2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 16
RECORDANDO
O ANO 1994
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RECORTES:
Em azul são palavras de Souto Neto. Em preto são
transcrições do que foi publicado. Em vermelho são
os nomes das pessoas que aparecem nas fotos. Em
verde são os números das ilustrações.
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Roberto Requião renunciara ao
cargo de governador no final de março de 1994, para candidatar-se a senador da
República nas eleições daquele ano. Durante seu governo, os órgãos oficiais
ligados à cultura ficaram relegados às traças. Em 2 de abril o vice Mário
Pereira passou a governar o Paraná, no chamado “mandato-tampão” que duraria até
o dia 31 de dezembro.
O ano de 1994 foi para mim
particularmente memorável pela minha participação na comissão julgadora do
Curitiba Arte 10, o salão de artes plásticas de Alcy Ramalho Filho.
Continuei na diretoria da SAM
– Sociedade dos Amigos dos Museus, cuja presidência passara de Lylian Betty
Tamplin Vargas para Dino Almeida. Durante o primeiro ano da gestão de Dino
Almeida, a SAM praticamente não funcionou, porque seu novo presidente, ocupado
com inúmeras causas de cultura e participação em empresas, não conseguia
conciliar seu tempo disponível com tantos compromissos. Por outro lado, o
senador Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente da Telepar, criou uma
Assessoria Cultural para a empresa, e chamou a jornalista e advogada Anita
Zippin para ocupar o cargo. Esta organizou uma lista de personalidades para
comporem o Conselho Consultivo da Assessoria de Cultura da Telepar, lista esta
formada pelos seguintes nomes: Adherbal Fortes de Sá Júnior, Francisco Cunha
Pereira Filho, Francisco Souto Neto, Lauro Grein Filho, Túlio Vargas,
Valfrido Piloto e Wilson Bóia. O presidente Luiz Alberto Martins de Oliveira
assinou uma Ordem de Serviço constituindo-nos Conselheiros.
Nas eleições de 1994,
candidatando-se no último dia regulamentar, Jaime Lerner foi eleito governador
do Paraná, para assumir o cargo no primeiro dia útil do ano seguinte. Segundo
alguns jornais, foi um “golpe” de Lerner para apresentar uma novidade de última
hora, e para ele não se desgastar em debates com os demais candidatos.
Minha mãe, Edith Barbosa
Souto, aos 83 anos, estava saudável, participativa, disposta. Meu irmão Olímpio
Souto (casado com Maria Aparecida D’Elboux Moreira Souto), em Nova
York, deixara a diretoria da George Jensen, passando à alta
administração da Knoll International no cargo de Director of Design. Minha irmã
Ivone Souto da Rosa (casada com Dulci Col da Rosa), continuava bem, assim como
suas filhas, genro e uma neta. A vida transcorria linear e serena.
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Marcello de Ipanema e Cybelle de Ipanema, na Carta Mensal do
Colégio Brasileiro de Genealogia, lembram Francisco Souto Neto.
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Marcello de Ipanema e Cybelle de Ipanema, na Carta Mensal do
Colégio Brasileiro de Genealogia, lembram Francisco Souto Neto.
– SOUTO
–
De apelido Souto se
diz o mesmo quanto a Rodrigues e tantos outros de origem portuguesa. O criador
deste ramo da família no Brasil foi Antônio José Alves Souto, nascido no Porto
a 28 de março de 1813 e morto no Rio a 14 de fevereiro de 1880. Foi Comissário
Chefe e banqueiro no Rio – na Casa Bancária Souto. Comendador da Ordem de Nossa
Senhora da Conceição de Vila Viçosa de Portugal e da Rosa do Brasil. O rei D.
Luís, por decreto de 12 de dezembro de 1862, conferiu-lhe o título de visconde
de Souto. Foi casado com Maria Jacintha de Freitas Caldas (1819 – 28 de outubro
de 1885), filha de Manuel Alves de Freitas e Maria de Freitas Caldas. No Rio, o
visconde de Souto em sua residência fundou a Caixa Econômica e participou da
fundação da Beneficência Portuguesa, Gabinete Português de Leitura e outros empreendimentos.
Deixou família
numerosa que, no Rio, chegou a Curitiba onde existe ramo ilustre do qual se
destaca Francisco Souto Neto, jornalista e crítico de arte. Ana
Souto, uma das filhas do visconde, se casou com João Alves Moreira, segundo
filho do conde de Ipanema, José Antônio Moreira, que deixou descendência que
prossegue a família também no Rio. Seu falecimento foi anunciado por jornal do
Porto. Ele foi apontado como o gerador da famosa crise bancária de 1864,
criticada na época e que continua a ser motivo de livros e teses.
