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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 23
Recordando
o ano 2000
FRANCISCO SOUTO NETO no ano de 2000, pela primeira vez
não através de antigos recortes de velhos jornais, mas de apenas
algumas fotografias.
1 de outubro de 2013
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O
ano 2000 é a primeira vez, neste blog, que não há registros em jornais ou
revistas, das atividades culturais ou sociais de Francisco Souto Neto. A coluna
“Expressão & Arte” deveria voltar às páginas dos jornais em março, porém
Souto decidiu-se a não prosseguir, interrompendo também as suas antigamente
habituais visitas às galerias de arte e espaços culturais, retirando-se de
cena.
Passei alguns meses planejando a próxima viagem à Europa. Como eu e meu amigo Rubens Gonçalves dividimos todas as despesas das viagens, o roteiro tem que somar os interesses de cada um de nós pelos lugares e países a visitar. Chegamos a pensar em irmos conhecer Varanasi na Índia, ou à China para vermos a Grande Muralha. Minha tia Cecy, irmã de meu pai, uma grande globetrotter, também interessada em roteiros bem exóticos, encontrou em São Paulo uma empresa que levava a esses lugares. Enfim, na metade do ano já estava tarde para firmarmos um roteiro ainda dentro do verão do Hemisfério Norte.
Eu estava aposentado há nove anos quando o Banco do Estado do Paraná foi criminosamente
vendido ao Itaú no dia 17 de outubro de 2000. Considerado como uma das
instituições mais sérias e sólidas do país, chegou a ter 15 mil funcionários.
Jaime Lerner, então governador do Paraná, associado ao presidente Fernando
Henrique Cardoso, direcionou o Banestado à privatização, causando prejuízos
irreparáveis e estarrecedores ao Paraná e às famílias paranaenses.
Ainda em
1994, o Banco Central informou ao governador que pretendia intervir no Banestado
e outros dois bancos estaduais (Banespa e Banerj). Lerner não deixou e se
comprometeu a sanear o Banestado com a obtenção de financiamento do Governo
Federal, no valor de R$ 5,6 bilhões. Em contrapartida, era exigida
federalização ou privatização. Lerner optou pela privatização. Valho-me de
palavras de meu colega Beto (Roberto Von Der Osten), secretário de finanças da
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) ,
publicadas em FETEC-CUT-PR, que afirma que as questões centrais alegadas por
Lerner para a privatização do Banestado não resistem às análises históricas:
“Podemos observar em entrevista dada por Reinhold Stephanes (que presidiu o
Banestado até sua privatização) ao jornal Gazeta do Povo em 21 de agosto de
2010 que as coisas podiam ter tomado outro rumo”, analisa Beto Von der Osten,
que sustenta que o caminho escolhido foi ideológico: “Foi traçado pela escolha
neoliberal do governo FHC em abrir apetitosos espaços na economia para a
iniciativa privada ampliar os seus lucros. Fernando Henrique submeteu-se ao FMI
e ao Banco Mundial e implementou um processo não debatido com a sociedade
brasileira, de mínima participação do Estado na Economia, de prevalência do
livre mercado, de centralidade da propriedade privada – escolheu o caminho da
inserção subordinada do Brasil na economia mundial globalizada”.
Comentários
sobre este, e outros crimes de Jaime Lerner, podem ser encontrados na seguinte
crônica de Francisco Souto Neto, de setembro de 2013:
http://soutoneto.wordpress.com/2013/09/15/a-condenacao-de-jaime-lerner-e-os-desenganos-da-politica/
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ALGUMAS (poucas) FOTOS
QUE MARCARAM O ANO 2000:
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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 24
O ano 2001
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