2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 14
RECORDANDO
O ANO DE 1992
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FRANCISCO SOUTO NETO no ano de 1992,
através de antigos recortes de velhos jornais (e de algumas fotografias).
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O ANO DE 1992
======= RECORTES DE JORNAIS =======
O ano
de 1992 foi o primeiro que, integralmente, passei aposentado. Terminou a minha
gestão como conselheiro do Sistema Paranaense de Museus. Enquanto o Secretário
de Estado da Cultura foi René Dotti, mais ou menos duas vezes ao ano eu recebia
convocação para participar das reuniões.
Já sob o Governo Requião, a nova Secretária de Estado Gilda Poli não me
convocou nenhuma vez para reuniões, embora eu continuasse como conselheiro. Ao
terminar meu mandato em 1992, não recebi nenhum agradecimento pelos serviços
prestados, o que sempre foi praxe na referida Secretaria de Estado.
Continuei,
também por diletantismo, como diretor do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos
Sítios Históricos, e também da Associação dos Amigos dos Museus. Esta última,
graças às gestões de Lylian Vargas, alterou sua razão social para Sociedade de
Amigos dos Museus, tornando-se mais abrangente e atuante. Nesse ano, aproveitei
para fazer uma viagem à minha terra natal, Presidente Venceslau (Estado de São
Paulo) e levei minha mãe a Campo Grande (Estado de Mato Grosso do Sul) para
rever familiares. Foi a primeira vez que, devido à minha aposentadoria, não
mais me dediquei ao Salão Banestado de Artistas Inéditos, que chegava à sua 9ª
edição. A partir daí, achei mais prático passar a fotografar os recortes de
jornais que se referiam às minhas atividades culturais e sociais, arquivando as
fotografias resultantes, e não os jornais propriamente ditos. Em 1988, auge das
minhas atividades, arquivei mais de 200 recortes de publicações de jornais
sobre minhas atividades profissionais e sociais, e contei 132 fotografias
minhas estampadas nas referidas publicações ao longo daquele ano. Apenas cinco
anos depois, em 1992, essa atividade resumiu-se a pouco mais de 20 publicações,
e cerca de apenas uma dúzia fotos minhas estampadas nas mesmas. Após tantos
anos de excessiva agitação, eu começava a entrar num bem-vindo ostracismo.
Em
1992 o Brasil viveu um momento de grande importância histórica: caiu
o bonifrates Fernando Collor de Mello, um dos piores presidentes do Brasil,
suplantado, como detestável, apenas pelos ditadores do regime militar dos Anos
de Chumbo.
Curitiba, 16 de outubro de 2012.
Francisco Souto Neto
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RECORTES:
Em azul são palavras de Souto Neto. Em preto são
transcrições do que foi publicado. Em vermelho são
os nomes das pessoas que aparecem nas fotos. Em verde são os
números das ilustrações.
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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto
1ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, página inteira do
Caderno G da Gazeta do Povo de 19.4.1992. ARTES VISUAIS – Adalice Araújo.
Pela primeira vez em sua história, há críticas negativas ao Salão Banestado, ao
mesmo tempo que Adalice faz elogios a Souto Neto, referindo-se ao tempo em
que esteve ele à frente do grande evento por ele
mesmo idealizado.
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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto
2ª ILUSTRAÇÃO – Acima,
o texto de Adalice Araújo inicia-se dizendo: “Nas origens do
Salão Banestado de Artistas Inéditos está a Exposição de Artistas Amadores
Funcionários e Clientes do Banestado, aberta a 25 de nov. de 83; sugerida por
Octacílio Ribeiro da Silva, diretor de Crédito Rural e Industrial do Banestado,
idealizada e coordenada por Francisco Souto Neto que,
pouco mais tarde, viria a se projetar como crítico de arte do Jornal Indústria
& Comércio. Com um regulamento bem fundamentado e competente curadoria de Souto
Neto, a partir da sua 2ª versão – já sob denominação de II Salão Banestado
de Artistas Inéditos e funcionando na Galeria de Arte Banestado de Curitiba –
até à sua 8ª edição em 1991 este evento conquista um lugar de destaque entre
mostras de incentivo os jovens talentos, realizadas no Estado; chegando, mesmo,
na fase de recesso do Salão dos Novos, a substitui-lo. Muitos artistas, hoje,
nacional ou, até mesmo, internacionalmente conhecidos, como é o caso de Edilson
Viriato, Laércio Redondo e Rubens Faria Gonçalves, foram lançados através certame
deste.
É, portanto, de se estranhar o
fraco nível do 9º Salão Banestado de Artistas Inéditos, aberto até 22 de abril
na Galeria de Arte Banestado de Curitiba (…)”.
