as duas telas que lhe valeram o
1º prêmio: “La fleur que tu m’avais jetée” e “O voo do grande pássaro falso”.
Foram mais de 30 fotos tiradas, para ser publicada apenas uma – o que demonstra
o alto grau de profissionalismo e de perfeccionismo dos técnicos da VEJA.
Na semana passada, ao ser
inaugurado o VIII SBAI, pôde-se verificar o quanto o Salão vem crescendo em
qualidade nestes últimos anos. O trabalho da comissão julgadora (João Osório
Brzezinski, Nelson Padrella e Denise Roman) foi muito elogiado pelos que viram
a exposição montada e conferiram os prêmios e menções concedidos.
Muito comentou-se sobre “La fleur
que tu m’avais jetée”, alusão a uma das árias da ópera Carmen, de Bizet, título
de uma das duas obras que deram o 1º prêmio a Rubens Faria Gonçalves. Mas vale
acrescentar que a figura feminina, que despetala uma flor, é, no seu enorme
volume, uma referência à própria mãe-terra, com algo muito de lúdico e que nos
leva a tal arquético.
A outra tela, “O voo do grande
pássaro falso”, assim como a anteriormente comentada, é parte de uma fase que
faz referências aos “falsos animais”, ou “falsos bichos”, como prefere
nominá-los o seu autor.
Outras telas de Rubens Faria
Gonçalves mostram-nos falsos gatos, falsas morsas, falsos tatus. Segundo o
próprio artista, mesmo que esses “bichos” fossem pintados através da ótica do
hiperrealismo, ou ainda academicamente, eles continuariam sendo “falsos”,
porque jamais serão reais. Usando bastante do gestual, às vezes cingindo as
figuras com a bisnaga espremida diretamente sobre a tela à guisa de pincel,
Rubens alcança a metalinguagem.
Ele está ultimamente usando
escrever o título das obras sobre as próprias telas, apondo-lhes até as medidas
destas. Sob esses aspectos, seu trabalho é provocativo: ele mexe com o
espectador. É, portanto, a arte cumprindo a sua obrigação de ser tão inovadora
quanto provocativa.
Não se espere, portanto, nas
obras de Rubens Faria Gonçalves, uma arte fácil ou decorativa: ele encontra eco
apenas nos verdadeiros connaiseurs e destina-se àqueles que
conseguem se desprender da arte convencional.
O VIII SBAI, instalado na Galeria
de Arte Banestado (Rua Mal. Deodoro, 333), poderá ser visitado até dia 25 do
corrente.
Nelson Padrella: a
propósito da “Carta a Berta” dirigida ao Salão Banestado (por
Francisco Souto Neto)
Um dos integrantes da comissão
julgadora do VIII SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, é o artista
plástico Nelson Padrella. Ele é também jornalista, que diariamente assina a
coluna “Carta a Berta” no Correio de Notícias. Irreverente, mordaz,
inteligente, lúcido e divertido, Padrella é dono de um estilo todo próprio que
conquistou centenas de leitores.
Na edição de 4 do corrente,
Padrella referiu-se à sua experiência como membro da comissão julgadora do
SBAI. Vale transcrever alguns trechos das suas apreciações:
“Tive a honra – e por que não
dizer o prazer? – de participar da comissão que julgou as obras. Vocês não
sabem o que é uma comissão? Eu explico. Comissão é a gente – eu, a Denise Roman
e o João Osório – passar a tarde selecionando obras” (…) “Não é tarefa de fácil
manejo, quando sabemos que cada obra apresentada traz em seu bojo a autencidade
de um gesto, de um momento: é quando nos deparamos com a verdade de cada um.
Como julgar a verdade? Ah! Mas não é a verdade que está em julgamento. É a
técnica, é a inovação, é o manuseio do material, é um monte de coisas
conceituadas por quem diz que entende de arte. Mas não se trata de um salão de
profissionais. São pessoas que sentem dentro de si aquela centelha que as faz
mais sensíveis às coisas belas. Não dominam, ainda, a técnica (salvo exceções)
e certamente o caminho não será por aí. Tanto assim é que alguns artistas
(permitam-me chamá-los assim) ainda se prendem ao paisagismo que entre nós
teria sido sepultado com todas as honras junto com De Bona, Matter,
Freyesleben. Paisagismo que eu, como membro daquela comissão (…) briguei para
manter no corpo dessa amostragem. (…) E era através de nossas verdades que
tínhamos que encarar a verdade de cada um daqueles concorrentes. Se a seleção
não foi fácil, mais difícil foi a classificação dos melhores. Optamos pelos que
apresentam uma linguagem mais atual, como se quiséssemos indicar caminhos: é
por aqui. Não nos deixamos fascinar por efeitos belos, mas pela sua
autenticidade ou o que para nós pareceu autêntico. Afinal, chegamos a um
denominador comum. (…) De importante, a luta que o Souto (Francisco Souto
Neto, assessor para assuntos culturais do Banestado) vem travando ano após
ano para manter acesa a luz do SBAI. Uma luta nada fácil, podem acreditar, num
momento que papai do céu… ah! Isso eu já disse. Enfim, os trabalhos estão
expostos a partir de hoje. (…) E se alguém vier me intimar, tipo assim: ‘Por
que esse trabalho todo rabiscado é premiado e aquele pinheiral lindíssimo não
é?’. Eu respondo: ‘Sabe que eu não sei!’. Brincadeirinha. Toda obra de arte tem
sua importância e nós, da comissão julgadora, sabemos disso, e respeitamos cada
manifestação. Se nossa opção foi por esta e não aquela obra de arte é porque
nós também temos algo a dizer, e não foi de graça que
o Souto escolheu a nós três”.
…“Souto escolheu a nós três para
compormos a comissão julgadora”, agora sou eu que completo a frase.
Pois é: durante os julgamentos
dos Salões Banestado, embora estando presente a tais atividades, eu não me
manifesto quanto às minhas preferências pessoais, porque as comissões
julgadoras são sempre e totalmente soberanas, e só os seus membros podem e
devem opinar e discutir a respeito das obras que estiverem sendo selecionadas.
E essas comissões julgadoras, via de regra nem querem saber quais são os nomes
dos autores, porque preferem julgar somente a importância da tela, ou desenho,
ou gravura.
Entretanto, já fui membro de
comissões julgadoras em outros salões e, confesso, tive vontade de escrever a
respeito de tais experiências, tal como fez o Padrella. No ano passado, cheguei
até a esboçar um artigo, a que denominei “A síndrome do artista recusado”.
Entretanto, se tivesse concluído e publicado o artigo, não teria alcançado a
leveza e as verdades que encontro no texto de Nelson Padrella.
Parabéns, amigo Padrella. Foi uma
honra tê-lo tido, ao lado dos igualmente competentíssimos João Osório e Denise
Roman, julgando o VIII SBAI. São vocês (isto é, esta e as comissões julgadores
dos sete SBAIs anteriores) que com sua seriedade, competência e perspicácia,
equânimes e justos, fazem dos Salões Banestado esse evento respeitado que é no
mundo artístico paranaense. Obrigado!
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO
24 – Abaixo, 1º recorte: EXPOSIÇÕES
– Saem os premiados do VIII Salão Banestado de Inéditos. Falta no recorte o
nome do jornal de 10.1.1991. Aparece na fotografia: Rubens Faria Gonçalves. 2º
recorte: Premiados do VIII Salão de Artistas Inéditos. Jornal Indústria
& Comércio de 9.1.1991. Aparecem na foto: Clarissa Lagarrigue, Vera Marques, Maria Cecília Araújo
de Noronha, Valdomiro Moreira, Francisco Souto Neto, Nelson Padrella. 3º recorte: Destaques – Wilde Martini. Diário
Popular de 13.1.1991. Aparecem na foto: Elani Paludo, Rubens Faria Gonçalves, Valdomiro Moreira.
Ilustração 24.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO
25 – Abaixo, 1º recorte: Dino
Almeida. Diário Popular de 15.1.1991. Aparecem na foto: Rubens Faria Gonçalves, Elani Paludo, Francisco Souto Neto,
Valdomiro Moreira. 2º recorte: IZZA
– Salão Banestado de Artistas Inéditos. Correio de Notícias de 16.1.1991. Aparecem
nas fotografias: na 1ª foto, Leda
Maria Veneri, Marly Meyer Araújo, Clarissa Lagarrigue; na 2ª foto, Francisco
Souto Neto, Maria da Graça Trény (Graci Trény), Rubens Faria
Gonçalves, Alfredo Faria; na 3ª foto, Lélia Azevedo Rego Leão, Sônia Gutierrez, Alfredo Faria,
Rubens Faria Gonçalves, Edith Barbosa Souto; na 4ª
foto, Dálio Zippin, Lélia Brown,
Francisco Souto Neto, Marco Antônio Monteiro da Silva.
Ilustração 25.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO
26 – Abaixo, recorte dividido no
álbum em duas partes: Espaço Dois – VIII SALÃO BANESTADO –
Robson Silva Campos. Jornal do Estado de 17.1.1991. Aparecem na
foto: Valdomiro Moreira, Elani Paludo e Rubens Faria Gonçalves. Abaixo da ilustração 26, vai o texto completo da
reportagem de Robson Silva Campos.
Ilustração 26.
A reportagem de Robson Silva Campos para Ruy Barrozo (com fotos de Rogério
Theodorovy e arte de Bola) é enorme e
ocupa duas páginas do álbum de fotografias.
VII SALÃO
BANESTADO por Robson Silva Campos, fotos de Rogério Theodorovy, edição de Ruy
Barrozo e arte de Bola.
SALÃO COMEÇOU EM 1983 –
O Salão Banestado de Artistas Inéditos foi criado em 1983 por Francisco
Souto Neto com o decidido apoio do então diretor Octacílio Ribeiro da
Silva. Segundo Souto
Neto, isto foi fundamental para que sua ideia não morresse.
Atualmente quem tem apoiado a realização do salão é o presidente do
Conglomerado Financeiro Banestado, Carlos Antonio de Almeida Ferreira.
Há 17 anos como assessor de
diretores do banco para assuntos técnicos, Souto Neto passou a dedicar-se somente à assessoria cultural há três
anos, devido ao aumento das atividades culturais promovidas pelo Banestado, que
tem três galerias de arte, um museu, um coral, e o Instituto Saint’Hilaire da
Defesa dos Sítios Históricos.
