domingo, 10 de setembro de 2023

FRANCISCO SOUTO NETO em janeiro de 1985 (PARTE 6).

Francisco Souto Neto aos 41 anos em janeiro de 1985, na inauguração do 2º SBAI, entre sua mãe e a sobrinha Rossana Souto da Rosa.

Comendador Francisco Souto Neto em 2015.

 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

PARTE 6

RECORDANDO

JANEIRO DE 1985


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Foi necessário apresentar o mês de janeiro de 1985 isoladamente, deixando o restante do mesmo ano para ser comentado na PARTE 7 destas memórias. É que ocorreram dois fatos muito importantes no começo do ano por conterem elementos de valor histórico que talvez mereçam uma atenção com maiores detalhamentos.

 

NO RETUMBANTE 2º SBAI – SALÃO BANESTADO DE ARTISTAS INÉDITOS, UM TROPEÇO

e

NO VILIPENDIADO CEMITÉRIO DO CATUMBI (RIO DE JANEIRO) ONDE ESTÁ INUMADO O VISCONDE DE SOUTO, A HISTÓRIA ULTRAJADA.

 

                                                                                                                                  

JANEIRO DE 1985

 

O 2º SBAI – SALÃO BANESTADO DE ARTISTAS INÉDITOS 

 

Em janeiro de 1985 ocorreram dois fatos relevantes: a inauguração do II SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, e a minha viagem ao Rio de Janeiro, ocasião em que encontrei o setor histórico do Cemitério do Catumbi (onde estão sepultados o visconde e a viscondessa de Souto, meus trisavós) envoltos por um matagal. Seria o início de uma série de medidas que eu tomaria, com apoio de jornais cariocas (sobretudo do Jornal do Brasil), para impedir o avanço de uma favela sobre os túmulos do cemitério, e o saneamento do setor histórico da necrópole.


 
FOTO 1 – Acima, os jornais anunciam a inauguração do 2º SBAI. Jornal do Estado (com foto de Francisco Souto Neto, Vera Munhoz da Rocha Marques e Tadeu Petrin), Alcy Ramalho e Nery Baptista (ambos da Gazeta do Povo) e até mesmo a Folha de Irati. Folha de Irati de 10.11.1984, Jornal do Estado de 6.1.1985 e Gazeta do Povo de 7.1.1985.

 
FOTO 2 – Informam a inauguração do II SBAI, acima, a seção CNrevista, do Correio de Notícias (mostra foto de Francisco Souto Neto segurando o chihuahua Quincas Little Poncho, Tadeu Petrin, Ruben Esmanhotto e Ciro Cercal Filho), e o Diário Popular (publica foto de Francisco Souto Neto, Tadeu Petrin, Ciro Cercal Filho e Ruben Esmanhotto). Correio de Notícias de 6.1.1985 e Diário Popular de 6/7.1.1985.

 
FOTO 3 – Os jornais prosseguem informando a inauguração do II SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos: Gazeta do Povo (com foto de Francisco Souto Neto, Tadeu Petrin, Ciro Cercal Filho e Ruben Esmanhotto), ainda a Gazeta do Povo através da coluna de Alcy Ramalho Filho (com foto de Francisco Souto Neto, Tadeu Petrin, Ciro Cercal Filho e Ruben Esmanhotto) e Folha de Curitiba (com foto de Octacílio Ribeiro da Silva e Francisco Souto Neto).

 

 FOTO 4 – Acima, ainda mais quatro registros anunciando a abertura do II SBAI.  Alcy Ramalho Filho, generosamente como sempre, faz mais três anúncios, um deles com foto de Vera Munhoz da Rocha Marques e Alberto Massuda. Quatro recortes da Gazeta do Povo, das datas 19,.12.1984, 20.12.1984, 30.12.1984 e 12.1.1985.