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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto
3ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, ainda na mesma página
do Caderno G da Gazeta do Povo de 19.4.1992, a crítica de arte Adalice Araújo
indaga: “Uma das perguntas, portanto, que se faz é se a ausência
de Souto Neto, idealizador e curador do Salão Banestado de Artistas
Inéditos – da primeira, até a sua oitava edição – teria provocado uma crise
naquele evento; ou se seria apenas uma questão de se reformular os futuros
critérios do regulamento e da indicação da Comissão Julgadora”.
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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto
4ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, Aramis Millarch, em
Tabloide (O Estado do Paraná de 9.4.1992) escreveu: “A ideia
que Francisco Souto Neto plantou no Banestado continua a
florescer: dia 8, na galeria de arte da Rua Marechal Deodoro inaugurou o 9º
Salão Banestado de Artistas Inéditos. Depois irá para as galerias no banco em
Ponta Grossa (maio) e Londrina (junho)”. Foi a
última vez que o grande amigo Aramis Millarch referiu-se a Souto Neto. Aramis
iria falecer apenas três meses depois, em 13.7.1992, uma perda irreparável para
os seus amigos, para o Paraná e para o Brasil.
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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto
5ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, notícia dada por Calil
Simão em sua coluna no Jornal Indústria & Comércio do dia 9.4.1992: “Salão
Banestado de Inéditos. Será inaugurado na próxima semana o 9º Salão Banestado
de Inéditos, este com uma novidade: a mostra abrangerá somente artistas
paranaenses, mas fortalecido com prêmios de aquisição. A comissão julgadora é
constituída por Ronald Simon, de Curitiba; Isaac Camargo, de Londrina; e
Fernando Duarte, de Ponta Grossa, que analisaram 462 obras e concederam o
primeiro prêmio ao londrinense José Gonçalves, o segundo à artista plástica
Bercil, de Paranavaí, e o terceiro a Waldemar, de Curitiba. O salão foi criado
em 1983 por [Francisco] Souto Neto, crítico de arte, que foi
assessor cultural da presidência do Banestado. O salão cresceu, ganhando
proporções artísticas, tornando-se tradicional e firmando-se como o maior
concurso para artistas plásticos do Paraná. As obras selecionadas estão em
exposição na Galeria de Arte Banestado, Rua Marechal Deodoro, 333″.
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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios
Históricos
6ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, a coluna Expressão & Arte de
Francisco Souto Neto, publicada em 27.4.1992 no Jornal Indústria & Comércio
estampou a seguinte reportagem, que consta no link:
“O Instituto
Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos e o Banestado na restauração da
Fortaleza da Ilha do Mel”
O Instituto Saint-Hilaire da
Defesa dos Sítios Históricos foi idealizado e fundado em 1986 por Christóvam
Soares Cavalcante nas época em que ele era presidente da Banestado Crédito
Imobiliário, uma das empresas conglomeradas do Banco do Estado do Paraná S.A.
A primeira tarefa do Instituto
foi a restauração da Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, na Ilha do Mel, a
única edificação deste gênero em todo o Paraná, que se encontrava em estado de
deterioração e ameaçada de desabamento.
Com a colaboração do ITC, Secretaria
da Cultura e SPHAN Pró-Memória, e recursos do Banestado, teve início a primeira
fase do projeto, envolvendo prospecções arqueológicas e estudos da
arquiteta Sílvia Puccione a respeito das infiltrações que se verificavam no
terrapleno da fortaleza. Depois disso começaram os trabalhos braçais e a
atuação da Aresta, envolvendo a retirada do terrapleno, restauração e
fortalecimento das abóbadas que sustentam o teto da edificação,
impermeabilização da parte inferior do prédio e do terrapleno, e resrtauração
do portal.
Agora falta pouco para que a
restauração da Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres seja terminada: os retoques
finais, a impermeabilização das celas e, finalmente, o paisagismo
(ajardinamento) coroarão todo o trabalho que dura já alguns anos. Com certeza,
dentro de pouco tempo o governador Requião e a secretária de Estado da Cultura
Gilda Poli estarão entregando ao público, isto é, ao próprio País, aquele
patrimônio cultural da História do Paraná. Para que isso aconteça, falta apenas
a liberação, por parte do governo, dos recursos necessários à conclusão da obra
cuja restauração foi muito mais complexa e difícil do que poderão imaginar os
visitantes da Fortaleza da Ilha do Mel.
A diretoria do Instituto
Saint-Hilaire está assim constituída: José Tarcizo Falcão, presidente;
Christóvam Soares Cavalcante, vice-presidente; João Luiz Rodrigues Biscaia,
diretor financeiro; Clarissa Lagarrigue, diretora secretária; e Francisco
Souto Neto, diretor de comunicação. O conselho consultivo do Instituto é formado
por eminentes personalidades do mundo cultural, empresarial, político e
intelectual do Paraná, cujo presidente é Leopoldino de Abreu Neto.
