quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

FRANCISCO SOUTO NETO no ano 2010 (PARTE 33).

 

Francisco Souto Neto aos 67 anos em 2010 na capa do Blog Iza Zill (depois ampliado para PORTAL IZA ZILLI), onde a jornalista  informa a seus leitores que a biografia do Visconde de Souto começa a ser escrita.

 


Francisco Souto Neto em 2015.


 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

PARTE  33

Recordando

o ano 2010

 

 

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FRANCISCO SOUTO NETO em 2010, ano do falecimento de sua irmã Ivone, publicou crônicas unicamente no Jornal Centro Cívico e Jornal Água Verde.   

 

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O ANO 2010

 

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Este foi um ano muito triste: perdi minha irmã Ivone, que era o último elo com minha família original. Ivone faleceu aos 72 anos, deixando um vazio indescritível em nossas vidas – minha e de minhas sobrinhas, suas filhas.

E assim desanimado, fiz poucas publicações em jornais. Só não foi um ano vazio porque intensifiquei minhas pesquisas, com minha prima Lúcia Helena Souto Martini (residente em Paulínia, SP), a respeito de nosso trisavô o Visconde de Souto, enriquecendo informações para a biografia na qual vínhamos trabalhando já há alguns anos.

Na verdade, os jornais estavam começando a deixar de existir na sua forma impressa em papel, e sendo substituídos por versões “on line”. O primeiro a desaparecer em sua forma impressa foi o tradicionalíssimo Jornal do Brasil. Anos depois disso, até a Gazeta do Povo, o mais importante jornal do Paraná, iria desaparecer, surgindo em seu lugar uma edição semanal em papel couché, uma espécie de hebdomadário ou semanário, mais parecido com uma revista de poucas páginas do que com um jornal.

Minha amiga Iza Zilli, jornalista e cronista social, comentou comigo que as pessoas da alta sociedade estavam preferindo aparecer nas versões “on line” dos jornais, e não na sua apresentação em papel. Iza então inaugurou um portal na internet, anunciado como “o mais importante portal cibernético do Paraná”. Ela gentilmente fez um artigo sobre a biografia do Visconde de Souto, que eu e minha prima Lúcia Helena estávamos escrevendo e fiquei impressionado com a repercussão. É que as notícias em folha de jornal têm duração de um dia e toma conhecimento delas só quem compra o jornal. Já através da internet, a notícia pode ser lida até no outro lado do mundo e essas edições continuam “no ar”, se não eternamente – o que seria impossível – pelo menos por meses ou muitos anos. A fotografia que abre este blog de 2010 é da “capa” do Blog (depois Portal) Iza Zilli anunciando o futuro livro biográfico do Visconde de Souto.

Continuei escrevendo crônicas para o Jornal Centro Cívico durante mais alguns anos.

Fiz as FOTOS de 32 a 35 (que hoje chamamos de "selfie") para assustar, de brincadeira, minhas amizades mais chegadas. Jamais imaginei que poria na internet aquelas fotografias ou quaisquer outras. Mas são interessantes para serem vistas por quem sobre de apneia. 

 

 

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RECORTES

 

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FOTO 1 – A primeira notícia divulgada na internet sobre as pesquisas que estávamos realizando, eu e minha prima coautora Lúcia Helena Souto Martini, e que resultariam na biografia de nosso trisavô Visconde de Souto, foi feita gentilmente por minha querida amiga Iza em seu PORTAL IZA ZILLI Foi quando comecei a perceber que o poder do jornalismo na internet era e é superior ao dos jornais em papel e muito mais abrangente.

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FOTO 2 –  Crônicas de FRANCISCO SOUTO NETO para o Jornal Centro Cívico

Jornal Centro Cívico – Ano 8 – Edição 72 – Maio e Junho 2010

BBB, o triunfo da mediocridade

Francisco Souto Neto

   Assisti a alguns episódios do reality show Big Brother Brasil 10 para poder opinar, apesar de algumas vezes ter sido impelido a mudar de canal, incomodado que me senti pela mediocridade do famoso programa, que se caracteriza por apelos sexuais, vazio cultural e linguagem chula, sem preocupações com a ética e a educação.

Ao mencionar mediocridade, não me refiro ao caráter dos participantes, mas aos dirigentes do programa; ao diretor “Boninho”, que através do twitter teria dito estar reunindo na mais recente edição os piores concorrentes e que, se ele casualmente se encontrasse com algum “big brother”, atravessaria a rua; e ao apresentador Pedro Bial, que várias vezes, grosseiramente, induziu os eventuais namorados a se excederem, talvez ainda que sob o édredon, como se ignorasse que as câmeras estariam obviamente focadas no movimento debaixo das cobertas. Os rapazes que por alguns de nós seriam considerados mais decentes por não se mostrarem dispostos à prática da libidinagem em público, para o apresentador são desprezíveis “inhos” – apenas “namoradinhos” e não amantes – e ofensivamente por ele taxados de bananas. Tais posicionamentos demonstram o desprezo com que esses dirigentes trataram os seus próprios convidados. E esses senhores são aplaudidos por um séquito de visão turva que, aparentemente, deseja mesmo presenciar as maiores “baixarias” nos seus televisores plantados num canto da sala, bem visíveis para todos os membros da família, quiçá incluindo crianças. Faz lembrar a máxima da Roma Antiga, panem et circenses (pão e circo).

