sexta-feira, 13 de outubro de 2023

FRANCISCO SOUTO NETO no ano 1994 (PARTE 16).


Francisco Souto Neto em 1994 aos 51 anos.

  

Francisco Souto Neto em 2015

 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

PARTE  16

RECORDANDO

O ANO 1994

 

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RECORTES:

 

Em azul são palavras de Souto Neto. Em preto são transcrições do que foi publicado. Em vermelho são os nomes das pessoas que aparecem nas fotos. Em verde são os números das ilustrações.

 

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Roberto Requião renunciara ao cargo de governador no final de março de 1994, para candidatar-se a senador da República nas eleições daquele ano. Durante seu governo, os órgãos oficiais ligados à cultura ficaram relegados às traças. Em 2 de abril o vice Mário Pereira passou a governar o Paraná, no chamado “mandato-tampão” que duraria até o dia 31 de dezembro.

O ano de 1994 foi para mim particularmente memorável pela minha participação na comissão julgadora do Curitiba Arte 10, o salão de artes plásticas de Alcy Ramalho Filho.

Continuei na diretoria da SAM – Sociedade dos Amigos dos Museus, cuja presidência passara de Lylian Betty Tamplin Vargas para Dino Almeida. Durante o primeiro ano da gestão de Dino Almeida, a SAM praticamente não funcionou, porque seu novo presidente, ocupado com inúmeras causas de cultura e participação em empresas, não conseguia conciliar seu tempo disponível com tantos compromissos. Por outro lado, o senador Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente da Telepar, criou uma Assessoria Cultural para a empresa, e chamou a jornalista e advogada Anita Zippin para ocupar o cargo. Esta organizou uma lista de personalidades para comporem o Conselho Consultivo da Assessoria de Cultura da Telepar, lista esta formada pelos seguintes nomes: Adherbal Fortes de Sá Júnior, Francisco Cunha Pereira Filho, Francisco Souto Neto, Lauro Grein Filho, Túlio Vargas, Valfrido Piloto e Wilson Bóia. O presidente Luiz Alberto Martins de Oliveira assinou uma Ordem de Serviço constituindo-nos Conselheiros.

Nas eleições de 1994, candidatando-se no último dia regulamentar, Jaime Lerner foi eleito governador do Paraná, para assumir o cargo no primeiro dia útil do ano seguinte. Segundo alguns jornais, foi um “golpe” de Lerner para apresentar uma novidade de última hora, e para ele não se desgastar em debates com os demais candidatos.

Minha mãe, Edith Barbosa Souto, aos 83 anos, estava saudável, participativa, disposta. Meu irmão Olímpio Souto (casado com Maria Aparecida D’Elboux Moreira Souto), em Nova York, deixara a diretoria da George Jensen, passando à alta administração da Knoll International no cargo de Director of Design. Minha irmã Ivone Souto da Rosa (casada com Dulci Col da Rosa), continuava bem, assim como suas filhas, genro e uma neta. A vida transcorria linear e serena.

 

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Marcello de Ipanema e Cybelle de Ipanema, na Carta Mensal do Colégio Brasileiro de Genealogia, lembram Francisco Souto Neto.


1ª ILUSTRAÇÃO acima – Marcello de Ipanema, descendente do visconde de Souto e do conde de Ipanema, primo de Souto Neto, faleceu em 16.7.1993. Em 9.3.1994, a viúva Cybelle de Ipanema enviou a Souto Neto a Carta Mensal nº 32, do começo do ano de 1993, do Colégio Brasileiro de Genealogia, com a dedicatória “Ao primo Francisco Souto Neto, um pensamento em você de Marcello”.

 

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Marcello de Ipanema e Cybelle de Ipanema, na Carta Mensal do Colégio Brasileiro de Genealogia, lembram Francisco Souto Neto.

2ª ILUSTRAÇÃO acima – Na Carta Mensal nº 32, escreveu Marcello de Ipanema:

 SOUTO –

De apelido Souto se diz o mesmo quanto a Rodrigues e tantos outros de origem portuguesa. O criador deste ramo da família no Brasil foi Antônio José Alves Souto, nascido no Porto a 28 de março de 1813 e morto no Rio a 14 de fevereiro de 1880. Foi Comissário Chefe e banqueiro no Rio – na Casa Bancária Souto. Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa de Portugal e da Rosa do Brasil. O rei D. Luís, por decreto de 12 de dezembro de 1862, conferiu-lhe o título de visconde de Souto. Foi casado com Maria Jacintha de Freitas Caldas (1819 – 28 de outubro de 1885), filha de Manuel Alves de Freitas e Maria de Freitas Caldas. No Rio, o visconde de Souto em sua residência fundou a Caixa Econômica e participou da fundação da Beneficência Portuguesa, Gabinete Português de Leitura e outros empreendimentos.

Deixou família numerosa que, no Rio, chegou a Curitiba onde existe ramo ilustre do qual se destaca Francisco Souto Neto, jornalista e crítico de arte. Ana Souto, uma das filhas do visconde, se casou com João Alves Moreira, segundo filho do conde de Ipanema, José Antônio Moreira, que deixou descendência que prossegue a família também no Rio. Seu falecimento foi anunciado por jornal do Porto. Ele foi apontado como o gerador da famosa crise bancária de 1864, criticada na época e que continua a ser motivo de livros e teses.

 

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Paulo Reis e Denise Bandeira fotografam e catalogam a tela “Santa Terezinha e a Devota”, de Raul Cruz, da coleção F. Souto Neto, para exposição no “Projeto Raul Cruz” da Fundação Cultural de Curitiba

3ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal Indústria & Comércio de 2.5.1994. Coluna “Expressão & Arte” por Francisco Souto Neto. “Raul Cruz, um magnífico projeto para uma obra universal”. Aparecem na foto: Denise Bandeira e Paulo Reis.

Raul Cruz: um magnífico projeto para uma obra universal

O Projeto Raul Cruz tornou-se realidade graças à parceria de Eliane Prolik, Paulo Reis e Renato Negrão (todos amigos de Raul) com a Fundação Cultural de Curitiba e com a iniciativa privada, cujo objetivo principal é o de fornecer uma panorâmica da obra do artista plástico falecido há um ano, em abril de 1993.

A exposição de pinturas e desenhos foi inaugurada no Museu Metropolitano de Arte (o ex-Centro Cultural do Portão, que funciona sob a direção de Roseli Giglio) na Av. República Argentina, 3430.

Artista múltiplo: pintor, gravador, desenhista, cenógrafo e teatrólogo, Raul Cruz foi um dos expoentes da chamada Geração 80.

Simultaneamente com a exposição, é exibido o vídeo “Raul Cruz, pintor de almas”, realizado por Berenice Mendes, com depoimentos do próprio artista sobre sua infância (a descoberta dos ícones religiosos e a revelação do espiritismo), a vida, a morte, a doença e, sobretudo, a arte. 