A atual diretoria já está no
final do mandato. Se não for reconduzida, ou se autodissolver para dar ao
governo maior liberdade na sua recomposição, caberá à sua sucessora terminar a
obra. Vale acrescentar que a diretoria do Instituto Saint-Hilaire
trabalha por diletantismo, unicamente por amor à causa cultural paranaense, sem
receber salários ou quaisquer outras compensações financeiras. Trabalhar pelo
Instituto é um exemplo, meio raro nos dias de hoje, da ars gratia artis.
O Instituto Saint-Hilaire é
inteiramente autônomo, embora dependa de recursos financeiros do governo (que
têm fluído através do Banestado). Entretanto sua tarefa no campo da preservação
dos sítios históricos do Paraná é de importância fundamental. Sua primeira
atuação está em restaurar a Fortaleza da Ilha do Mel. Uma vez concluída, o
Instituto será direcionado a outras construções históricas do Paraná que
estejam a requerer ação restauradora. Deste modo, é importante que o Instituto
Saint-Hilaire prossiga recebendo recursos para poder continuar com as tarefas
que fazem dele o mais importante dos instrumentos de que dispomos na
preservação dos sítios históricos deste Estado”.
Aparecem
na fotografia: José Tarcizo Falcão,
Christóvam Soares Cavalcante, Francisco Souto Neto e Leopoldino de Abreu
Neto.
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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos
7ª
ILUSTRAÇÃO – Acima: DESTAQUES – Wilde
Martini – Diário Popular de 9.5.92 – “A Restauração da
Fortaleza – O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos,
na restauração da Fortaleza da Ilha do Mel, já no início da gestão elaborou um
plano de trabalho que começou com a restauração da fortaleza Nossa Senhora dos
Prazeres naquela ilha. A seguir, com a colaboração do ITC, Secretaria de Estado
da Cultura, SPHAN, Pró-Memória e recursos do Banestado, deu primazia à
realização das primeiras fases do projeto, envolvendo prospecções
arqueológicas, retirada do terrapleno, fortalecimento das abóbadas, restauração
do portal e outras obras de estrutura. No momento será realizado o trabalho de
impermeabilização, acabamento e paisagismo. A atual diretoria já em final de
gestão, esteve reunida no início da semana para prestação de contas e uma
avaliação dos trabalhos executados, tendo participado o presidente José
Tarcizo Falcão, o vice-presidente Christóvam Cavalcante, o diretor financeiro
João Luiz Rodrigues Biscaia, o diretor de comunicações Francisco Souto
Neto e a secretária Clarissa Lagarrigue, que finalizando o mandato,
caso não seja reeleita ou se autodissolver para dar ao governo maior liberdade
na sua recomposição, o restante da restauração da Fortaleza será feita por sua
sucessora. O Instituto, além dessa mencionada diretoria, conta com um Conselho
Deliberativo presidido por Leopoldino de Abreu Neto, tendo em sua composição
dezenas de pessoas de destaque da área cultural paranaense”.
Aparecem na
fotografia: José Tarcizo Falcão, Christóvam Soares Cavalcante, Francisco
Souto Neto e Leopoldino de Abreu Neto.
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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos
8ª
ILUSTRAÇÃO – Acima: Instituto
restaura a fortaleza da Ilha – Jornal do Estado de 13.5.1992. Aparecem na
fotografia: José Tarcizo Falcão,
Christóvam Soares Cavalcante, Francisco Souto Neto e Leopoldino de Abreu
Neto.
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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos
9ª ILUSTRAÇÃO – Acima: Saint-Hilaire
presta conta dos trabalhos – O Estado do Paraná de 8.5.1992.
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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos
10ª
ILUSTRAÇÃO – Acima: O Instituto
Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos na restauração da fortaleza da
Ilha do Mel – Curitiba Hoje de 9.5.1992. Aparecem na fotografia: Christóvam Soares Cavalcante e Francisco Souto Neto.
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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos
11ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, Coluna CLÁUDIO MANOEL
DA COSTA em O Estado do Paraná de 12.5.1992. Legenda da fotografia: José Tarcizo Falcão, Christóvam Cavalcante, Francisco
Souto Neto e Leopoldino de Abreu Neto, na
reunião da diretoria do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos
Paranaenses.
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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos
12ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, coluna de Iza Zilli no
Jornal do Estado de 15.5.1992 – O Instituto Saint-Hilaire da Defesa
dos Sítios Históricos na restauração da fortaleza da Ilha do Mel. Aparecem nas fotografias: na 1ª foto, Leopoldino de Abreu Neto, Cristóvam Cavalcante e Clarissa Lagarrigue; na 2ª foto, José
Tarcizo Falcão, Christóvam Soares Cavalcante, Francisco Souto Neto, Leopoldino
de Abreu Neto.
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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos
13ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, Coluna de Mary
Schaffer na Gazeta do Povo de 17.5.1992: “Em reunião de diretoria
do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, o presidente José Tarcizo Falcão e o diretor de
comunicação [Francisco] Souto Neto".