Eu me senti um tanto perplexo ao constatar, ao final, que o vencedor foi justamente aquele que arrotava à mesa, em flagrante desrespeito aos seus pares de confinamento e ao estômago das platéias de telespectadores, o que cuspia em qualquer lugar e, ainda, trazia uma cruz suástica tatuada num dos braços, dentre outros exemplos de falta de uma boa orientação. E ainda houve algumas “celebridades globais”, segundo atestamos na imprensa, que se manifestaram simpáticas a essa pessoa.

Parte da explicação para o lamentável episódio final do BBB 10 vem revelado na revista ISTOÉ nº 2110, de 21 de abril de 2010, página 35, coluna do conhecido apresentador da Rede Bandeirantes Ricardo Boechat. Trata-se de uma denúncia de fraude, um dos tipos de crime que a referida revista combate e leva a público sistematicamente, e por esse mesmo motivo tem merecido a conquista de novos leitores e o aplauso daqueles, no nosso país doente, que abominam tanto a corrupção quando a fraude e o crime em geral. Para quem não lê a ISTOÉ, o texto merece a transcrição na íntegra: GLOBO – FURO NO BBB. Um paulistano de 31 anos furou a “inviolável” segurança cibernética do BBB10. Por puro prazer, ele decifrou o algoritmo que deveria evitar sufrágios mecanicamente repetitivos e, utilizando 78 IPs espalhados por vários países, votou nada menos que 7.938.445 vezes em Marcelo Dourado. Antes que a Rede Globo desminta, vale um conselho do gênio: “Uma auditoria eletrônica pode facilmente confirmar a incidência de IPs repetitivos. Cada um dos meus 78 ‘robôs’ votou, em média, 100 mil vezes”.

Que a notícia da ISTOÉ sirva de desestímulo aos incautos que gastam dinheiro em ligações telefônicas para participar de programas medíocres e não totalmente protegidos contra fraudes, e que, além de tudo, têm por objetivo nada além do que encher os cofres da emissora. É muito fácil não bancar o trouxa: basta mudar de canal ou desligar o televisor e descobrir meios mais saudáveis de entretenimento e informação.

(Francisco Souto Neto – Maio 2010)


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FOTO 3 –  Crônicas de FRANCISCO SOUTO NETO para o Jornal Centro Cívico

Jornal Centro Cívico – Ano 8 – Edição 73 – Julho 2010

Um basta à corrupção!

Francisco Souto Neto

   Em meados do século XX ouvia-se, não raro, eleitores defendendo o seu candidato com a frase “ele rouba, mas faz”. Isto serve para nos lembrarmos de que a corrupção na política era encarada com certa naturalidade. Não se discutia que os políticos deveriam “fazer” sem roubar! Esposas de deputados, viajando com passaporte diplomático, voltavam dos Estados Unidos com as malas abarrotadas de muamba para ser vendida a amigas no Brasil… e isso a poucos escandalizava.

Pelo que temos visto nos políticos contemporâneos do Congresso Nacional em Brasília, a corrupção chegou a níveis insuportáveis. Agora, contudo, a sociedade civil vem reagindo em vários quadrantes do país. Um exemplo a mencionar é o projeto “Ficha Limpa” que triunfou na Câmara dos Deputados, depois no Senado. Quem não terá notado, antes disso, a reação do deputado federal Paulo Maluf tentando mobilizar todos os seus aliados no objetivo de impedir o sucesso do projeto?

Em março do ano corrente, Maluf foi incluído na lista dos criminosos procurados pela Interpol, a polícia internacional. Três anos antes, em 2007, a justiça norte-americana já tinha determinado a prisão do deputado pelos crimes de roubo de dinheiro público em São Paulo, auxílio no desvio de dinheiro ilegal para Nova York, e por crimes de conspiração, conforme vimos relatado na edição de 19 de março de 2010 no jornal O Globo, e em todo o restante da imprensa no Brasil. Agora procurado em 181 países, se ele sair do Brasil e pisar numa daquelas nações, será preso imediatamente. No Brasil esteve atrás das grades por algum tempo, mas as leis frouxas do nosso país permitiram que fosse posto em liberdade, e ainda continuasse no cargo eletivo de deputado.

Não foi por nenhuma boa vontade do governo federal que o projeto “Ficha Limpa” prosperou. O líder do governo [Governo Lula] no Senado, Romero Jucá, sem saber que estava sendo gravado, declarou que não tinha nenhuma pressa na votação do projeto Ficha Limpa, porque o que interessava prioritariamente ao governo era o pré-sal. No dia seguinte à veiculação dessas declarações na imprensa escrita e televisionada, acuado pela indignação e clamor da sociedade, ele voltou atrás, dizendo que o governo tinha, sim, interesse em votar o tal projeto.

