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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 21
recordando
o ano de 1998
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FRANCISCO SOUTO NETO no
ano de 1998, através de antigos recortes de velhos jornais (e de algumas fotografias).
10 de agosto de 2013
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O ANO DE 1998
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No ano seguinte ao falecimento de minha mãe, afastei-me das atividades sociais. Eu estava aposentado há sete anos. Tânia Dallegrave Góes, com apoio de Ana Cristina Rank, ocupava agora a gerência do Espaço Cultural Banestado, e me convidou para fazer parte da Comissão Julgadora do XIV SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. Foi um dos dois únicos convites que aceitei em todo ano. Mantive durante 1998 a minha coluna “Expressão & Arte”, já no seu 11º ano de publicação nas páginas do Jornal Indústria & Comércio. Entretanto sem entusiasmo publiquei apenas um assunto por semana e reduzi minha coluna a um canto de página.
No dia 20 de março minha amiga Anita Zippin surpreendeu-me com uma crônica muito sensível, que ela intitulou "Um álbum para Edith", subtitulada com "Coloquei o tempo na palma da mão, e ele escorreu, em busca de salvação".
Essa crônica, que está colada acima, foi um homenagem à memória de minha mãe, falecida no ano anterior, escrita com tal delicadeza que me sensibilizou profundamente. Por esse motivo, coloco-a em meio a este meu texto de abertura para o ano de 1998, para que possa ser lida por quem quiser mergulhar nas palavras de Anita, escritas com tanta amizade e empatia.
1998 foi um ano em que pouco saí, preferindo ficar em casa para receber as visitas de muitos amigos.
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RECORTES
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Souto Neto refere-se no Jornal I&C ao falecimento de Poty
Lazzarotto
Endereço da coluna acima, acrescido de algumas das belas
fotografias tiradas na ocasião:
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Crônica de Anita Zippin: “Na xícara de Dom Pedro II”
Na xícara de Dom Pedro II
Anita Zippin
“Aprender a ver é a mais longa aprendizagem de todas as artes
(Edmond Goucourt)”
Na xícara de D.
Pedro II… a tarde abençoava o diálogo entre dois verdadeiros amigos, onde a
conversa pura, sincera, foi a tônica de um lugar encantador.
Na xícara de D.
Pedro II… cintilavam os cristais, bem como o espelho centenário emoldurado
pelas mais belas telas, todas com história especial para contar ou para guardar
no lugar especial ao lado esquerdo do peito, onde os amigos fazem morada.
Na xícara de D.
Pedro II… a câmera fotográfica passeava pelo denso e luxuoso tapete, a marcar o
momento onde duas pessoas iriam largar as encenações necessárias à
sobrevivência e iriam falar em paz, sobre a bondade, a verdade, o amor aos
ancestrais, o respeito pelas expressões culturais, o encanto pela Sétima Arte.
Na xícara de D.
Pedro II… o Palácio Iguaçu começava a acender as luzes para que a bandeira
verde e amarela tremulasse, talvez desejando a todos os que ali permaneciam
trabalhando, a melhor das inspirações em momentos de decisão.
Na xícara de D.
Pedro II… um piano se calava, saudades de quem o afagava ou mesmo aplaudia
aqueles que ali vinham colocar a inspiração no ar, a senhora que hoje é uma
lembrança, doce lembrança que ocupa todos os espaços, desde os luxuosos móveis
até o simpático jardim com plantas exóticas.
Na xícara de D.
Pedro II… os amigos comemoraram o encontro, bem como a alegria de estarem a
conversar ao redor de um delicioso café e “petit four” a lembrar os
tradicionais cafés de Buenos Aires, não sem antes passarem, em pensamento, pela
Praça 9 de Julho, pelo canhão do Clube Militar, pelos maravilhosos afrescos da
Galeria Pacífico.
Na xícara de D.
Pedro II… os planos culturais permaneceram em primeiro lugar, os valores morais
e espirituais aprendidos na casa paterna puderam aparecer bem, uma vez que duas
almas parecidas falavam do mundo, como se acreditassem em outras vidas, razão
para diminuir as saudades sentidas pelos que já foram morar nas estrelas.
Na xícara de D.
Pedro II… os amigos fizeram um brinde à paz mundial, sonhando um dia poder
encontrar todos felizes, alegres, sadios, sabedores de que o final do século é
um espelho para que os erros do passado jamais se repitam.
Na xícara de D.
Pedro II… existiu o até-breve, o abraço fraterno de quem sabe diferenciar
amigos de conhecidos, e com um sorriso espontâneo como se no local tivesse ímã,
tal era a vontade de ali permanecer para sempre, sentindo um oásis de calmaria
no meio da tormenta, ela partiu.
Na xícara de D.
Pedro II… ficou a marca daquele momento invejado pelas melhores películas, como
o encontro de duas essências que algum dia resolveram se encontrar e nunca mais
se desprender, como se já fossem eternos conhecidos.
Na xícara de D.
Pedro II… ah!, na xícara de D. Pedro II… ficou o ouro e a prata a simbolizar a
sensibilidade que pode unir pessoas estranhas como se fossem os maiores
parentes.
Será que ao tomar
café naquela xícara, D. Pedro II conseguiu ser tão feliz?
N.A.: dedicado ao
advogado e jornalista Francisco Souto Neto, o amigo perfeito para apreciar uma
histórica xícara de café. E muito mais…
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Souto Neto em “Expressão & Arte” refere-se ao XIV SBAI
Abertas as inscrições para o XIV Salão Banestado de Artistas
Inéditos
Estão abertas as
inscrições para o 14º SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, uma promoção
anual realizada pelo Banestado através da ACB – Associação Cultural Banestado,
com o objetivo de estimular, documentar, integrar, premiar e difundir os
artistas plásticos em fase de desenvolvimento.