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Paulo Reis e Denise Bandeira fotografam e catalogam a tela
“Santa Terezinha e a Devota”, de Raul Cruz, da coleção F. Souto Neto, para
exposição no “Projeto Raul Cruz” da Fundação Cultural de Curitiba
Raul Cruz: um
magnífico projeto para uma obra universal
O Projeto Raul Cruz
tornou-se realidade graças à parceria de Eliane Prolik, Paulo Reis e Renato
Negrão (todos amigos de Raul) com a Fundação Cultural de Curitiba e com a
iniciativa privada, cujo objetivo principal é o de fornecer uma panorâmica da
obra do artista plástico falecido há um ano, em abril de 1993.
A exposição de
pinturas e desenhos foi inaugurada no Museu Metropolitano de Arte (o ex-Centro
Cultural do Portão, que funciona sob a direção de Roseli Giglio) na Av.
República Argentina, 3430.
Artista múltiplo:
pintor, gravador, desenhista, cenógrafo e teatrólogo, Raul Cruz foi um dos
expoentes da chamada Geração 80.
Simultaneamente com a exposição, é exibido o vídeo “Raul Cruz, pintor de almas”, realizado por Berenice Mendes, com depoimentos do próprio artista sobre sua infância (a descoberta dos ícones religiosos e a revelação do espiritismo), a vida, a morte, a doença e, sobretudo, a arte.
A curadoria esmerou-se em selecionar as obras mais expressivas de cada fase da obra de Raul Cruz, abrangendo dez anos de trabalho, de 1982 a 1992. Os maiores destaques foram dados a “Carta de Pierre Rivière” e “Retrato de Maria Bueno”, que realmente sintetizam alguns aspectos onde floresceu a obra do artista: com Maria Bueno, a religiosidade; com Pierre Rivière (que tem as mãos manchadas pelo sangue dos seus pais) a angústia da própria vida. Aliás, a temática de Raul Cruz remete-nos sempre à vida (com suas tristezas, tragédias e prazeres fugazes) e à morte. Ele retratou, melhor do que ninguém, o espírito das suas personagens (que sempre aparecem com os dedos longos, pontiagudos). Densa, dramática, mas indiscutivelmente bela, a pintura de Raul conduz-nos à essência das coisas e nela as pessoas movem-se alternadamente entre sombras e luzes.
Os últimos trabalhos
revelam a sua convivência com a proximidade da morte. Porém, ainda assim, há em
tudo um tanto da doçura de Raul, cuja obra haverá de comprovar, no futuro, que
ele foi um dos mais importantes artistas plásticos do nosso tempo.
A exposição permanecerá
até dia 29 de maio no Museu Metropolitano de Arte.
Ilustração
original: Paulo Reis e Denise Bandeira fotografando e catalogando “Santa
Terezinha e a Devota”, de Raul Cruz (sobre o sofá), da coleção F. Souto Neto,
para exposição no “Projeto Raul Cruz”. Foto Souto Neto.
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Salão Curitiba Arte 10
Os selecionados e
premiados do Curitiba Arte 10
Na semana passada
foram divulgados os nomes dos artistas plásticos selecionados e premiados no
Curitiba Arte 10, o salão de Alcy Ramalho Filho. A comissão julgadora foi
composta por Eduardo da Rocha Virmond, Christine Baptista, Nely Almeida, Francisco
Souto Neto e Carlos Eduardo Zimmermann, que destinaram a
Lúcio Ribeiro, de Curitiba, o prêmio Varig (passagem de ida e volta a Hong
Kong); a Corina Ferreira Ferraz, de Curitiba, o prêmio Prefeitura
Municipal/Fundação Cultural (passagem de ida e volta a Caracas), e a Rosana
Rocio Fabri, de Curitiba, uma passagem de ida e volta a Santiago do Chile. O
Prêmio Clangraf de fotografia, foi para Guy Benchinol de Veloso, de Belém
(passagem de ida e volta a Nova York). Foram concedidas menções especiais para
Shigueo Murakami, Márcia Bonatto, Maria Bernadett e Elaine Wernek de
Capistrano.
A comissão julgadora
contou com o incansável apoio da comissão organizadora, representada por Walton
Wysocki e Iran Maia, da curadora geral da mostra Maria Cecília Araújo de
Noronha, e de toda a equipe de Alcy Ramalho Filho que fez desfilar centenas de
obras perante os cinco da comissão julgadora.