A corrupção grassa em todos os níveis. Na Assembleia Legislativa do Paraná o escândalo estourou com a descoberta de diversos ilícitos, dentre os quais a contratação de muitas centenas de “funcionários fantasmas”, o desvio de rios de dinheiro público e a publicação de atos do Legislativo em diários secretos, avulsos e não numerados.  A OAB do Paraná organizou uma série de atos públicos em Curitiba e outras cidades do Estado, de repúdio aos políticos corruptos e em prol da ética e transparência. O Ministério Público cobra a devolução do dinheiro desviado, o bloqueio dos bens dos acusados e o afastamento do presidente e de toda a Mesa Diretora da Assembleia.

O que mais impressiona, neste caso, é a cara lavada dos parlamentares acusados e o sorriso que alguns deles ostentam nas fotos publicadas em jornais. No Japão, país sério, quando ocorre um escândalo dessa natureza, os envolvidos praticam o suicídio. Na China, são condenados e fuzilados. No Brasil, os políticos criminosos sorriem em público e agarram-se desavergonhadamente às tetas do governo, na defesa dos seus ganhos ilícitos.

As manifestações de repúdio a esses vampiros da política, a esses sanguessugas da sociedade, não podem ser interrompidas. Seus nomes devem ser relacionados em placas gigantescas instaladas na capital paranaense, a começar pela Boca Maldita, para que os eleitores não se esqueçam dos políticos cínicos e ladrões do dinheiro público que aí estão, e nunca mais os escolham para representá-los em cargos eletivos.

(Francisco Souto Neto – Julho 2010)

 

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FOTO 4 –  Crônicas de FRANCISCO SOUTO NETO para o Jornal Centro Cívico

Jornal Centro Cívico – Ano 8 – Edição 74 – Agosto 2010

Perder todos os documentos: um pesadelo?

Francisco Souto Neto

Perdi todos os meus documentos de uma só vez, não sei como, nem onde. Somente à noite, antes de me deitar, percebi o extravio. Quando isso acontece, somos assolados por uma avalanche de pensamentos desordenados, e invade-nos o temor de que os documentos caiam em mãos de pessoas desonestas. Somos principalmente tomados pela ideia de que será necessário providenciar novas vias de toda a documentação perdida. Relatar essa experiência aos leitores poderá servir de roteiro para aqueles que passarem pela mesma desagradável experiência.

Eu perdi a carteira nacional de habilitação, o certificado de registro e licenciamento de veículo, a carteira de identidade da OAB, mais os cartões de débito do banco, do plano de saúde e um que me dá descontos na compra de medicamentos.

Depois de revirar a casa e procurar em todos os lugares possíveis e impossíveis, minha primeira providência foi telefonar ao meu banco para pedir o cancelamento do cartão de débito. Quem que me atendeu ao telefone cancelou o cartão e me recomendou ir na manhã seguinte a qualquer agência mais próxima, pois lá forneceriam um cartão provisório, até que o definitivo me fosse encaminhado através dos correios.

Na manhã seguinte procurei uma agência do banco, onde atendeu-me a gerente dos caixas, Regimar. Para minha surpresa, em questão de poucos minutos eu já tinha o cartão provisório que permitiria movimentar a minha conta corrente. A gerente, atenciosa e prestativa, lembrou-me que eu deveria registrar um B. O. (Boletim de Ocorrência), para evitar problemas futuros. Ela estava certíssima. Pela internet, descobri que havia uma delegacia na Rua Ary Barroso, bairro Boa Vista, para onde me dirigi. Lá chegando, estacionei confortavelmente em frente à delegacia. Ao entrar no prédio, tive outra surpresa agradável: não havia ninguém mais ali, exceto eu e dois funcionários atenciosos e rápidos. Logo eu tive em mãos o B. O., que especificava, dentre outros, a maneira como perdi os documentos:  “Descuido. Distração da vítima”.

De volta à minha casa, telefonei ao meu plano de saúde e à empresa que me permite descontos em medicamentos. Em ambos os casos, informaram-me números provisórios, que me permitiriam consultar médicos, se eu disso precisasse, e comprar remédios com descontos, até que os novos cartões me fossem entregues pelos correios.

Fui em seguida ao DETRAN levando minha cédula de identidade da SSP porque, como uso somente a carteira da OAB, eu tinha aquela primeira guardada em casa, e assim ela não se perdeu. Chegando ao DETRAN, fui à fila especial para pessoas da minha idade. Na minha frente havia apenas uma pessoa que acabava de ser atendida; logo me encaminharam a outro local onde eu providenciaria as segundas vias do CRLV e da CNH. Fui imediata e rapidamente atendido. Depois disso, mandaram-me pagar uma taxa no Banco do Brasil, que tem um posto dentro do próprio DETRAN. Dirigi-me ao caixa especial, onde não havia ninguém à minha frente.

