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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 25
Recordando
o ano 2002
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FRANCISCO SOUTO NETO no ano de 2002, através de antigos
recortes e páginas inteiras de jornais e revistas, e de muitas fotografias.
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O ANO 2002
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Em
setembro do ano anterior ocorreu o atentado terrorista às torres gêmeas do
World Trade Center em Nova York, o que mudou o mundo radicalmente. Em 2002
ficou praticamente impossível viajar para o Exterior, pelo excesso de rigor nos
voos e também pela tensão reinante em todo o mundo. Era quase como se o
Hemisfério Norte estivesse em guerra. Os planos para um novo passeio à Europa
ficaram adiados para 2003.
2002
marcou o retorno de Francisco Souto Neto às letras e às publicações. Começou
com uma coluna na revista Informe Magazine, de Nilton Romanowski, e
em seguida nos três jornais de José Gil de Almeida: Jornal Água
Verde, Folha do Batel e Jornal do Centro Cívico. A partir daqui, e durante
alguns anos, os temas prediletos de Souto Neto passaram a ser memórias de
viagens… e política.
RECORTES e PÁGINAS INTEIRAS
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Coluna de Francisco Souto Neto na Informe Magazin:
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://fsoutoneto.blogspot.com.br/2011/07/francisco-souto-neto-arte-e-memorias-de.html
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Coluna de Francisco Souto Neto na Informe Magazine
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://fsoutoneto.blogspot.com.br/2011/07/francisco-souto-neto-arte-e-memorias-de.html
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Jornal Água Verde refere-se a livro da biblioteca de
Francisco Souto Neto
3ª ILUSTRAÇÃO ACIMA – José Gil de Almeida, diretor e proprietário do Jornal Água Verde, refere-se a um livro da biblioteca de Francisco Souto Neto, “Lucubrações”, do poeta Francisco Lobo da Costa, livro este que pertenceu à biblioteca de Francisco José Alves Souto (1847–1890), bisavô de Francisco Souto Neto.
Acima, Francisco José Alves Souto (1847-1890), filho do Visconde de Souto.
Um belo poema de 1874
O poema
abaixo é do livro “Lucubrações”, de autoria de Francisco Lobo
da Costa, editado pela Typographia J. Seckler, de São Paulo, no ano de 1874. O
livro faz parte do acervo de Francisco Souto Neto e foi
gentilmente encaminhado à nossa redação, a pedido.
Na sepultura de Amelia
[respeitada a ortografia vigente em 1874]
E’ dor de mais… Pois
não è? (Cassimiro de Abreu)
Dorme
aqui! Aqui descança,
Perdida
como a criança,
Sem
um raio de esperança,
Sem
uma restea de luz…
–
Dorme! – e a noite eterna passa
Sobre
o tumulo que abraça,
Deixando
apenas fumaça
Do
lampadario da cruz.
.
Pobre
Amelia!… Que destino
Foi
esse, que tão ferino,
Aos
dobres roucos do sino
Fez-te
a fronte reclinar!
N’aurora
apenas da vida
Flor,
cahiste emmurchecida,
E
foste dormir perdida
Entre
as brumas do luar!
.
Pobre
Amelia!… e eu que te adorava
Com
esse fogo de lava,
Quando
em teus olhos brilhava
Uma
lagrima dos céos!
No
emtanto, a morte impiedosa –
Dos
meus amores ciosa,
Calou-te
o’ pallida roza,
Para
vingar-se de Deus!
.
A
morte!… esse anjo funerio,
Que
dorme sobre o mysterio
Nas
larvas do cemiterio,
E
desperta frio e só…
– A
morte! – fada estrangeira,
Que
faz d’alma a sua esteira,
E
da fronte uma caveira
Para
rolar sobre o pó!
.
A
morte!… E foi tão cruenta,
Que
deixou-te macilenta
Quando
essa face aurea e benta
Tinha
do amor o carmim…
A
morte!!… E pôde a tyrana,
Apagar
a luz sobr’ana
D’esses
olhos de sultana –
Sempre
volvidos á mim!!…
.