A curadoria esmerou-se em selecionar as obras mais expressivas de cada fase da obra de Raul Cruz, abrangendo dez anos de trabalho, de 1982 a 1992. Os maiores destaques foram dados a “Carta de Pierre Rivière” e “Retrato de Maria Bueno”, que realmente sintetizam alguns aspectos onde floresceu a obra do artista: com Maria Bueno, a religiosidade; com Pierre Rivière (que tem as mãos manchadas pelo sangue dos seus pais) a angústia da própria vida. Aliás, a temática de Raul Cruz remete-nos sempre à vida (com suas tristezas, tragédias e prazeres fugazes) e à morte. Ele retratou, melhor do que ninguém, o espírito das suas personagens (que sempre aparecem com os dedos longos, pontiagudos). Densa, dramática, mas indiscutivelmente bela, a pintura de Raul conduz-nos à essência das coisas e nela as pessoas movem-se alternadamente entre sombras e luzes.

Os últimos trabalhos revelam a sua convivência com a proximidade da morte. Porém, ainda assim, há em tudo um tanto da doçura de Raul, cuja obra haverá de comprovar, no futuro, que ele foi um dos mais importantes artistas plásticos do nosso tempo.

A exposição permanecerá até dia 29 de maio no Museu Metropolitano de Arte.

Ilustração original: Paulo Reis e Denise Bandeira fotografando e catalogando “Santa Terezinha e a Devota”, de Raul Cruz (sobre o sofá), da coleção F. Souto Neto, para exposição no “Projeto Raul Cruz”. Foto Souto Neto.

 

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Salão Curitiba Arte 10

4ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal Indústria & Comércio de 16.5.1994. Coluna “Expressão & Arte” por Francisco Souto Neto. “Os selecionados e premiados do Curitiba Arte 10”. Aparecem na foto: Walton Wysocki, Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Valente Almeida, Maria Cecília Araújo de Noronha, Christine Baptista, Francisco Souto Neto, Eduardo da Rocha Virmond.

Os selecionados e premiados do Curitiba Arte 10

Na semana passada foram divulgados os nomes dos artistas plásticos selecionados e premiados no Curitiba Arte 10, o salão de Alcy Ramalho Filho. A comissão julgadora foi composta por Eduardo da Rocha Virmond, Christine Baptista, Nely Almeida, Francisco   Souto Neto e Carlos Eduardo Zimmermann, que destinaram a Lúcio Ribeiro, de Curitiba, o prêmio Varig (passagem de ida e volta a Hong Kong); a Corina Ferreira Ferraz, de Curitiba, o prêmio Prefeitura Municipal/Fundação Cultural (passagem de ida e volta a Caracas), e a Rosana Rocio Fabri, de Curitiba, uma passagem de ida e volta a Santiago do Chile. O Prêmio Clangraf de fotografia, foi para Guy Benchinol de Veloso, de Belém (passagem de ida e volta a Nova York). Foram concedidas menções especiais para Shigueo Murakami, Márcia Bonatto, Maria Bernadett e Elaine Wernek de Capistrano.

A comissão julgadora contou com o incansável apoio da comissão organizadora, representada por Walton Wysocki e Iran Maia, da curadora geral da mostra Maria Cecília Araújo de Noronha, e de toda a equipe de Alcy Ramalho Filho que fez desfilar centenas de obras perante os cinco da comissão julgadora.

O Curitiba Arte é o certame que oferece os prêmios mais valiosos de que tenho conhecimento, o que o transforma em poderoso estímulo à criatividade. Sobre a importância do salão de Alcy Ramalho Filho e os critérios do júri para a classificação dos participantes da décima edição do Curitiba Arte, estarei escrevendo na próxima segunda-feira, neste mesmo espaço. Por enquanto, limito-me a divulgar os nomes dos demais classificados para o evento: Kátia Horn, Ney Tadeu Araújo Machado, Cecília Maranhão, Ângela Cristina, José Belmiro dos Santos, Antoni Martos, Neusa Jeanette Scarpi Faouakhiri, Sônia Tramujas Vasconcellos, Marco Antônio Felipak, Elga Berger, Júlia Sansônio de Freitas, Carlos Coelho, Lauro Borges, Lina Faria, Izabel Liviski, Gabriele Gomes, Maurício Caelli, Waleska Appel, Karine Xavier, Raquel Barros, Christiane Petrelli Coelho, Paula Martins Xavier Castanheira, Suene Oliveira Santos, Thais Thaise Thá, Sônia Maria Romero Goris, Catarina Marinho, Fernando Rosa, Armindo Leal Marques, Katlyn Pasini, Marilsa Urban, Malke T. Edde Lima, Idóvele Massaranduba Ribeiro, Aurora Mendes, Cleverson Antunes de Oliveira, Maria da Luz Martins, Ubiratã Braga, Carla Mara Nardes, Marcianita M. Salvão.

Ilustração original: Walton Wysocki (presidente da comissão organizadora), Carlos Zimmermann e Nely Almeida (comissão julgadora), Maria Cecília Araújo de Noronha (curadora), e os demais da comissão julgadora: Christine Baptista, Francisco Souto Neto e Eduardo da Rocha Virmond. Foto Airton de Lima.

 

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Salão Curitiba Arte 10

5ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal Indústria & Comércio de 23.5.1994. Coluna “Expressão & Arte” por Francisco Souto Neto. “O julgamento do Curitiba Arte 10 e um pouco de memória”. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto, Nely Valente Almeida, Carlos Eduardo Zimmermann, Walton Wysocki.

O julgamento do Curitiba Arte 10 e um pouco de Memória

Na semana passada divulguei os nomes dos quatro artistas premiados no Curitiba Arte 10, das quatro menções especiais e dos demais 38 classificados. Volto agora para estender-me um pouco mais sobre a história do salão idealizado por Alcy Ramalho Filho que, ao longo de dez anos ininterruptos, vem prestando valioso estímulo à criação artística, oferecendo prêmios que, sem sombra de dúvida, têm sido os mais valiosos dentre todos os já conhecidos no Paraná.

Tudo começou em 1984. Naquele ano fui procurado pelo amigo Alcy Ramalho Filho que começava a reunir sugestões com o objetivo de criar um certame de artes plásticas que fosse de âmbito nacional. No ano anterior eu tinha tido a experiência de idealizar e concretizar com sucesso o 1º SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. Portanto, tinha eu algum know how sobre salões de artes plásticas, embora tudo se realizasse de maneira ainda quase artesanal. Mesmo assim, Alcy Ramalho pôde aproveitar algumas ideias para a composição do seu primeiro regulamento.

Agora, olhando para trás, impressiona-me que um salão independente, sem contar no seu início com apoio dos órgãos oficiais da cultura, municipal e estadual, tenha conseguido manter-se e, sobretudo, ampliar-se. Seu crescimento, portanto, vale para avaliarmos a obstinada determinação de Alcy Ramalho Filho: foram anos de duras batalhas e algumas adversidades, mas todos nós pudemos presenciar a escalada do Curitiba Arte que se impôs como um dos mais importantes eventos do gênero, no Brasil.