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Revista Charme
14ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, capa da revista
Charme, com o Grupo dos Onze na capa, e dois textos de Francisco Souto Neto,
sendo o primeiro sobre Edilson Viriato, e o segundo sobre Anna Maria Cômodo.
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Revista Charme
15ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, na mesma revista
Charme acima referida, texto de Francisco Souto Neto nas duas páginas centrais
sobre o Grupo dos Onze, com a foto que se vê na ilustração.
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Revista Charme
16ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, a ilustração do texto
de Francisco Souto Neto na revista ao alto referida, lembrando que em 1992
as revistas eram em preto-e-branco; somente a capa aparecia colorida. Legenda
da fotografia: Tela do Grupo dos Onze original, da autoria de Alcy Xavier
[encomendada por Max Conradt Júnior]. Em primeiro plano, sentados, a partir da
esquerda: Waltraud Sékula, Osmar Chromiec, Tereza Koch e Marisa Saraiva. Em pé:
Alfi Vivern, Lélia Brown, Luiz Gagliastri, Ilva Aguiar, Ida Hannemann de
Campos, João Osório e Iara Mussak. Na parede, sob a forma de quadros: René
Ariel Dotti, Francisco Souto Neto e Carlos Antônio de Almeida
Ferreira. Foto de Eduardo Érico Zen.
OBSERVAÇÃO:
Aqueles que estiverem interessados no Grupo dos Onze (Grupo dos 11) e na tela
de Alcy Xavier, encomendada por Max Conrad Júnior para a sua coleção
particular, no link abaixo poderão ser encontrados mais subsídios e fotos a cores:
http://fsoutoneto.wordpress.com/2011/09/20/expressao–arte-por-por-francisco-souto-neto-curitiba-25-a-27-nov-1989-p-24/
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Sociedade dos Amigos dos Museus
17ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, coluna Dino Almeida na
Gazeta do Povo de 22.3.1992 – “Amigos do MAC/MIS/MP
– Decididamente movimentada a prestigiadíssima solenidade de posse da
diretoria da Associação dos Amigos do Museu de Arte Contemporânea (MAC), Museu
da Imagem e do Som (MIS) e Museu Paranaense (MP). O encontro aconteceu no
auditório do MAC. Na sequência, flashes do acontecimento. Foto
1) – Advogado e sra. João (Regina) Casilo; 2) – Ivens Fontoura
(diretor da Bienal de Designers), Vera Mussi (diretora da Sec. da Cultura) e
Regina Wallbach (diretora do MIS); 3) – Francisco Souto Neto, Nelson
Ferri, Nadyegge Almeida (diretora do MAC), Lylian Vargas (presidente da
Associação dos Amigos do MAC/MIS/MP); 4) – Nadyegge Almeida, ex-governador Ney
Braga, Marcelo Busato; 5) – Francisco Souto Neto, secretária Gilda Poli
(da Cultura) e Lylian Vargas (presidente); 6) – Empresário Carlos Enrique
Amastha (diretor da “OPDEC”); 7) – Osmar Nodari (em pé) toma posse na
vice-presidência das nova entidade”.
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Francisco Souto Neto em Presidente Venceslau, SP
18ª
ILUSTRAÇÃO – Em sua edição de 6.6.1992,
acima, o jornal O LIBERAL de Presidente Venceslau, SP, divulga na sua primeira
página a passagem de Francisco Souto Neto pela cidade.
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Francisco Souto
Neto em Presidente Venceslau, SP
19ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, texto estampado na
primeira página de “O Liberal” de 6.6.1992, de Presidente Venceslau, SP, da
autoria do escritor e jornalista Hélio Serejo, diz o seguinte:
De passagem,
venceslauense mata saudade
Muito tempo depois de ter
deixado Presidente Venceslau, a sua terra natal, o dr. Francisco Souto Neto
tomou a decisão de matar a saudade, deslocando-se até este ponto do extremo
oeste paulista.
Jornalista e advogado, o dr.
Souto Neto (como se tornou conhecido) é uma dessas personalidades orgulho para
a nossa terra. Em Curitiba, para onde foi muito moço, colheu muitos sucessos.
Se não, vejamos: Conselheiro do Sistema Paranaense de Museus, diretor do
Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos Paranaenses, diretor da
AA-MAC/MIS/MP, Associação dos Amigos dos Museus de Arte Contemporânea, da
Imagem e do Som e Museu Paranaense, aposentado do Banco do Estado do Paraná na
qualidade de Assessor da Presidência e Assessor para Assuntos de Cultura.
Brilhante foi a sua atuação em todos esses setores.
Na sua passagem por Presidente
Venceslau, o dr. Souto Neto filmou a casa em que nasceu e os lugares vividos em
sua infância, tendo na companhia a genitora, dna. Edith Barbosa Souto.