Pobre
Amelia! A morte tua
Foi
como um raio da lua,
Que
bateu-me á fronte nua,
Em
noite de auzencia… além!
Quando
expiraste… distante,
Em
sonhos vi teu semblante,
Ai…
foi dor tão penetrante
Que,
quase morri tambem!
. .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Quem
ha de acordar-te agora!
Nem
os preludios da aurora,
Nem
o sol que si descora
Pelas
montanhas alli…
Entre
nós – existe um lenho,
Sobre
o qual tristonho venho –
Dar-te
as lagrimas que tenho,
Dar-te
as crenças que perdi!
.
Si
foi bella a nossa infancia,
Mais
bella foste em fragrancia
Roza
da celere estancia,
Morta
apenas em botão!
Por
teu sudario… teus sonhos…
Por
teus dias mais risonhos…
Por
meus remorsos medonhos…
–
Boa noite, Amelia… Perdão!…
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Publicação de Francisco Souto Neto no jornal O Estado do
Paraná:
Por que chora o governador?
Refiro-me à edição de 19/6/2002 de O
Estado do Paraná, na página Política, seção Panorama, título “Nas nuvens”.
No programa que recentemente o PFL exibiu em rede
nacional de rádio e televisão, o governador Jaime Lerner fez uma precoce
despedida do cargo. A câmera procurou mostrar, até insistentemente e em close,
que os olhos do governador [Jaime Lderner] em algumas ocasiões ficaram
marejados de lágrimas. Várias pessoas questionaram, depois, por que choraria o
governador. Eu não tive dúvidas: chora pelo Paraná. Por exemplo, pela venda
[que ele fez] do Banestado. Mas sobretudo pela insegurança que ronda os
cidadãos. Menciono os ocorridos: eu mesmo fui assaltado em plena Rua Visconde
do Rio Branco, entre a Carlos de Carvalho e a Saldanha Marinho, às 18 horas de
um dia útil. Pior ocorreu à farmácia situada na esquina da Avenida João
Gualberto com a Rua Mauá, que foi assaltada por três vezes numa única semana.
Mais escabroso: na mesma esquina, às 13 horas do dia 5 do corrente, um cidadão
resistiu a um assalto, foi assassinado a tiros e o criminoso fugiu. O comércio
da região, incluindo-se as bancas de revistas das redondezas, vive sob
permanentes ameaças e atua sob o garrote do medo. Nós, cidadãos, não mais
queremos balelas sobre o quanto está ou estará sendo feito pela nossa
segurança. O que nós queremos é ver, concretamente, policiamento ostensivo em
toda capital, também à noite. Ou as autoridades estão à espera de que Curitiba
se torne de vez uma nova Rio de Janeiro? Compreendo, pois, de que desgostos
chora o governador.
Francisco Souto Neto
Advogado. Curitiba.
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Publicação de Francisco Souto Neto no jornal Folha de
Londrina
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Publicação de Francisco Souto Neto no jornal Gazeta do Povo
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Publicação de Francisco Souto Neto no jornal O Estado do
Paraná
Perigo
Seguindo-se
pela Rua Barão do Cerro Azul, sentido bairro-centro, ao se chegar a cem metros
da catedral, praticamente todo o trânsito converge à direita, pela Travessa
Nestor de Castro. Desde a curva que despeja o trânsito na referida travessa,
até a trincheira que passa sob a Alameda Dr. Muricy para desembocar na Rua
Augusto Stellfeld, encontramos o asfalto – já começando a esburacar – sem as
necessárias faixas de trânsito que há muito desbotaram e desapareceram. Os maus
motoristas, tão numerosos, se já não respeitam as faixas nem quando visíveis e
até ignoram os sinais vermelhos, entram perigosamente naquela curva, confusos
como “baratas tontas”. Se as faixas não forem logo pintadas, ainda que sobre o
asfalto degastado, muitos desastres advirão. Centenas são as vias
públicas que carecem de pintura nas faixas desgastadas. A prefeitura, sempre
ciosa de “mostrar trabalho” nas épocas pré-eleitorais, que tome urgentes
providências! Então por que não começar a corrigir o desleixo pela importante,
mas vilipendiada Travessa Nestor de Castro?