Como o sucesso dos salões de arte está vinculado ao nível das comissões julgadoras, pois somente estas conseguem sustentar a excelência e a depuração das classificações e premiações, Alcy Ramalho Filho, inteligentemente, vem compondo as suas comissões julgadoras com nomes dos mais respeitáveis no métier, o que também serve para fortalecer e evidenciar a idoneidade e a imparcialidade dos resultados do certame.

O Curitiba Arte 10 teve como comissão julgadora (aqui mencionada por ordem alfabética): Carlos Eduardo Zimmermann (artista plástico consagrado, de renome internacional), Christine Baptista (expert indicada pela Secretaria Municipal da Cultura/Fundação Cultural de Curitiba), Eduardo da Rocha Virmond (crítico de arte e presidente do júri), Francisco   Souto Neto (crítico de arte, cujo nome foi sugerido pela presidenta da APAP/PR, a consulesa Rosa Bruinjé) e Nely Valente Almeida (artista plástica e vereadora).

O JULGAMENTO

Foram cinco horas de criterioso julgamento. Na classificação das obras Zimmermann atuou como um pólo catalizador das opiniões, porque, à primeira vista da obra participante, verbalizava instantaneamente e com a fluência de uma fonte, sobre aquilo que os demais refletiam. Contudo, todos julgaram sob um mesmo plano de igualdade, e quando não havia imediata unanimidade, tanto na aprovação quanto na recusa de alguma obra ou conjunto de obras, eram elas separadas para uma revisão posterior. No retorno à discussão, essas obras foram reapreciadas até ser alcançado o consenso por unanimidade ou por voto de maioria. Deste modo, a classificação fez-se harmoniosa, democrática, cordial.  A definição das premiações e menções foi outro longo capítulo com prolongadas discussões, das quais triunfou, uma vez mais, o consenso, aliado à apreciação da técnica e criatividade dos artistas competidores. Os trabalhos premiados conquistaram o júri também pela sua sinceridade.

Após inaugurado o salão em 30 do corrente, na próxima semana, referir-me-ei ao seu conteúdo. Por ora registro aqui os meus cumprimentos ao Alcy Ramalho Filho pelo relevante serviço que vem prestando às artes plásticas e a toda uma plêiade de artistas do  Brasil, dando-lhes o tão necessário estímulo à criatividade.

O Curitiba Arte 10 é um engenho a serviço do artista plástico e da cultura nacional.

Ilustração original: As comissões julgadora e coodenadora celebrando o final dos trabalhos de classificação e premiação. A partir da esquerda: Francisco   Souto Neto, Nely Almeida, Carlos Zimmemann e Walton Wysocki.

 

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Inauguração do Salão Curitiba Arte 10

6ª ILUSTRAÇÃO acima – Caderno Cultura G – Gazeta do Povo de 30.5.1994, p. 17. Salão Curitiba Arte 10 inaugura hoje.  Estranhamente, a Gazeta do Povo, na reportagem acima, não mencionou o nome de Alcy Ramalho Filho, o dono do Curitiba Arte.

Salão Curitiba Arte 10 inaugura hoje

Será aberto esta noite o Salão Curitiba Arte 10, uma das mais importantes mostras do Estado. A exposição, que tem curadoria da professora de História da Arte, Maria Cecília Araújo de Noronha, reúne ao todo 108 obras de 46 artisrtas de vários Estados brasileiros e ficará aberta ao público durante três semanas no saguão do auditório do Palácio Avenida.

Segundo a curadoria, embora tenha diminuído em tamanho, o Salão tem crescido progressivamente em qualidade. “O Salão pretende refletir o momento da arte paranaense e brasileira”, comenta Maria Cecília Noronha, dizendo que a melhoria do nível dos trabalhos se deve em grande parte ao cuidado na escolha dos jurados. “O sucesso de um salão depende do júri, então a gente está procurando sempre pessoas informadas, envolvidas com o momento artístico, que dão ao salão um respaldo”, diz a curadora.

Para Walton Wysocki, vice-presidente da comissão organizadora do Curitiba Arte 10,  este foi um dos certames de nível mais elevado entre os realizados até hoje, especialmente na área de vídeo-arte. “Os vídeos foram de excelente qualidade, tanto artística como técnica”. O vencedor foi o documentário de Berenice Mendes sobre o artista plástico e diretor de teatro Raul Cruz (“Raul Cruz, pintor de almas”), depoimento gravado pouco antes da morte do artista onde ele fala de amor, religião, arte, sexo, vida e Aids. A menção honrosa em vídeo ficou para Caco P. de Souza, de Campinas, com o filme “Tereza”, vídeo que aborda a realidade das prisões brasileiras.

Outro destaque para a área de vídeo-arte foi o filme dos irmãos Werner e Willy Schumann, “Pioneiros do Cinema”, considerado hors concours (não pôde ser aceito para premiação porque é mais longo que o previsto pelos critérios do salão).

Na pintura, a grande surpresa foi a premiação de obras da linha primitiva, que têm aparecido insistentemente nos últimos anos.

“Este Salão é um espaço muito importante para o jovem”, afirma Maria Cecília Noronha, lembrando que os nomes da nova geração como Fábio Noronha e Newton Gotto, premiados em salões anteriores, estão trilhando com sucesso a carreira artística. O principal prêmio este ano também ficou para um jovem pintor, o curitibano Lúcio Ribeiro, que com a tela “Jardim das Oliveiras II” ganhou a viagem para Hong Kong.

O júri do Salão Curitiba Arte 10 foi composto por Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Almeida, Eduardo Rocha Virmond, Francisco Souto Neto e Christine Vianna Baptista.

Serviço: Salão Curitiba Arte 10 – Abertura hoje às 20h30min, no Auditório Maria José de Andrade Vieira, Palácio Avenida. Aberto até 19 de junho, todas as tardes, das 14 às 18 horas.

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Salão Curitiba Arte 10

7ª ILUSTRAÇÃO acima – A Folha da Imprensa (recorte não datado). “O próximo”. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto, Nely Valente Almeida, Carlos Eduardo Zimmermann, Walton Wysocki.

“O próximo”

Esta foi a frase mais ouvida, durante o julgamento, classificação e premiação das obras inscritas ao Curitiba Arte 10. Atento em tudo que rolava, Airton de Lima não perdeu a oportunidade de disparar sua objetiva, sobre Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Almeida, Eduardo da Rocha Virmond, Francisco Souto Neto e Christine Baptista. Julgando, ou brindando (fotos) o clima foi d eentrosamento, profissionalismo e muita dissertação em torno das obras apreciadas.