O visitante é filho do saudoso
Arary Souto, que por algum tempo foi funcionário da Prefeitura local [foi
tesoureiro da Prefeitura e depois, durante a guerra, nomeado prefeito do
município], e trabalhou na firma denominada Sinop, propriedade do ex-prefeito
dos anos 50, Ênio Pipino.
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Francisco Souto
Neto na revista Charme
20ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, três revistas Charme
com a coluna Expressão & Arte de Francisco Souto Neto. Numa, ele escreveu
sobre o Programa de Cultura do Banestado, noutra sobre Leony Diotalevy e
Izabela Zanchi, e na outra sobre Glauco Menta e Cármen Zanchi.
Francisco Souto Neto e o Salão Banestado itinerante
21ª
ILUSTRAÇÃO – Mary Schaffer, na sua coluna
acima, noticiou na Gazeta do Povo de 12.4.1992: “O Salão Banestado
será itinerante pelo Paraná. O vencedor do último foi o londrinense José
Gonçalves, escolhido pela comissão julgadora composta pelos artistas João
Osório Brzezinski, Souto Neto, Nelson Padrella e Denise Roman”. Aparecem na fotografia: João
Osório Brzezinski, Francisco Souto Neto, Nelson Padrella e Denise Roman. A notícia, porém, saiu incorreta: no seu primeiro ano
itinerante, o 9º Salão Banestado teve como membros da comissão julgadora Ronald
Simon, Isaac Camargo e Fernando Duarte. A fotografia estampada na notícia era
do ano de 1991, quando Francisco Souto Neto não membro da comissão julgadora,
mas na qualidade de assessor da presidência do Banestado e coordenador do SBAI
– Salão Banestado, quando recebeu em sua residência os três integrantes da
comissão julgadora do SBAI de 1991.
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Convite para exposição conjunta
22ª ILUSTRAÇÃO – Convite, acima, para a exposição conjunta de desenhos,
quando expuseram Roberto Carlos Luz, Edgar Cliquet, Ramon Brandão e Izabela
Zanchi. Francisco Souto Neto assinou a apresentação da mostra de Izabela.
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Francisco Souto Neto apresenta a exposição de Izabela
Zanchi
23ª
ILUSTRAÇÃO – No convite acima, o texto de
Souto Neto sobre Izabela Zanchi, diz:
Nesta série de desenhos
expostos, Izabela Zanchi retoma os seus temas preferidos e dá-nos, uma vez
mais, a sua relexão sobre a vida, o amor e a morte.
Nass picassianas “Canções
despudoradas” e “O livro dos amantes”, o desenho de Izabela evoca o prazer
forte e urgente, em contraponto à dor vizinha e próxima, na série “Exílio de
mim”, onde punhais e estiletes avisam da fragilidade da vida, associados aos
revólveres de “Agnus Dei”, tudo isso desembocando na “Série terminal” que nos
mostra o amargo da inexorabilidade da morte.
Na arte de Izabela Zanchi tem
sido sempre assim: o caráter dramático da obra exige do espectador momentos de
circunspecção. É como se os seus estiletes pudessem arranhar os nossos
espíritos, convidando-nos à luxúria e remetendo-nos, ato contínuo, à presença
de Tânatos.
Princípio, meio e fim: através
de traços rápidos e precisos, Izabela cria espelhos nos quais, em alguns
momentos da vida, podemos nos mirar.
Francisco Souto Neto
(Advogado, jornalista e crítico de arte).
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Francisco Souto Neto num vernissage
24ª
ILUSTRAÇÃO – O recorte acima não está
identificado quanto ao evento, nem datado. Aparecem na fotografia: Everly Giller, Francisco Souto Neto, Fernando Augusto,
Márcia Szeliga e Hélio Leites.
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Convite para a exposição de Leony Diotalevi
25ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, convite para a
exposição de Leony de Souza Diotalevi, com apresentação assinada por Francisco
Souto Neto.
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Francisco Souto Neto apresenta a exposição de Leony
Diotalevi
26ª
ILUSTRAÇÃO – No convite acima, o texto de
Souto Neto sobre a exposição de Leony de Souza Diotalevi:
Desde a década de 70 Leony
Diotalevi vem participando de salões de artes plásticas e de exposições,
tornando-se mais solta e menos formal.
O tema da artista plástica é
agora a mulher que se expande e se funde a pássaros estilizados. Às vezes
apenas esboçada, outras com as formas acentuadas e contornos bem definidos, a
mulher não reprimida se manifesta também através dos olhares e dos decotes.
Trabalhando em técnica mista e
valendo-se de suvinil, óleo e pastel, suas figuras são delineadas em explosões
de tons que, associadas à exuberância dos movimentos dos pássaros, muito bem
simbolizam a liberdade da mulher atual.