 

Alcy Ramalho Filho na Gazeta do Povo de 30.12.1984, escreveu: “Francisco Souto Neto, do Banestado, dá os retoques finais no Salão de Inéditos, que tem seu ponto alto na noite de 7 de janeiro de 1985. Vai polarizar atenções no mundo cultural no início do ano”. E em 12.1.1985, escrevia Alcy Ramalho Filho na Gazeta do Povo: “Francisco Souto Neto, após o sucesso que obteve na organização do Salão Banestado de Inéditos, pensa em promover em 85 um grande concurso literário reunindo autores inéditos de todo o Estado do Paraná. A ideia já conta com a simpatia do presidente do Banestado José Carlos Campos Hidalgo”.

A seguir, as fotos da inauguração do 2º SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. O presidente Campos Hidalgo inaugura o evento:

 

FOTO 5 – A inauguração do 2º SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. 

FOTO 6 – O discurso de Octacílio Ribeiro da Silva, diretor do Banestado.

FOTO 7 – Discursos.

FOTO 8 – Entrega dos prêmios e José Carlos Campos Hidalgo, presidente do Banestado, entrevistado pela TV Manchete.

 FOTO 9 – A entrega dos prêmios.

FOTO 10 – Convidados para o evento.

FOTO 11 – Uma página para minha colega Elzi Zanotto Hohmann:

FOTO 12 – Colegas do Banestado no coquetel do 2º SBAI.
 
FOTO 13 – Convidados. Na última foto, Rubens Faria Gonçalves na “Sala Especial” que exibia os vencedores de certames anteriores.

FOTO 14 – Coquetel de inauguração.

FOTO 15 – Coquetel de inauguração.

 FOTO 16 – Convidados ao coquetel.

FOTO 17 – Convidados ao coquetel.
 

Nos dias seguintes, os jornais comentam a inauguração do 2º SBAI: Diário Popular, Correio de Notícias e Gazeta do Povo. Na fotografia do Diário Popular, o discurso de Campos Hidalgo, presidente do Banestado.


FOTO 18 – Diário Popular de 10.1.1985 e Correio de Notícias de 13.1.1985. Correio de Notícias – Pinceladas – 13.1.1985: Na concorrida noite da abertura, trazendo incentivo aos novos artistas, muita gente de renome nas artes plásticas: Osmar Chromiec, Álvaro Borges, José Humberto Boguszewski, Vilmar Nascimento, Anette Skarbek, Neri Gonçalves da Rosa, entre outros.

FOTO 19 – Notícias da inauguração do II SBAI na Gazeta do Povo, Folha de Curitiba e na seção Gazeta nas Artes, de Nery Baptista. Gazeta do Povo de 11.1.1985 e 14.1.1985, e Folha de Curitiba de 11.1.1985. Gazeta do Povo de 11.1.1983: “Com a presença de cerca de quinhentos convidados, dentre os quais o Secretário de Estado da Cultura e do Esporte, Fernando Ghignone, foi inaugurado por José Carlos Campos Hidalgo, presidente do Banestado, o II Salão Banestado de Artistas Inéditos. Solicitado por Campos Hidalgo para proferir o discurso oficial, Octacílio Ribeiro da Silva, diretor de Crédito Rural do Banestado, manifestou sua satisfação pelos talentos criadores, dizendo da importância do apoio do Banestado à cultura e aos artistas plásticos do País. ‘’Os criadores do Salão, Francisco Souto Neto e Tadeu Petrin, revelaram os nomes dos vencedores do certame, cujas obras foram escolhidas por uma comissão julgadora de alto nível, formada pelos artistas plásticos Violeta Franco, Ruben Esmanhotto e Ciro Cercal Filho. Foram premiados Lúcia Stela Cata Preta Nolasco, de Londrina, Denavir Massami Tominaga, de Curitiba, Alba Condessa, de Guarapuava, e Luizana Pompéia C. Pellizzari, de Ponta Grossa. Receberam menções honrosas Beatriz Maria Figueiredo de Castro (do Rio de Janeiro), Jaqueline Bellani, Jayme A. Albuquerque e João Jair Dionísio (de Curitiba). Francisco Souto Neto e Tadeu Petrin projetaram o Salão sem fins lucrativos, com o objetivo de incentivar e promover artistas iniciantes, e com uma Sala Especial para homenagear os grandes vencedores de Salões Banestado anteriores, ora expondo, hors-concours, obras de Rubens Faria Gonçalves, Heloísa Moreira e Dorothy Rocha. O Salão Banestado estará aberto à visitação pública até 25 do corrente, em horário comercial, na Av. Marechal Deodoro, 333, nesta Capital.