Faltava agora solicitar nova carteira de identidade à Ordem dos Advogados do Brasil. Fui diretamente para lá, onde paguei uma taxa na secretaria da OAB, que me deu um prazo para que a nova carteira me fosse entregue.

Incrível: em poucas horas o pesadelo de perder todos os documentos se transformara numa agradável realidade, onde tudo funcionou como jamais eu poderia sequer imaginar. Posso hoje dizer: se mudei eu, mudou também o Brasil… pelo menos neste sentido, para melhor.

(Francisco Souto Neto – Agosto 2010)


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FOTO 5 –  Crônicas de FRANCISCO SOUTO NETO para o Jornal Centro Cívico

Jornal Centro Cívico – Ano 8 – Edição 76 – Setembro 2010

Telefônica “Oi”? Adeus para sempre! (Que alívio!)

Francisco Souto Neto

Que saudade da Telepar! Quando era seu presidente o senador Luiz Alberto Martins de Oliveira, homem de grande visão e sensibilidade, convidou a advogada e escritora Anita Zippin para assessorá-lo em assuntos de cultura. Ela, por sua vez, conseguiu criar o Conselho de Cultura da Telepar. Com o apoio do Governador do Paraná, através do ato de serviço 94/94, de 12 de agosto de 1994, o presidente nomeou conselheiros Adherbal Fortes de Sá Jr., Euro Brandão, Francisco Cunha Pereira Filho, Francisco Souto Neto, Lauro Grein Filho, Túlio Vargas, Valfrido Piloto e Wilson Bóia. As reuniões do conselho com o presidente da Telepar e sua assessora fluíam com resultados extraordinários. Era uma época em que os presidentes das grandes empresas tinham rosto e nome. Mudaram os tempos! A Telepar deixou de existir. Em seu lugar surgiu a Brasil Telecom, muito diferente da sua antecessora, que logo despontou como uma das campeãs de reclamações no PROCON, e que foi depois vendida a outra empresa que tem o prosaico nome “Oi”, que herdou da Brasil Telecom todos os mesmos vícios e funcionários mal treinados.

Foi em junho de 2010 que começou a minha via crucis com a Oi, originada de uma observação do meu técnico em informática. Ele me fez ver que eu dispunha de 1 MEGA de velocidade no acesso à internet, pelo qual vinha pagando mensalmente determinada importância, e que a própria Oi estava oferecendo 8 MEGAs  por um preço inferior. Telefonei à Oi, que confirmou, dizendo que faria as alterações a meu favor, e assim autorizei-lhe a efetuar as mudanças.

A partir de julho, como não ocorriam as mudanças prometidas, comecei a colecionar extensos números – um rosário – de protocolos de reclamações. Cada ligação me tomava por volta de meia hora, e cheguei a contar uma hora e vinte minutos de empurra-empurra de um para outro setor, e de ligações que “caíam”, ao que parece, propositalmente. Somente após muitas idas e vindas, a Oi informou-me que não poderia me conceder a velocidade de 8 MEGAs, mas de apenas 2, porque não havia “janela” na minha área. Portanto, a Oi oferece a venda daquilo que não pode entregar, e isso se chama propaganda enganosa. Sem contar toda a perda de tempo e de paciência, o pior estava para acontecer: minha fatura do mês seguinte veio com o valor da conta mais que duplicado.

Após reconhecer o erro, ficou a Oi de me restituir “em cinco dias” o valor cobrado a maior. Passou-se um mês, a velocidade do meu computador continuava baixa, e chegou a nova fatura, na qual não houve restituição alguma. Como a anterior, a nova conta veio outra vez com mais que o dobro do que deveria ser. Nos últimos dias de agosto, a Oi cancelou a fatura cobrada a maior (vencimento para 4 de setembro) e disse que mandaria uma nova fatura, com vencimento para o dia 11, na qual subtrairia o valor cobrado a maior. Tive que ir à minha agência bancária para sustar o débito em conta corrente do valor errado e esperei até dia 15, mas a nova fatura não chegou às minhas mãos. Felizmente as casas lotéricas podem receber o pagamento, se lhes for informado o número do telefone. Graças a isso, quitei a referida conta, porém a “devolução” do valor cobrado a maior abrangeu apenas o último mês, tendo a Oi se esquecido do valor que cobrou a mais no mês anterior…

Enfim, foram – e continuam sendo – tantos, incontáveis, os dissabores e aborrecimentos, que este espaço seria insuficiente para relatá-los. Ainda não me decidi se recorrerei à Justiça para reparação. Uma coisa é certa: cansado de me irritar com tanta incompetência, estou me bandeando para outra empresa de telefonia [a GVT], onde espero que atenciosos consultores tratem de tudo, da portabilidade à instalação da nova linha, sem que eu precise voltar a me dirigir à Oi. Será um alívio me divorciar dessa empresa que tantos transtornos vem me causando.