O Curitiba Arte é o
certame que oferece os prêmios mais valiosos de que tenho conhecimento, o que o
transforma em poderoso estímulo à criatividade. Sobre a importância do salão de
Alcy Ramalho Filho e os critérios do júri para a classificação dos
participantes da décima edição do Curitiba Arte, estarei escrevendo na próxima
segunda-feira, neste mesmo espaço. Por enquanto, limito-me a divulgar os nomes
dos demais classificados para o evento: Kátia Horn, Ney Tadeu Araújo Machado,
Cecília Maranhão, Ângela Cristina, José Belmiro dos Santos, Antoni Martos,
Neusa Jeanette Scarpi Faouakhiri, Sônia Tramujas Vasconcellos, Marco Antônio
Felipak, Elga Berger, Júlia Sansônio de Freitas, Carlos Coelho, Lauro Borges,
Lina Faria, Izabel Liviski, Gabriele Gomes, Maurício Caelli, Waleska Appel,
Karine Xavier, Raquel Barros, Christiane Petrelli Coelho, Paula Martins Xavier
Castanheira, Suene Oliveira Santos, Thais Thaise Thá, Sônia Maria Romero Goris,
Catarina Marinho, Fernando Rosa, Armindo Leal Marques, Katlyn Pasini, Marilsa
Urban, Malke T. Edde Lima, Idóvele Massaranduba Ribeiro, Aurora Mendes,
Cleverson Antunes de Oliveira, Maria da Luz Martins, Ubiratã Braga, Carla Mara
Nardes, Marcianita M. Salvão.
Ilustração
original: Walton Wysocki (presidente da comissão organizadora), Carlos
Zimmermann e Nely Almeida (comissão julgadora), Maria Cecília Araújo de Noronha
(curadora), e os demais da comissão julgadora: Christine Baptista, Francisco
Souto Neto e Eduardo da Rocha Virmond. Foto Airton de Lima.
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Salão Curitiba Arte 10
O julgamento do
Curitiba Arte 10 e um pouco de Memória
Na semana passada
divulguei os nomes dos quatro artistas premiados no Curitiba Arte 10, das quatro
menções especiais e dos demais 38 classificados. Volto agora para estender-me
um pouco mais sobre a história do salão idealizado por Alcy Ramalho Filho que,
ao longo de dez anos ininterruptos, vem prestando valioso estímulo à criação
artística, oferecendo prêmios que, sem sombra de dúvida, têm sido os mais
valiosos dentre todos os já conhecidos no Paraná.
Tudo começou em 1984.
Naquele ano fui procurado pelo amigo Alcy Ramalho Filho que começava a reunir
sugestões com o objetivo de criar um certame de artes plásticas que fosse de
âmbito nacional. No ano anterior eu tinha tido a experiência de idealizar e
concretizar com sucesso o 1º SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos.
Portanto, tinha eu algum know how sobre salões de artes
plásticas, embora tudo se realizasse de maneira ainda quase artesanal. Mesmo
assim, Alcy Ramalho pôde aproveitar algumas ideias para a composição do seu
primeiro regulamento.
Agora, olhando para
trás, impressiona-me que um salão independente, sem contar no seu início com
apoio dos órgãos oficiais da cultura, municipal e estadual, tenha conseguido
manter-se e, sobretudo, ampliar-se. Seu crescimento, portanto, vale para
avaliarmos a obstinada determinação de Alcy Ramalho Filho: foram anos de duras
batalhas e algumas adversidades, mas todos nós pudemos presenciar a escalada do
Curitiba Arte que se impôs como um dos mais importantes eventos do gênero, no
Brasil.
Como o sucesso dos
salões de arte está vinculado ao nível das comissões julgadoras, pois somente
estas conseguem sustentar a excelência e a depuração das classificações e
premiações, Alcy Ramalho Filho, inteligentemente, vem compondo as suas
comissões julgadoras com nomes dos mais respeitáveis no métier, o
que também serve para fortalecer e evidenciar a idoneidade e a imparcialidade
dos resultados do certame.
O Curitiba Arte 10
teve como comissão julgadora (aqui mencionada por ordem alfabética): Carlos
Eduardo Zimmermann (artista plástico consagrado, de renome internacional),
Christine Baptista (expert indicada pela Secretaria Municipal da
Cultura/Fundação Cultural de Curitiba), Eduardo da Rocha Virmond (crítico de
arte e presidente do júri), Francisco Souto Neto (crítico
de arte, cujo nome foi sugerido pela presidenta da APAP/PR, a consulesa Rosa
Bruinjé) e Nely Valente Almeida (artista plástica e vereadora).