Gazeta nas Artes – Nery Baptista: Os premiados. O II Salão Banestado de Artistas Inéditos promovido pelo Banestado, ora em exposição na Galeria Banestado, premiou os artistas Lúcia Cata Preta Nolasco, Alba Terezinha Condessa, Devanir Tominaga e Luizana Pellizzari. Quem recebeu menção honrosa foram Beatriz Figueiredo de Castro, Jaqueline Bellani, Jayme Albuquerque e João Dionízio. A sala especial tem trabalhos dos três premiados no ano passado: Eloísa Machado Moreira, Rubens Faria Gonçalves, Dorothy de Souza Rocha. Participam também Adriane Baptista de Deus, Almir Corrêa, Antônio de Almeida, Catarina Caputo, Celso Fernandes Ribeiro, Claudir do Nascimento, Cristiane Costa, Filka Scharp, Izabel Almeida, Uárcio Hosken, Marina Dalabona, Mauriceia Russ, Mirtes Iglesias, Paulo Skroch, Rosália Gondim.


FOTO 20 – Notícia estampada no Jornal do Estado de 11.1.1985.

FOTO 21 – Notícia estampada no Correio de Notícias de 12.1.1985. Especial – Os inéditos do Banestado. – O resultado final agradou imensamente os organizadores do Salão. “Acho que o nível dos artistas deste ano está à altura de um Salão Paranaense”, comentou Francisco Souto Neto, idealizador do Salão Banestado. A ideia de promover uma mostra como esta foi apresentada em 1983 por ele à direção do banco e foi imediatamente aceita. Segundo uma tendência que começou a se esboçar agora no Brasil, o Banestado, a exemplo de outros grandes bancos do País, decidiu que seria positivo para a imagem da empresa investir em cultura e realizou em 1984 o I Salão de Artistas Inéditos. Os resultados foram considerados excelentes e a iniciativa deverá ser repetida agora todos os anos, revelou Souto Neto, que é também assessor da diretoria de Crédito Rural e Industrial do Banestado. “Nossa intenção é abrir uma porta para os que estão começando”, afirma ele. No salão, a grande maioria dos quadros está à venda, “mas não existe comissão nem para o banco, nem para ninguém. Os negócios são feitos diretamente entre o comprador e o artista, pois o Salão Banestado não tem fins lucrativos”, explica Souto Neto. Como no ano passado, as inscrições foram feitas em todas as agências do Banestado do País, espalhadas por sete Estados. Entre os 24 artistas selecionados, porém, 23 são paranaenses e apenas um é do Rio de Janeiro. O que mais animou os organizadores, entretanto, foi o fato de que muitos artistas do interior conseguiram ter seus trabalhos aprovados no Salão, demostrando que o talento não está concentrado somente na Capital. Um dos destaques do Salão Banestado é a Sala Especial, com trabalhos recentes dos artistas premiados no ano passado. A ideia da Sala Especial, explicou Francisco Souto Neto, é permitir ao público acompanhar a evolução dos artistas que tiveram sua primeira oportunidade no Salão. Este ano, a Sala Especial traz pinturas de Heloísa Machado Moreira, de Jacarezinho, Rubens Faria Gonçalves, de Curitiba, e Dorothy de Souza Rocha. (…)