Segundo Souto Neto,
as exposições promovidas pela Galeria de Arte Banestado não revertem nenhum
lucro ao banco. Não há comissão para a galeria, que já é tida como “um dos mais
importantes locais para lançamentos de livros”. “É uma obrigação de todos os
bancos estaduais”, diz Souto Neto sobre esse trabalho de fomento à
cultura feito pelo Banestado.
Para muitos, momentos de crise
representam a época de se relegar a cultura a um segundo plano. Alguns com
razão, porque o que importa primeiro é o arroz com feijão no prato. Outros
relegam mesmo por ignorância primária, e nessa altura do campeonato já se sabe
de quem se trata. Por outro lado, tempos de crise servem como fermento para os
artistas, que costumam produzir intensamente nesses períodos. Sorte que há
aqueles que estão com a antena ligada para sintonizar essa efervecência, por
maior ou menor número de bolhas que ela produza. E uma nova maneira de entrar
no ar é o Salão Banestado de Artistas Inéditos, que está na sua oitava edição e
que neste ano premiou os artistas Rubens Faria Gonçalves, Elani Paludo e
Valdomiro Moreira, cujos trabalhos estão na Galeria de Arte Banestado, até o
dia 25 de janeiro.
Distribuindo 1 mil BTNs em
prêmios – 500 para o primeiro prêmio e 250 às outras duas colocações – o VIII
Salão Banestado vem segundo seu criador e organizador Francisco Souto
Neto, melhorando o seu nível a cada ano. Para ele, isto acontece porque o
Salão está se afirmando enquanto evento, não somente junto ao público, mas
principalmente aos artistas, que a partir de cada novo segundo semestre começam
a buscar informações sobre o período de inscrições, realizado no mês de
novembro. E seguindo uma tradição do Salão Paranaense, que é reconhecido em
nível nacional, o Salão Banestado vai aumentando em cada ano de realização, o
número de participantes de outros Estados brasileiros, geralmente aqueles que
possuem agências do Banestado.
Isso acontece, segundo Souto
Neto, porque a imprensa de outros Estados como que não assimilou ainda o
Salão Banestado. Mas reputação se constrói com o tempo. E pelo menos nesse
aspecto, o evento conta com a força dos artistas que procuram um lugar no
mercado, sair do anonimato e construir também o seu nome. Para isso, a promoção
do Banestado serve como uma chave para abrir as portas do mercado, aos artistas
inéditos, ou seja, aqueles que até hoje não tiveram uma exposição individual e
que não foram premiados em certames oficiais. “Assim tanto participa deste
salão um artista que tenha 60 anos, mas que nunca expôs, ou aquele que expõe há
20 anos e nunca foi premiado”, exemplifica Francisco Souto Neto.
Nesse sentido o Salão Banestado
tem cumprido o seu papel. Alguns nomes hoje respeitados no cenário artístico
passaram por ele. “Um exemplo interessante”, diz Souto Neto, “é o da artista Jandira Martini,
premiada na terceira edição do salão que nos meses seguintes percorreu vários
certames pelo Brasil afora, principalmente no Nordeste. Outro exemplo, neste
caso interessantíssimo, é o do terceiro colocado nesta mostra atual, Valdomiro
Moreira, guarda da agência do Banestado Saint’Hilaire. Como esta fica em cima
da Galeria de Arte Banestado, Moreira costumava observar a movimentação dos
artistas pelo local e assim começou a se interessar por arte também. Essa
descoberta, que já tem quatro anos, foi nele impulsionada por outros artistas,
consagrados até, como Poty Lazzarotto que lhe deu uma caixa de lápis de cor,
ajudando-o nos primeiros passos dados no desenho.
Hoje Valdomiro Moreira é premiado
num salão que teve 118 inscrições, cada uma trazendo duas obras, número suficiente
para se ter uma ideia de conjunto, segundo Souto Neto. Depois de uma criteriosa
e trabalhosa escolha feita pelo júri – formado por três artistas plásticos:
Denise Roman, João Osório e Nelson Padrella – sobraram 44 artistas e 63 obras,
cada qual com sua importância, independente de temas ou técnicas. Isso decorre,
para Souto Neto, do
fato de “a comissão julgadora mostrar, em cada um de seus componentes,
universos que se entrechocam, dando um resultado mais cristalino e proveitoso”.
“O júri é heterogêneo, são artistas com tendências diferentes, mas que têm uma
universalidade na maneira de encarar a arte”, diz.
Como criador e organizador do
salão, Souto Neto faz questão de lembrar que durante o
julgamento das obras, ele só participa como observador de um trabalho feito
“por pessoas altamente conceituadas no universo das artes plásticas, não só do
Paraná, como do Brasil”. Neste ano, quem caiu nas graças do júri foi
Rubens Faria Gonçalves, com seus trabalhos marcados pelo uso da metalinguagem,
o que os tornam não muito acessíveis àqueles pouco conhecedores de artes
plásticas. Mas, segundo Souto Neto, essa linguagem, para muitos
provocativa, é interessante porque tira as pessoas da mera contemplação. “Ela
tira o espectador do marasmo”, diz.
Com esse procedimento
provocativo, Rubens Faria Gonçalves, que também é psicólogo, parece tentar uma
maior interação do espectador com a sua obra. Algo que talvez surja da própria
maneira de ele pintar. Como Rubens trabalha nas telas ouvindo música, não seria
muito exercício de imaginação dizer que ele procura interagir com a música
através da pintura. Afinal quem é que não gosta de cantar, imitar um
guitarrista ou um maestro regendo, na comunhão solitária entre o ouvinte e a
música? Essa impressão se reforça com o título de uma das obras apresentadas
por ele no salão: “La fleur que tu m’avais jetée”, alusão a uma das
árias da ópera Carmem, de Bizet.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO
27 – Abaixo, recorte com o
título SALÃO BANESTADO. Curitiba Hoje de 15.1.1991. Aparecem
na foto: Clarissa Lagarrigue, Vera Munhoz
da Rocha Marques, Maria Cecília Araújo de Noronha, Rubens Faria Gonçalves (de costas), Carlos
Antônio de Almeida Ferreira (fazendo a
entrega do primeiro prêmio), Francisco
Souto Neto, Nelson Padrella.
Ilustração 27.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI: Rubens Faria
Gonçalves na revista Veja
ILUSTRAÇÃO
28 – Abaixo, capa da revista Veja
edição 1165, de 16.1.1991, com o detalhe da reportagem “Revelações de verão”, e
a foto de Rubens Faria Gonçalves, 1º prêmio do VIII SBAI – Salão Banestado de Artistas
Inéditos (página 13 da Veja Paraná de 16.1.1991). Na
ILUSTRAÇÃO 30, vai a transcrição completa do referido texto.
Ilustração 28.
Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI: Rubens Faria
Gonçalves na revista Veja
ILUSTRAÇÃO 29 – Detalhe
da fotografia de Rubens Faria Gonçalves na revista Veja:
Ilustração 29.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO 30
– Abaixo, 1º
recorte (recorte este em preto, do original a cores da revista Veja,
porque em 1991 não existia ainda Xerox a cores): Veja Paraná (revista
Veja) de 16.1.1991. Aparece na foto: Rubens Faria Gonçalves. Texto
da notícia Curitiba- Exposições. Revelações de verão por
Roberto José da Silva: “Verão e cultura combinam? Bem, pelo
menos para 118 artistas de doze Estados brasileiros, autores de 236 obras
(pintura, desenho e gravura), o grande ‘point’ deste início de temporada é o
VIII Salão Banestado de Artistas Inéditos, SBAI, aberto desde o dia 4 de
janeiro na Galeria de Arte do Banco Oficial do Governo Paranaense. ‘Janeiro é
um mês de recesso completo na cultura paranaense, e o Salão Banestado preenche
plenamente esse espaço’, acredita o criador do evento, Francisco Souto
Neto, assessor da presidência do Banco. O mérito do salão está no fato de
somente aceitar inscrições de artistas que estão em fase de desenvolvimento,
nunca terem ganho prêmios em outras mostras ou realizado exposições individuais
em galerias de porte. Vale a pena? Jandira Martini, a grande revelação do III
SBAI, saiu do anonimato curitibano, ganhou alguns salões no Nordeste e hoje
suas obras primitivas são bem disputadas por colecionadores. Para quem tem faro
para descobrir e investir em futuros talentos, é bom saber que todas as obras
estão à venda e devem ser negociadas diretamente com os autores. O salão de
inéditos, de fato, merece uma visita (veja em exposições)”. 2º recorte: Alcy Ramalho Filho. Curitiba Hoje de
9.1.1991. Aparecem na foto: João
Osório Brzezinski, Francisco Souto Neto, Denise Roman, Nelson Padrella. 3º recorte: EXPOSIÇÕES em cartaz. Veja Paraná
de 16.1.1991. 4º recorte: Adalice Araújo. Gazeta do Povo de
20.1.1991. 5º recorte: Mary Schaffer. Gazeta do Povo de
21.1.1991. Aparecem na foto: Lélia
Azevedo Rego Leão, Sônia Gutierrez, Alfredo Faria, Rubens Faria Gonçalves,
Edith Barbosa Souto. 6º recorte: Juril
Carnasciali. Gazeta do Povo de 20.1.1991. 7º recorte: Dino
Almeida. Gazeta do Povo de 22.1.1991. 8º recorte: Salão
Banestado. O recorte não está datado. Aparecem na foto: Rubens Faria Gonçalves, Elani Paludo, Francisco Souto Neto,
Valdomiro Moreira.
Ilustração 30.
Notícias sobre
a inauguração do VIII SBAI, e outras
ILUSTRAÇÃO
31 – Abaixo, 1º recorte: Destaques – Wilde Martini.
Diário Popular de 12.1.1991. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto, Edith Barbosa Souto, Ennio Marques
Ferreira, Jandira Martini. 2º
recorte: Ana Marta. Jornal de Londrina de 15.1.1991. Aparecem
na foto: Clarissa Lagarrigue, Vera Marques,
Maria Cecília Araújo de Noronha, Malu Brandão, Francisco Souto Neto, Nelson
Padrella, João Osório Brzezinski. 3º
recorte: faltam a data e o nome do jornal. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto, Rosana S. Soares, Pico Balera.