O JULGAMENTO
Foram cinco horas de
criterioso julgamento. Na classificação das obras Zimmermann atuou como um pólo
catalizador das opiniões, porque, à primeira vista da obra participante,
verbalizava instantaneamente e com a fluência de uma fonte, sobre aquilo que os
demais refletiam. Contudo, todos julgaram sob um mesmo plano de igualdade, e
quando não havia imediata unanimidade, tanto na aprovação quanto na recusa de
alguma obra ou conjunto de obras, eram elas separadas para uma revisão
posterior. No retorno à discussão, essas obras foram reapreciadas até ser
alcançado o consenso por unanimidade ou por voto de maioria. Deste modo, a
classificação fez-se harmoniosa, democrática, cordial. A definição das
premiações e menções foi outro longo capítulo com prolongadas discussões, das
quais triunfou, uma vez mais, o consenso, aliado à apreciação da técnica e
criatividade dos artistas competidores. Os trabalhos premiados conquistaram o
júri também pela sua sinceridade.
Após inaugurado o
salão em 30 do corrente, na próxima semana, referir-me-ei ao seu conteúdo. Por
ora registro aqui os meus cumprimentos ao Alcy Ramalho Filho pelo relevante
serviço que vem prestando às artes plásticas e a toda uma plêiade de artistas
do Brasil, dando-lhes o tão necessário estímulo à criatividade.
O Curitiba Arte 10 é
um engenho a serviço do artista plástico e da cultura nacional.
Ilustração
original: As comissões julgadora e coodenadora celebrando o final dos trabalhos
de classificação e premiação. A partir da esquerda: Francisco
Souto Neto, Nely Almeida, Carlos Zimmemann e Walton Wysocki.
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Inauguração do Salão Curitiba Arte 10
Salão Curitiba
Arte 10 inaugura hoje
Será aberto esta
noite o Salão Curitiba Arte 10, uma das mais importantes mostras do Estado. A
exposição, que tem curadoria da professora de História da Arte, Maria Cecília
Araújo de Noronha, reúne ao todo 108 obras de 46 artisrtas de vários Estados
brasileiros e ficará aberta ao público durante três semanas no saguão do
auditório do Palácio Avenida.
Segundo a curadoria,
embora tenha diminuído em tamanho, o Salão tem crescido progressivamente em
qualidade. “O Salão pretende refletir o momento da arte paranaense e
brasileira”, comenta Maria Cecília Noronha, dizendo que a melhoria do nível dos
trabalhos se deve em grande parte ao cuidado na escolha dos jurados. “O sucesso
de um salão depende do júri, então a gente está procurando sempre pessoas
informadas, envolvidas com o momento artístico, que dão ao salão um respaldo”,
diz a curadora.
Para Walton Wysocki,
vice-presidente da comissão organizadora do Curitiba Arte 10, este foi um
dos certames de nível mais elevado entre os realizados até hoje, especialmente
na área de vídeo-arte. “Os vídeos foram de excelente qualidade, tanto artística
como técnica”. O vencedor foi o documentário de Berenice Mendes sobre o artista
plástico e diretor de teatro Raul Cruz (“Raul Cruz, pintor de almas”),
depoimento gravado pouco antes da morte do artista onde ele fala de amor,
religião, arte, sexo, vida e Aids. A menção honrosa em vídeo ficou para Caco P.
de Souza, de Campinas, com o filme “Tereza”, vídeo que aborda a realidade das
prisões brasileiras.
Outro destaque para a
área de vídeo-arte foi o filme dos irmãos Werner e Willy Schumann, “Pioneiros
do Cinema”, considerado hors concours (não pôde ser aceito
para premiação porque é mais longo que o previsto pelos critérios do salão).
Na pintura, a grande
surpresa foi a premiação de obras da linha primitiva, que têm aparecido
insistentemente nos últimos anos.
“Este Salão é um
espaço muito importante para o jovem”, afirma Maria Cecília Noronha, lembrando
que os nomes da nova geração como Fábio Noronha e Newton Gotto, premiados em
salões anteriores, estão trilhando com sucesso a carreira artística. O principal
prêmio este ano também ficou para um jovem pintor, o curitibano Lúcio Ribeiro,
que com a tela “Jardim das Oliveiras II” ganhou a viagem para Hong Kong.
O júri do Salão
Curitiba Arte 10 foi composto por Carlos Eduardo Zimmermann, Nely Almeida,
Eduardo Rocha Virmond, Francisco Souto Neto e Christine Vianna
Baptista.
Serviço: Salão Curitiba Arte 10 – Abertura hoje às 20h30min, no Auditório Maria José de Andrade Vieira, Palácio Avenida. Aberto até 19 de junho, todas as tardes, das 14 às 18 horas.