(Francisco Souto Neto – Setembro 2010)


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FOTO 6 –  Crônicas de FRANCISCO SOUTO NETO para o Jornal Centro Cívico

Jornal Centro Cívico – Ano 8 – Edição 78 – Novembro 2010

Oculistas para cachorros? Não! Oftalmologistas para cães!

Francisco Souto Neto

Há poucas décadas, diríamos: “Meu oculista é o doutor Fulano”. Como o idioma é dinâmico, vão sendo criadas novas palavras, enquanto outras, aos poucos, caem no desuso e são esquecidas. No passado, falava-se: “os aeroplanos”. Agora, os atuais “aviões” já vão até se transformando em “aeronaves”. Foi assim que também a expressão “médico oculista” declinou. Hoje diremos: “Meu oftalmologista é o doutor Ciclano”.

Mudam as palavras e também os costumes. Em passado recente, os cães, que chamávamos de “cachorros”, eram principalmente guardiães de quintais. Amigos do homem, sim, mas com certas restrições. E aqueles donos que se atreviam a estreitar a intimidade com os seus animais de estimação, permitindo que dormissem aos seus pés, sobre o cobertor, lá na extremidade da cama, em geral eram vistos como excessivamente permissivos. Hoje os cães dormem com seus donos sob os lençóis, sem que isso cause espanto e não provoque muita discórdia entre marido e mulher da novíssima geração.

Alguns países estão à frente de outros nas liberalidades para com animais de estimação. A Dinamarca é um bom exemplo, porque ali os cães, acompanhados dos donos, podem entrar nos bondes, ônibus e trens. Na capital Copenhague, numa lanchonete da rua principal, notei uma senhora com o seu cãozinho, este sentado à mesa, numa cadeira daquelas altas, próprias para crianças. Ela comia quitutes e oferecia pedacinhos ao comportado animal. Cheguei a filmá-la, para mostrar a amigos no Brasil. Ao final, ela ofereceu o prato ao cãozinho, girando-o como se fosse o volante de um carro, enquanto o pequeno pet lambia gulosamente a louça. E é assim que vamos todos na correnteza da vida, aprendendo e assimilando novos usos e costumes.

No mês passado, o cão de um amigo, o buldogue francês Tibério, apareceu com um problema num dos olhos. Sem que se soubesse qual a causa, o animalzinho ferira o globo ocular esquerdo. Seu dono, imediatamente, procurou socorro veterinário. Foi então que eu soube que agora há, em Curitiba, médicos veterinários especializados em oftalmologia. Meu amigo telefonou à clínica onde ele costuma vacinar seu cão. Naquele dia, porém, o oftalmologista daquele local não estava presente. Para ajudar, lembrei-me do Hospital Veterinário São Bernardo, que muitas vezes atendeu ao meu primeiro chihuahua, Quincas Little Poncho, que viveu de 1973 a 1989. Rapidamente o dono do Tibério pesquisou e descobriu que ali trabalha um oftalmologista, o Dr. João Alfredo. Curioso, eu acompanhei meu amigo com seu cão à consulta. Na sala de espera, havia um casal vindo de Brusque, SC, com uma cadelinha de 9 anos, que tinha sido operada de catarata, com colocação de lente intraocular, e que naquele dia viajara a Curitiba para a última consulta pós-cirúrgica. Observei seu olho operado que, num exemplo animador, estava brilhante e natural como o de um animal jovem.

O Tibério teve que ser operado do olho. Para proteger a cirurgia, o médico puxou-lhe a terceira pálpebra, ou membrana nictitante, costurando-a à extremidade oposta da pálpebra superior, onde ficou presa por um prosaico botão. Sim, um botão verde, de camisa. Protegido adicionalmente por um “colar elisabetano” no pescoço, passaram-se duas semanas. Finalmente, ao ser retirado o ponto, lá estava o olho com aparência saudável que, após tratamento complementar, voltou à total normalidade.

Evolui o mundo, evoluímos nós… e também os cães que, se agora feridos nos olhos, ou tomados por cataratas, já não estão condenados à cegueira. “Oh, admirável mundo novo”, como escreveu Shakespeare, depois também Aldous Huxley. Que belas novidades estamos vivendo!

(Francisco Souto Neto – Novembro 2010)


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Jornal Água Verde: VISCONDE DE SOUTO - ASCENSÃO E "QUEBRA" NO RIO DE JANEIRO IMPERIAL

Jornal Água Verde – Ano 19 – 2010  

Diretor presidente: José Gil de Almeida

 

FOTO 7 –  Capa:


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 FOTO 8 –  Página 20:


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FOTO 9 –  Detalhe:

Jornal Água Verde: VISCONDE DE SOUTO – ASCENSÃO E “QUEBRA” NO RIO DE JANEIRO IMPERIAL

Os primos Francisco Souto Neto e Lúcia Helena Souto Martini estão, desde 2007, pesquisando e escrevendo a biografia de seu trisavô António José Alves Souto, o visconde de Souto (1813-1880).