 

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Salão Curitiba Arte 10

8ª ILUSTRAÇÃO acima – A Folha da Imprensa (recorte não datado). Julgado Arte 10Aparecem na foto: Walton Wysocki, Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Almeida, Maria Cecília Araújo de Noronha, Christine Baptista, Francisco Souto Neto, Eduardo da Rocha Virmond. Na página 4-Dia está o resultado oficial do Curitiba Arte 10 julgado no último sábado. Na foto de Airton de Lima, Walton Wysocki (vice-presidente da comissão organizadora), jurados Carlos Eduardo Zimmermann e Nely Almeida, curadora geral Maria Cecília Araújo de Noronha, e ainda Christine Baptista, Francisco Souto Neto e o presidente Eduardo da Rocha Virmond.

 

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Salão Curitiba Arte 10

9ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal não identificado no recorte, nem datado. Os selecionados e premiados do Curitiba Arte 10. Aparecem na foto: Walton Wysocki, Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Almeida, Maria Cecília Araújo de Noronha, Christine Baptista, Francisco Souto Neto, Eduardo da Rocha Virmond.

 

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Salão Curitiba Arte 10

10ª ILUSTRAÇÃO acima – Gazeta do Povo, recorte não datado. Resultado do Curitiba Arte 10. Aparecem na foto: Walton Wysocki, Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Almeida, Maria Cecília Araújo de Noronha, Christine Baptista, Francisco Souto Neto, Eduardo da Rocha Virmond.

 

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Salão Curitiba Arte 10

11ª e 12ª ILUSTRAÇÕES acima – Gazeta do Povo, Coluna Alcy Ramalho Filho. Dois recortes com fotos parecidas (mas são diferentes), publicadas em 24.5.1994 e 25.5.1994, respectivamente. Aparecem nas fotos: Walton Wysocki, Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Almeida, Maria Cecília Araújo de Noronha, Christine Baptista, Francisco Souto Neto, Eduardo da Rocha Virmond.

 

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Salão Curitiba Arte 10

13ª ILUSTRAÇÃO acima – Gazeta do Povo, coluna Alcy Ramalho Filho, de 10.5.1994. Souto Neto no Arte 10. Aparece na foto: Francisco Souto Neto.

Souto Neto no Arte 10

Dos mais respeitados profissionais ligados às artes, Francisco Souto Neto integrou o júri da décima edição do Curitiba Arte. Advogado, jornalista, crítico de arte e animador cultural, Souto Neto trabalhou durante trinta anos no Banco do Estado do Paraná, onde foi inspetor e, nos últimos 17 anos, assessorou a diversos diretores, bem como a presidência, constituindo-se, naquela instituição, no recorde de um só funcionário num mesmo cargo de confiança, durante sucessivos governos. Idealizou e criou o SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, além de conceber e inaugurar o Museu Banestado. Quando assessor para assuntos de cultura da presidência do banco, consolidou e ampliou o Programa de Cultura que, na época, envolveu o apoio às artes plásticas, à literatura, ao teatro, à música e ao cinema. Assina, há sete anos, a coluna de crítica Expressão & Arte no Jornal Indústria & Comércio e na revista Charme, abrindo espaço, sobretudo, aos novos talentos. Pertence às diretorias e conselhos consultivos de algumas entidades ligadas à cultura e é presença constante em vernissages e exposições, dando o apoio necessário aos novos nomes da cultura do Paraná.

Legenda da fotografia: Crítico e incentivador cultural de renome, Francisco Souto Neto foi um dos membros integrantes do júri que julgou a quase 600 obras inscritas no Curitiba Arte 10.

 

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Salão Curitiba Arte 10

14ª ILUSTRAÇÃO acima – A Folha da Imprensa, recorte não datado. Título do artigo: “O julgamento do Curitiba Arte 10 e um pouco de Memória” – Reprodução da coluna “Expressão & Arte” de Francisco Souto Neto, do Jornal Indústria & Comércio. A seguir, o texto que já consta da 5ª ILUSTRAÇÃO desta página.

 

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Salão Curitiba Arte 10

15ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal do Estado de 11.5.1994. Título do artigo: “Curitiba Arte divulga os premiados”.

 

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Salão Curitiba Arte 10

16ª ILUSTRAÇÃO acima – A Folha da Imprensa de 31.5.1994, 1ª página. Título do
artigo: “Abertura”. Na foto, Alcy Ramalho Filho discursando. Legenda: “O jornalista Alcy Ramalho Filho, em discurso da abertura da mostra de trabalhos classificados e cerimônia de premiação do Salão de Artes Plásticas Curirtiba Arte 10 (Foto Airton de Lima)”. Aparecem na foto: Alcy Ramalho Filho Francisco Souto Neto (de paletó claro) entre outras personalidades.

 

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Salão Curitiba Arte 10

17ª ILUSTRAÇÃO acima – A Folha da Imprensa de 31.5.1994, página interna. Título do artigo: “O julgamento do Curitiba Arte 10 e um pouco de Memória” por Alcy Ramalho Filho. Francisco Souto Neto (de paletó claro) aparece na foto entre outras personalidades.

 

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Salão Curitiba Arte 10

18ª ILUSTRAÇÃO acima – A Folha da Imprensa, recorte não datado. Na 1ª foto, aparecem Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Valente, Christine Baptista, Francisco Souto Neto, Eduardo da Rocha Virmond. Na 2ª foto, aparecem Francisco Souto Neto, Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Valente Almeida, Eduardo da Rocha Virmond, Maria Cecília Araújo de Noronha.

 

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Salão Curitiba Arte 10

19ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal do Estado de 9.6.1994. Fatto marcante. Legenda da foto: O artista plástico Lúcio Ribeiro, de Curitiba, recebe o prêmio Varig de viagem à China, do juiz do T. A. [Tribunal de Alçada] Antônio Lopes Noronha. Foto Airton de Lima. Aparecem na foto: Antônio Lopes Noronha, Lício Ribeiro. Ao fundoFrancisco Souto Neto (paletó claro) entre outras personalidades.

 

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Salão Curitiba Arte 10

20ª ILUSTRAÇÃO acima – Gazeta do Povo de 21.6.1994. Coluna Alcy Ramalho Filho. Legenda da foto: Lembrando o êxito do Curitiba Arte 10, o advogado Eduardo Rocha Virmond, o crítico de arte Francisco Souto Neto e o artista plástico Carlos Eduardo Zimmermann, durante o julgamento das obras inscritas. Foto Airton de Lima. Aparecem na foto: Eduardo Rocha Virmond, Francisco Souto Neto, Carlos Eduardo Zimmermann.

 

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Exposição de Bernae

21ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal não identificado e não datado. Legenda da foto: Vernissage da terceira individual de pintura de Bernadete Vítola de Souza (Bernae) no SESC da Esquina: Marlene Stamm, Francisco Souto Neto, a expositora e Marco Felipak. Aparecem na foto: Marlene Stamm, Francisco Souto Neto, Bernae e Marco Antonio Felipak.