Ilustração 31.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO
32 – Abaixo, 1º recorte: 8º
Salão Banestado anuncia vencedores. Jornal da Manhã (Ponta Grossa) de
16.1.1991. Aparecem na foto: Clarissa
Lagarrigue, Vera Marques, Maria Cecília Araújo de Noronha, Malu Brandão,
Francisco Souto Neto, Nelson Padrella. 2º
recorte: Mary Schaffer. Gazeta do Povo de 27.1.1991. Aparecem na
foto: Clarissa Lagarrigue, Vera Marques,
Maria Cecília Araújo de Noronha, Carlos Antonio de Almeida Ferreira, Francisco
Souto Neto. 3º recorte: Alcy
Ramalho Filho. Gazeta do Povo de 24.1.1991. Aparecem na foto: Elani Paludo, Rubens Faria Gonçalves, Valdomiro
Moreira. 4º recorte: O VIII Salão
Banestado na revista VEJA: “Revelações de verão” – Expressão & Arte – Souto
Neto. Jornal Indústria & Comércio de 19.1.1991. Aparecem na
foto: Maria da Graça Trény (Grací
Trény), Rubens Faria Gonçalves, Alfredo Faria. Texto completo da coluna de Souto Neto: “O Salão
Banestado mereceu, na revista Veja que ainda está nas bancas (edição 1165, de
16.1.1991) um destaque de um quarto de página, sob o título ‘Revelações de
verão’. O jornalista Roberto José da Silva, autor do texto, soube captar muito
bem o espírito do SBAI, e escreveu com propriedade: ‘Verão e cultura
combinam? Bem, pelo menos para 118 artistas de doze Estados brasileiros,
autores de 236 obras (pintura, desenho e gravura), o grande point deste
início de temporada é o VIII Salão Banestado de Artistas Inéditos, SBAI, aberto
desde o dia 4 de janeiro na Galeria de Arte do Banco Oficial do Governo
Paranaense. ‘Janeiro é um mês de recesso completo na cultura paranaense, e o
Salão Banestado preenche plenamente esse espaço’, acredita o criador do
evento, Francisco Souto Neto, assessor da presidência do Banco. O
mérito do salão está no fato de somente aceitar inscrições de artistas que
estão em fase de desenvolvimento, nunca terem ganho prêmios em outras mostras
ou realizado exposições individuais em galerias de porte. Vale a pena? Jandira
Martini, a grande revelação do III SBAI, saiu do anonimato curitibano, ganhou
alguns salões no Nordeste e hoje suas obras primitivas são bem disputadas por
colecionadores. Para quem tem faro para descobrir e investir em futuros
talentos, é bom saber que todas as obras estão à venda e devem ser negociadas
diretamente com os autores. O salão de inéditos, de fato, merece uma visita
(veja em exposições)’. Em Exposições em cartaz, a Veja Paraná informa os
nomes dos artistas premiados (Rubens Faria Gonçalves, primeiro prêmio; Elani
Paludo, segundo; Valdomiro Moreira, terceiro prêmio). Ela publica foto de
Rubens Gonçalves ao lado das suas obras vencedoras, e informa também que a
exposição poderá ser vista na Galeria de Arte Banestado, à Rua Marechal
Deodoro, 333, de segunda a sexta-feira, das 14:00 às 18:30 horas, até o próximo
25 do corrente”. 5º recorte: Alcy Ramalho
Filho. Curitiba Hoje de 23.1.1991. 6º recorte: Sbai na “Veja”
– Izza Zilli. Texto da nota: “A revista VEJA também
prestou atenção no VIII SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. A prova
disso é que dedicou ¼ de página ao acontecimento e ao 1º prêmio Rubens Faria
Gonçalves. O idealizador do SBAI, Francisco Souto Neto, está orgulhoso com
o fato, pois tem conseguido os seus objetivos com aquele apoio dos que
realmente sabem o que é bom e merece destaque. Parabéns”.
Ilustração 32.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO
33 – Abaixo, único recorte: BAZAAR
– Ruy Barrozo – Salão Banestado. Jornal do Estado de 27.1.1991. O
recorte contém cinco fotografias. Aparecem na 1ª foto, Lélia Azevedo Reso Leão, Sônia Gutierrez, Alfredo Faria,
Rubens Faria Gonçalves, Edith Barbosa Souto; na 2ª
foto, Nelson Padrella, Clarissa
Lagarrigue, Francisco Souto Neto, Valdomiro Moreira, Roberto Pereira da Silva; na 3ª foto, Dálio
Zippin Filho, Lélia Brown, Francisco Souto Neto, Marco Antonio Monteiro da
Silva; na 4ª foto, Adélia Maria Wollner, Poty, Clarissa Lagarrigue, Vera
Marques, Heloísa Ferreira; na 5ª foto, Vera Marques, Giovana Romano, Regina Romano Bowles, Robert
Jan Bowles, Rubens Faria Gonçalves.
Ilustração 33.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO
34 – Abaixo, 1º recorte: Expressão
& Arte – Souto Neto. O recorte, de publicação na revista Charme, não está
datado. “O Salão Banestado de Artistas Inéditos revela novos talentos”. Aparecem
na 1ª foto, Rubens Faria
Gonçalves e Elani Paludo; na 2ª
foto, Malu Brandão, Carlos Antonio de
Almeida Ferreira, Francisco Souto Neto. 2º
recorte: Vencedores do VIII Salão Banestado. Jornal Indústria &
Comércio de 4.2.1991. Aparecem na foto: Rubens Faria Gonçalves, Valdomiro Moreira, Elani Paludo. A foto a cores que aparece na página do álbum nada tem a ver
com as notícias publicadas.
Ilustração 34.
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Notícias sobre a inauguração do VIII SBAI.
ILUSTRAÇÃO
35 – Abaixo, 1º recorte: ARTES
VISUAIS – Adalice Araújo. Gazeta do Povo de 3.2.1991. Os bons resultados do
VIII Salão Banestado de Artistas Inéditos. O texto da crítica segue,
na íntegra, transcrito abaixo da Ilustração 35. Aparecem na foto: Elani Paludo, Rubens Faria Gonçalves, Valdomiro
Moreira. 2º recorte: BAZAAR – Ruy Barrozo. Jornal do Estado
de 1º.2.1991. Legenda da foto: “Edith Barbosa Souto recebeu a comissão
julgadora do VIII SBAI, na noite da divulgação dos nomes dos classificados. Na
foto, Edith e a artista plástica Denise Roman”. Aparecem
na foto: Edith Barbosa Souto, Denise Roman.
Ilustração 35.
ARTES VISUAIS –
ADALICE ARAÚJO. Gazeta do Povo de 3.2.1991.
Os bons resultados
do VIII Salão Banestado de Artistas Inéditos.
Sob o comando do crítico de arte Francisco
Souto Neto aconteceu de 4 a 29 de janeiro na Galeria de Arte Banestado, o
VIII Salão Banestado de Artistas Inéditos que, com dignidade, vem cumprindo a
sua missão de revelar novos valores.
Dentro deste contexto, o seu
nível geral pode ser considerado bom, destacando-se uma eficiente curadoria que
soube aproximar linguagens, facilitando, assim, a leitura do espectador. Pelo
menos oitenta por cento das obras classificadas são figurativas, dentro de
diversas tendências que oscilam do academismo e realismo ao neo-expressionismo
e arte ínsita, entre outras. Em menor proporção, fazem-se presentes alguns ensaios
abstratos.
O primeiro prêmio coube – com
muita justiça – a Rubens Faria Gonçalves. Seus trabalhos de cunho
neo-expressionista ganham uma velocidade mais gestual. Em “La fleur que tu
m’avais jetée” o compulsivo onirismo é exorcisado pela ironia. Já em outra
composição predomina o voo do grande pássaro e a discussão do mito da liberdade
face ao livre arbítrio. No momento, o artista está anexando textos, que seriam
dispensáveis, já que agem mais pelo valor literário do que pelo grafismo em si.
Elani Paludo, um dos
valores da novíssima geração, conquistou o segundo prêmio. Em sua obra ela
monta um irônico “vaudeville”. Usando recursos do neo-expressionismo e da “bad
painting”, suas personagens são suínos que assumem atitudes humanas. Um misto
de jogo perverso, de humor e crítica social estão presentes. Além das
qualidades cromáticas, ela lança mão do grafismo para dar a sua mensagem.
Em reconhecimento a um dos
grandes talentos da arte ínsita, emergentes no Paraná, foi outorgado o terceiro
prêmio a Valdomiro Moreira. Este artista – que é guarda da agência
Banestado – descobriu a pintura através das obras expostas na Galeria de Arte
Banestado, anexo ao local em que trabalha; bem como graças ao incentivo que
recebeu dos artistas. Tomado pelo impulso de criar, começou a fazer esquisses,
que mostrou a Nely Valente [Nely Almeida], então coordenadora geral das
Galerias de Arte Banestado. Esta lhe deu telas e tinta, enquanto Poty lhe
forneceu material gráfico. A partir daí começaria a pintar regularmente. Como
autodidata, inventa seus próprios caminhos e processos, resultando uma obra de
grande originalidade. Seu trabalho atual – embora de cunho figurativo – tem uma
organização espacial extremamente curiosa. Dentro de uma essencialidade
geométrica oriental – que tanto lembra a visão do voo de pássaro como a busca
cubista da quarta dimensão – constrói projetos aéreos de jardins. Em contraste,
dentro de uma concepção absolutamente frontal, neles coloca plantas, as mais
diversas possíveis. Seus resultados – ao mesmo tempo líricos e inusitados –
reciclam o nosso olhar.
Entre os artistas que obtiveram
menções especiais, merecem especial destaque Roberto Pereira da
Silva e Leda Maria Veneri, ambos do interior do Estado.
Enquanto Persil (Roberto Pereira da Silva) de Paranavaí impõe–se como um dos
mais vigorosos talentos nacionais, capaz de criar imagens simbólicas
extremamente dinâmicas; Leda Maria Veneri de Ponta Grossa sobressai-se pela
imaginária poética e pelo clima de ficção que propõe.
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Notícias diversas.
ILUSTRAÇÃO
36 – Abaixo, 1º recorte: Calil
Simão. Jornal Indústria & Comércio de 22.2.1991. Aparecem na
foto: Francisco Souto Neto, Sale Wolokita,
Vera Marques, Leopoldino Abreu Neto. 2º
recorte: Suene na Galeria de Arte Banestado – Izza Zilli. Correio de Notícias
de 21.3.1991. Aparecem na foto: Marcos
Pereira dos Santos, Suene Oliveira Santos, Francisco Souto Neto. 3º recorte: Cláudio Manoel da Costa. Tribuna do
Paraná de 18.3.1991. Aparecem na foto: Clarissa Lagarrigue, Francisco Souto Neto, Vera Munhoz da
Rocha Marques. 4º recorte: Dino
Almeida. Gazeta do Povo de 24.3.1991. Aparecem na foto: Marcos Pereira dos Santos, Francisco Souto Neto. A fotografia arquivada na página dos recortes foi publicada
por Mary Schaffer na Gazeta do Povo, cujo recorte aparece na Ilustração 37.
