sexta-feira, 6 de outubro de 2023

FRANCISCO SOUTO NETO no ano 1992 (PARTE 14).

 

 

 
Francisco Souto Neto aos 49 anos com a sobrinha-neta Marion Souto da Rosa Lemes.


Comendador Francisco Souto Neto em 2015.
 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

PARTE  14

RECORDANDO 

O ANO DE 1992

 

 

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FRANCISCO SOUTO NETO no ano de 1992, através de antigos recortes de velhos jornais (e de algumas fotografias).

 

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O ANO DE 1992

 

======= RECORTES DE JORNAIS =======

 

O ano de 1992 foi o primeiro que, integralmente, passei aposentado. Terminou a minha gestão como conselheiro do Sistema Paranaense de Museus. Enquanto o Secretário de Estado da Cultura foi René Dotti, mais ou menos duas vezes ao ano eu recebia convocação para participar das reuniões.  Já sob o Governo Requião, a nova Secretária de Estado Gilda Poli não me convocou nenhuma vez para reuniões, embora eu continuasse como conselheiro. Ao terminar meu mandato em 1992, não recebi nenhum agradecimento pelos serviços prestados, o que sempre foi praxe na referida Secretaria de Estado.

Continuei, também por diletantismo, como diretor do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, e também da Associação dos Amigos dos Museus. Esta última, graças às gestões de Lylian Vargas, alterou sua razão social para Sociedade de Amigos dos Museus, tornando-se mais abrangente e atuante. Nesse ano, aproveitei para fazer uma viagem à minha terra natal, Presidente Venceslau (Estado de São Paulo) e levei minha mãe a Campo Grande (Estado de Mato Grosso do Sul) para rever familiares. Foi a primeira vez que, devido à minha aposentadoria, não mais me dediquei ao Salão Banestado de Artistas Inéditos, que chegava à sua 9ª edição. A partir daí, achei mais prático passar a fotografar os recortes de jornais que se referiam às minhas atividades culturais e sociais, arquivando as fotografias resultantes, e não os jornais propriamente ditos. Em 1988, auge das minhas atividades, arquivei mais de 200 recortes de publicações de jornais sobre minhas atividades profissionais e sociais, e contei 132 fotografias minhas estampadas nas referidas publicações ao longo daquele ano. Apenas cinco anos depois, em 1992, essa atividade resumiu-se a pouco mais de 20 publicações, e cerca de apenas uma dúzia fotos minhas estampadas nas mesmas. Após tantos anos de excessiva agitação, eu começava a entrar num bem-vindo ostracismo.

Em 1992 o Brasil viveu um momento de grande importância histórica: caiu o bonifrates Fernando Collor de Mello, um dos piores presidentes do Brasil, suplantado, como detestável, apenas pelos ditadores do regime militar dos Anos de Chumbo.

Curitiba, 16 de outubro de 2012.

Francisco Souto Neto

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RECORTES:

Em azul são palavras de Souto Neto. Em preto são transcrições do que foi publicado. Em vermelho são os nomes das pessoas que aparecem nas fotos. Em verde são os números das ilustrações.

 

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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto

1ª ILUSTRAÇÃO – Acima, página inteira do Caderno G da Gazeta do Povo de 19.4.1992. ARTES VISUAIS – Adalice Araújo. Pela primeira vez em sua história, há críticas negativas ao Salão Banestado, ao mesmo tempo que Adalice faz elogios a Souto Neto, referindo-se ao tempo em que esteve ele à frente do grande evento por ele mesmo idealizado.

 

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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto

2ª ILUSTRAÇÃO – Acima, o texto de Adalice Araújo inicia-se dizendo: “Nas origens do Salão Banestado de Artistas Inéditos está a Exposição de Artistas Amadores Funcionários e Clientes do Banestado, aberta a 25 de nov. de 83; sugerida por Octacílio Ribeiro da Silva, diretor de Crédito Rural e Industrial do Banestado, idealizada e coordenada por Francisco   Souto Neto que, pouco mais tarde, viria a se projetar como crítico de arte do Jornal Indústria & Comércio. Com um regulamento bem fundamentado e competente curadoria de Souto Neto, a partir da sua 2ª versão – já sob denominação de II Salão Banestado de Artistas Inéditos e funcionando na Galeria de Arte Banestado de Curitiba – até à sua 8ª edição em 1991 este evento conquista um lugar de destaque entre mostras de incentivo os jovens talentos, realizadas no Estado; chegando, mesmo, na fase de recesso do Salão dos Novos, a substitui-lo. Muitos artistas, hoje, nacional ou, até mesmo, internacionalmente conhecidos, como é o caso de Edilson Viriato, Laércio Redondo e Rubens Faria Gonçalves, foram lançados através certame deste.

É, portanto, de se estranhar o fraco nível do 9º Salão Banestado de Artistas Inéditos, aberto até 22 de abril na Galeria de Arte Banestado de Curitiba (…)”.


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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto

3ª ILUSTRAÇÃO – Acima, ainda na mesma página do Caderno G da Gazeta do Povo de 19.4.1992, a crítica de arte Adalice Araújo indaga: “Uma das perguntas, portanto, que se faz é se a ausência de Souto Neto, idealizador e curador do Salão Banestado de Artistas Inéditos – da primeira, até a sua oitava edição – teria provocado uma crise naquele evento; ou se seria apenas uma questão de se reformular os futuros critérios do regulamento e da indicação da Comissão Julgadora”.


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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto

4ª ILUSTRAÇÃO – Acima, Aramis Millarch, em Tabloide (O Estado do Paraná de 9.4.1992) escreveu: “A ideia que Francisco Souto Neto plantou no Banestado continua a florescer: dia 8, na galeria de arte da Rua Marechal Deodoro inaugurou o 9º Salão Banestado de Artistas Inéditos. Depois irá para as galerias no banco em Ponta Grossa (maio) e Londrina (junho)”. Foi a última vez que o grande amigo Aramis Millarch referiu-se a Souto Neto. Aramis iria falecer apenas três meses depois, em 13.7.1992, uma perda irreparável para os seus amigos, para o Paraná e para o Brasil.