Salão Curitiba Arte 10
“O próximo”
Esta foi a frase mais
ouvida, durante o julgamento, classificação e premiação das obras inscritas ao
Curitiba Arte 10. Atento em tudo que rolava, Airton de Lima não perdeu a
oportunidade de disparar sua objetiva, sobre Carlos Eduardo Zimmermann, Nely
Almeida, Eduardo da Rocha Virmond, Francisco Souto Neto e
Christine Baptista. Julgando, ou brindando (fotos) o clima foi d eentrosamento,
profissionalismo e muita dissertação em torno das obras apreciadas.
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Salão Curitiba Arte 10
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Salão Curitiba
Arte 10
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Salão Curitiba Arte 10
Souto Neto no Arte
10
Dos mais respeitados
profissionais ligados às artes, Francisco Souto Neto integrou
o júri da décima edição do Curitiba Arte. Advogado, jornalista, crítico de arte
e animador cultural, Souto Neto trabalhou durante trinta anos no Banco do
Estado do Paraná, onde foi inspetor e, nos últimos 17 anos, assessorou a
diversos diretores, bem como a presidência, constituindo-se, naquela
instituição, no recorde de um só funcionário num mesmo cargo de confiança,
durante sucessivos governos. Idealizou e criou o SBAI – Salão Banestado de
Artistas Inéditos, além de conceber e inaugurar o Museu Banestado. Quando
assessor para assuntos de cultura da presidência do banco, consolidou e ampliou
o Programa de Cultura que, na época, envolveu o apoio às artes plásticas, à
literatura, ao teatro, à música e ao cinema. Assina, há sete anos, a coluna de
crítica Expressão & Arte no Jornal Indústria & Comércio e na revista
Charme, abrindo espaço, sobretudo, aos novos talentos. Pertence às diretorias e
conselhos consultivos de algumas entidades ligadas à cultura e é presença
constante em vernissages e exposições, dando o apoio necessário aos novos nomes
da cultura do Paraná.
Legenda da
fotografia: Crítico e incentivador cultural de renome, Francisco Souto Neto foi
um dos membros integrantes do júri que julgou a quase 600 obras inscritas no
Curitiba Arte 10.
Salão Curitiba Arte 10
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Exposição de Bernae
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O Conselho de Cultura da Telepar
Criado o Conselho
de Cultura da Telepar
No final da tarde de
12 do corrente, o senador Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente da
Telepar, assinou um ato de serviço criando o Conselho de Cultura da Telepar,
que fica vinculado à jornalista e advogada Anita Zippin Monteiro da Silva,
assessora cultural da presidência. O Conselho ficou composto por: Adherbal
Fortes de Sá Júnior, Francisco Cunha Pereira Filho, Francisco
Souto Neto, Lauro Grein Filho, Túlio Vargas, Valfrido Piloto e Wilson
Bóia.
Nestes tempos
difíceis em que a cultura se vê relegada ao plano das coisas pouco importantes,
é extremamente louvável quando uma empresa, tal o caso da Telepar, começa a
investir nessa área. Aliás, um exemplo que merecerá ser seguido pelas congêneres
de outros Estados, ligadas ao Sistema Telebrás.
O presidente Martins
de Oliveira acertou ao confiar a Anita Zippin a coordenação do Programa de
Cultura da Telepar, por tratar-se de pessoa dinâmica e empreendedora, muito
ligada ao mundo literário e artístico do Paraná, que já está esboçando planos
que reverterão em favor do enriquecimento cultural da comunidade paranaense.
Para concretizar seus planos, contará com o apoio do seu ilustre Conselho de
Cultura.
A TORRE DA TELEPAR
Nenhum local mais
adequado à instalação do Espaço Cultural, do que a torre da Telepar. Não me
refiro ao mirante propriamente dito, pois é óbvio que a sua função é a de
observatório, mas o miolo da torre. Trata-se de uma área total de 200 metros
quadrados, que poderá ter um extraordinário aproveitamento.
O espaço do mirante
poderia ser também utilizado para eventuais exposições de arte, cujas obras
seriam colocadas em pequenos painéis móveis de modo a não se oporem ao painel
fixo de Poty ali existente, e a não prejudicarem a finalidade precípua do
mirante, que é a observação do panorama de Curitiba. Exposições periódicas de
artes plásticas somente farão por enriquecer as visitas àquele espaço. Essa
prática de somar atividades culturais e até mesmo comerciais aos mirantes das
cidades, é comum em torres similares existentes em países do Hemisfério Norte.