Os movimentos dados aos
cabelos, e a fusão do geométrico de fundo com as figuras de primeiro plano
demonstram que, assim como as mulheres desta exposição, também a obra de Leony
Diotalevi ruma para um momento de descontração e de liberdade, que é o caminho
seguro da arte neste novo fim-de-século.
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Crônica de Francisco Souto Neto no Jornal do Estado
27ª
ILUSTRAÇÃO – Na sua edição de 18.7.1992, acima, o Jornal do
Estado repetiu a crônica “A orfandade dos museus curitibanos”, originalmente
publicada por Francisco Souto Neto na edição de 6.7.1992 na sua coluna Expressão
& Arte do Jornal Indústria & Comércio, encontrada neste link:
A orfandade dos
museus curitibanos
No Governo Collor, a cultura,
toda ela, foi relegada ao reino das coisas insignificantes. O progressivo
empobrecimento cultural do País se reflete nos Estados federativos, e aqui no
Paraná, infelizmente, a situação não tem sido diferente.
No ano passado, o “choque”
começou com os frequentadores da Biblioteca Pública do Paraná. Minha
experiência pessoal foi a seguinte: após uma pesquisa na seção de jornais (que
na gestão de Sônia Breda eram mantidos em impecável ordem cronológica),
dirigi-me ao W.C. para lavar as mãos, mas a porta estava trancada, e os
usuários impedidos de usar o banheiro porque, segundo informaram-me na ocasião,
“o Palácio Iguaçu” havia cortado o contrato com os funcionários da limpeza,
“por medida de economia”.
Depois, os museus de Curitiba
perderam quase todos os seus guardas, diz-se que por determinação do próprio
governador [Roberto Requião]. Eis outra experiência pessoal: fui, na semana
passada, a um dos museus [o Museu de Arte Contemporânea de Curitiba] para ver
uma determinada exposição. No andar térreo, fiquei sob as insistentes vistas do
guarda-porteiro. Ao pretender subir ao 1º andar para ver a outra metade da
mostra, fui impedido pelo mesmo guarda, sob a seguinte justificativa: ele
estava sozinho e não poderia subir comigo para me vigiar (sic) deixando a
portaria abandonada. Num caso como este, a humilhação certamente não se assenta
ao visitante, mas ao Estado, que diz não poder manter guardiões suficientes nas
nossas mais importantes casas de cultura… por economia. O mesmo não se dá nos
espaços da Fundação Cultural de Curitiba, da área municipal, que seguem atuando
bem e harmoniosamente.
Não faltam apenas serviçais
aos nossos museus. Faltam recursos, recursos expressivos, à altura das
necessidades daqueles espaços, e sensibilidade do governador para tal assunto.
Sem contar nem mesmo com os mais primários serviços de infra-estrutura, e às
vezes executando tarefas de contínuos (office-boys), os diretores não
podem fazer nada mais do que renunciar a seus cargos, abrindo espaço para que
alguém – ou ninguém, em sã consciência, queira assumir. Para mencionar um só
exemplo, basta lembrar das enormes dificuldades que recentemente enfrentou
minha amiga Nadyegge Almeida, ex-diretora do MAC.
Em que pese o surgimento das
oportunas Associações de Amigos de Museus – e eu pertenço à diretoria da
principal delas –, com suas diletantes batalhas em busca de recursos
financeiros, é ao governo que caberia a obrigação de suprir-lhes as
necessidades!
A cultura até pode não ser
mais importante do que a saúde e a educação, mas compõe, com aquelas, uma
tríade, num mesmíssimo nível, sem a qual povo algum poderá aspirar ascensão em
quaisquer planos.
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Francisco Souto Neto no vernissage de Leony Diotalevi
28ª
ILUSTRAÇÃO – Recorte de jornal não
identificado (parece ser de Iza Zilli) e não datado, com notícia da exposição
de Leony Diotalevi e fotos dos presentes ao evento. Aparecem na foto 1, Gilda Poli, Leony Diotalevi e Vera Mussi; na foto 2, Rita R. Wolger, Lucy Requião Mello e Silva, Dalwa Lobo, Leony
Diotalevi e Lúcia Caluf; na foto
3, Ana Elisa Filisofa, Leony Diotalevi,
Mirtes L. Diogalevi, Francisco Souto Neto;
na foto 4, Edilson Viriato,
Francisco Souto Neto, Leony Diotalevi, Jair Amaral.
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Penúltima “Expressão & Arte” do ano
29ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, a coluna “Expressão & Arte” de Francisco
Souto Neto, no Jornal Indústria & Comércio de 21.12.1992, cujo primeiro
assunto é a matéria “Trabalho e sucesso na SAM – Sociedade de Amigos dos
Museus”. Aparecem na fotografia: João Henrique do Amaral, Nadyegge
Almeida, Francisco Souto Neto, Lylian Betty Tamplin Vargas, Rodrigo W. de
Souza.