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9º Salão Banestado, o primeiro sem Francisco Souto Neto

5ª ILUSTRAÇÃO – Acima, notícia dada por Calil Simão em sua coluna no Jornal Indústria & Comércio do dia 9.4.1992: “Salão Banestado de Inéditos. Será inaugurado na próxima semana o 9º Salão Banestado de Inéditos, este com uma novidade: a mostra abrangerá somente artistas paranaenses, mas fortalecido com prêmios de aquisição. A comissão julgadora é constituída por Ronald Simon, de Curitiba; Isaac Camargo, de Londrina; e Fernando Duarte, de Ponta Grossa, que analisaram 462 obras e concederam o primeiro prêmio ao londrinense José Gonçalves, o segundo à artista plástica Bercil, de Paranavaí, e o terceiro a Waldemar, de Curitiba. O salão foi criado em 1983 por [Francisco] Souto Neto, crítico de arte, que foi assessor cultural da presidência do Banestado. O salão cresceu, ganhando proporções artísticas, tornando-se tradicional e firmando-se como o maior concurso para artistas plásticos do Paraná. As obras selecionadas estão em exposição na Galeria de Arte Banestado, Rua Marechal Deodoro, 333″.


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 O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos

6ª ILUSTRAÇÃO – Acima, a coluna Expressão & Arte de Francisco Souto Neto, publicada em 27.4.1992 no Jornal Indústria & Comércio estampou a seguinte reportagem, que consta no link:

http://fsoutoneto.wordpress.com/2012/09/03/expressao-arte-por-francisco-souto-neto-curitiba-27-abr-1992-p-d2/

“O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos e o Banestado na restauração da Fortaleza da Ilha do Mel”

O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos foi idealizado e fundado em 1986 por Christóvam Soares Cavalcante nas época em que ele era presidente da Banestado Crédito Imobiliário, uma das empresas conglomeradas do Banco do Estado do Paraná S.A.

A primeira tarefa do Instituto foi a restauração da Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, na Ilha do Mel, a única edificação deste gênero em todo o Paraná, que se encontrava em estado de deterioração e ameaçada de desabamento.

Com a colaboração do ITC, Secretaria da Cultura e SPHAN Pró-Memória, e recursos do Banestado, teve início a primeira fase do projeto, envolvendo prospecções arqueológicas  e estudos da arquiteta Sílvia Puccione a respeito das infiltrações que se verificavam no terrapleno da fortaleza. Depois disso começaram os trabalhos braçais e a atuação da Aresta, envolvendo a retirada do terrapleno, restauração e fortalecimento das abóbadas que sustentam o teto da edificação, impermeabilização da parte inferior do prédio e do terrapleno, e resrtauração do portal.

Agora falta pouco para que a restauração da Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres seja terminada: os retoques finais, a impermeabilização das celas e, finalmente, o paisagismo (ajardinamento) coroarão todo o trabalho que dura já alguns anos. Com certeza, dentro de pouco tempo o governador Requião e a secretária de Estado da Cultura Gilda Poli estarão entregando ao público, isto é, ao próprio País, aquele patrimônio cultural da História do Paraná. Para que isso aconteça, falta apenas a liberação, por parte do governo, dos recursos necessários à conclusão da obra cuja restauração foi muito mais complexa e difícil do que poderão imaginar os visitantes da Fortaleza da Ilha do Mel.

A diretoria do Instituto Saint-Hilaire está assim constituída: José Tarcizo Falcão, presidente; Christóvam Soares Cavalcante, vice-presidente; João Luiz Rodrigues Biscaia, diretor financeiro; Clarissa Lagarrigue, diretora secretária; e Francisco Souto Neto, diretor de comunicação. O conselho consultivo do Instituto é formado por eminentes personalidades do mundo cultural, empresarial, político e intelectual do Paraná, cujo presidente é Leopoldino de Abreu Neto.

Diretoria do Instituto Saint-Hilaire: José Tarcizo Falcão (presidente) Christóvam Soares Cavalcante (vice-presidente), Francisco Souto Neto (diretor) e Leopoldino de Abreu Neto (conselheiro).

A atual diretoria já está no final do mandato. Se não for reconduzida, ou se autodissolver para dar ao governo maior liberdade na sua recomposição, caberá à sua sucessora terminar a obra. Vale acrescentar que a diretoria do Instituto Saint-Hilaire  trabalha por diletantismo, unicamente por amor à causa cultural paranaense, sem receber salários ou quaisquer outras compensações financeiras. Trabalhar pelo Instituto é um exemplo, meio raro nos dias de hoje, da ars gratia artis.

O Instituto Saint-Hilaire é inteiramente autônomo, embora dependa de recursos financeiros do governo (que têm fluído através do Banestado). Entretanto sua tarefa no campo da preservação dos sítios históricos do Paraná é de importância fundamental. Sua primeira atuação está em restaurar a Fortaleza da Ilha do Mel. Uma vez concluída, o Instituto será direcionado a outras construções históricas do Paraná que estejam a requerer ação restauradora. Deste modo, é importante que o Instituto Saint-Hilaire prossiga recebendo recursos para poder continuar com as tarefas que fazem dele o mais importante dos instrumentos de que dispomos na preservação dos sítios históricos deste Estado”.

Aparecem na fotografia: José Tarcizo Falcão, Christóvam Soares Cavalcante, Francisco Souto Neto Leopoldino de Abreu Neto.