Mais ainda, a torre
da Telepar poderia ser utilizada para o lançamento de livros em horário diverso
ao de visitações, assim multiplicando-se o seu proveito cultural.
Embora a torre pertença
à Telepar, o mirante é controlado pela Prefeitura Municipal. Sendo o prefeito
Rafael Greca de Macedo pessoa de grande cultura, certamente acederá à
utilização de parte daquele espaço pela assessoria de Cultura da Telepar. Esta
é uma questão que merece ser refletida.
Neste contexto, é com
grande segurança que Anita Zippin vem dando os primeiros passos rumo à
elaboração e consolidação do Programa de Cultura da Telepar. Prova disso é o
apoio do presidente da Telepar e do Conselho de cultura recém-implantado.
A CAPA DA LISTA
TELEFÔNICA
Na mesma data da sua
posse, o Conselho de Cultura da Telepar já começou a trabalhar, decidindo-se
quanto à capa do guia telefônico de Curitiba e Região Metropolitana para 1995,
que será publicado pela Editel – Listas Telefônicas S. A.
O projeto vencedor é
da autoria de Jylson José Martins Júnior, um jovem designer gráfico,
que tem como tema o Cerco da Lapa, cujo centenário é comemorado no ano em
curso. A fotografia que basicamente compõe a capa, foi feita no interior do Museu
David Carneiro.
Ao encerrar,
refiro-me uma vez mais ao senador Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente
da Telepar. Poucas vezes temos visto homens públicos em funções não ligadas aos
órgãos de cultura, interessados na promoção desta. Ao início dos anos 80,
tivemos Octacílio Ribeiro da Silva abrindo caminhos na diretoria do Banestado
e, mais recentemente, Carlos Antonio de Almeida Ferreira, presidente do mesmo
banco oficial paranaense, que exerceu um verdadeiro mecenato, associado aos
propósitos do também singular Secretário de Estado da Cultura René Ariel Dotti,
a cuja pasta destinou recursos de que carecia o Estado!
Meus cumprimentos,
pois, a Luiz Alberto Martins de Oliveira e à sua atuante assessora cultural
Anita Zippin, que têm tudo, principalmente competência, honestidade e muita
vontade de fazer, para escreverem algumas novas páginas na História da cultura
no Paraná.
Ilustração
original: Luiz Alberto Martins de Oliveira, presidente da Telepar, e Anita
Zippin, sua assessora cultural.
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O Conselho de Cultura da Telepar
Telepar na cultura
É ponto importante
que as empresas têm, nos dias de hoje, uma responsabilidade muito maior do que apenas
produzir adequadamente bens e serviços. Há que se perceber sua responsabilidade
social e o papel que devem desenvolver para preservar os valores fundamentais
na comunidade na qual se inserem.
A preservação da
cultura é, talvez, a garantia única de conservação da unidade de um país
gigantesco como o Brasil, onde as diferenças regionais ou locais, longe de
distanciarem os cidadãos servem, se bem orientadas, como elo de união.
Com o objetivo de
contribuir dentro deste contexto, a TELEPAR decidiu-se por elaborar um programa
de atividades culturais, patrocinando uma série de eventos que busquem
incrementar a produção e divulgar a cultura do Paraná. Como primeiro passo
criou, em março de 1994, a Assessoria Cultural da Presidência, a quem incumbiu
o planejamento e as ações de caráter cultural a serem desenvolvidas pela
empresa, coordenada pela Assessora Cultural, advogada e escritora Anita Zippin
Monteiro da Silva.
Num prolongamento
dessa iniciativa, instituiu, em 12 de agosto de 1994, o Conselho de Cultura da
Telepar, composto pelas mais expressivas personalidades, que visa subsidiar a
Assessoria Cultural no estabelecimento de metas e políticas da Empresa nessa
área. Fazem parte do Conselho: Adherbal Fortes de Sá Júnior, Euro Brandão,
Francisco Cunha Pereira Filho, Francisco Souto Neto, Lauro Grein
Filho, Túlio Vargas, Valfrido Piloto e Wilson Bóia.
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O Conselho de Cultura da Telepar
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O Conselho de Cultura da Telepar
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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke
O Salão Banestado
de Inéditos é tese de pós-graduação de Regina Benke na Embap
Regina Richartz
Benke, formada em 1970 pela Escola de Belas Artes do Paraná – Embap, integra
agora a primeira turma de pós-graduação na área de história da arte. A tese que
a artista plástica está defendendo é o SBAI – Salão Banestado de Artistas
Inéditos.