            Expoente do Segundo Reinado, o visconde de Souto foi o primeiro banqueiro particular de que se tem notícia no Rio de Janeiro. Sua casa bancária, A. J. A. Souto & Cia., popularmente conhecida como Casa Souto, rivalizava com o Banco do Brasil em carteira de depósitos. Ao falir em 10 de setembro de 1864, episódio historicamente conhecido como “Quebra do Souto”, arrastou de roldão outros bancos e cerca de cem empresas. O passivo da Casa Souto equivalia à metade da dívida pública interna do Brasil.

            Desde então, o visconde de Souto foi citado num enorme número de livros, em maior ou menor profundidade, quer como personagem do seu tempo, quer como protagonista da Crise de 1864. Dentre as centenas de autores dessas obras, vale mencionar alguns, como Machado de Assis, Lima Barreto, José de Alencar, Arthur Azevedo, visconde de Mauá, barão do Rio Branco, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda, Ruy Barbosa, Afonso Arinos, Teófilo Ottoni, Pedro Calmon, Raymundo Faoro, Gilberto Freire, Wilson Martins, Victor Viana, Luís Viana Filho, Werneck Sodré, Eduardo Bueno... e outros.

            O visconde de Souto foi presidente da Beneficência Portuguesa e fundador da Junta de Corretores, que deu origem à Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Fez parte da primeira diretoria da Caixa Econômica Federal.

            Duas propriedades do visconde de Souto tiveram grande fama à sua época. A primeira foi a Chácara do Souto, onde residia, em São Cristóvão, que confinava com os terrenos da mansão do Chalaça e com a Quinta Imperial da Boa Vista.  Na chácara instalou uma coleção de animais vivos da fauna brasileira e também importados da Europa e África, o primeiro zoológico brasileiro, que abria gratuitamente à visitação aos domingos. A segunda foi a Fazenda Bela (ou Boa) Vista, cujo proprietário anterior, conde de Gestas, já tornara famosa por receber ali, frequentemente, a visita do rei D. João VI e, anos mais tarde, do seu filho D. Pedro I e família imperial. Nessa fazenda, em parte um cafezal, situada onde é hoje a Floresta da Tijuca, o visconde de Souto mandou construir um oratório que continua existindo, a Capela Mayrink, nome do seu último proprietário.

            Pelos casamentos dos filhos, aparentou-se com as famílias de marquês de Olinda, conde de Ipanema, visconde de Pirassununga e Euzébio de Queiroz.

            Quando da falência da Casa Souto, o imperador D. Pedro II, de quem o visconde era amigo, mandou instaurar uma comissão de inquérito para determinar as causas da crise e suas responsabilidades, tendo sido o visconde de Souto inocentado em 1866 e reabilitado publicamente pelo Conselho de Estado em 1869.

            Esta obra, que tem como ponto focal a Crise de 1864, também descreve o panorama social, político e econômico do Brasil oitocentista, enquanto relata a maneira como surgiram as primeiras casas bancárias neste país e como os bancos foram tomando as feições de como hoje os conhecemos.

Os autores optaram por transcrever trechos de livros, documentos e cartas, assim mantendo a visão pessoal e direta de cada escritor que se referiu ao visconde, à sua casa bancária e à Quebra do Souto.

            Souto Neto e Lúcia Martini ainda não têm patrocinadores. Mas prevê-se que essa obra revelará fatos históricos que estão arquivados na Biblioteca Nacional, SPHAN, Arquivo Nacional, Real Gabinete Português de Leitura, IHGB, Museu Histórico Nacional, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, e outros, praticamente desconhecidos até mesmo de historiadores.

 

Legendas originais em 2010: Foto 1 – Visconde de Souto (1813-1880), fotografia acervo Museu Histórico Nacional. Foto 2 – Capela do Souto (hoje Capela Mayrink) mandada construir pelo Visconde de Souto em 1850. Fotos 3 e 4: Os autores Francisco Souto Neto e Lúcia Helena Souto Martini.

 

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FOTOS

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CURITIBA



FOTO 10 – Recebo a visita de Tosihiro Ida, amigo e colega dos tempos do Banestado, que vem com seu amigo João, convidar-me a integrar o Lions Club em um nascente clube do Centro Cívico. Tosihiro foi um dos meus colegas mais cultos e interessado em ser útil e prestar serviços à comunidade. No tempo em que fomos colegas no Banestado, ele teve sempre uma atuação brilhante e chegou a ser diretor da referida instituição bancária.


FOTO 11 – Naquele mesmo tempo eu tinha recebido o primeiro convite de minha amiga Anita Zippin para ingressar na Academia de Letras José de Alencar, porém em ambos os casos eu, embora agradecido pelos honrosos convites, declinei dos mesmos. Aposentado há 9 anos, não desejava ingressar em instituições que exigissem de mim muita dedicação. Tinha me habituado ao descompromisso e agora, afastado das causas sociais, culturais e jornalísticas, e também abalado pelo falecimento de minha irmã, desejava não mais do que um certo isolamento.