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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos

7ª ILUSTRAÇÃO – Acima: DESTAQUES – Wilde Martini – Diário Popular de 9.5.92 – “A Restauração da Fortaleza – O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, na restauração da Fortaleza da Ilha do Mel, já no início da gestão elaborou um plano de trabalho que começou com a restauração da fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres naquela ilha. A seguir, com a colaboração do ITC, Secretaria de Estado da Cultura, SPHAN, Pró-Memória e recursos do Banestado, deu primazia à realização das primeiras fases do projeto, envolvendo prospecções arqueológicas, retirada do terrapleno, fortalecimento das abóbadas, restauração do portal e outras obras de estrutura. No momento será realizado o trabalho de impermeabilização, acabamento e paisagismo. A atual diretoria já em final de gestão, esteve reunida no início da semana para prestação de contas e uma avaliação dos trabalhos executados, tendo participado o presidente  José Tarcizo Falcão, o vice-presidente Christóvam Cavalcante, o diretor financeiro João Luiz Rodrigues Biscaia, o diretor de comunicações Francisco Souto Neto e a secretária Clarissa Lagarrigue, que finalizando o mandato, caso não seja reeleita ou se autodissolver para dar ao governo maior liberdade na sua recomposição, o restante da restauração da Fortaleza será feita por sua sucessora. O Instituto, além dessa mencionada diretoria, conta com um Conselho Deliberativo presidido por Leopoldino de Abreu Neto, tendo em sua composição dezenas de pessoas de destaque da área cultural paranaense”.

Aparecem na fotografia: José Tarcizo Falcão, Christóvam Soares Cavalcante, Francisco Souto Neto e Leopoldino de Abreu Neto.


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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos

8ª ILUSTRAÇÃO – Acima: Instituto restaura a fortaleza da Ilha – Jornal do Estado de 13.5.1992. Aparecem na fotografia: José Tarcizo Falcão, Christóvam Soares Cavalcante, Francisco Souto Neto Leopoldino de Abreu Neto.


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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos

9ª ILUSTRAÇÃO – Acima: Saint-Hilaire presta conta dos trabalhos – O Estado do Paraná de 8.5.1992.


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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos

10ª ILUSTRAÇÃO – Acima: O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos na restauração da fortaleza da Ilha do Mel – Curitiba Hoje de 9.5.1992. Aparecem na fotografia: Christóvam Soares Cavalcante Francisco Souto Neto.


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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos

11ª ILUSTRAÇÃO – Acima, Coluna CLÁUDIO MANOEL DA COSTA em O Estado do Paraná de 12.5.1992. Legenda da fotografia: José Tarcizo Falcão, Christóvam Cavalcante, Francisco Souto Neto e Leopoldino de Abreu Neto, na reunião da diretoria do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos Paranaenses.


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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos

12ª ILUSTRAÇÃO – Acima, coluna de Iza Zilli no Jornal do Estado de 15.5.1992 – O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos na restauração da fortaleza da Ilha do Mel. Aparecem nas fotografias: na 1ª foto, Leopoldino de Abreu Neto, Cristóvam Cavalcante e Clarissa Lagarrigue; na 2ª foto, José Tarcizo Falcão, Christóvam Soares Cavalcante, Francisco Souto Neto, Leopoldino de Abreu Neto.


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O Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos

13ª ILUSTRAÇÃO – Acima, Coluna de Mary Schaffer na Gazeta do Povo de 17.5.1992: “Em reunião de diretoria do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, o presidente José Tarcizo Falcão e o diretor de comunicação [Francisco] Souto Neto".


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Revista Charme

14ª ILUSTRAÇÃO – Acima, capa da revista Charme, com o Grupo dos Onze na capa, e dois textos de Francisco Souto Neto, sendo o primeiro sobre Edilson Viriato, e o segundo sobre Anna Maria Cômodo.


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Revista Charme



15ª ILUSTRAÇÃO – Acima, na mesma revista Charme acima referida, texto de Francisco Souto Neto nas duas páginas centrais sobre o Grupo dos Onze, com a foto que se vê na ilustração.


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Revista Charme

16ª ILUSTRAÇÃO – Acima, a ilustração do texto de Francisco Souto Neto na revista ao alto referida, lembrando que em 1992 as revistas eram em preto-e-branco; somente a capa aparecia colorida. Legenda da fotografia: Tela do Grupo dos Onze original, da autoria de Alcy Xavier [encomendada por Max Conradt Júnior]. Em primeiro plano, sentados, a partir da esquerda: Waltraud Sékula, Osmar Chromiec, Tereza Koch e Marisa Saraiva. Em pé: Alfi Vivern, Lélia Brown, Luiz Gagliastri, Ilva Aguiar, Ida Hannemann de Campos, João Osório e Iara Mussak. Na parede, sob a forma de quadros: René Ariel Dotti, Francisco Souto Neto e Carlos Antônio de Almeida Ferreira. Foto de Eduardo Érico Zen.

OBSERVAÇÃO: Aqueles que estiverem interessados no Grupo dos Onze (Grupo dos 11) e na tela de Alcy Xavier, encomendada por Max Conrad Júnior para a sua coleção particular, no link abaixo poderão ser encontrados mais subsídios e fotos a cores:

http://fsoutoneto.wordpress.com/2011/09/20/expressao–arte-por-por-francisco-souto-neto-curitiba-25-a-27-nov-1989-p-24/


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Sociedade dos Amigos dos Museus

17ª ILUSTRAÇÃO – Acima, coluna Dino Almeida na Gazeta do Povo de 22.3.1992 – “Amigos do MAC/MIS/MP – Decididamente movimentada a prestigiadíssima solenidade de posse da diretoria da Associação dos Amigos do Museu de Arte Contemporânea (MAC), Museu da Imagem e do Som (MIS) e Museu Paranaense (MP). O encontro aconteceu no auditório do MAC. Na sequência, flashes do acontecimento. Foto 1) – Advogado e sra. João (Regina) Casilo; 2) – Ivens Fontoura (diretor da Bienal de Designers), Vera Mussi (diretora da Sec. da Cultura) e Regina Wallbach (diretora do MIS); 3) – Francisco Souto Neto, Nelson Ferri, Nadyegge Almeida (diretora do MAC), Lylian Vargas (presidente da Associação dos Amigos do MAC/MIS/MP); 4) – Nadyegge Almeida, ex-governador Ney Braga, Marcelo Busato; 5) – Francisco Souto Neto, secretária Gilda Poli (da Cultura) e Lylian Vargas (presidente); 6) – Empresário Carlos Enrique Amastha (diretor da “OPDEC”); 7) – Osmar Nodari (em pé) toma posse na vice-presidência das nova entidade”.