O certame foi
idealizado pelo autor desta coluna [Francisco Souto Neto] quando
assessor para Assuntos de Cultura do Banestado, que o conduziu até à sua 8ª
edição em 1991. Rumando agora para a sua 12ª etapa, conduzido por Vera Maria da
Rocha Marques [Vera Munhoz da Rocha Marques], o salão tem revelado e projetado
muitos novos talentos para dentro do cenário das artes plásticas do Paraná e do
País, além de representar para muitos a chance, às vezes rara, de poder expor a
sua obra e ainda vê-la premiada.
Regina Benke tem
entrevistado artistas laureados pelo SBAI e personalidades que estiveram
indiretamente ligadas ao certame, tais como alguns dos membros das comissões
julgadoras que selecionaram e premiaram os artistas participantes. O objetivo
final da tese é fortalecer este que tem sido uma porta aberta aos iniciantes
que, talentosos, estão à espera de uma oportunidade para dar a público a sua
arte.
Durante os vários
anos em que o Salão dos Novos, da Secretaria de Estado da Cultura, esteve em
recesso, o Salão Banestado de Artistas Inéditos supriu aquele espaço. Hoje há
uma plêiade de artistas que, todo ano, aguardam ansiosamente pela realização do
Salão Banestado.
Ao final do trabalho
de tese Regina Benke pretende entregá-lo ao presidente do banco oficial
paranaense, como doação para o acervo do Museu Banestado.
Durante as várias
ocasiões em que mantivemos contato, observei que Regina Benke elabora sua tese
com grande entusiasmo e com toda a determinação de quem acredita estar, como
efetivamente está, defendendo uma causa de grande importância para centenas de
novos artistas plásticos e, por extensão, uma nobre causa de cultura.
Além disso, esse
primeiro curso de pós-graduação tem o mérito de reunir artistas formados pela
Embap em épocas diversas (Regina, como eu disse ao início deste texto,
formou-se em 1970) e que são, portanto, pessoas de gerações diferentes, mas
interessadas na mesma discussão da cultura e na soma de esforços que visem
dirimir dúvidas e encontrar soluções para problemas que, eventualmente, estejam
obstruindo o caminho da arte.
Meus parabéns a
Regina Richartz Benke pela escolha do seu tema, desejando-lhe uma brilhante
defesa de tese.
Ilustração
original: Regina Benke entrevistando Francisco Souto Neto. A tela
central é de Rubens Faria Gonçalves, artista premiado no Salão Banestado.
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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke
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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke
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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina
Benke
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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke
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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke
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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke
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O Salão Banestado é tese de pós-graduação de Regina Benke
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Nota social
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Nota social
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Natal
Este Natal [de
1994] e as expectativas para 1995
Expressão &
Arte está entrando no seu oitavo ano de ininterrupto acompanhamento das artes
plásticas, com artigos de opinião – isto é, de crítica – às exposições que
acontecem em Curitiba.
Este tem sido, e
continuará a ser, um espaço aberto às salas de exposições particulares e
oficiais – municipais e estaduais – e, principalmene, aos artistas plásticos,
tanto aos já consagrados, quanto e sobretudo aos iniciantes que, quando
talentosos, mas ainda não conhecidos o bastante do público, batalham pela
conquista de um lugar no campo das artes plásticas.
Encerra-se o ano
com expectivas e esperanças! Da inércia e do marasmo das autoridades ligadas à
cultura em Brasília, à quase miserabilidade reinante entre os museus ligados à
área estadual, os governos que tomarão posse em poucos dias poderão representar
o fim da longa noite em que a cultura esteve relegada ao rol das coisas sem
importância.
No Paraná,
rejubilemo-nos com o futuro governo Jaime Lerner, desejando que o mesmo traga
ao Estado um tempo profícuo de grandes realizações e a valorização e ampliação
do panorama da cultura.
Valho-me, nesta
oportunidade, do meu cartão de Natal que ilustra este texto, para desejar aos
amigos deste I&C e aos leitores de Expressão & Arte, que tenham tido um
feliz Natal, e que 1995 lhes traga saúde, prosperidade e a realização dos seus
projetos. Aos artistas plásticos, redobrados votos de trabalho e sucesso.
Ilustração:
Cartão de Natal do autor desta coluna, Francisco Souto Neto, com sua mãe Edith
Barbosa Souto. O Papai Noel é Rubens Faria Gonçalves. Foto automática F. Souto
Neto.
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DEPOIMENTO ACRESCENTADO EM
16.1.2013, SOBRE MINHA AVERSÃO A JAIME LERNER:
Num dos meus artigos escrevi: “No Paraná, rejubilemo-nos com
o futuro governo Jaime Lerner, desejando que o mesmo traga ao Estado um tempo
profícuo de grandes realizações e a valorização e ampliação do panorama da
cultura”.