Ilustração 36.
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Notícias diversas.
ILUSTRAÇÃO
37 – Abaixo, os dois primeiros recortes
não são de jornais, mas dos catálogos das exposições de Dulce Osinski e de José
Antônio respectivamente, com textos de apresentação de Francisco Souto Neto. No
recorte de jornal, de Mary Schaffer na coluna Paraná in Foco, na Gazeta
do Povo de 7.4.1991, lê-se: “Em uma das últimas reuniões de René
Dotti como secretário da Cultura, juntamente com os membros do Conselho
Consultivo [do Sistema Parananese de Museus] (…)”. Aparecem na foto: Ubaldo Martini Pupo,
Francisco Souto Neto, René Ariel Dotti, Mauri Rodrigues da Cruz, Maria das
Dores Wouk, Márcia Kersten, Heloísa Monte Serrat Bindo, Jair Mendes.
Ilustração 37.
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Notícias diversas.
ILUSTRAÇÃO
38 – Abaixo, 1º recorte: Cláudio
Manoel da Costa. O Estado do Paraná de 7.4.1991. Aparecem nas duas
fotografias: na 1ª foto, Wallace
de Mello e Silva e senhora, Violeta Franco, Vera Marques;
na 2ª foto, Vera Marques,
Francisco Souto Neto, Nely Almeida. Texto da
notícia do Cláudio Manoel da Costa: “Francisco Souto Neto,
responsável pela programação cultural do Banestado, crítico de artes, recebia
os cumprimentos pela noite de Violeta, musa do movimento da renovação das artes
plásticas do Paraná, a partir da ‘Garaginha’, nos anos 40 e 50. Entre os presentes,
ainda: a vereadora Nely Almeida; Vera Munhoz da Rocha Marques, ajudando a
receber; os pintores João Osório Brzezinski e Fernando Veloso; o promotor
cultural Ennio Marques Ferreira, sempre valiosa referência nos meios artísticos
e culturais de primeira linha; Tânia e Luiz Júlio Zaruch; Martha Feldens e
Eduardo Sganzerla; João Lazzarotto; o secretário da comunicação social da
prefeitura de Curitiba Jaime Lechinski e Leila Pugnaloni; Luiz Gastão Franco de
Alencar Carvalho e senhora; e muita gente mais, uma multidão”. 2º recorte: Mary Schaffer – Paraná in Foco. Gazeta
do Povo de 28.4.1991. Aparecem na foto: Heitor Wallace de Mello e Silva, Lucy Nozomi Araújo,
Francisco Souto Neto. Texto da nota de Mary
Schaffer: “Durante a exposição de Violeta Franco (por sinal, divina),
muita curiosidade entre os presentes para conhecer pessoalmente o novo
presidente do Banestado, Heitor Wallace de Mello e Silva. Aqui está ele, bem de
pertinho para os nossos leitores, com Lucy Nozomi Araújo e Francisco
Souto Neto”. 3º recorte: BAZAAR – Ruy
Barrozo. Jornal do Estado de 16.5.1991. Aparece na foto: Francisco Souto Neto. Texto
da notícia escrita por Ruy Barrozo: “O Banco do Estado do Paraná
inaugurou no último dia 7, às 20 horas, o retrato de Carlos Antonio de Almeida
Ferreira, na Galeria de ex-Presidentes do Banestado”. 5º recorte: BAZAAR – Ruy Barrozo. Jornal do Estado
de 26.4.1991. Aparecem na foto: Francisco
Souto Neto e Violeta Franco. Texto da notícia: “Souto
Neto e a artista plástica Violeta Franco, durante a inauguração de sua
mostra individual na Galeria Banestado. Foto Roney Saldanha”. 6º recorte: Niver. Recorte não identificado e não
datado. Texto: “Vera da Rocha Marques aniversariou na semana,
comemorou em petit comité no Jordan’s Stand and Sit Bar. Lá
estive e anotei a presença dos amigos Clarissa Lagarrigue, Álvaro Borges, Marly
Meyer de Araújo, Poty Lazzarotto, Flávia Maria Moreira Salles, Souto
Neto, Danielle Frank, André Parisi e Alice Varajão”. 7º recorte: Cláudio Manoel da Costa. O Estado do Paraná
de 6.5.1991. Aparecem na foto: Juril
Carnasciali, Francisco Souto Neto, Daldívia Darcanchy. 8º recorte: Retrato de Almeida – Calil Simão. Jornal
Indústria & Comércio de 13.5.1991. Texto da noticia: “O
presidente do Banestado Heitor Wallace de Mello e Silva presidiu a solenidade
de inauguração do retrato do seu antecessor, Carlos Antônio de Almeida
Ferreira, na Galeria dos ex-presidentes do Banco, na sede do Museu Banestado,
instalado no 2º andar do histórico edifício que abriga a Agência 15 de
Novembro, gerenciado por Maria Lúcia Gomes e que tem em Francisco Souto
Neto o Assessor para assuntos de cultura do Banco. A tela foi pintada
por Antonio Macedo, mas existem outros retratos pintados por De Bona, Vilmar
Lopes e outros artistas”.
Ilustração 38.
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Notícias diversas.
ILUSTRAÇÃO
39 – Abaixo, 1º recorte: Desenho
e pintura – Izza Zilli. Correio de Notícias de 26.5.1991. Aparecem nas
fotografias: na 1ª foto, Francisco
Souto Neto, Sônia Gutierrez, Ennio Marques Ferreira; na 2ª foto, Clarissa
Lagarrigue, Nadyegge Almeida, Vera Munhoz da Rocha Marques; na 3ª foto, Terezinha
Guarienti, Nely Almeida, Sônia Gutierrez, Sílvia Moura Pires; na 4ª foto, Ennio
Marques Ferreira, Clarete Maganhotto, João Osório, Eliana Moro Reboli. Texto da notícia: “Sônia Gutierrez abriu a sua
individual na Galeria de Arte Banestado no dia 8. A desenhista e pintora
recebeu na ocasião a presença de amigos e de grande número de artistas que lá
estiveram para prestigiá-la. Alice Varajão fotografou”. 2º
recorte: Dr. Almeida Ferreira na Galeria dos ex-Presidentes do
Banestado – Izza Zilli. Correio de Notícias de 19.5.1991. Aparecem nas
fotografias: na 1ª foto, Jorge
Accioly, Everton Distéfano Ribeiro, Carlos Antonio de Almeida Ferreira; na 2ª foto, Delise
Ferreira, Carlos Antonio de Almeida Ferreira, Heitor Wallace de Mello e Silva;
na 3ª foto, Francisco Souto
Neto e Tina
Camargo; na 4ª foto, Marco Antonio Monteiro
da Silva, Anita Zippin Monteiro da Silva, Delise Ferreira, André Almeida
Ferreira, Terezinha Guariente.
Ilustração 39.
===ooOoo===
Exposição de Violeta Franco
ILUSTRAÇÃO 40 – Abaixo,
fotos em preto-e-branco (para a imprensa) da inauguração da mostra de Violeta
Franco.
Ilustração 40.
Na 1ª
foto: Francisco Souto Neto, Violeta Franco, vereadora Nely Almeida. Na 2ª foto:
Juril Carnasciali, Francisco Souto Neto e Daldívia Darcanchy. Na 3ª foto:
Francisco Souto Neto e Violeta Franco. Na 4ª foto: Heitor Wallace de Mello e
Silva, Lucy Nozomi Araújo, Francisco Souto Neto.
===ooOoo===
Notícias
diversas
ILUSTRAÇÃO
41 – Abaixo, 1º recorte: Dino Almeida. Diário
Popular de 15.5.1991. Aparecem na foto: Carlos
Antonio de Almeida Ferreira, Francisco Souto Neto, Heitor Wallace de Mello e
Silva. Texto da notícia: “No Museu
Banestado, semana finda, Carlos Antonio de Almeida Ferreira teve o seu retrato
inaugurado na galeria de ex-presidentes do banco, Na foto de Alice Varajão, o
homenageado ao lado de Francisco Souto Neto (diretor para
assuntos culturais do Banestado), e Heitor Wallace de Mello e Silva, o novo
presidente do banco oficial paranaense”. 2º
recorte: Calil Simão. Jornal Indústria & Comércio de
16.5.1991. Aparece na foto: Francisco
Souto Neto. Texto da notícia: “O retrato
do ex-presidente do Banestado, Carlos Antonio de Almeida Ferreira, pintado por
Antonio Macedo, e que agora faz parte da galeria de ex-presidentes da instituição
no Museu Banestado, é exibido por Francisco Souto Neto, assessor do
Banestado para assuntos culturais”. Na parte inferior
da página, duas fotografias do álbum do Francisco Souto Neto. Na primeira foto,
Souto Neto no seu gabinete de trabalho, com o colega Cleverson Marinho
Teixeira. Na segunda foto, no sala da biblioteca na sua residência, com o óleo
sobre tela de Carlos Antonio de Almeida Ferreira, antes de ser levado para o
Museu Banestado.
Ilustração 41.
===ooOoo===
Inauguração do retrato do ex-presidente do Banestado
ILUSTRAÇÃO
42 – Abaixo, flashes da inauguração do
retrato do ex-presidente do Banestado, Carlos Antonio de Almeida Ferreira,
feita por Heitor Wallace de Mello e Silva e Francisco Souto Neto.
Ilustração 42.
Na 1ª
foto, o ex-presidente do Banestado Carlos Antonio de Almeida Ferreira, com o
então atual presidente Heitor Wallace de Mello e Silva, observados pelo
assessor da presidência do Banestado Francisco Souto Neto. Na 2ª foto,
Francisco Souto Neto apresenta o retrato do ex-presidente de Banestado, pintado
por Antonio Macedo, que passa a fazer parte do acervo do Museu Banestado. 3ª
foto: Dr. Almeida ao lado do seu retrato, com Souto Neto. 4ª foto: Francisco
Souto Neto ao lado da placa inaugural do Museu Banestado, que leva o seu nome.