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Francisco Souto Neto em Presidente Venceslau, SP

18ª ILUSTRAÇÃO – Em sua edição de 6.6.1992, acima, o jornal O LIBERAL de Presidente Venceslau, SP, divulga na sua primeira página a passagem de Francisco Souto Neto pela cidade.


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Francisco Souto Neto em Presidente Venceslau, SP

19ª ILUSTRAÇÃO – Acima, texto estampado na primeira página de “O Liberal” de 6.6.1992, de Presidente Venceslau, SP, da autoria do escritor e jornalista Hélio Serejo, diz o seguinte:

De passagem, venceslauense mata saudade

Muito tempo depois de ter deixado Presidente Venceslau, a sua terra natal, o dr. Francisco Souto Neto tomou a decisão de matar a saudade, deslocando-se até este ponto do extremo oeste paulista.

Jornalista e advogado, o dr. Souto Neto (como se tornou conhecido) é uma dessas personalidades orgulho para a nossa terra. Em Curitiba, para onde foi muito moço, colheu muitos sucessos. Se não, vejamos: Conselheiro do Sistema Paranaense de Museus, diretor do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos Paranaenses, diretor da AA-MAC/MIS/MP, Associação dos Amigos dos Museus de Arte Contemporânea, da Imagem e do Som e Museu Paranaense, aposentado do Banco do Estado do Paraná na qualidade de Assessor da Presidência e Assessor para Assuntos de Cultura. Brilhante foi a sua atuação em todos esses setores.

Na sua passagem por Presidente Venceslau, o dr. Souto Neto filmou a casa em que nasceu e os lugares vividos em sua infância, tendo na companhia a genitora,  dna. Edith Barbosa Souto.

O visitante é filho do saudoso Arary Souto, que por algum tempo foi funcionário da Prefeitura local [foi tesoureiro da Prefeitura e depois, durante a guerra, nomeado prefeito do município], e trabalhou na firma denominada Sinop, propriedade do ex-prefeito dos anos 50, Ênio Pipino.


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Francisco Souto Neto na revista Charme

20ª ILUSTRAÇÃO – Acima, três revistas Charme com a coluna Expressão & Arte de Francisco Souto Neto. Numa, ele escreveu sobre o Programa de Cultura do Banestado, noutra sobre Leony Diotalevy e Izabela Zanchi, e na outra sobre Glauco Menta e Cármen Zanchi.


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Francisco Souto Neto e o Salão Banestado itinerante

21ª ILUSTRAÇÃO – Mary Schaffer, na sua coluna acima, noticiou na Gazeta do Povo de 12.4.1992: “O Salão Banestado será itinerante pelo Paraná. O vencedor do último foi o londrinense José Gonçalves, escolhido pela comissão julgadora composta pelos artistas João Osório Brzezinski, Souto Neto, Nelson Padrella e Denise Roman”. Aparecem na fotografia: João Osório Brzezinski, Francisco Souto Neto, Nelson Padrella e Denise Roman. A notícia, porém, saiu incorreta: no seu primeiro ano itinerante, o 9º Salão Banestado teve como membros da comissão julgadora Ronald Simon, Isaac Camargo e Fernando Duarte. A fotografia estampada na notícia era do ano de 1991, quando Francisco Souto Neto não membro da comissão julgadora, mas na qualidade de assessor da presidência do Banestado e coordenador do SBAI – Salão Banestado, quando recebeu em sua residência os três integrantes da comissão julgadora do SBAI de 1991.


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Convite para exposição conjunta

22ª ILUSTRAÇÃO – Convite, acima, para a exposição conjunta de desenhos, quando expuseram Roberto Carlos Luz, Edgar Cliquet, Ramon Brandão e Izabela Zanchi. Francisco Souto Neto assinou a apresentação da mostra de Izabela.


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Francisco Souto Neto apresenta a exposição de Izabela Zanchi

23ª ILUSTRAÇÃO – No convite acima, o texto de Souto Neto sobre Izabela Zanchi, diz:

Nesta série de desenhos expostos, Izabela Zanchi retoma os seus temas preferidos e dá-nos, uma vez mais, a sua relexão sobre a vida, o amor e a morte.

Nass picassianas “Canções despudoradas” e “O livro dos amantes”, o desenho de Izabela evoca o prazer forte e urgente, em contraponto à dor vizinha e próxima, na série “Exílio de mim”, onde punhais e estiletes avisam da fragilidade da vida, associados aos revólveres de “Agnus Dei”, tudo isso desembocando na “Série terminal” que nos mostra o amargo da inexorabilidade da morte.

Na arte de Izabela Zanchi tem sido sempre assim: o caráter dramático da obra exige do espectador momentos de circunspecção. É como se os seus estiletes pudessem arranhar os nossos espíritos, convidando-nos à luxúria e remetendo-nos, ato contínuo, à presença de Tânatos.

Princípio, meio e fim: através de traços rápidos e precisos, Izabela cria espelhos nos quais, em alguns momentos da vida, podemos nos mirar.

Francisco Souto Neto (Advogado, jornalista e crítico de arte).


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Francisco Souto Neto num vernissage

24ª ILUSTRAÇÃO – O recorte acima não está identificado quanto ao evento, nem datado. Aparecem na fotografia: Everly Giller, Francisco Souto Neto, Fernando Augusto, Márcia Szeliga e Hélio Leites.


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Convite para a exposição de Leony Diotalevi

25ª ILUSTRAÇÃO – Acima, convite para a exposição de Leony de Souza Diotalevi, com apresentação assinada por Francisco Souto Neto.


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Francisco Souto Neto apresenta a exposição de Leony Diotalevi

26ª ILUSTRAÇÃO – No convite acima, o texto de Souto Neto sobre a exposição de Leony de Souza Diotalevi:

Desde a década de 70 Leony Diotalevi vem participando de salões de artes plásticas e de exposições, tornando-se mais solta e menos formal.

O tema da artista plástica é agora a mulher que se expande e se funde a pássaros estilizados. Às vezes apenas esboçada, outras com as formas acentuadas e contornos bem definidos, a mulher não reprimida se manifesta também através dos olhares e dos decotes.