 

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O Conselho de Cultura da Telepar

22ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal Indústria & Comércio de 29.8.1994. Expressão & Arte por Francisco Souto Neto. “Criado o Conselho de Cultura da Telepar”. Aparecem na foto: Anita Zippin e Luiz Alberto Martins de Oliveira.

Criado o Conselho de Cultura da Telepar

No final da tarde de 12 do corrente, o senador Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente da Telepar, assinou um ato de serviço criando o Conselho de Cultura da Telepar, que fica vinculado à jornalista e advogada Anita Zippin Monteiro da Silva, assessora cultural da presidência. O Conselho ficou composto por: Adherbal Fortes de Sá Júnior, Francisco Cunha Pereira Filho, Francisco   Souto Neto, Lauro Grein Filho, Túlio Vargas, Valfrido Piloto e Wilson Bóia.

Nestes tempos difíceis em que a cultura se vê relegada ao plano das coisas pouco importantes, é extremamente louvável quando uma empresa, tal o caso da Telepar, começa a investir nessa área. Aliás, um exemplo que merecerá ser seguido pelas congêneres de outros Estados, ligadas ao Sistema Telebrás.

O presidente Martins de Oliveira acertou ao confiar a Anita Zippin a coordenação do Programa de Cultura da Telepar, por tratar-se de pessoa dinâmica e empreendedora, muito ligada ao mundo literário e artístico do Paraná, que já está esboçando planos que reverterão em favor do enriquecimento cultural da comunidade paranaense. Para concretizar seus planos, contará com o apoio do seu ilustre Conselho de Cultura.

A TORRE DA TELEPAR

Nenhum local mais adequado à instalação do Espaço Cultural, do que a torre da Telepar. Não me refiro ao mirante propriamente dito, pois é óbvio que a sua função é a de observatório, mas o miolo da torre. Trata-se de uma área total de 200 metros quadrados, que poderá ter um extraordinário aproveitamento.

O espaço do mirante poderia ser também utilizado para eventuais exposições de arte, cujas obras seriam colocadas em pequenos painéis móveis de modo a não se oporem ao painel fixo de Poty ali existente, e a não prejudicarem a finalidade precípua do mirante, que é a observação do panorama de Curitiba. Exposições periódicas de artes plásticas somente farão por enriquecer as visitas àquele espaço. Essa prática de somar atividades culturais e até mesmo comerciais aos mirantes das cidades, é comum em torres similares existentes em países do Hemisfério Norte.

Mais ainda, a torre da Telepar poderia ser utilizada para o lançamento de livros em horário diverso ao de visitações, assim multiplicando-se o seu proveito cultural.

Embora a torre pertença à Telepar, o mirante é controlado pela Prefeitura Municipal. Sendo o prefeito Rafael Greca de Macedo pessoa de grande cultura, certamente acederá à utilização de parte daquele espaço pela assessoria de Cultura da Telepar. Esta é uma questão que merece ser refletida.

Neste contexto, é com grande segurança que Anita Zippin vem dando os primeiros passos rumo à elaboração e consolidação do Programa de Cultura da Telepar. Prova disso é o apoio do presidente da Telepar e do Conselho de cultura recém-implantado.

A CAPA DA LISTA TELEFÔNICA

Na mesma data da sua posse, o Conselho de Cultura da Telepar já começou a trabalhar, decidindo-se quanto à capa do guia telefônico de Curitiba e Região Metropolitana para 1995, que será publicado pela Editel – Listas Telefônicas S. A.

O projeto vencedor é da autoria de Jylson José Martins Júnior, um jovem designer gráfico, que tem como tema o Cerco da Lapa, cujo centenário é comemorado no ano em curso. A fotografia que basicamente compõe a capa, foi feita no interior do Museu David Carneiro.

Ao encerrar, refiro-me uma vez mais ao senador Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente da Telepar. Poucas vezes temos visto homens públicos em funções não ligadas aos órgãos de cultura, interessados na promoção desta. Ao início dos anos 80, tivemos Octacílio Ribeiro da Silva abrindo caminhos na diretoria do Banestado e, mais recentemente, Carlos Antonio de Almeida Ferreira, presidente do mesmo banco oficial paranaense, que exerceu um verdadeiro mecenato, associado aos propósitos do também singular Secretário de Estado da Cultura René Ariel Dotti, a cuja pasta destinou recursos de que carecia o Estado!

Meus cumprimentos, pois, a Luiz Alberto Martins de Oliveira e à sua atuante assessora cultural Anita Zippin, que têm tudo, principalmente competência, honestidade e muita vontade de fazer, para escreverem algumas novas páginas na História da cultura no Paraná.

Ilustração original: Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente da Telepar, e Anita Zippin, sua assessora cultural.

 

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O Conselho de Cultura da Telepar

23ª ILUSTRAÇÃO acima – Página no início do Guia Telefônico 1995 da Telepar. “Telepar na cultura”.

Telepar na cultura

É ponto importante que as empresas têm, nos dias de hoje, uma responsabilidade muito maior do que apenas produzir adequadamente bens e serviços. Há que se perceber sua responsabilidade social e o papel que devem desenvolver para preservar os valores fundamentais na comunidade na qual se inserem.

A preservação da cultura é, talvez, a garantia única de conservação da unidade de um país gigantesco como o Brasil, onde as diferenças regionais ou locais, longe de distanciarem os cidadãos servem, se bem orientadas, como elo de união.

Com o objetivo de contribuir dentro deste contexto, a TELEPAR decidiu-se por elaborar um programa de atividades culturais, patrocinando uma série de eventos que busquem incrementar a produção e divulgar a cultura do Paraná. Como primeiro passo criou, em março de 1994, a Assessoria Cultural da Presidência, a quem incumbiu o planejamento e as ações de caráter cultural a serem desenvolvidas pela empresa, coordenada pela Assessora Cultural, advogada e escritora Anita Zippin Monteiro da Silva.

Num prolongamento dessa iniciativa, instituiu, em 12 de agosto de 1994, o Conselho de Cultura da Telepar, composto pelas mais expressivas personalidades, que visa subsidiar a Assessoria Cultural no estabelecimento de metas e políticas da Empresa nessa área. Fazem parte do Conselho: Adherbal Fortes de Sá Júnior, Euro Brandão, Francisco Cunha Pereira Filho, Francisco Souto Neto, Lauro Grein Filho, Túlio Vargas, Valfrido Piloto e Wilson Bóia.

 

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O Conselho de Cultura da Telepar

24ª ILUSTRAÇÃO acima – Artigo de Anita Zippin no Jornal Indústria & Comércio, sob o título “Conselho de Cultura da Telepar”.

 

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O Conselho de Cultura da Telepar

25ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal do Estado, recorte não datado. Coluna Iza Zilli. Legenda da fotografia: Os amigos Souto Neto e Anita Zippin foram empossados recentemente como membros do Conselho de Cultura da Telepar, vinculado à Assessoria Cultural da empresa. Competência em destaque. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto e Anita Zippin.