Francisco Souto Neto
Curitiba.
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Publicação de Francisco Souto Neto no jornal O Estado do
Paraná
Verbo “vim”
O
Português coloquial apresenta desvios que, mesmo socialmente, podem ser
tolerados. Porém cometem-se com impressionante frequência, erros que são
imperdoáveis e grosseiros. O que mais tem me impressionado nos últimos anos é o
“poderio global” do verbo “vim”. Pessoas de quem deveríamos esperar ao menos um
pouco de cuidado ao falar, dizem “você pode vim” em vez de “você pode vir”. Até
mesmo as mais letradas personagens das novelas estão usando o verbo “vim”,
péssima escola para milhões de telespectadores! Se o erro for do ator, é porque
não há ação por parte dos diretores e dos autores do texto, tudo por ignorância
e falta de assessoramento. Apresentadores de programas de televisão e
entrevistadores também “deitam e rolam” sobre o arremedo do “verbo”. Do jeito
que vão as coisas, e com o desastroso impulso que a televisão vem dando ao
arrepiante verbo “vim”, logo estaremos ouvindo a seguinte conjugação: “eu
vinhei, tu vinheste, ele vinheio, nos vinhemos…”
Francisco Souto Neto
Curitiba.
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Publicação de Francisco Souto Neto na Gazeta do Povo
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Publicação de Francisco Souto Neto na Folha do Batel
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/07/os-misterios-de-mont-saint-michel-por.html
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Publicação de Francisco Souto Neto na Folha do Batel
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/islandia-terra-do-gelo-e-do-fogo-por.html
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Carta elogiosa a texto de Souto Neto
Senhores Diretores:
A
revista Informa Magazine me surpreendeu por ser muito bem feita, bom papel,
fotos de alta definição. Resolvi escrever opara contar isso e estimular a
revista a continuar para a frente e para o alto porque é de publicação assim
que o nosso Paraná precisa.
A
reportagem “Tempestade no Oceano Glacial Ártico e o Sol da Meia-Noite” é
espetacular. Sugiro para o repórter Francisco Souto Neto que
escreva o que viu na Islândia, pelo que já li trata-se de um lugar cheio de
vulcões. Se ele conhece Amsterdã, pois menciona na reportagem, também podia
escrever sobre a mesma.
Cesar S. Campos
Curitiba.
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Rubens Faria Gonçalves, trabalho elogiado na imprensa
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Rubens Faria Gonçalves, trabalho elogiado na imprensa
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Rubens Faria Gonçalves, trabalho elogiado na imprensa
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Francisco Souto Neto escreve no Jornal Centro Cívico: “A
insegurança e as lágrimas do governador”
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/inseguranca-e-as-lagrimas-do-governador.html
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Capa da revista VEJA com foto da menina Isabelle em
propaganda do Colégio Positivo.
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Revista VEJA com foto da Isabelle
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Ivone Souto da Rosa vendo foto de Isabelle na Gazeta do Povo.
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Francisco Souto Neto escreve na Folha do Batel:
“Tempestade no Oceano Ártico e o sol da meia-noite”
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/tempestade-no-oceano-artico-e-sol-da.html
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Publicação de Francisco Souto Neto no Jornal Gazeta do Povo
de 7.7.2002, seção “Opinião”
Sem as grades
Se 9 dos
13 candidatos ao governo do Estado prometem, caso eleitos, derrubar as grades
levantadas ao redor dos jardins do Centro Cívico, não tenho dúvida de que
votarei num deles, jamais nos outros. Já bastam as grades que nós, cidadãos
honestos e trabalhadores, fomos obrigados a levantar nos limites dos nossos
jardins, como proteção contra as hordas de ladrões e criminosos que impunemente
infernizam esta capital e que acabaram com nossa segurança. As grades do Centro
Cívico, ao contrário, servem apenas para macular a beleza dos jardins públicos
e para afastar os políticos do povo. Além disso, neste caso específico, a
impressão que se tem passado a todos é a de que os honestos é que ficaram do
lado de fora. Cumprimento a Gazeta do Povo por veicular, imparcialmente,
assuntos de interesse da comunidade e, como de hábito, estimular debates sobre
assuntos atuais.