Trabalhando em técnica mista e valendo-se de suvinil, óleo e pastel, suas figuras são delineadas em explosões de tons que, associadas à exuberância dos movimentos dos pássaros, muito bem simbolizam a liberdade da mulher atual.

Os movimentos dados aos cabelos, e a fusão do geométrico de fundo com as figuras de primeiro plano demonstram que, assim como as mulheres desta exposição, também a obra de Leony Diotalevi ruma para um momento de descontração e de liberdade, que é o caminho seguro da arte neste novo fim-de-século.


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Crônica de Francisco Souto Neto no Jornal do Estado

27ª ILUSTRAÇÃO – Na sua edição de 18.7.1992, acima, o Jornal do Estado repetiu a crônica “A orfandade dos museus curitibanos”, originalmente publicada por Francisco Souto Neto na edição de 6.7.1992 na sua coluna Expressão & Arte do Jornal Indústria & Comércio, encontrada neste link:

http://fsoutoneto.wordpress.com/2012/09/07/expressao-arte-por-francisco-souto-neto-curitiba-6-jul-1992-p-f2/

A orfandade dos museus curitibanos

No Governo Collor, a cultura, toda ela, foi relegada ao reino das coisas insignificantes. O progressivo empobrecimento cultural do País se reflete nos Estados federativos, e aqui no Paraná, infelizmente, a situação não tem sido diferente.

No ano passado, o “choque” começou com os frequentadores da Biblioteca Pública do Paraná. Minha experiência pessoal foi a seguinte: após uma pesquisa na seção de jornais (que na gestão de Sônia Breda eram mantidos em impecável ordem cronológica), dirigi-me ao W.C. para lavar as mãos, mas a porta estava trancada, e os usuários impedidos de usar o banheiro porque, segundo informaram-me na ocasião, “o Palácio Iguaçu” havia cortado o contrato com os funcionários da limpeza, “por medida de economia”.

Depois, os museus de Curitiba perderam quase todos os seus guardas, diz-se que por determinação do próprio governador [Roberto Requião]. Eis outra experiência pessoal: fui, na semana passada, a um dos museus [o Museu de Arte Contemporânea de Curitiba] para ver uma determinada exposição. No andar térreo, fiquei sob as insistentes vistas do guarda-porteiro. Ao pretender subir ao 1º andar para ver a outra metade da mostra, fui impedido pelo mesmo guarda, sob a seguinte justificativa: ele estava sozinho e não poderia subir comigo para me vigiar (sic) deixando a portaria abandonada. Num caso como este, a humilhação certamente não se assenta ao visitante, mas ao Estado, que diz não poder manter guardiões suficientes nas nossas mais importantes casas de cultura… por economia. O mesmo não se dá nos espaços da Fundação Cultural de Curitiba, da área municipal, que seguem atuando bem e harmoniosamente.

Não faltam apenas serviçais aos nossos museus. Faltam recursos, recursos expressivos, à altura das necessidades daqueles espaços, e sensibilidade do governador para tal assunto. Sem contar nem mesmo com os mais primários serviços de infra-estrutura, e às vezes executando tarefas de contínuos (office-boys), os diretores não podem fazer nada mais do que renunciar a seus cargos, abrindo espaço para que alguém – ou ninguém, em sã consciência, queira assumir. Para mencionar um só exemplo, basta lembrar das enormes dificuldades que recentemente enfrentou minha amiga Nadyegge Almeida, ex-diretora do MAC.

Em que pese o surgimento das oportunas Associações de Amigos de Museus – e eu pertenço à diretoria da principal delas –, com suas diletantes batalhas em busca de recursos financeiros, é ao governo que caberia a obrigação de suprir-lhes as necessidades!

A cultura até pode não ser mais importante do que a saúde e a educação, mas compõe, com aquelas, uma tríade, num mesmíssimo nível, sem a qual povo algum poderá aspirar ascensão em quaisquer planos.


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Francisco Souto Neto no vernissage de Leony Diotalevi

28ª ILUSTRAÇÃO – Recorte de jornal não identificado (parece ser de Iza Zilli) e não datado, com notícia da exposição de Leony Diotalevi e fotos dos presentes ao evento. Aparecem na foto 1Gilda Poli, Leony Diotalevi Vera Mussi; na foto 2Rita R. Wolger, Lucy Requião Mello e Silva, Dalwa Lobo, Leony Diotalevi Lúcia Caluf; na foto 3Ana Elisa Filisofa, Leony Diotalevi, Mirtes L. Diogalevi, Francisco Souto Neto; na foto 4, Edilson Viriato, Francisco Souto Neto, Leony Diotalevi, Jair Amaral.


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Penúltima “Expressão & Arte” do ano

29ª ILUSTRAÇÃO – Acima, a coluna “Expressão & Arte” de Francisco Souto Neto, no Jornal Indústria & Comércio de 21.12.1992, cujo primeiro assunto é a matéria “Trabalho e sucesso na SAM – Sociedade de Amigos dos Museus”. Aparecem na fotografia: João Henrique do Amaral, Nadyegge Almeida, Francisco Souto Neto, Lylian Betty Tamplin Vargas, Rodrigo W. de Souza.

Trabalho e sucesso na SAM – Sociedade de Amigos dos Museus

Logo que assumiu a diretoria do Museu de Arte Contemporânea – MAC nos primeiros dias do Governo Requião, Nadyegge Almeida deparou-se com o seriíssimo problema da falta de recursos para as atividades mais primárias dentro da sua unidade, que é justamente o mais importante museu do Estado do Paraná. Procurando por soluções urgentes, ela idealizou uma associação de amigos de museus, obtendo, incontinenti, o apoio de Marisa Villela, então diretora do Museu da Imagem e do Som – MIS.

A diretoria da então constituída AA-MAC/MIS (Associação dos Amigos do Museu de Arte Contemporânea e Museu da Imagem e do Som), hoje conhecida com SAM – Sociedade dos Amigos dos Museus, composta por apenas quatro pessoas, foi assim formada: Lylian Betty Tamplin Vargas, presidente; Osmar Nodari, vice-presidente; Francisco Souto Neto, diretor secretário; Nelson Ferri, diretor financeiro. Logo em seguida, o Museu Paranaense – MP passou a integrar também a Associação. O Conselho Administrativo da SAM compôs-se com Ivens Fontoura, Airton C. Pissetti e Jaime Bernardo Rodrigues dos Santos. Para o Conselho Consultivo foram convidadas e empossadas personalidades das mais representativas no universo cultural de Curitiba.