Trabalho e
sucesso na SAM – Sociedade de Amigos dos Museus
Logo que assumiu a diretoria
do Museu de Arte Contemporânea – MAC nos primeiros dias do Governo Requião,
Nadyegge Almeida deparou-se com o seriíssimo problema da falta de recursos para
as atividades mais primárias dentro da sua unidade, que é justamente o mais
importante museu do Estado do Paraná. Procurando por soluções urgentes, ela
idealizou uma associação de amigos de museus, obtendo, incontinenti, o apoio de
Marisa Villela, então diretora do Museu da Imagem e do Som – MIS.
A diretoria da então
constituída AA-MAC/MIS (Associação dos Amigos do Museu de Arte Contemporânea e
Museu da Imagem e do Som), hoje conhecida com SAM – Sociedade dos Amigos dos
Museus, composta por apenas quatro pessoas, foi assim formada: Lylian Betty
Tamplin Vargas, presidente; Osmar Nodari, vice-presidente; Francisco
Souto Neto, diretor secretário; Nelson Ferri, diretor financeiro. Logo em
seguida, o Museu Paranaense – MP passou a integrar também a Associação. O
Conselho Administrativo da SAM compôs-se com Ivens Fontoura, Airton C. Pissetti
e Jaime Bernardo Rodrigues dos Santos. Para o Conselho Consultivo foram
convidadas e empossadas personalidades das mais representativas no universo
cultural de Curitiba.
Os museus que hoje compõem a
SAM – Sociedade dos Amigos dos Museus estão assim dirigidos: o MAC por Maria
Amélia Junginger; o Museu da Imagem e do Som por Regina Wallbach; o Museu
Paranaense por Mauri Cruz.
Na batalha pela obtenção de
recursos já têm sido realizados leilões de arte, e foi constituída a CBP
(Cobrança Programada Banestado), através da qual pessoas poderão colaborar com
a contribuição de apenas cinco Ufirs mensais. Os recursos visam suprir as
necessidades de diversas das atividades dos museus, tais como: manter contatos
com entidades culturais e apoiar toda iniciativa e valorização dos acervos
existentes; apoiar a realização de estudos e projetos de desenvolvimento
relativos ao patrimônio artístico e cultural do Paraná; procurar propiciar maiores
condições de trabalho para os funcionários dos três museus; colaborar na
captação de recursos financeiros ou de contribuição de qualquer natureza para
programas e projetos de interesse dos museus, e contribuir para a realização de
viagens de estudos dos funcionários do MAC, MIS e MP em cursos, conferências,
seminários, exposições e encontros do interesse dos mesmos.
O Centro Cultural do
Todeschini Plaza – Agora, graças às gestões da presidente Lylian
Vargas, a SAM-MAC/MIS/MP obteve um excelente espaço no piso 2 do Shopping
Center Todeschini Plaza. Tal espaço foi cedido pelo empreendedor do referido
shopping, Gustavo Bermann, e foi inaugurado há duas semanas com a exposição
“Vermelho”, que reúne obras dos artistas Rogério Dias, Juliane Fuganti, Uiara
Bartira, Dulce Osinski, Glauco Menta, Ronald Simon, Alexandre Magno, Teca
Sandrini [Estela Sandrini], Esther Maria Braga Cortes, Bernadete Panek, e dos
fotógrafos Vilma Slomp, Orlando Azevedo, Genésio Siqueira, Sérgio Sossela.
O bonito convite para a mostra
“Vermelho” foi criado pelo designer Rodrigo Wagner de Souza. E
o Espaço Cultural do shopping, onde está instalada a SAM, é
atendido por Sandra Maria Gutierrez.
Graças ao dinamismo e visão
empresarial de Lylian Vargas somados ao contagiante entusiasmo de Nadyegge
Almeida, tudo isto multiplicado pela atuação e interesse dos diretores dos
museus, a SAM-MAC/MIS/MP ganha corpo e certamente sobreviverá às suas
idealizadoras e às constantes renovações dos governos estaduais, prestando
relevantes serviços em prol da cultura deste Estado.
Ao encerrar, sugiro aos meus
leitores que, ao visitarem a exposição “Vermelho”, observem a elegância do
Todeschini Plaza. Todo em rosa, projetado para ser um shopping center feminino,
não há como não interessar a todos. Vai das lojas de perfumes franceses – e de
uma que vende requintadas e originais caixas decoradas para presentes – até à
surpresa de uma praça de alimentação.
Ilustração original:
Reunião da diretoria da SAM: João Henrique do Amaral, do MAC; Nadyegge Almeida,
idealizadora da SAM; Francisco Souto Neto, diretor secretário; Lylian Betty
Tamplin Vargas, presidente; e o empresário Rodrigo W. de Souza.
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Última Expressão & Arte do ano
30ª
ILUSTRAÇÃO – Acima, a coluna “Expressão
& Arte” de Francisco Souto Neto, no Jornal Indústria & Comércio de
29.12.1992, cujo primeiro assunto é a matéria “Este Natal e o ano de 1993”.