Francisco Souto Neto
Curitiba, PR
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Francisco Souto Neto e Rubens Faria Gonçalves na revista VIAJE MAIS POR MENOS
22ª ILUSTRAÇÃO ACIMA – A revista VIAJE MAIS POR MENOS – Ano 2 – nº 17 – Outubro 2002, publica foto de Rubens e Souto na seção “Fui – Quem foi para onde”.
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Francisco Souto Neto e Rubens Faria Gonçalves na revista VIAJE MAIS POR MENOS
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Francisco Souto Neto publica na Folha do Batel: “No rastro de Maria Antonieta em Versalhes”
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/no-rastro-de-maria-antonieta-em.html
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A foto autografada por Marilyn Monroe para Francisco Souto Neto
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A foto autografada por Marilyn Monroe para Francisco Souto Neto
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Francisco Souto Neto publica “Dois encontros com os mortos na Itália”
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/dois-encontros-com-os-mortos-na-italia.html
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Francisco Souto Neto publica “Grades do Palácio Iguaçu serão derrubadas”
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/grades-do-palacio-iguacu-serao.html
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Francisco Souto Neto publica “Nos passos de Joana d’Arc em Rouen”
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/nos-passos-de-joana-darc-em-rouen-por.html
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Francisco Souto Neto publica “O fascinante Cemitério Père-Lachaise”
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/o-fascinante-cemiterio-pere-lachaise.html
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Foto no Jornal Água Verde
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Francisco Souto Neto escreve “NovoMuseu, obra genial de Niemeyer”
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/novomuseu-obra-genial-de-niemeyer-por.html
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Francisco Souto Neto escreve:”Hotéis de charme e mistério na Europa”
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2011/08/hoteis-de-charme-e-de-misterio-na.html
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Coluna de Francisco Souto Neto na Informe Magazine
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://fsoutoneto.blogspot.com.br/2011/07/francisco-souto-neto-arte-e-memorias-de_11.html
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Coluna de Francisco Souto Neto na Informe Magazine
O texto poderá ser lido no seguinte endereço:
http://fsoutoneto.blogspot.com.br/2011/07/francisco-souto-neto-arte-e-memorias-de_11.html
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Francisco Souto Neto na Informe Magazine
O diretor, Nilton Romanowski, ilustrou a matéria com fotografias dos colaboradores da revista. Francisco Souto Neto está na 5ª fila de fotos.
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Francisco Souto Neto na Informe Magazine:
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Francisco Souto Neto na Informe Magazine:
Prezado Souto Neto.
Chama a atenção o seu artigo sobre o Sol da Meia-Noite, que tanto impressiona a nós que vivemos nos trópicos. Caso já tenha ido aos países islâmicos, como Marrocos gostaria de pedir que escreva a respeito. Minha mulher tem interesse particular na Itália e pede, caso conheça aquele país, que escreva a respeito. Encerrando, nossos parabéns à Informe Magazine.
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FOTOGRAFIAS QUE MARCARAM O ANO DE 2002:
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Foto 1:
Foto 2:
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Foto 3:
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Foto 4:
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Foto 5:
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Foto 6:
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Foto 7:
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Foto 8:
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Foto 9:
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Foto 10:
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Foto 11:
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Foto 12:
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Foto 13:
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Foto 14:
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Foto 15:
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Foto 16:
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Foto 17:
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Foto 18:
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Foto 19:
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Foto 20:
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Foto 21:
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Foto 22:
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Foto 23:
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Foto 24:
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Foto 25:
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Foto 26:
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Foto 27:
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Foto 28:
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Foto 29:
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Foto 30:
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Foto 31:
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Foto 32:
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Foto 33:
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Foto 34:
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Foto 36:
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Foto 37:
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Foto 38:
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Foto 39:
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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 26
O ano 2003
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