Reunião da diretoria da SAM: João Henrique do Amaral, do MAC; Nadyegge Almeida, idealizadora da SAM; Francisco Souto Neto, diretor secretário; Lylian Betty Tamplin Vargas, presidente; e o empresário Rodrigo W. de Souza.

Os museus que hoje compõem a SAM – Sociedade dos Amigos dos Museus estão assim dirigidos: o MAC por Maria Amélia Junginger; o Museu da Imagem e do Som por Regina Wallbach; o Museu Paranaense por Mauri Cruz.

Na batalha pela obtenção de recursos já têm sido realizados leilões de arte, e foi constituída a CBP (Cobrança Programada Banestado), através da qual pessoas poderão colaborar com a contribuição de apenas cinco Ufirs mensais. Os recursos visam suprir as necessidades de diversas das atividades dos museus, tais como: manter contatos com entidades culturais e apoiar toda iniciativa e valorização dos acervos existentes; apoiar a realização de estudos e projetos de desenvolvimento relativos ao patrimônio artístico e cultural do Paraná; procurar propiciar maiores condições de trabalho para os funcionários dos três museus; colaborar na captação de recursos financeiros ou de contribuição de qualquer natureza para programas e projetos de interesse dos museus, e contribuir para a realização de viagens de estudos dos funcionários do MAC, MIS e MP em cursos, conferências, seminários, exposições e encontros do interesse dos mesmos.

O Centro Cultural do Todeschini Plaza – Agora, graças às gestões da presidente Lylian Vargas, a SAM-MAC/MIS/MP obteve um excelente espaço no piso 2 do Shopping Center Todeschini Plaza. Tal espaço foi cedido pelo empreendedor do referido shopping, Gustavo Bermann, e foi inaugurado há duas semanas com a exposição “Vermelho”, que reúne obras dos artistas Rogério Dias, Juliane Fuganti, Uiara Bartira, Dulce Osinski, Glauco Menta, Ronald Simon, Alexandre Magno, Teca Sandrini [Estela Sandrini], Esther Maria Braga Cortes, Bernadete Panek, e dos fotógrafos Vilma Slomp, Orlando Azevedo, Genésio Siqueira, Sérgio Sossela.

O bonito convite para a mostra “Vermelho” foi criado pelo designer Rodrigo Wagner de Souza. E o Espaço Cultural do shopping, onde está instalada a SAM, é atendido por Sandra Maria Gutierrez.

Graças ao dinamismo e visão empresarial de Lylian Vargas somados ao contagiante entusiasmo de Nadyegge Almeida, tudo isto multiplicado pela atuação e interesse dos diretores dos museus, a SAM-MAC/MIS/MP ganha corpo e certamente sobreviverá às suas idealizadoras e às constantes renovações dos governos estaduais, prestando relevantes serviços em prol da cultura deste Estado.

Ao encerrar, sugiro aos meus leitores que, ao visitarem a exposição “Vermelho”, observem a elegância do Todeschini Plaza. Todo em rosa, projetado para ser um shopping center feminino, não há como não interessar a todos. Vai das lojas de perfumes franceses – e de uma que vende requintadas e originais caixas decoradas para presentes – até à surpresa de uma praça de alimentação.

Ilustração original: Reunião da diretoria da SAM: João Henrique do Amaral, do MAC; Nadyegge Almeida, idealizadora da SAM; Francisco Souto Neto, diretor secretário; Lylian Betty Tamplin Vargas, presidente; e o empresário Rodrigo W. de Souza.


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Última Expressão & Arte do ano

30ª ILUSTRAÇÃO – Acima, a coluna “Expressão & Arte” de Francisco Souto Neto, no Jornal Indústria & Comércio de 29.12.1992, cujo primeiro assunto é a matéria “Este Natal e o ano de 1993”. Aparecem na fotografia: Edith Barbosa Souto Francisco Souto Neto, em colagem sobre tapeçaria de Madeleine Colaço.

Este Natal [de 1992] e o ano de 1993

A chegada de um novo Natal e a perspectiva do novo ano levam-me a algumas reflexões.

Expressão & Arte está entrando em seu 6º ano de publicação. Nas páginas deste I&C desde 1988, esta coluna vem acompanhando as artes plásticas e opinando sobre as exposições que acontecem em Curitiba.

Olhando para trás, sinto-me gratificado por ter percorrido galerias e salas de exposições durante todos estes anos, já que tal exercício intelectual tem me permitido observar a caminhada e processo de construção de artistas plásticos.

Neste espaço refiro-me quase exclusivamente às artes plásticas, embora possa escrever sobre outros assuntos ligados à cultura, quando haja um motivo que me pareça justificável.

No que se refere às artes plásticas, não faço divulgação de eventos futuros. Assim, prefiro escrever somente após visitar as exposições, para deste modo realizar um trabalho de crítica.

Posso, muitas vezes, pecar por omissão, nas ocasiões em que recebo atenciosos convites aos quais não consigo corresponder, devido à natural falta de tempo para ver todas as exposições que acontecem em Curitiba. Via de regra, vejo de cinco a seis exposições semanalmente, mas escrevo sobre apenas três delas.

Entretanto, este espaço, assim como também a minha coluna na revista Charme, permanece aberto às salas de exposições particulares e oficiais e, principalmente, aos artistas plásticos, tanto aos consagrados que mereçam comentários às suas obras, quanto aos artistas iniciantes. Devo acrescentar que me sinto muito mais disposto a ver as exposições de novos artistas que, talentosos, estão lutando pela conquista de espaços.

Não foi por acaso que criei o SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, que é inteiramente voltado para os novos artistas. Afinal, os já consagrados têm o seu lugar conquistado. É aos novos talentos a quem desejo ajudar a abrir portas e espaços.