 

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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke

26ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal Indústria & Comércio de 15.8.1994. Expressão & Arte por Francisco Souto Neto. “O Salão Banestado de Inéditos é tese de pós-graduação de Regina Benke na Embap”. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto Regina Benke.

O Salão Banestado de Inéditos é tese de pós-graduação de Regina Benke na Embap

Regina Richartz Benke, formada em 1970 pela Escola de Belas Artes do Paraná – Embap, integra agora a primeira turma de pós-graduação na área de história da arte. A tese que a artista plástica está defendendo é o SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos.

O certame foi idealizado pelo autor desta coluna [Francisco Souto Neto] quando assessor para Assuntos de Cultura do Banestado, que o conduziu até à sua 8ª edição em 1991. Rumando agora para a sua 12ª etapa, conduzido por Vera Maria da Rocha Marques [Vera Munhoz da Rocha Marques], o salão tem revelado e projetado muitos novos talentos para dentro do cenário das artes plásticas do Paraná e do País, além de representar para muitos a chance, às vezes rara, de poder expor a sua obra e ainda vê-la premiada.

Regina Benke tem entrevistado artistas laureados pelo SBAI e personalidades que estiveram indiretamente ligadas ao certame, tais como alguns dos membros das comissões julgadoras que selecionaram e premiaram os artistas participantes. O objetivo final da tese é fortalecer este que tem sido uma porta aberta aos iniciantes que, talentosos, estão à espera de uma oportunidade para dar a público a sua arte.

Durante os vários anos em que o Salão dos Novos, da Secretaria de Estado da Cultura, esteve em recesso, o Salão Banestado de Artistas Inéditos supriu aquele espaço. Hoje há uma plêiade de artistas que, todo ano, aguardam ansiosamente pela realização do Salão Banestado.

Ao final do trabalho de tese Regina Benke pretende entregá-lo ao presidente do banco oficial paranaense, como doação para o acervo do Museu Banestado.

Durante as várias ocasiões em que mantivemos contato, observei que Regina Benke elabora sua tese com grande entusiasmo e com toda a determinação de quem acredita estar, como efetivamente está, defendendo uma causa de grande importância para centenas de novos artistas plásticos e, por extensão, uma nobre causa de cultura.

Além disso, esse primeiro curso de pós-graduação tem o mérito de reunir artistas formados pela Embap em épocas diversas (Regina, como eu disse ao início deste texto, formou-se em 1970) e que são, portanto, pessoas de gerações diferentes, mas interessadas na mesma discussão da cultura e na soma de esforços que visem dirimir dúvidas e encontrar soluções para problemas que, eventualmente, estejam obstruindo o caminho da arte.

Meus parabéns a Regina Richartz Benke pela escolha do seu tema, desejando-lhe uma brilhante defesa de tese.

Ilustração original: Regina Benke entrevistando Francisco Souto Neto. A tela central é de Rubens Faria Gonçalves, artista premiado no Salão Banestado.

 

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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke

27ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal não identificado no recorte, nem datado. “O Salão Banestado de Inéditos é tese de pós-graduação na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – EMBAP”. Legenda da fotografia: “Francisco Souto Neto com tela de Jandira Martini (1º prêmio do salão Banestadode 1986) entre Edith Barbosa Souto e Regina Benke. Aparecem na foto: Edith Barbosa Souto, Francisco Souto Neto, Regina Richartz Benke.

 

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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke


28ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal não identificado no recorte, nem datado. “Repercussão do Salão Banestado de Inéditos”. Legenda da foto: “Regina Benke entrevistando Francisco Souto Neto que segura quadro de Edilson Viriato”. Notícia: “O SBAI, Salão Banestado de Inéditos, idealizado e criado por Francisco Souto Neto quando assessoer da Diretoria do Banco, é tese de pós-graduação no Primeiro Curso de Pós-Geraduação que acontece na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, na História da Arte. Quem defende a tese é a artista plástica Regina Benke, formada pela Embap em 1970. Com seu trabalho, Regina objetiva fortalecer o Salão Banestado que, há 12 anos, vem prestando relevantes serviços à cultura e arte do Paraná, revelando novos talentos”. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto, Regina Benke.

 

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 O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke

29ª ILUSTRAÇÃO acima – Tribuna do Paraná. Coluna Cláudio Manoel da Costa. Recorte não datado. Legenda da foto: Artista plástica Regina Richartz Benke, autora de uma tese que tem o propósito de fortalecer o Salão Banestado de Inéditos, com Francisco Souto Neto, idealizador e criador do salão. Entre eles, uma tela de Rubens Faria Gonçalves, artista premiado no 8º SBAI. Aparecem na foto: Regina Benke e Francisco Souto Neto.

 

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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke

30ª ILUSTRAÇÃO acima – Gazeta do Povo, coluna de Alcy Ramalho Filho. Recorte não datado. Legenda da foto: Regina Benke entrevistando Francisco Souto Neto. O quadro é da autoria de Rubens Faria Gonçalves, artista premiado no 8º Salão. Aparecem na foto: Regina Benke Francisco Souto Neto.

 

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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke

31ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal do Estado. Coluna Izza Zilli. “O Salão Banestado é tese de pós-graduação na EMBAP”. Aparecem na foto: Regina Benke Francisco Souto Neto.

 

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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke

32ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal Indústria & Comércio, recorte não datado. Aparecem na foto: Regina Benke Francisco Souto Neto.

 

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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke

33ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal O Estado do Paraná. Recorte não datado. Legenda da foto: O Salão Banestado de Inéditos é tese de Regina Benke, em seu curso de pós-graduação na Escola de Música e Belas Artes. Na foto, Regina entrevista Francisco Souto Neto, que exibe quadro de Edilson Viriato, premiado no 7º Salão Banestado. Aparecem na foto: Regina Benke Francisco Souto Neto.

 

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Nota social

34ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal do Estado, coluna Volare. Colunista Nemécio Miller. Recorte não datado. Diz a legenda: Francisco Souza Neto (o digitador do jornal errou o nome), ex-assessor para Assuntos de Cultura do Banestado, hoje membro-diretor da Sociedade de Amigos de Museus. Aparece na foto: Francisco Souto Neto.

 

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Nota social

35ª ILUSTRAÇÃO acima – Gazeta do Povo. Recorte não datado. O repórter errou completamente a legenda. Acredito que o correto deveria ser: “Marion”. Mocinha Marion, que no dia 4 de dezembro chega aos 4 aninhos. Papais Iron Lemes e Rossana Souto da Rosa Lemes aprontam festinha, para alegria do tio-avô, o jornalista Francisco Souto Neto, bisavó Edith Barbosa Souto, pais Ivone e Dulci Col da Rosa, e moçada dos abraços”. Como se vê na ilustração acima, o texto saiu todo truncado, mas valeu a gentileza do repórter, amigo de Souto Neto. Aparece na foto: Marion Souto da Rosa Lemes, em sua primeira fotografia na imprensa.