===ooOoo===
Inauguração do retrato do ex-presidente do Banestado
ILUSTRAÇÃO
43 – Abaixo, flashes da inauguração do
retrato do ex-presidente do Banestado, Carlos Antonio de Almeida Ferreira,
feita por Heitor Wallace de Mello e Silva e Francisco Souto Neto.
Ilustração 43.
Na 1ª foto, Francisco Souto Neto com Tina Camargo. 2ª foto: o presidente do
Banestado, ao lado de Souto Neto, agradece. Na 3ª foto, Dr. Almeida e Souto
Neto com convidadas. Na 4ª foto, Francisco Souto Neto, Vera Marques e Carlos
Antonio de Almeida Ferreira.
===ooOoo===
Inauguração do retrato do ex-presidente do Banestado
ILUSTRAÇÃO
44 – Abaixo, 1º recorte: Expressão
& Arte – Souto Neto – Retrato de Almeida Ferreira no acervo do Museu
Banestado. Jornal Indústria & Comércio de 4.5.1991. Texto da
notícia: “Nesta terça-feira, 7 do corrente, o presidente do Conglomerado
Financeiro Banestado, Heitor Wallace de Mello e Silva, inaugurará o retrato do
seu antecessor, Carlos Antonio de Almeida Ferreira, na galeria dos
ex-presidentes do banco, na sede do Museu Banestado. O Museu Banestado está
instalado no 2º andar do histórico edifício que abriga a Agência XV de Novembro
do banco oficial paranaense. Conta com um acervo em expansão, é administrado
por Maria Lúcia Gomes, tem um Conselho de Administração composto por Paulo
Schultz Filho, Rodrigo Otávio Collere de Oliveira, Álvaro Maffessoni, Emerson
Casseb e Olympio Sant’Ana Moreira, e é dirigido por Francisco Souto
Neto, autor desta coluna. As mais antigas telas, que retratam os os
primeiros presidentes do Banestado , em número de oito, e iniciando-se com
Pretextato Taborda Ribas, foram realizadas por Theodoro De Bona. A galeria dos
retratos foi completada por Vilmar Lopes e Antonio Macedo, sendo este último o
autor da tela de Almeida Ferreira, ora incorporada ao acervo”. Legenda da foto ilustrativa: “Na biblioteca da sua
residência, Francisco Souto Neto, autor desta coluna, apresenta a tela de
Carlos Antonio de Almeida Ferreira, da autoria de Antonio Macedo”. Aparece na foto: Francisco
Souto Neto. 2º recorte: Destaques
– Wilde Martini – Galeria de presidentes. Diário Popular de 7.5.1991. Aparece
na foto: Francisco Souto Neto. 3º recorte: Carta a Berta – Nelson Padrella. Correio
de Notícias de 11.5.1991. Texto da notícia: “Em se falando de
Almeidas… Em se falando de Almeidas… Parece que foi a semana deles. No
Museu Banestado, terça-feira, dia 7 de maio, foi inaugurado o retrato a óleo de
Carlos Antônio de Almeida Ferreira, ex-presidente do Conglomerado e que agora
integra a galeria de retratos de presidentes do banco oficial. Numa solenidade
singela em que se pronunciaram além do homenageado, o Dr. Souto Neto,
assessor para assuntos de Cultura do Banco e o atual presidente Dr. Heitor
Wallace de Mello e Silva, os colegas e admiradores do Dr. Almeida tiveram a
oportunidade de congratulá-lo pelos relevantes serviços prestados à comunidade
paranaense. Juntamos aos demais, nossos próprios agradecimentos
cumprimentando-o como sempre. Bom dia Dr. Almeida”. 4º
recorte: Carta a Berta – Nelson Padrella. Correio de Notícias de 9.5.1991. Texto
da notícia: “Mania de perfeição. Leu-nos o amigo Souto Neto, quando
cabisbaixos retirávamos nosso voto de louvor ao Ligeirinho 2000 e foi logo
esclarecendo. ‘Não faz só plim’, disse ele. ‘Faz plim, plam, plum… coisa linda,
musical. E a estação-tubo não é de acrílico, é de vidro, vidro fumê’.
Emocionados com a tentativa do amigo em consolar-nos, perguntamos a meia-voz:
‘Mas e os velhinhos? E os deficientes? Nada de ligeirinho pra eles?’. Sem se
deixar abater pela nossa insistência, o Souto retrucou: ‘Também nem tudo é
perfeito’.”
Ilustração 44.
===ooOoo===
Inauguração do retrato do ex-presidente do Banestado
ILUSTRAÇÃO
45 – Abaixo, único recorte: Carta
a Berta – Nelson Padrella. Correio de Notícias de 14.5.1991. Texto da
notícia: “A nossa equipe. Conosco acontece igualzinho como com o
Collor. Convidamos e o pessoal aceita incontinenti. Nosso amigo Souto
Neto parte em breve, como nosso correspondente especial para o
Exterior. Em missão das mais excitantes. Ficaremos aguardando notícias. A
partida com data incerta tem um roteiro mais ou menos certo, locais para
embarques e desembarques obscuros, companhias misteriosas, motivos secretos e
destinos ignorados. Tudo como deve ser entre correspondentes no Exterior. Tão logo
nos sejam dadas as pistas informaremos ao leitor. Só uma coisa temos certeza.
Ele não irá com a Zélia”.
Ilustração 45.
Ilustração 45. Prestes
a aposentar-se, Souto Neto planeja uma longa viagem.
===ooOoo===
2º
=== MINHA APOSENTADORIA ===
Francisco Souto Neto aposenta-se
ILUSTRAÇÃO
46 – Abaixo, 1º recorte: Unidade
Bancária (Jornal do Sindicato dos Bancários). Abril de 1991. Texto da
notícia: “A eterna saga. (…) Houve deliberação da própria diretoria para
que aproveitassem os funcionários de cargos em disfunção, principalmente em
Departamentos e Divisões que estão vagando com as aposentadorias. Não é isto
que estamos verificando. Não está havendo reconhecimento do potencial desses
funcionários que poderiam perfeitamente, entre outras aptidões, exercer a
função do mais novo Assessor Especial de Curso Superior, que veio a reboque da
Diretoria [do Banestado] para substituir o cargo de Assessor para Assuntos
Culturais [do funcionário prestes a aposentar-se Francisco Souto Neto].
Temos que dar valor ao funcionário da casa”. 2º
recorte: Servidor não é mercadoria – Luiz Geraldo Mazza. Correio de
Notícias de 14.5.1991. Texto da notícia: “O governo do Estado
[Governo Requião] acha que o ser humano é a mesma coisa que mercadoria. Embora,
pois, o tom progressista do seu governador, as instituições como o Banestado e
a Sanepar, por exemplo, encaram o homem como mercadoria e das mais sucateáveis,
tal o tom capitalista selvagem que aplicam para estimular desligamentos e
aposentadorias nas duas empresas. (…) No Banestado, uma circular
normativa de 1º de março fixa critérios por desligamento por aposentadoria.
A indução à aposentadoria completa o quadro de apatia reinante com o propósito
pragmático de tornar o banco mais competitivo. Banestadenses com carreira
bonita e honesta, com mais de 30 anos de serviço, se veem impelidos à
perplexidade porque se se aposentarem ganharão pouco e não poderão arrumar
emprego novo para completar seus ganhos por causa da idade. Continuo achando
que fazem falta filósofos ao governo”. 3º
recorte: Tabloide – Aramis Millarch. O Estado do Paraná de
18.5.1991. Texto da notícia: “Maria Cristina (Tina) Camargo, 43
anos, 21 de Prefeitura, substituiu Francisco Souto Neto na
assessoria cultural do Banestado. Com isso o setor de turismo da prefeitura
perdeu uma das suas mais eficientes assessoras que ali promoveu grandes eventos
populares. (…) Apesar de ser amiga pessoal do prefeito Jaime Lerner, Tina
cansou-se de ser desprestigiada como profissional e pediu demissão, em caráter
irrevogável, da FUCUCU. Francisco Souto Neto, aposentando-se do
Banestado [por força de uma circular normativa de 1º de março, que alcançou
cerca de seiscentos funcionários do Banestado com mais de 30 anos de serviços],
vai se dedicar agora exclusivamente a projetos culturais e, especialmente,
enfrentar o cipoal burocrático para legalizar o título nobiliárquico de sua
família que lhe dará o título de Visconde. Antes, porém, de deixar o Banestado,
Souto Neto organizou a galeria de retratos de ex-presidentes daquele banco,
completado no último dia 7 com a inauguração do óleo do último presidente no
governo Álvaro Dias, Carlos Antônio de Almeida Ferreira. Foi graças ao Souto
Neto que se criou o Museu Banestado e se implantou o salão anual de
artes plásticas”.
Ilustração 46.
===ooOoo===
Francisco Souto Neto aposenta-se
ILUSTRAÇÃO
47 – Abaixo, único recorte: Destaques
– Wilde Martini – Souto Neto aposenta-se. Aparece na foto: Francisco Souto Neto. Texto
da notícia: “Recebo: Estimado Wilde. Durante anos mantivemos
contato epistolar quanto aos acontecimentos ligados à vida cultural do
Banestado. Bancário que sou há 30 anos, 17 dos quais no cargo de confiança de Assessor
de Diretor, e nos últimos anos na qualidade de Assessor da Presidência do
Banestado para Assuntos de Cultura, vejo-me agora compelido a aposentar-me
cumprindo normas internas do Banco, o que se dará nos próximos dias de junho.
Quero, portanto, agradecer por todas as atenções que sempre caracterizaram as
nossas relações, e o seu carinho para com o Programa de Cultura do Banestado.
Grato, sobretudo, pelo inestimável apoio ao Salão Banestado. Tenho dito, e
direi sempre, que se sucesso houve no SBAI, e se o Salão cresceu tanto quanto
vimos, foi porque os meus amigos da imprensa valorizaram-no e deram-lhe
importância, tornando-o conhecido e permitindo que tantos artistas novos fossem
beneficiados pelo mesmo. Não somos apenas eu e o Banestado a agradecer-lhe o
carinho e a amizade, mas todo um universo de artistas plásticos emergentes, que
foram os beneficiários do SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos.