FOTO 12 – Eu, segurando o Paco, com meus dois atenciosos visitantes. O amigo de Tosihiro era também do Lions Club e veio para reforçar o convite que recebi do nosso mútuo amigo. Recusei o Lions, mas ficou a amizade ainda mais fortalecida.

FOTO 13 – Com o Paco nos jardins do Centro Cívico.


FOTO 14 – Paco entre as flores dos jardins do Centro Cívico.

 

CAIOBÁ


 

FOTO 15 – Nosso primeiro passeio do ano a Caiobá. Tibério (do meu amigo Rubens Faria Gonçalves) e o meu Paco Ramirez no sofá da sala de "Los Perros" (como apelidei o apartamento de praia).


FOTO 16 – Tibério e Paco.


FOTO 17 – Paco.


FOTO 18 – Tibério e Paco momentos antes de irmos à praia.


FOTO 19 – Paco feliz pela liberdade na areia. No ano de 2010 cães não eram proibidos na praia.


FOTO 20 – Paco e a liberdade.


FOTO 21 – Tibério e a liberdade.




FOTO 23 – Paco e Tibério andando livremente na areia.


FOTO 24 – Paco enfrentando o mar corajosamente.


FOTO 25 – Paco confiante com sua experiência de enfrentar as ondas.


FOTO 26 – Rubens e Tibério já estão chegando aos jardins, enquanto Paco continua interessado nos siris que correm sobre a areia.


FOTO 27  Paco corre para alcançar o amigo Tibério.


FOTO 28 – Tibério confere se está tudo bem com o Paco.


FOTO 29 – Um xixi...


FOTO 30 – ...e todos retornamos ao apartamento. No dia seguinte voltamos para Curitiba.

 

CURITIBA




FOTO 31 – No check-up que faço anualmente, meu médico descobriu que eu sofro de apneia. A apneia é um distúrbio do sono que afeta a respiração de uma pessoa, fazendo com que ela pare de respirar uma ou mais vezes ao longo de uma única noite de sono. O perigo é que numa dessas paradas da respiração possa ocorrer o óbito. Encaminhou-me então a uma clínica especializada, onde precisei dormir todo monitorado, isto é, ligado a várias máquinas. Então levei minha máquina fotográfica para deixar registrado o meu aspecto durantea noite.

FOTO 32 – Esta e as fotografias seguintes, eu tirei quando precisei acordar durante a noite para ir ao banheiro. Este foi o meu aspecto que vi refletido no espelho do banheiro.


FOTO 33 – Posso afirmar que foi uma noite mal dormida e bem desagradável.


FOTO 34 – Pela manhã, já com as máquinas começando a ser desligadas.


FOTO 35 – O diagnóstico foi de que durante o sono eu paro de respirar algumas vezes por minuto. No caso de pessoas com diagnóstico de apneia grave ou moderada, o paciente tem que comprar um aparelho denominado CPAP, até bem caro, que bombeia oxigênio para os pulmões do paciente durante toda a noite. Comprei o aparelho que chamei de “máquina da ventania”. Os primeiros segundos do seu uso é meio assustador, mas depois a respiração, apesar de forçada pelo aparelho, torna-se suave. Usei o aparelho durante quase um mês, todas as noites, mas percebi que fiquei com um resfriado insistente. Falei ao meu médico sobre esse problema, e ele me disse que seria feito um ajuste no fluxo do ar "bombado" pela máquina, e que a “constipação” seria curada. Porém resolvi não mais usar o aparelho. Meu médico disse-me: “Minha mãe, que também usava o CPAP, resolveu não usá-lo mais”. Caí na risada e respondi-lhe: “Se a mãe do meu médico diz que não quer usar, fico mais à vontade para decidir o mesmo”. E fim de assunto. Passaram-se TREZE ANOS desde então e ainda não morri. Então, tudo bem! O aparelho, com pouco uso, está guardado em sua mala de couro. Eu NÃO VENDO nada que me pertença, e assim prefiro DOAR (dar de presente) seja lá o que for; então se houver alguém que precisar e que deseja ter o aparelho CPAP, é só me dizer, que lhe darei a “máquina da ventania” com muito gosto.

 

CAIOBÁ



FOTO 36 – Levo minhas quatro sobrinhas a Caiobá, onde elas ficam durante alguns dias. Na sacada do lado esquerdo (meu quarto) estão Mara e Isabelle. Na sacada do lado direito (sala de estar) estão Rossana e Marion.


FOTO 37 – Fotografando com zoom (com aproximação), dá para ver melhor as minhas sobrinhas.


FOTO 38 – Rossana e Marion.


FOTO 39 – Rossana e Marion.


FOTO 40 – Rossana e Marion.


FOTO 41 – Mara e Isabelle.


FOTO 42 – Mara e Isabelle.


FOTO 43 – Academia de ginástica, grátis, na Praia Brava.