Minhas esperanças, contudo, eram funestas e equivocadas.
Até ali eu admirava o “administrador de cidades” Jaime Lerner, que como
prefeito tinha realizado uma obra respeitável na capital do Paraná.
Naquele ano de 1994, Lerner não era candidato ao governo do Estado, enquanto os
candidatos ao cargo já realizavam debates na televisão. No último dia
regulamentar, e bem próximo das eleições, Lerner candidatou-se, surpreendendo a
todos. A imprensa tratou o assunto como um “golpe” para apresentar aos
eleitores uma novidade de última hora, poupando ao candidato os desgastes dos
debates, pois ele não participou de nenhum destes. Mesmo assim, vi com bons
olhos essa candidatura, pois apreciava a obra do ex-prefeito, e também cheguei
a comentar em minhas colunas que Lerner era o único político que eu via em
teatros, exposições de artes plásticas e, sendo ele cinéfilo como eu, nos
cinemas da Fundação Cultural de Curitiba, assistindo a filmes da melhor
qualidade. Provas da minha antiga admiração por Lerner estão nos meus escritos
a seu favor, e nas muitas fotos que tivemos, lado a lado, publicadas na
imprensa.
Entretanto Jaime Lerner foi uma decepção total como
governador. Suas gestões envolveram-se em denúncias de corrupção. Contrariando as promessas de campanha política, embora declarasse que o Banco
do Estado do Paraná não seria privatizado em seu governo, ele o privatizou.
Portanto, mentiu com fins eleitoreiros. O Banco foi quebrado pelos homens da
sua confiança (pois diretores do Banestado eram cargos da confiança do
governador) e vendido “a preço de banana”. Obviamente minha opinião sobre Lerner
mudou radicalmente.
O riquíssimo acervo artístico do Banestado ficou em poder
do Banco Itaú. No primeiro instante, o Itaú aceitou a ideia de ceder em
comodato, ou seja, emprestar por certo período, as obras de
arte do Banestado ao governo do Paraná. Mas por pressões, e eu apoiei a
iniciativa, o Itaú acabou concordando em doar o acervo ao
Estado.
Gentilmente a diretoria do Banco Itaú convidou-me para a
cerimônia da doação, que se realizou no Palácio Iguaçu. Compareci, embora
decidido a não cumprimentar o governador, procurando me omitir sem ser
grosseiro na “casa” do próprio Lerner, que era o palácio. Cheguei cedo, e já
estavam presentes no enorme salão muitos amigos meus. Num canto, um conjunto de
cordas começou a executar, magnificamente, o Bolero de Ravel. A certo momento o
governador entrou pela porta dos fundos, aquela que dá na sala onde estão os
retratos a óleo de todos os governadores. Ele atravessou linearmente o imenso
salão retangular, sendo cumprimentado por todos onde passava. Neste momento, me
afastei um pouco. Depois, durante a cerimônia da doação, o governador fez um
belo discurso, e às vezes os nossos olhares se encontraram. A seguir, todos os
convidados continuaram conversando em grupos. Alguns começaram a se retirar,
despedindo-se dos conhecidos e do governador, que estava não muito longe da
porta. Quando um dos meus amigos saía, chamei-o pelo nome e disse-lhe que eu
também estava indo embora; e assim, conversando “distraidamente” com aquele meu
amigo, eu me retirei e nos dirigimos para o elevador.
Deste modo, sem ser grosseiro, e discretamente, saí “à
francesa”, sem apertar a destra do anfitrião.
Francisco Souto Neto
Curitiba, 16 de janeiro de 2013.
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Natal
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Natal
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ADIANTE, FOTOS QUE MARCARAM
O ANO DE 1994 PARA FRANCISCO SOUTO NETO:
(OBS.: As fotografias foram colocadas em ordem cronológica.
Legendas em vermelho)
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Foto 11: planejando viagens. |
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Foto 29: no telescópio de Kaestner, a projeção do andamento do eclipse quase total. |
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A COLUNA “EXPRESSÃO & ARTE” em 1994
Após longas “férias” das minhas colunas, a primeira EXPRESSÃO & ARTE que publiquei em 1994 foi em 25 de abril:
A última “EXPRESSÃO & ARTE” de 1994, publiquei no dia 27 de dezembro, que poderá ser encontrada no link abaixo:
Todas as demais colunas do ano, tanto no jornal quanto na revista CHARME, poderão ser
encontradas através de dos links acima, que correspondem ao primeiro e ao
último que publiquei em 1994.
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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 17
O ANO 1995
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