Afasto-me com a tranquilidade do dever cumprido, e com a esperança de ver o
SBAI, no final do ano em curso, abrir as inscrições para a sua 9ª etapa. Estou
certo de que o Programa de Cultura (que envolve as Galerias de Arte que
funcionam na Capital e em cidades do interior, o Museu Banestado, o Coral
Banestado, o SBAI, o estímulo às artes plásticas, ao teatro, à literatura, ao
cinema e à música), que passará a ser regido pela sra. Maria Cristina Camargo,
continuará a receber o seu inestimável e precioso apoio. Obrigado por tudo!
Conte com a amizade e o meu reconhecimento por toda a vida. Com o abraço amigo
do Francisco Souto Neto”.
Ilustração 47.
===ooOoo===
Francisco Souto Neto aposenta-se e notícias diversas.
ILUSTRAÇÃO
48 – Abaixo, 1º recorte: BAZAAR
– Ruy Barrozo – Jornal do Estado de 30.6.1991. Galeria de ex-presidentes. Aparecem
nas fotografias: na 1ª foto, Carlos
Antonio de Almeida Ferreira, Heitor Wallace de Mello e Silva; na 2ª foto, Waltraud
Sékula, Francisco Souto Neto, Lélia Pedroso, Ilva Aguiar. 2º recorte: Izza Zilli – Correio de Notícias de
18.6.1991. Texto da notícia: “Muito bonita a carta que Francisco
Souto Neto mandou para seus amigos da imprensa comunicando a sua saída
do Banestado e agradecendo o apoio durante os anos em que esteve à frente da
Assessoria da Presidência para Assuntos de Cultura. Classe é classe”. 3º recorte: Alcy Ramalho Filho. Nome do jornal não
anotado, de 2.7.1991. Texto parcial da notícia: “Carreira bem
sucedida. Durante anos mantivemos contato epistolar quanto aos
acontecimentos ligados à vida cultural do Banestado. (…)” – Missiva enviada a
este jornalista, por ocasião do desligamento de Francisco Souto Neto dos
assuntos culturais relativos ao Banestado”. 4º
recorte: Cláudio Manoel da Costa – Tribuna do Paraná de 3.6.1991. Aparecem
nas fotografias: na 1ª foto, Heitor
Wallace de Mello e Silva, Sônia Gutierrez, George Christófis, Romeu Rauen;
na 2ª foto: Flávia Moreira Salles,
Francisco Souto Neto, Nely Almeida, Vera Marques.
Ilustração 48.
===ooOoo===
Francisco Souto Neto aposenta-se e notícias diversas.
ILUSTRAÇÃO 49
– Abaixo, 1º recorte: Visita – Izza – Correio
de Notícias de 16.6.1991. Texto da notícia: “Na semana passada recebi
a visita de meu amigo Francisco Souto Neto, ex-assessor
da presidência do Banestado para assuntos de cultura. Souto se aposentou
recentemente, mas continua a mil com outras atividades, inclusive escrevendo a
superlida coluna do Jornal Indústria & Comércio, sobre artes. Em setembro
ele parte em viagem para Ásia e África. Serão dois meses de descanso. Souto
Neto deixa o cargo, tendo contribuído muito para a cultura do nosso
Estado, pois foi o responsável pela criação do SBAI que continuará acontecendo
agora sob a supervisão da atual assessora, sra. Maria Cristina Camargo”. Aparece na foto: Francisco
Souto Neto. 2º recorte: Artes –
Izza – Correio de Notícias de 7.7.1991. Texto da notícia: “Quem
se aposentou recentemente foi Francisco Souto Neto, assessor
da Presidência para assuntos de cultura do Banestado. Souto, no entanto,
continuará se dedicando à arte, segue com a sua coluna semanal Engenho &
Arte [Expressão & Arte], no jornal Indústria & Comércio, e colaborando
com a revista Charme. Foto gentilmente cedida por Alice Varajão”. Aparecem na foto: Vera
Munhoz da Rocha Marques, Francisco Souto Neto, Tereza Koch.
Ilustração 49.
===ooOoo===
Notícias diversas.
ILUSTRAÇÃO
50 – Abaixo, único recorte: Em
grande estilo – Izza – Correio de Notícias de 2.7.1991. Aparecem
nas fotografias: na 1ª foto, Alcy
Ramalho Filho, Francisco da Cunha Pereira Filho, Miriam Chueiri Ramalho; na 2ª foto, Janete
Burda, Lúcia Calluf, Utizes Bressiani Vieira, Parahides Pereira; na 3ª foto, Luiz
Geraldo Mazza, Abdo Aref Kudri, Francisco da Cunha Pereira Filho, Miriam
Chueiri Ramalho, Anita Zippin, Marco Antonio Monteiro da Silva; na 4ª foto: Elza
Knoll Rocha, Francisco Souto Neto, Maria Luíza Kozicki, Osmar Chromiec; na 5ª foto, Maurício
Ferreira, Layr Ferreira, Alcy Ramalho Filho,
casal José Toaldo Filho.
Ilustração 50.
===ooOoo===
Francisco Souto Neto aposenta-se.
ILUSTRAÇÃO
51 – Abaixo, único recorte: Na
Galeria de Arte Banestado, final e reinício. Expressão & Arte – Souto Neto.
Jornal Indústria & Comércio de 8 e 9.6.1991. Aparecem na
foto: Ário Dergint, Nilza Procopiak,
Domício Pedroso, Francisco Souto Neto, Vera Munhoz da Rocha Marques, Heron da
Luz Trindade, Clarissa Lagarrigue. Teor da
notícia:
Na Galeria
de Arte Banestado, final e reinício
[e minha
aposentadoria]
No mês passado, o Conselho de
Administração da Galeria de Arte Banestado de Curitiba concluiu mais uma etapa
do seu trabalho em prol da cultura desta capital. Desde março de 1988 reuniu-se
periodicamente, trabalhando por puro diletantismo, pois o Conselho não recebe
remuneração, e traçou a linha de atuação daquele espaço ao organizar, todos os
anos, o calendário das exposições para o período seguinte. O trabalho dos
conselheiros foi brilhante sob todos os aspectos: eles realizaram exposições
com artistas não comerciais, de vanguarda, e deram tanta atenção aos novos
talentos quanto aos artistas já consagrados. As mostras da Galeria de Arte
Banestado têm sido didáticas na medida em que escolas visitam o espaço e são
monitoradas para que as crianças compreendam as obras expostas.
A foto que ilustra este artigo,
feita no fim do ano passado por Alice Varajão, mostra, em pé, os conselheiros
Ário Dergint (indicado pela UFPR), Nilza Procopiak (representante da APAP/PR),
Domício Pedroso (indicado pelo presidente do Banestado, então Carlos Antonio de
Almeida Ferreira) e o autor desta coluna (Francisco Souto Neto). Sentados: ao centro,
Heron da Luz Trindade, presidente do Conselho, ladeado por Vera Munhoz da Rocha
Marques e Clarissa Lagarrigue, administradoras da Galeria. Graças ao trabalho
de Vera Marques foi que a Galeria Banestado tornou-se um ponto de encontro de
artistas plásticos e intelectuais. Sem dúvida, a História das Artes Plásticas
no Paraná haverá de registrar, com todos os seus méritos, o dedicado e
importante trabalho desenvolvido naquela Galeria.
O novo presidente do Banestado,
Heitor Wallace de Mello e Silva, já enviou convites às autoridades para que
indiquem os novos membros do Conselho de Administração, cujo trabalho será
facilitado pelos caminhos abertos pelos seus antecessores e por Vera e
Clarissa, luzes humanas que iluminam aquele espaço cultural.
[Minha
aposentadoria]
Vale acrescentar que também eu me
afasto do Banestado, por aposentadoria. Foram décadas de trabalho, dezesseis
anos das quais no cargo de Assessor de Diretor, os últimos deles acumulando as
funções de Assessor da Presidência para Assuntos de Cultura. Sou, modéstia à
parte, o recorde do Banestado de um funcionário num mesmo cargo de confiança,
ininterruptamente, durante tantos e sucessivos governos e gestões. Saio com a
felicidade de ter consolidado o Programa de Cultura do Banestado, com a
esperança de vê-lo adentrar-se no milênio que se avizinha, com as suas galerias
de arte multiplicadas (os estatutos das galerias, tais como os concebi,
tornaram aqueles espaços mais democráticos e transparentes), o Museu Banestado
(administrado por Maria Lúcia Gomes) vivo e atuante, e o Coral Banestado
(coordenado por Amóz Camilo dos Santos), respeitado e forte. E também com a
esperança de ver reiterado, por este e pelos próximos governos, o apoio à
literatura, à música, ao teatro, ao cinema… Mais, ainda, de presenciar o SBAI –
Salão Banestado de Artistas Inéditos (agora, como todo o Programa de Cultura,
regido por Maria Cristina Camargo) rumando às suas etapas futuras.
Quero aproveitar a oportunidade
para agradecer aos meus amigos da imprensa, o inestimável apoio que sempre
deram ao Programa de Cultura do Banestado, particularmente aos colunistas aqui
mencionados em ordem alfabética: Alcy Ramalho Filho, Aramis Millarch, Calil
Simão, Cláudio Manoel da Costa, Cláudio Seto, Dino Almeida, Edna Jankoski, Izza
Zilli [Iza Zilli], Juril Carnasciali, Mary Schaffer, Renato Toniolo, Ricardo
Rodrigues, Ruy Barrozo, Tucca, Wilde Martini e Wilson de Araújo Bueno.
Esses profissionais, divulgando
eventos como o SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, tornaram-no
conhecido e colaboraram para que artistas plásticos revelados por tal certame
fossem beneficiados em termos de imagem pública. Seguramente, se o SBAI
conquistou espaço de destaque no Paraná, devo isto aos referidos jornalistas. A
eles, o meu reconhecimento!
Ilustração 51.
===ooOoo===
O 80º aniversário de Edith Barbosa Souto
ILUSTRAÇÃO
52 – Abaixo, recorte dividido em
duas partes para caber nas páginas do álbum: IZZA – Correio de Notícias
de 23.7.1991. Aparecem nas fotografias: na 1ª foto, Edith Barbosa Souto; na 2ª foto, Edith Barbosa Souto e Francisco Souto Neto; na 3ª foto, Edith
Barbosa Souto e Ivone Souto da Rosa ao centro; à direita, Francisco Souto
Neto filmando; ao fundo, Rossana
Souto da Rosa com o bebê Marion Souto
da Rosa Lemes ao colo, e também Dulci Col da Rosa e Regina Romano Bowles;
na 4ª foto, Edith Barbosa Souto. Teor da notícia:
Dª Edith completou 80 anos (por Iza Zilli)
Edith Barbosa Souto
comemorou o seu 80º aniversário entre familiares e os amigos mais íntimos.