FOTO 44 – Academia de ginástica, grátis, na Praia Brava.


FOTO 45 – Academia de ginástica, grátis, na Praia Brava.


FOTO 46 – Rossana.


FOTO 47 – Mara.


FOTO 48 – O apartamento tem três quartos. No primeiro quarto está minha cama, que se vê na foto. O segundo quarto foi transformado numa segunda sala. E no terceiro quarto está a cama do meu amigo Rubens. Nas primeiras semanas existiu lá um beliche, que depois doamos para ficar ali apenas uma cama baixa.


FOTO 49 – Minhas sobrinhas acomodando-se à noite.


FOTO 50 – Minhas sobrinhas acomodando-se à noite.


FOTO 51 – Minhas sobrinhas acomodando-se à noite.

 

CURITIBA


FOTO 52 – Bolo do 7º aniversário do Paco. O bolo é para os humanos, claro. Como os cães não podem comer bolos, eles ficam com a ração. Mas, é claro, um pedacinho, bem pequenininho, os cachorros ganham... 

 

FOTO 53 – 7º aniversário do Paco.


FOTO 54 – O Paco fica atento... está chegando o amigo Tibério.


FOTO 55 – Vasilha “limpa” após comer a sua ração... 


FOTO 56 – Esperando por mais comida que, é lógico, ele ganhou.

 

CAIOBÁ

 

FOTO 57 – Fazemos mais um passeio a Caiobá com nossos cachorros.







FOTO 63 – Passeio a Caiobá com nossos cachorros.


FOTO 64 – Passeio a Caiobá com nossos cachorros.


FOTO 65 – Passeio a Caiobá com nossos cachorros.


FOTO 66 – Passeio a Caiobá com nossos cachorros.


FOTO 67 – Passeio a Caiobá com nossos cachorros.


FOTO 68 – Passeio a Caiobá com nossos cachorros.


FOTO 69 – Passeio a Caiobá com nossos cachorros.

 

SÃO PAULO

 

FOTO 70 – Eu e minha prima Lúcia Helena encontramos em São Paulo uma gravura mostrando o jardim zoológico que existiu na Chácara do Souto, nosso trisavô. Foi o primeiro jardim zoológico do Brasil.

 

CURITIBA

 

FOTO 71 – Lustre da sala de jantar.


FOTO 72 – Um dos dois lustres idênticos da sala de estar.



FOTO 74 – A visita de minha amiga e colega do Banestado Ivete Borba.


FOTO 75 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 76 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 77 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 78  MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 79 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 80 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 81  MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 82 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 83 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 84 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 85 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 86 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 87 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 88 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.

FOTO 89 – MEU 67º ANIVERSÁRIO em 2.9.2010.


FOTO 90 – Uma antiga árvore nos jardins do Centro Cívico, muito frondosa e que oferecia sombra no ponto de ônibus, adoeceu. Chamei uma equipe da RPC para fazer a denúncia à Prefeitura. Estes são os técnicos que vieram fazer a filmagem.

 

FOTO 91 – À esquerda, o repórter da RPC que apresentou a minha denúncia (esqueci-me do nome dele, mas era ele o apresentador do Jornal do Meio-Dia). Tive a cópia da gravação, mas perdi-a.

 

CAIOBÁ

 

FOTO 92 – Nova viagem com os cachorros a Caiobá. Como o apartamento (apelidado de “Los Perros”) tem três quartos, num deles fiz uma segunda pequena sala. Aqui, o Paco no sofá vermelho.
 
FOTO 93 – Paco.


FOTO 94 – Linda tela de na salinha de estar.


FOTO 95 – Na outra parede da pequena sala, um retrato de meu pai com alguns quadros que eram dele e uma reportagem em página dupla de jornal sobre a biografia do Visconde de Souto  que eu e Lúcia Helena estamos escrevendo.


FOTO 96 – Tibério do sofá vermelho.


FOTO 97 – Paco fazendo a siesta no sofá da sala.


FOTO 98 – Foto curiosíssima do Paco dormindo de lado.


FOTO 99  Tibério fazendo a siesta no frescor do porcelanato da sala.


FOTO 100 – O Tibério, nesta posição, não parece um sapinho?


FOTO 101 – Passeio na praia em dia de réveillon.


FOTO 102 – Passeio na praia em dia de réveillon.

FOTO 103 – Passeio na praia em dia de réveillon.


FOTO 104 – Passeio na praia em dia de réveillon.


FOTO 105 – Passeio na praia em dia de réveillon.


FOTO 106 – Passeio na praia em dia de réveillon.


FOTO 107 – Passeio na praia em dia de réveillon.


FOTO 108 – Passeio na praia em dia de réveillon.


FOTO 109 – Com os fogos do réveillon em Caiobá, termina o ano de 2010.


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FIM DO ANO 2010

 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

 

CONTINUA NA

PARTE  34

O ano 2011

 

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Francisco Souto Neto em 2023 aos 80 anos.

 

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