 

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Natal

36ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal Indústria & Comércio de 27.12.1994. Expressão & Arte por Francisco Souto Neto. “Este Natal e as expectativas para 1955”. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto, Papai Noel (Rubens Faria Gonçalves) Edith Barbosa Souto.

Este Natal [de 1994] e as expectativas para 1995

Expressão & Arte está entrando no seu oitavo ano de ininterrupto acompanhamento das artes plásticas, com artigos de opinião – isto é, de crítica – às exposições que acontecem em Curitiba.

Este tem sido, e continuará a ser, um espaço aberto às salas de exposições particulares e oficiais – municipais e estaduais – e, principalmene, aos artistas plásticos, tanto aos já consagrados, quanto e sobretudo aos iniciantes que, quando talentosos, mas ainda não conhecidos o bastante do público, batalham pela conquista de um lugar no campo das artes plásticas.

Encerra-se o ano com expectivas e esperanças! Da inércia e do marasmo das autoridades ligadas à cultura em Brasília, à quase miserabilidade reinante entre os museus ligados à área estadual, os governos que tomarão posse em poucos dias poderão representar o fim da longa noite em que a cultura esteve relegada ao rol das coisas sem importância.

No Paraná, rejubilemo-nos com o futuro governo Jaime Lerner, desejando que o mesmo traga ao Estado um tempo profícuo de grandes realizações e a valorização e ampliação do panorama da cultura.

Valho-me, nesta oportunidade, do meu cartão de Natal que ilustra este texto, para desejar aos amigos deste I&C e aos leitores de Expressão & Arte, que tenham tido um feliz Natal, e que 1995 lhes traga saúde, prosperidade e a realização dos seus projetos. Aos artistas plásticos, redobrados votos de trabalho e sucesso.

Ilustração: Cartão de Natal do autor desta coluna, Francisco Souto Neto, com sua mãe Edith Barbosa Souto. O Papai Noel é Rubens Faria Gonçalves. Foto automática F. Souto Neto.

 

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DEPOIMENTO ACRESCENTADO EM 16.1.2013, SOBRE MINHA AVERSÃO A JAIME LERNER:


Num dos meus artigos escrevi: “No Paraná, rejubilemo-nos com o futuro governo Jaime Lerner, desejando que o mesmo traga ao Estado um tempo profícuo de grandes realizações e a valorização e ampliação do panorama da cultura”.

Minhas esperanças, contudo, eram funestas e equivocadas. Até ali eu admirava o “administrador de cidades” Jaime Lerner, que como prefeito tinha realizado uma obra respeitável na capital do Paraná. Naquele ano de 1994, Lerner não era candidato ao governo do Estado, enquanto os candidatos ao cargo já realizavam debates na televisão. No último dia regulamentar, e bem próximo das eleições, Lerner candidatou-se, surpreendendo a todos. A imprensa tratou o assunto como um “golpe” para apresentar aos eleitores uma novidade de última hora, poupando ao candidato os desgastes dos debates, pois ele não participou de nenhum destes. Mesmo assim, vi com bons olhos essa candidatura, pois apreciava a obra do ex-prefeito, e também cheguei a comentar em minhas colunas que Lerner era o único político que eu via em teatros, exposições de artes plásticas e, sendo ele cinéfilo como eu, nos cinemas da Fundação Cultural de Curitiba, assistindo a filmes da melhor qualidade. Provas da minha antiga admiração por Lerner estão nos meus escritos a seu favor, e nas muitas fotos que tivemos, lado a lado, publicadas na imprensa.

Entretanto Jaime Lerner foi uma decepção total como governador. Suas gestões envolveram-se em denúncias de corrupção. Contrariando as promessas de campanha política, embora declarasse que o Banco do Estado do Paraná não seria privatizado em seu governo, ele o privatizou. Portanto, mentiu com fins eleitoreiros. O Banco foi quebrado pelos homens da sua confiança (pois diretores do Banestado eram cargos da confiança do governador) e vendido “a preço de banana”. Obviamente minha opinião sobre Lerner mudou radicalmente.

O riquíssimo acervo artístico do Banestado ficou em poder do Banco Itaú. No primeiro instante, o Itaú aceitou a ideia de ceder em comodato, ou seja, emprestar por certo período, as obras de arte do Banestado ao governo do Paraná. Mas por pressões, e eu apoiei a iniciativa, o Itaú acabou concordando em doar o acervo ao Estado.

Gentilmente a diretoria do Banco Itaú convidou-me para a cerimônia da doação, que se realizou no Palácio Iguaçu. Compareci, embora decidido a não cumprimentar o governador, procurando me omitir sem ser grosseiro na “casa” do próprio Lerner, que era o palácio. Cheguei cedo, e já estavam presentes no enorme salão muitos amigos meus. Num canto, um conjunto de cordas começou a executar, magnificamente, o Bolero de Ravel. A certo momento o governador entrou pela porta dos fundos, aquela que dá na sala onde estão os retratos a óleo de todos os governadores. Ele atravessou linearmente o imenso salão retangular, sendo cumprimentado por todos onde passava. Neste momento, me afastei um pouco. Depois, durante a cerimônia da doação, o governador fez um belo discurso, e às vezes os nossos olhares se encontraram. A seguir, todos os convidados continuaram conversando em grupos. Alguns começaram a se retirar, despedindo-se dos conhecidos e do governador, que estava não muito longe da porta. Quando um dos meus amigos saía, chamei-o pelo nome e disse-lhe que eu também estava indo embora; e assim, conversando “distraidamente” com aquele meu amigo, eu me retirei e nos dirigimos para o elevador.

Deste modo, sem ser grosseiro, e discretamente, saí “à francesa”, sem apertar a destra do anfitrião.

Francisco Souto Neto

Curitiba, 16 de janeiro de 2013.

 

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Natal

37ª ILUSTRAÇÃO acima – O Estado do Paraná – Designdesigner – Ivens Fontoura. Texto: À direita, um fragmento de um cartão sui generis, no qual o jornalista Souto, sua mãe Dª Edith e Santa Klaus são os alegres protagonistas. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto, Santa Klaus (Rubens Faria Gonçalves) e Edith Barbosa Souto.

 

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Natal

38ª ILUSTRAÇÃO acima – Jornal do Estado de 29.12.1994.  Coluna Volare, de Nemécio Muller. Legenda da foto: “Senhora Edith Souto demonstrando que Papai Noel é presença eterna em nossas vidas”. Aparecem na foto: Francisco Souto Neto, Papai Noel (Rubens Faria Gonçalves) e Edith Barbosa Souto.

 

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ADIANTE, FOTOS QUE MARCARAM O ANO DE 1994 PARA FRANCISCO SOUTO NETO:

(OBS.: As fotografias foram colocadas em ordem cronológica. Legendas em vermelho) 

 

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Foto 1: Edith Barbosa Souto.