Viúva do jornalista Arary Souto, radicou-se em Curitiba em 1976, quando o filho
com quem reside, Francisco Souto Neto, então inspetor geral do
Banestado, veio para esta capital para assumir o cargo de Assessor de Diretoria
do referido banco.
Em Ponta Grossa, onde ela residiu
desde o final da década de 40, ela desenvolveu importantes serviços em prol da
comunidade. Foi presidenta da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Deve-se a ela
e Romilda Lange a transferência de recursos para o Hospital Erasto Gaertner de
Curitiba, que lhe possibilitou a construção de uma nova ala.
Didi Doná publicou no Diário dos
Campos (Ponta Grossa) de 26.10.1980 o seguinte texto: “A sra. Edith Barbosa
Souto já esteve na presidência e é voluntária da Rede Feminina de Combate
ao Câncer. É a imagem da mulher espontânea, pródiga, autêntica. Ser é o
essencial. Ser a esperança nos jardins exauridos. Ser a luz na estrada coberta
de cardos. Ser a alegria nos caminhos sem flores. Ser pródiga nos sorrisos,
iluminando o escuro mundo dos já cansados. A riqueza dos seus sentimentos
fizeram-na perceber o longo caminho que separa o ser do ter. E num mundo tão
carente ela é aquela que participa, trabalha, ajuda, acreditando que se cada um
der um pouquinho só de si, como por exemplo cantar baixinho, o canto será
grande e bonito”.
Em seu 80º aniversário, Edith
Souto recebeu uma homenagem que conferiu um brilho especial à noite: o
Coral Banestado surpreendeu-a com uma apresentação, cantando primeiro em frente
ao prédio onde reside, depois no interior do apartamento. Uma justa homenagem!
Robert Jan Bowles
fotografou.
1ª parte da
Ilustração 52.
2ª parte da
Ilustração 52.
===ooOoo===
O 80º aniversário de Edith Barbosa Souto e a aposentadoria
de Francisco Souto Neto
ILUSTRAÇÃO
53 – Abaixo, 1º recorte: Expressão
& Arte – Souto Neto. Jornal Indústria & Comércio 27 e 28.7.1991. Aparecem
na foto: Edith Barbosa Souto em seu 80º aniversário, ao lado da filha Ivone Souto da Rosa, ouvindo
o Coral Banestado regido por Amoz Camilo
dos Santos. À direita, meio atrás do lustre, Francisco Souto Neto filma
a cena. Atrás do regente vê-se Rossana
Souto da Rosa com o seu bebê (Marion Souto da Rosa Lemes)
ao colo, que são neta e bisneta de Dona Edith. Teor da notícia: A
difícil arte e o entusiasmo do canto coral [e o 80º aniversário de dona Edith
Barbosa Souto]. Nada mais difícil, nestes dias que temos vivido, do
que manifestações autênticas e desinteressadas da ars gratia artis.
Pois o canto coral é um desses exemplos. E o primeiro dos exemplos que me vem à
mente é o Coral Banestado, porque, composto por funcionários e não funcionários
do banco oficial paranaense, tem conseguido manter uma impressionante
atividade, apresentando-se em teatros, missas, praças públicas. Convidados por
prefeituras municipais até de outros Estados da Federação, e também convocados
pela própria empresa que os apoia, os componentes do Coral Banestado,
incansáveis, apresentam-se à noite e em finais de semana, sacrificando as suas
vidas particulares e os seus interesses pessoais, numa clara opção de “arte
pela arte”, para levar a beleza, a música e o canto, isto é, a própria emoção,
por toda parte. Comparo o referido Coral, no universo da arte, ao diletantismo
daqueles que, no campo da solidariedade humana, trabalham silenciosa e
anonimamente em prol dos menos favorecidos pela sorte. Daí, a importância do
encontro verificado no dia 3 do corrente, entre a Sra. Edith Barbosa Souto (mãe
de Francisco Souto Neto, o autor desta coluna) e os meus amigos que compõem o
Coral Banestado. Esses meus amigos, em homenagem ao 80º aniversário de Edith
Souto, cantaram, não na qualidade de “Coral Banestado” (que na gestão há pouco
iniciada passou a apresentar-se somente em caráter oficial), mas na qualidade
muito mais importante de meus convidados. Cantaram movidos pelos autênticos
laços de amizade e de afeição que se sobrepõem às relações de trabalho que nós,
num passado recente, mantivemos. A propósito, minha querida amiga Izza Zilli
[Iza Zilli], na sua prestigiosa e conhecida coluna “Izza” (que também edita o
tabloide dominical “Gente” no jornal Correio de Notícias) publicou, no dia 23
do corrente, o seguinte:“Edith Barbosa Souto comemorou o seu 80º aniversário
entre familiares e os amigos mais íntimos. Viúva do jornalista Arary Souto,
radicou-se em Curitiba em 1976 quando o filho com quem reside, Francisco Souto
Neto, então inspetor geral do Banestado, veio para esta capital para assumir o
cargo de Assessor de Diretoria do referido banco. Em Ponta Grossa, onde residiu
desde o final da década de 40, ela desenvolveu importante serviço em prol da
comunidade. Foi presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Deve-se a ela
e Romilda Lange a transferência de recursos para o Hospital Erasto Guertner de
Curitiba, que lhe possibilitou a construção de uma nova ala”. Izza também transcreveu
Didi Doná, num texto publicado no jornal Diário dos Campos de Ponta Grossa, em
26.10.1980: “A sra. Edith Barbosa Souto já esteve na presidência e é voluntária
da Rede Feminina de Combate ao Câncer. É a imagem da mulher espontânea,
pródiga, autêntica. Ser é o essencial. Ser a esperança nos jardins exauridos.
Ser a alegria nos caminhos sem flores. Ser pródiga em sorrisos, iluminando o
escuro mundo dos já cansados. A riqueza dos seus sentimentos fizeram-na
perceber o longo caminho que separa o ser do ter. E neste mundo tão carente ela
é aquela que participa, trabalha, ajuda, acreditando que se cada um der um
pouquinho de si, como por exemplo cantar baixinho, o canto será grande e
bonito”. O encontro dos diletantes da arte do canto coral com aquela que tem
dedicado sua vida aos doentes e desamparados merece este registro. 2º recorte: BAZAAR – Ruy Barrozo. Jornal do
Estado de 24.7.1991. Aparece na foto: Francisco Souto Neto. 3º
recorte: BAZAAR – Ruy Barrozo. Jornal do Estado de 11.8.1991. Aparece
na foto: Francisco Souto Neto. Teor da notícia: “Depois de exercer a
função de bancário durante 30 anos, dezessete dos quais no cargo de confiança
de Assessor de Diretor, e nos últimos anos na qualidade de Assessor da
Presidência do Banestado para Assuntos de Cultura, Francisco Souto Neto vê-se
compelido a aposentar-se cumprindo normas internas do Banestado, oportunidade
em que remeteu correspondência a esta coluna, agradecendo o apoio recebido,
quando de sua atuação frente ao Banco”.
Ilustração 53.
===ooOoo===
Francisco Souto Neto na Diretoria da AA-MAC/MIS.
ILUSTRAÇÃO
54 – Abaixo, recorte da
coluna Dino Almeida. Gazeta do Povo de 8.8.1991. Aparecem na
foto: Lylian Tamplim Vargas, Jaime
Bernardo, Nadyegge Almeida, Nelson Ferri, Marisa Vilella, Francisco Souto Neto.
Legenda da foto: “Na reunião de
posse da diretoria da Associação de Amigos do MAC e MIS (Museu de Arte
Contemporânea e Museu da Imagem e do Som): Lylian Vargas (presidente), Jaime
Bernardo (conselheiro), Nadyegge Almeida (fundadora e diretora do MAC), Nelson
Ferri (tesoureiro), Marisa Vilella (diretora do MIS e também fundadora da
Associação) e Francisco Souto Neto (diretor secretário)”.
Ilustração 54.
Na mesma página do álbum onde está o registro de Francisco Souto Neto na
direção da Associação dos Amigos dos Museus de Curitiba, há uma fotografia
(tirada pelo próprio Souto Neto) que documenta o dia da inauguração da Rua 24
Horas na capital do Paraná.
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Mensagem de Natal e de Ano Novo de Francisco Souto Neto.
ILUSTRAÇÃO 55 – Abaixo, recorte de Expressão de Arte. Jornal Indústria & Comércio de 23.12.1991. Aparecem na foto: Edith Barbosa Souto, rainha Elizabeth II, Francisco Souto Neto. Teor do texto:
Este
Natal [de 1991] e o ano de 1992
Expressão & Arte vai entrar
no seu 5º ano de publicação. Nas páginas deste I&C desde 1988, esta coluna
vem acompanhando as artes plásticas paranaenses e opinando sobre as exposições
que acontecem principalmente em Curitiba.
Olhando para trás, sinto-me
gratificado por ter percorrido galerias e salas de exposições durante todos
estes anos, já que esse exercício intelectual me permitiu observar a caminhada
e o processo de construção de centenas de artistas plásticos.
Refiro-me, neste espaço, quase
que exclusivamente às artes plásticas, ainda que exepcionalmente, e quando haja
razão que o justifique, também a respeito de outros assuntos.
No tocante às artes plásticas,
não faço divulgação de eventos futuros, já que prefiro ir à exposição para
depois escrever sobre a obra à mostra do público.
Muitas vezes peco por omissão,
nas ocasiões em que recebo atenciosos convites aos quais não consigo
corresponder, devido à falta de tempo para ver todas as exposições que
acontecem em Curitiba.
Entretanto, este espaço permanece
aberto às salas de exposições particulares e oficiais e, principalmente, para
os artistas plásticos, tanto aos já consagrados que estejam expondo e mereçam
comentários à obra em questão, quanto aos artistas iniciantes. Aliás,
sinto-me muito mais disposto a ver as exposições de artistas novos, talentosos,
justamente aqueles que estão lutando pela conquista de espaços. Não foi por
acaso que idealizei o SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. Bem a
propósito, sempre achei que é preciso dar atenção e oportunidade aos novos
talentos, àqueles aos quais as portas se abrem com maior dificuldade.