Vale ressaltar, e para o esclarecimento dos leitores, que algumas vezes me fizeram perguntas neste sentido, isto é, se a coluna Expressão & Arte sempre foi total e absolutamente independente. Pois esta coluna jamais teve qualquer ligação com o Banestado, exceto pelo fato de que eu, o seu autor, fui funcionário de carreira do referido banco durante cerca de 30 anos, e estive no cargo de asssessor de diretoria durante 16 anos, os sete últimos dos quais na função paralela de assessor para Assuntos de Cultura e – de 1988 a 1991 – ligado à presidência do Banestado. Mas mesmo quando funcionário daquele banco, fui sempre independente, com a mesma independência com que prossigo, e que deu a Expressão & Arte a credibilidade que é por todos conhecida. Um amigo da imprensa, certa ocasião escreveu que “Souto Neto é imparcial e independente”, e este é de fato o espírito de Expressão & Arte que entra no sexto ano neste jornal, e no terceiro na revista Charme.

O meu cartão de Natal que ilustra este artigo, aproveitando uma tapeçaria de Madeleine Colaço, é dirigido a todos os meus leitores, aos amigos e aos meus colegas deste I&C.

Ilustração original: Cartão natalino do autor desta coluna, que consiste em montagem sobre tapeçaria de Madeleine Colaço.

Todos os anos, já tradicionalmente, crio um cartão para brincar com os meus amigos, ao mesmo tempo que, em nome de minha mãe Dª Edith Barbosa Souto e em meu próprio, lhes envio uma mensagem natalina.

A todos, feliz Natal e um novo ano de paz, saúde, prosperidade e muito sucesso.

Ilustração original: Cartão natalino do autor desta coluna, que consiste em montagem sobre tapeçaria de Madeleine Colaço.


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=======FLASHES DOMÉSTICOS=======

 

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ABAIXO, FOTOGRAFIAS QUE MARCARAM O ANO DE 1992 PARA FRANCISCO SOUTO NETO:

FOTO 31:

Edith Souto no Jardim Botânico de Curitiba.

 

FOTO 32:

Francisco Souto Neto no Jardim Botânico de Curitiba.

 

FOTO 33:

Edith Souto no Templo Rosacruz.

 

FOTO 34:

No Jardim Botânico de Curitiba: Edson “Papa” Luup (à esquerda), Alfredo Faria e Bruno Luup (abraçando a araucária), Denis Luup (sentado), Roseli Luup e Rubens Faria Gonçalves (filmando).

 

FOTO 35:

No Museu de Arte Contemporânea do Paraná, reunião de diretoria da Associação de Amigos dos Museus (mais tarde Sociedade de Amigos dos Museus): Regina Wallbach, Nadyegge Almeida, Francisco Souto Neto, João Henrique do Amaral, Lylian Betty Tamplin Vargas e Rodrigo W. de Souza.

 

FOTO 36:

Reunião de diretoria do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos: José Tarcizo Falcão, Christóvam Soares Cavalcante, Francisco Souto Neto e Leopoldino de Abreu Neto.

 

FOTO 37:

Reunião de diretoria do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos: Lapastina e Maria Amélia Junginger.

 

FOTO 38:

Reunião de diretoria do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos.

 

FOTO 39:

Reunião de diretoria do Instituto Saint-Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos: Leopoldino de Abreu Neto, Christóvam Soares Cavalcante e Clarissa Lagarrigue.

 

FOTO 40:

Dia das Mães de 1992. As quatro gerações: a menininha Marion Souto da Rosa Lemes, sua mãe Rossana Souto da Rosa Lemes, a avó Ivone Souto da Rosa e a bisavó Edith Barbosa Souto.

 

FOTO 41:

Dia das Mães de 1992. Rossana e Marion.

 

FOTO 42:

Dia das Mães de 1992. Souto Neto e sua mãe Edith Souto.

FOTO 43:

Dia das Mães de 1992. Sandra Amaral (Sandr Alou) com sua tia Edith Barbosa Souto.

 

FOTO 44:

Dia das Mães de 1992. A menina Marion Souto da Rosa Lemes com os avós Dulci Col da Rosa e Ivone Souto da Rosa. Na parede as pinturas dos bisavós Edith Barbosa Souto e Arary Souto.

 

FOTO 45:

Esta foto e o detalhe são da década de 70, em Presidente Venceslau, SP. Trata-se da casa onde nasceu Francisco Souto Neto na década de 40. Quando era a residência da famíia de Arary Souto, a casa era amarela com os detalhes em branco, e nas janelas havia floreiras com gerânios. Souto Neto nasceu no quarto à direita, cuja janela mostra-se entreaberta.

 

FOTO 46:

Viagem a Presidente Venceslau em 1992. Francisco Souto Neto com sua mãe, Edith Barbosa Souto, em frente à casa onde nasceu. As belas janelas originais da casa foram, infelizmente, substituídas por outras “modernas”.

 

FOTO 47:

Viagem a Presidente Venceslau. Souto Neto visita o obstetra Dr. Mendes, pelas mãos de quem nasceu.

 

FOTO 48:

Viagem a Presidente Venceslau. Edith Souto e Souto Neto visitam seu primo, o escritor Hélio Serejo, na foto com a filha Nahara Tatiana (à esquerda).

 

FOTO 49:

Souto Neto e Rubens Faria Gonçalves viajam ao Pantanal de Mato Grosso do Sul. Porém era época de enchente. O que a foto mostra não é um quadro numa parede, mas a janela da pousada aberta para o terreno totalmente inundado.

 

FOTO 50:

Viagem a Campo Grande, MS. Terezinha Macedo e Souto Neto.

 

FOTO 51:

Viagem a Campo Grande, MS. Edith Souto com as filhas de Célia Amorim.

 

FOTO 52:

Viagem a Campo Grande, MS. À esquerda, Tia Negra (apelido pelo qual carinhosamente a tratávamos). Em seguida, Edith Souto entre seus irmãos Cláudio Macedo e Nêmesis de Lima Coelho.

 

FOTO 53:

Viagem a Campo Grande, MS. Saudoso Élio Macedo com seu primo Souto Neto.