 

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Foto 2: Passeio à Sorveteria do Gaúcho, com Roseli Luup, Edson (Papa) Luup, Edith Barbosa Souto, Rubens Faria Gonçalves, Bruno Luup, Denis Luup.

 

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Foto 3: Edith Barbosa Souto na Praia Brava de Caiobá.

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Foto 4: Edith Barbosa Souto entre os barcos em Matinhos.

 

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Foto 5: Paulo Reis e Denise Bandeira fotografando e catalogando “Santa Terezinha e a Devota”, de Raul Cruz (sobre o sofá), da coleção F. Souto Neto, para exposição no “Projeto Raul Cruz”.

 

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Foto 6: Edith Barbosa Souto recebe Régis Armellini e Maria da Graça Trény (Graci Trény).

 

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Foto 7: Francisco Souto Neto.

 

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Foto 8: Olímpio Souto (irmão de Francisco Souto Neto) em seu apartamento de Nova York.

 

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Foto 9: Maria Aparecida D’Elboux Moreira Souto, esposa de Olímpio Souto (Nova York).

 

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Foto 10: Maria Aparecida D’Elboux Moreira Souto, esposa de Olímpio Souto, em casa (Nova York).

 

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Foto 11: planejando viagens.


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Foto 12: planejando viagens.

 

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Foto 13: Edith Souto em Caiobá.

 

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Foto 14: Edith Souto em Caiobá.

 

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Foto 15: Edith Barbosa Souto, Francisco Souto Neto e Regina Benk. A tela é de Jandira Martini.

 

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Foto 16: Francisco Souto Neto registrando o dia em que começou a circular a nova moeda brasileira: o real.

 

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Foto 17: a nova unidade monetária brasileira, o real.

 

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Foto 18: Edith Barbosa Souto.

 

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Foto 19: as vizinhas e amigas Edith Barbosa Souto e Janete Mehl registrando a chegada da primavera.

 

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Foto 20: Marion Souto da Rosa Lemes aos 4 anos. O batom (de mocinha)  foi passado pelo Tio Neto.

 

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Foto 21: Marion Souto da Rosa Lemes com sua mãe Rossana Souto da Rosa.

 

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Foto 22: Edith Souto em Ponta Grossa, na casa da filha Ivone  e genro Dulci, com a neta Rossana e bisneta Marion.

 

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Foto 23: bisavó e bisneta (Edith Barbosa Souto e Marion Souto da Rosa Lemes).

 

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Foto 24: bisavó e bisneta.

 

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Foto 25: Edith Barbosa Souto com o filho Francisco Souto Neto e bisneta Marion Souto da Rosa Lemes.

 

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Foto 26: Ivone Souto da Rosa, Rubens Faria Gonçalves, Francisco Souto Neto, Edith Barbosa Souto.

 

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Foto 27: o terrível incêndio do anexo da Assembleia Legislativa. Foto F. Souto Neto.

 

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Foto 28: Para ver o eclipse (quase total) de 1994: de costas, o casal de filhos de Janete e Afonso Mehl; a partir da esquerda: Ophélia, Edith Barbosa Souto, Janete Mehl, Egon Kaestner (com o neto Renato Breda), o garoto Rafael (filho de Shirley Galupo e Souza) e o casal Kaestner (ele, o astrônomo).

 

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Foto 29: no telescópio de Kaestner, a projeção do andamento do eclipse quase total.

 

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Foto 30: Francisco Souto Neto e Anita Zippin (conselheiro e assessora do Programa de Cultura) em reunião com o senador Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente da Telepar.

 

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Foto 31: reunião do Conselho de Cultura da Telepar com o presidente.

 

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Foto 32: Francisco Souto Neto (conselheiro) e Anita Zippin (assessora) em reunião na presidência da Telepar.

 

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Foto 33: Francisco Souto Neto com Anita Zippin, que apresenta ao presidente da Telepar a capa do novo guia telefônico.

 

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Foto 34. Souto Neto e Edith Souto: almoço no pitoresco restaurante Cascatinha, em Santa Felicidade.

 

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Foto 35: Rubens Faria Gonçalves no pitoresco restaurante Cascatinha, em Santa Felicidade.

 

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Foto 36: Souto Neto nos jardins do restaurante Cascatinha, em Santa Felicidade.

 

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Foto 37. Natal: Edith Barbosa Souto recebe o Papai Noel (Rubens Faria Gonçalves).

 

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Foto 38: Edith Barbosa Souto ouve Papai Noel (Rubens Faria Gonçalves) ao piano.

 

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Foto 39: Papai Noel agora é Francisco Souto Neto, com Marion Souto da Rosa Lemes, observados por Edith Souto, frente a um mar de presentes.

 

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Foto 40: No Natal de 1994, Edith Barbosa Souto e sua bisneta Marion Souto da Rosa Lemes, de 4 anos.

 

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Foto 41: No Natal de 1994, Edith Souto ladeada por Dulci Col da Rosa e Ivone Souto da Rosa, com Marion.

 

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Foto 42: Edith Barbosa Souto no Natal de 1994, e os presentes (dados e recebidos) ainda fechados. O quadro à direita, atrás de Edith Souto, do qual aparece apenas um pedaço, é presente e da autoria de Dª Ida Hannemann de Campos, em homenagem ao Quincas Little Poncho, nosso chihuahua que ela conheceu.

 

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Foto 43: Pendurados na porta, os cartões de Natal recebidos. À esquerda, óleo sobre tela de Arary Souto. À direita, obras de Rubens Faria Gonçalves, Jandira Martini e Edilson de Carvalho Viriato, todos 1ºs prêmios em diferentes Salões Banestado.

 

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Foto 44: Lanche de Natal com Papai Noel de chocolate.

 

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Foto 45: Cartão de Natal de 1994 de Francisco Souto Neto e sua mãe Edith Barbosa Souto. Papai Noel é Rubens Faria Gonçalves.

 

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A COLUNA “EXPRESSÃO & ARTE” em 1994

 

Após longas “férias” das minhas colunas, a primeira EXPRESSÃO  &  ARTE que publiquei em 1994 foi em 25 de abril:

https://fsoutoneto.wordpress.com/2013/01/02/expressao-arte-porfrancisco-souto-neto-curitiba-25-abr-1994-p-f2/

  

A última “EXPRESSÃO & ARTE” de 1994, publiquei no dia 27 de dezembro, que poderá ser encontrada no link abaixo:

https://fsoutoneto.wordpress.com/2013/01/16/expressao-arte-por-francisco-souto-neto-curitiba-27-dez-1994-p-f5/

 

Todas as demais colunas do ano, tanto no jornal quanto na revista CHARME, poderão ser encontradas através de dos links acima, que correspondem ao primeiro e ao último que publiquei em 1994.


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Francisco Souto Neto aos 80 anos em 2023.

 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

CONTINUA NA

PARTE  17

O ANO 1995

 

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