Aparecem na fotografia: Edith Barbosa
Souto e Francisco Souto Neto, em
colagem sobre tapeçaria de Madeleine Colaço.
Este Natal [de
1992] e o ano de 1993
A chegada de um novo Natal e a
perspectiva do novo ano levam-me a algumas reflexões.
Expressão & Arte está
entrando em seu 6º ano de publicação. Nas páginas deste I&C desde 1988,
esta coluna vem acompanhando as artes plásticas e opinando sobre as exposições
que acontecem em Curitiba.
Olhando para trás, sinto-me
gratificado por ter percorrido galerias e salas de exposições durante todos
estes anos, já que tal exercício intelectual tem me permitido observar a
caminhada e processo de construção de artistas plásticos.
Neste espaço refiro-me quase
exclusivamente às artes plásticas, embora possa escrever sobre outros assuntos
ligados à cultura, quando haja um motivo que me pareça justificável.
No que se refere às artes
plásticas, não faço divulgação de eventos futuros. Assim, prefiro escrever
somente após visitar as exposições, para deste modo realizar um trabalho de
crítica.
Posso, muitas vezes, pecar por
omissão, nas ocasiões em que recebo atenciosos convites aos quais não consigo
corresponder, devido à natural falta de tempo para ver todas as exposições que
acontecem em Curitiba. Via de regra, vejo de cinco a seis exposições
semanalmente, mas escrevo sobre apenas três delas.
Entretanto, este espaço, assim
como também a minha coluna na revista Charme, permanece aberto às salas de
exposições particulares e oficiais e, principalmente, aos artistas plásticos,
tanto aos consagrados que mereçam comentários às suas obras, quanto aos
artistas iniciantes. Devo acrescentar que me sinto muito mais disposto a ver as
exposições de novos artistas que, talentosos, estão lutando pela conquista de
espaços.
Não foi por acaso que criei o
SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, que é inteiramente voltado para os
novos artistas. Afinal, os já consagrados têm o seu lugar conquistado. É aos
novos talentos a quem desejo ajudar a abrir portas e espaços.
Vale ressaltar, e para o
esclarecimento dos leitores, que algumas vezes me fizeram perguntas neste
sentido, isto é, se a coluna Expressão & Arte sempre foi
total e absolutamente independente. Pois esta coluna jamais teve qualquer
ligação com o Banestado, exceto pelo fato de que eu, o seu autor, fui
funcionário de carreira do referido banco durante cerca de 30 anos, e estive no
cargo de asssessor de diretoria durante 16 anos, os sete últimos dos quais na
função paralela de assessor para Assuntos de Cultura e – de 1988 a 1991 –
ligado à presidência do Banestado. Mas mesmo quando funcionário daquele banco,
fui sempre independente, com a mesma independência com que prossigo, e que deu a Expressão
& Arte a credibilidade que é por todos conhecida. Um amigo da
imprensa, certa ocasião escreveu que “Souto Neto é imparcial e independente”, e
este é de fato o espírito de Expressão & Arte que entra no
sexto ano neste jornal, e no terceiro na revista Charme.
O meu cartão de Natal que
ilustra este artigo, aproveitando uma tapeçaria de Madeleine Colaço, é dirigido
a todos os meus leitores, aos amigos e aos meus colegas deste I&C.
Todos os anos, já
tradicionalmente, crio um cartão para brincar com os meus amigos, ao mesmo
tempo que, em nome de minha mãe Dª Edith Barbosa Souto e em meu próprio, lhes
envio uma mensagem natalina.
A todos, feliz Natal e um novo
ano de paz, saúde, prosperidade e muito sucesso.
Ilustração
original: Cartão natalino do autor desta coluna, que consiste em montagem sobre
tapeçaria de Madeleine Colaço.
=======FLASHES DOMÉSTICOS=======
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ABAIXO, FOTOGRAFIAS QUE MARCARAM O ANO DE 1992 PARA
FRANCISCO SOUTO NETO:
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FOTO 72:
Do alto do
Morro de Matinhos, Francisco Souto Neto fotografa a Praia Mansa de Caiobá em
1992.
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FOTO 89:
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FOTO 91:
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A COLUNA “EXPRESSÃO & ARTE” e a “REVISTA CHARME” em 1992
Publiquei a primeira coluna de 1992 no dia 6 de janeiro, que
poderá ser vista no link abaixo:
A última “EXPRESSÃO & ARTE” de 1993, publiquei no dia 29
de dezembro, que poderá ser encontrada no link abaixo.
Todas as demais colunas do ano, tanto no jornal quanto na revista, poderão ser
encontradas através de dos links acima, que correspondem ao primeiro e ao
último que publiquei em 1992.
2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 15
O ANO 1993
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