O 14º SBAI está
aberto a quaisquer artistas radicados no Paraná que ainda não tenham realizado
exposições individuais em espaços de reconhecido nível e nem tenham sido
premiados em certames artísticos oficiais.
Serão aceitas duas
obras em quaisquer técnicas, com datas não anteriores a 1997. As obras
bidimensionais não poderão ter área superior a um metro quadrado, e as tridimensionais
(esculturas) não poderão ultrapassar 0,70 x 0,70 x 0,50 m.
As inscrições serão
feitas em fichas próprias fornecidas pelos organizadores, assinadas e
acrescidas de currículo do participante. As despesas de transporte correrão por
conta do próprio artista, ficando o Banestado isento de responsabilidades.
Serão conferidos
três prêmios de aquisição, nos valores de dois mil reais, mais dois de mil
reais cada.
O 1º SBAI
realizou-se em novembro de 1983, na sala de exposições do SENAC, porque naquela
época o Banestado não tinha ainda inaugurado a sua galeria de arte (hoje Espaço
Cultural Banestado). Idealizado por Francisco Souto Neto (no que foi coadjuvado
por Tadeu Petrin), então assessor da diretoria do Banestado, contou com o apoio
do diretor Octacílio Ribeiro da Silva que, por sua vez, obteve o deferimento do
então presidente Léo de Almeida Neves. Os três artistas premiados no 1º SBAI
foram Heloísa Machado Moreira (de Jacarezinho), Rubens Faria Gonçalves (de
Curitiba) e Dorothy de Souza Rocha (de Ponta Grossa), que podem ser vistos na
fotografia que ilustra este texto.
A atual diretoria
do Banestado e a sua presidência dão mostras de que, mesmo nestes tempos
difíceis, o banco oficial paranaense continua dando apoio às
causas da cultura, o que faz sem despesas, que conta com o apoio
financeiro da ACB e da Lei de Incentivo à Cultura.
Nossos aplausos ao
Banestado pelo seu interesse em dar continuidade ao certame, o SBAI, tão
importante para os artistas paranaenses em estágio de desenvolvimento, e um
voto de louvor ao SENAC que há 15 anos possibilitou a primeira realização do
Salão Banestado de Artistas Inéditos.
As inscrições para
o SBAI prosseguirão abertas até às 17 horas do dia 8 de outubro. O resultado da
seleção dos inscritos será divulgado no dia 22 daquele mês e a abertura do
Salão ocorrerá no dia 2 de dezembro de 1998, na Rua Marechal Deodoro, 333.
Ilustração
original: Na sala de exposições do SENAC foram premiados em 1983 os três
vencedores do 1º SBAI: Heloísa Machado Moreira, Rubens Faria Gonçalves e
Dorothy de Souza Rocha.
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Notícia de coluna social
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Fragmento do catálogo do XIV SBAI – Salão Banestado de Artistas
Inéditos
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Notícias sobre o XIV SBAI
SBAI abre as portas para novos talentos
Salão Banestado de
Artistas Inéditos, que começa hoje, teve 519 trabalhos inscritos e 72
selecionados
Começa hoje o 14º
Salão Banestado de Artistas Inéditos (SBAI), às 19h, no Espaço Cultural
Banestado. Além da abertura da exposição, serão entregues prêmios aos arrtistas
escolhidos pelo júri. O SBAI mostra trabalhos de artistas que nunca realizaram
exposições. [O correto seria: “O SBAI mostra trabalhos de artistas que
nunca foram premiados em certames oficiais ou de reconhecido nível]. O
salão acontece anualmente e a única exigência para os artistas se inscreverem é
que tenham conta bancária no Banestado.
Neste ano, foram
519 obras inscritas por 263 artistas. Os membros do júri levaram dois dias para
realizar a pré-seleção de 72 obras de 38 artistas. A comissão foi composta por
Dulce Osinski, Francisco Souto Neto, João Henrique do Amaral,
Lirdi Müller [Lirdi Jorge] e Nilza Procopiak.
Entre os 38
artistas selecionados, quatro receberam o prêmio aquisição no valor de 1mil.
São eles Ângela Pilotto, Jamile de Paula, João Carlos Weschollek e Maurício
Benega. O artista Wagner Costa Lima recebeu uma menção especial.
Ilustração
original: Ângella Pilotto fotografa a obra que expõe no Salão Banestado de
Artistas Inéditos: a artista foi uma das quatro premiadas neste ano”.
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Notícias sobre o XIV SBAI
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Notícias sobre o XIV SBAI
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Notícias sobre o XIV SBAI
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14º Salão Banestado de Artistas Inéditos
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14º Salão Banestado de Artistas Inéditos
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14º Salão Banestado de Artistas Inéditos
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14º Salão Banestado de Artistas Inéditos
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14º Salão Banestado de Artistas Inéditos
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14º Salão Banestado de Artistas Inéditos
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41 FOTOGRAFIAS QUE MARCARAM O ANO DE 1998:
Foto 1:
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Foto 2:
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Foto 3:
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Fotos 4, 5, 6:
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Fotos 7 e 8:
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Fotos 9, 10, 11:
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Fotos 12, 13, 14:
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Fotos 15, 16, 17:
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Fotos 18, 19, 20:
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Fotos 21, 22, 23:
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Fotos 24, 25, 26:
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Foto 27:
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Foto 28:
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Foto 29:
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Foto 30:
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Foto 31:
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Foto 32:
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Foto 33:
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Foto 34:
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Foto 35:
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Foto 36:
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Foto 37:
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Foto 38:
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Foto 39:
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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 22
O ano de 1999
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