 

FOTO 54:

Viagem a Campo Grande, MS. As irmãs Izaura Barbosa Alves e Edith Barbosa Souto.

 

FOTO 55:

Viagem a Campo Grande, MS. Edith Souto com sua sobrinha-neta Claudinha, seguida de Valinda, Negra, Nêmesis, Rubens Gonçalves e Nelly Macedo.

 

FOTO 56:

Viagem a Campo Grande, MS. Rubens Faria Gonçalves, Souto Neto, Valinda.

 

FOTO 57:

Déa Soares com seu neto Bruno.

 

FOTO 58:

Souto Neto entre Maria Fernanda e Maria Eliza com seu filho Bruno.

 

FOTO 59:

Viagem a Campo Grande, MS. As primas Edith e Zélia.

 

FOTO 60:

Viagem a Campo Grande, MS. As primas Edith Barbosa Souto e Alair Rezende.

 

FOTO 61:

Viagem a Campo Grande, MS. Edith Souto entre sua sobrinha Lucila de Almeida e Souto Neto.

 

FOTO 62:

Em seu 81º aniversário, Edith Barbosa Souto e seu filho Souto Neto.

 

FOTO 63:

No 81º aniversário de Edith Barbosa Souto, suas netas Dione Mara Souto da Rosa e Rossana Souto da Rosa Lemes, e a bisneta Marion Souto da Rosa Lemes.

 

FOTO 64:

Rossana e sua filha Marion entre Dulci e Ivone.

 

FOTO 65:

No seu 81º aniversário, Edith Souto com sua sobrinha-neta Sandra Amaral (Sandr Alou).

 

FOTO 66:

Em seu 81º aniversário, Edith Souto com Regina, Robert, Ivone, Dulci e Marion.

 

FOTO 67:

Rossana Souto da Rosa e sua filha, a menina Marion Souto da Rosa Lemes, no 81º aniversário de sua avó e bisavó Edith Barbosa Souto.

 

FOTO 68:

Em seu 81º aniversário, Edith Barbosa Souto entre as amigas Lourdes Rocha Strozzi e Marléne Sant’Anna Granville Urban.

 

FOTO 69:

Em seu 81º aniversário, Edith Barbosa Souto com sua amiga Alice Schmidt Vasconcellos.

 

FOTO 70:

Do alto do Morro de Matinhos, Francisco Souto Neto fotografa a cidade litorânea em 1992.

 

FOTO 71:

Do alto do Morro de Matinhos, Francisco Souto Neto fotografa Caiobá em 1992.

 

FOTO 72:



Do alto do Morro de Matinhos, Francisco Souto Neto fotografa a Praia Mansa de Caiobá em 1992.

 

FOTO 73:

Do alto do Morro de Matinhos, Francisco Souto Neto fotografa a Praia Brava de Caiobá em 1992.

 

FOTO 74:

Do alto do Morro de Matinhos, Francisco Souto Neto fotografa a Praia Brava de Caiobá com o Morro do Boi em 1992.

 

FOTO 75:

Do alto do Morro de Matinhos, Francisco Souto Neto fotografa em 1992 a Praia Brava e a Praia Mansa de Caiobá, separadas pelo Morro do Boi. Direitos reservados.

 

FOTO 76:

CAIU! Caiu o presidente bonifrates Fernando Collor de Mello!

 

FOTO 77:

Passeio a Ponta Grossa. Edith Barbosa Souto com sua bisneta Marion Souto da Rosa Lemes.

 

FOTO 78:

Passeio a Ponta Grossa. Marion entre a bisavó e a avó.

 

FOTO 79:

Passeio a Ponta Grossa. Marion com seus pais Iron Lemes e Rossana.

 

FOTO 80:

Passeio a Ponta Grossa. Marion com a bisavó e o tio-avô. 


FOTO 81:

Passeio a Ponta Grossa. Francisco Souto Neto com Marion Souto da Rosa Lemes.

 

FOTO 82:

Passeio a Ponta Grossa. Francisco Souto Neto com Marion Souto da Rosa Lemes.

 

FOTO 83:

Dezembro em Curitiba. Edith Souto visita Rubens Gonçalves.

 

FOTO 84:

Dezembro em Curitiba. Edith Souto visita Rubens Gonçalves.

 

FOTO 85:

Nova reunião da Sociedade dos Amigos dos Museus. Nadyegge Almeida, Lylian Vargas e Rodrigo W. de Souza.

 

FOTO 86:

Reunião da Sociedade dos Amigos dos Museus. João Henrique do Amaral, Nadyegge Almeida, Francisco Souto Neto, Lylian Vargas e Rodrigo W. de Souza.

 

FOTO 87:

Edith Barbosa Souto e Francisco Souto Neto no Natal de 1992.

 

FOTO 88:

Edith Barbosa Souto ao lado de todos os cartões de Natal que recebemos, agrupados sobre a porta.

 

FOTO 89:

Edith Barbosa Souto no Natal de 1992.

 

FOTO 90:

Souto Neto e Edith Souto num dos estudos para o seu cartão de Natal.

 

FOTO 91:

O cartão de Natal de 1992 de Francisco Souto Neto e Edith Barbosa Souto montado sobre uma tapeçaria de Madeleine Colaço.

 

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A COLUNA “EXPRESSÃO & ARTE” e a “REVISTA CHARME” em 1992

 

Publiquei a primeira coluna de 1992 no dia 6 de janeiro, que poderá ser vista no link abaixo:

https://fsoutoneto.wordpress.com/2012/08/20/expressao-arte-por-francisco-souto-neto-curitiba-6-jan-1992-p-c2/

 

A última “EXPRESSÃO & ARTE” de 1993, publiquei no dia 29 de dezembro, que poderá ser encontrada no link abaixo.

https://fsoutoneto.wordpress.com/2012/10/11/expressao-arte-por-francisco-souto-neto-curitiba-29-dez-1992/

 

Todas as demais colunas do ano, tanto no jornal quanto na revista, poderão ser encontradas através de dos links acima, que correspondem ao primeiro e ao último que publiquei em 1992. 

 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

CONTINUA NA

PARTE  15

O ANO 1993

 

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