Vale ressaltar, e para
esclarecimento de alguns leitores que me fizeram perguntas nesse sentido, que
esta coluna Expressão & Arte sempre foi total e absolutamente independente.
Nunca e jamais teve qualquer ligação com o Banestado, exceto pelo fato de que
eu, seu autor, fui funcionário do Banestado durante 30 anos e estive no cargo
de assessor da Diretoria durante cerca de 16 anos, os sete últimos na função
paralela de assessor para Assuntos de Cultura e, de 1988 a 1991, ligado à
vice-presidência, e depois à presidência do Banestado. Entretanto, mesmo quando
era funcionário do referido Banco, fui sempre independente, com a mesma
independência com que prossigo e que deu a Expressão & Arte a credibilidade
que é por todos conhecida. E acrescento que esta é a mesma credibilidade que
levou meu nome, através de parlamentares e amigos, e colegas de imprensa, ao
então governador eleito Roberto Requião, como sugestão para ocupar a Pasta da
Cultura do Paraná. Expressão & Arte entra, pois, no seu quinto ano neste
jornal, e no terceiro na revista Charme.
O meu cartão de
Natal
O meu cartão de Natal que ilustra
este artigo, é dirigido a todos os meus leitores, aos amigos, e aos meus
colegas deste I&C. Todos os anos, já tradicionalmente, crio um cartão para
brincar com os amigos e, ao mesmo tempo, enviar-lhes mensagens natalinas de
otimismo. Este ano, no meu cartão, eu desejo a todos que a prosperidade e a
alegria não sejam “para inglês ver”, isto é, que não sejam somente de mentiras
e ilusões, já que o momento nacional sob a presidência de Fernando Collor de
Mello, e em todos os níveis, a alegria e a prosperidade são tão irreais quanto
seria irreal recebermos a rainha da Inglaterra em nossa casa.
Não precisamos desejar demais…
Basta apenas que o Palácio do Planalto erre menos, que a corrupção no mínimo
diminua, que a truculência governamental [também do governo Roberto Requião] se
desvaneça, e que os políticos faltosos tenham mais compostura, tudo isso associado
a melhores recursos para a saúde, a educação e a cultura.
Feliz Natal e
próspero 1992 a todos!
Ilustração
original: “Que a prosperidade e a alegria no Brasil não sejam apenas para
inglês ver”. Assinado: Edith Barbosa Souto, Elizabeth II e Francisco Souto
Neto.
Ilustração 55.
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3º
=====FLASHES DOMÉSTICOS====
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ABAIXO, O REGISTRO
DE ALGUMAS PÁGINAS DE ÁLBUNS QUE SINTETIZAM ACONTECIMENTOS DE 1991 NO
DIA-A-DIA DE FRANCISCO SOUTO NETO:
ILUSTRAÇÃO 56 – A primeira viagem de Marion
Souto da Rosa Lemes a Curitiba, aos cinco meses de idade.
Ilustração 56. Em maio de 1991 Ivone Souto da Rosa traz
pela primeira vez a Curitiba sua neta, o bebê Marion Souto da Rosa Lemes, para
visitar a bisavó Dª Edith Barbosa Souto.
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ILUSTRAÇÃO 57 – Olímpio Souto, irmão de
Francisco Souto Neto, em seu apartamento em Nova York.
Ilustração 57.
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ILUSTRAÇÃO 58 – O 80º aniversário de Dª Edith
Barbosa Souto.
Ilustração 58. Com sete meses, o bebê Marion Souto da Rosa
Lemes é levado a Curitiba pela sua mãe Rossana Souto da Rosa, e pelos avós,
para o 80º aniversário de sua bisavó Edith Barbosa Souto.
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ILUSTRAÇÃO 59 – O 80º aniversário de Dª Edith
Barbosa Souto.
Ilustração 59. Edith Souto recebe o Coral Banestado.
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ILUSTRAÇÃO 60 – O 80º aniversário de Dª
Edith Barbosa Souto.
Ilustração 60. Edith Souto recebe o Coral Banestado.
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ILUSTRAÇÃO 61 – O 80º aniversário de Dª
Edith Barbosa Souto.
Ilustração 61.
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ILUSTRAÇÃO 62 – O 80º aniversário de Dª
Edith Barbosa Souto.
Ilustração 62.
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ILUSTRAÇÃO 63 – Capas de três exemplares
da revista CHARME e as páginas assinadas por Francisco Souto Neto.
Ilustração 63.
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ILUSTRAÇÃO 64 – 48º aniversário de Souto
Neto.
Ilustração 64.
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ILUSTRAÇÃO 65 – Souto Neto aos 48 anos.
Ilustração 65.
===ooOoo===
ILUSTRAÇÃO 66 – As fases da criação do
cartão de Natal.
Ilustração 66.
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ILUSTRAÇÃO 67 – Algumas das colunas Expressão
& Arte de 1991 e duas alegorias (fotomontagens) a respeito do Egito e da
Turquia.
Ilustração 67.
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4º
=== VIAGEM POR QUATRO
CONTINENTES ===
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ILUSTRAÇÃO 68 – No dia do início da viagem à
Europa, Ásia e África, 22.9.1991, Francisco Souto Neto despede-se de sua mãe
Edith Barbosa Souto e da sobrinha Dione Mara Souto da Rosa, em Curitiba.
Ilustração 68.
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ILUSTRAÇÃO 69 – No dia seguinte, no
Aeroporto de Guarulhos (São Paulo), Rubens Faria Gonçalves despede-se de
sua prima Shirley Dattola, da irmã Roseli Luup e cunhado Edson “Papa”
Luup, e dos sobrinhos.
Ilustração 69.
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ILUSTRAÇÃO 70 – Mapa com o roteiro da viagem
de Francisco Souto Neto e Rubens Faria Gonçalves.
Ilustração 70.
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ABAIXO, OS LINKS QUE LEVAM ÀS DESCRIÇÕES (CONTENDO FOTOS E ÀS VEZES
PEQUENOS FILMES) FEITAS POR FRANCISCO SOUTO NETO NA SUA COLUNA
“EXPRESSÃO & ARTE”, A RESPEITO DE UMA VIAGEM EM 1991 À EUROPA,
ÁSIA E ÁFRICA, SOB OS SEGUINTES TÍTULOS:
===ooOoo===
1 – “EXPRESSÃO & ARTE” VIAJA PELO MUNDO
http://fsoutoneto.wordpress.com/2012/07/03/expressao-arte-por-francisco-souto-neto-curitiba-21-e-22-set-1991-p-c1/
2 – NA FRANÇA, A ARTE DE VIVER BEM
3 – A SUÍÇA NO SEU 7º CENTENÁRIO
4 – PASSEANDO POR UMA ITÁLIA OUTONAL
5 – TURQUIA, NOSSO PRIMEIRO PASSO NA ÁSIA
6 – ISRAEL: A HISTÓRIA REVIVE AQUI
7 – NA ANTIGA TERRA DOS FARAÓS
8 – NA GRÉCIA, O AZUL DO CÉU E DO MAR
9 – NAVEGANDO A BORDO DO HOMERICUS
10 – AINDA NAVEGANDO PELAS ILHAS GREGAS
11 – ALITALIA: DESCONTOS ENGANOSOS E FALTA DE
ÉTICA
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ATENÇÃO!
A PARTIR DESTE MOMENTO, VOU ENCERRAR AS
LEMBRANÇAS DO ANO DE 1991 MOSTRANDO MOMENTOS DA ENORME VIAGEM QUE FIZEMOS, EU E
RUBENS FARIA GONÇALVES, ATRAVÉS DE 4 CONTINENTES.
COMO AS DESPESAS SÃO DIVIDIDAS ENTRE AMBOS, O
ROTEIRO TAMBÉM FOI ELABORADO CONCILIANDO INTERESSES E PREFERÊNCIAS DE AMBAS AS
PARTES.
AS LEGENDAS SÃO AS QUE ESTÃO NAS PRÓPRIAS
PÁGINAS DOS ÁLBUNS E POR ISSO AS FOTOGRAFIAS TORNAM-SE AUTOEXPLICATIVAS.
===ooOoo===
COMO NÓS CHEGAMOS À
EUROPA ATRAVÉS DE ROMA, DECIDIMOS DESCANSAR NA CAPITAL DA ITÁLIA POR APENAS
DOIS DIAS, DALÍ PARTINDO DIRETAMENTE PARA MADRÍ. POR ISSO, DEIXAMOS PARA VER
ROMA BEM DETALHADAMENTE E DURANTE ALGUNS DIAS, QUANDO AO FIM DA VIAGEM RETORNAMOS
À “CIDADE ETERNA” PARA DE LÁ FAZERMOS O EMBARQUE DE VOLTA AO BRASIL.
ROMA (Itália)
===ooOoo===
ATENÇÃO:
AS FOTOGRAFIAS DA VIAGEM QUE EU E RUBENS FARIA GONÇALVES FIZEMOS
ATRAVÉS DE QUATRO CONTINENTES, ESTÃO TODAS EM TRÊS ÁLBUNS NO MEU
FACEBOOK, QUE PODERÃO SER VISTAS CLICANDO NOS LINKS ABAIXO.
VALE A PENA VER PORQUE HÁ FOTOGRAFIAS MUITO BONITAS QUE TIRAMOS
EM PAÍSES EXÓTICOS, COMO TURQUIA, ISRAEL E EGITO, CULMINANDO COM UM LINDO
CRUZEIRO ATRAVÉS DO MAR EGEU, PELAS ILHAS GREGAS.
1º ÁLBUM DAS FOTOGRAFIAS “OS QUATRO CONTINENTES”
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1670954259948&type=3
2º ÁLBUM DAS FOTOGRAFIAS “OS QUATRO CONTINENTES”
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1677645027213&type=3
3º ÁLBUM DAS FOTOGRAFIAS “OS QUATRO
CONTINENTES”
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1703594715939&type=3
A COLUNA “EXPRESSÃO & ARTE” e a “REVISTA
CHARME” em 1991
Publiquei a primeira coluna de 1991 no
dia 5 de janeiro, que poderá ser vista no link abaixo:
A última “EXPRESSÃO & ARTE” de 1991,
publiquei no dia 23 de dezembro, que poderá ser encontrada no link abaixo.
Todas as demais colunas do ano, tanto no jornal quanto na revista, poderão ser encontradas através de dos links acima, que correspondem ao primeiro e ao último que publiquei em 1991.
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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 14
O ANO1992
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