FOTO 22 – Acima, o 2º SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos comentado no jornal TODOS NÓS: Campos Hidalgo inaugura o II Salão Banestado de Artistas Inéditos – No dia da abertura. Chovia muito desde as 18 horas, sem esperanças de parar. Às 20 horas, os quatro canais de televisão de Curitiba estavam presentes, Alcy Ramalho Filho e Benjamim Júnior representavam A Gazeta do Povo. Beatriz Maria Figueiredo de Castro veio do Rio, onde mora. Alba Condessa que reside em Guarapuava e passava férias no Rio, também veio de lá com toda a família. Lúcia Stela Cata Preta Nolasco, de Londrina, já havia confirmado a sua presença, mas não apareceu. Muita gente de Ponta Grossa, Campo Largo, São José dos Pinhais e outras cidades. De Curitiba, quase todo mundo: o Wilson Ganem, presidente da Associação Banestado também patrocinadora do evento, acompanhado da esposa Terezinha Ganem; funcionários vieram mais do que o esperado, trazendo seus familiares, e também lá estava um grande número de clientes e simpatizantes das artes plásticas. O Secretário da Cultura e Esporte, Fernando Ghignone, compareceu para cumprimentar o presidente do Banestado, Campos Hidalgo, o diretor de Crédito Rural Octacílio Ribeiro da Silva, o presidente da Crédito Imobiliário Christóvam Soares Cavalcante, e outros diretores do conglomerado. Lá fora a chuva não parava, e na Galeria de Arte e Poupança Banestado, local da festa, não cabia mais ninguém. Os organizadores, satisfeitos com o enorme sucesso, recepcionavam os convidados do vernissage e os expositores. Foi assim a abertura do II SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. Campos Hidalgo não escondeu seu entusiasmo pela realização”.

FOTO 23 – Acima, notícias por Tereza Cristina Andreatta, da Folha do Comércio, e por Alcy Ramalho Filho, da Gazeta do Povo. Folha do Comércio de 5/11.1.1985 e Gazeta do Povo de 20.1.1985.

 

FOTO 24Acima, encerrando o II Salão Banestado de Artistas Inéditos, o seu catálogo:

 

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DEPOIMENTO DE FRANCISCO SOUTO NETO EM 3.2.2012.

 

Apesar de todo o sucesso, ocorreu um triste fato relativo ao II SBAI e que devo registrar, em respeito à verdade.


Enquanto ainda perdurava a exposição, eu recebi uma carta anônima que era “assinada” por “A artista recusada”. Nela, essa senhora não identificada nos enviou a foto da obra de determinada pessoa que foi classificada (não vou mencionar o nome para preservar a sua identidade e por uma questão de ética pessoal)e que foi publicada na imprensa, e também outra foto de uma pintura de Pablo Picasso: a obra classificada era cópia de uma tela de Picasso, idêntica em todos os seus detalhes.  Imediatamente reuni-me com o diretor a quem eu assessorava, e que lutara nas reuniões de diretoria pela realização do 1º e do 2º SBAI. Minha opinião era a de que a premiação do plágio deveria ser cancelada. O diretor, porém, foi mais sensato do que eu. Ele argumentou o seguinte: se a imprensa tomasse conhecimento da fraude, o Salão Banestado, que agora se firmava com ímpeto, poderia cair no descrédito e, sem dúvida, a diretoria e a presidência do Banestado não permitiriam a sua continuidade. Ele achou melhor abafar o escândalo. Então demos conhecimento apenas a pessoas de absoluta confiança, que guardaram o segredo. Por outro lado, nenhum de nós conhecia a artista premiada. Talvez fosse ela ingênua e tivesse agido sem má-fé. Talvez não imaginasse que sua obra pudesse ser classificada, muito menos premiada.  Essa classificação do plágio também não desabonava a comissão julgadora, segundo nossa opinião, porque ninguém conhece a obra completa de Picasso, e nem mesmo eu, crítico de arte, conhecia o original da obra classificada. Por outro lado, a comissão julgadora elegeu aquele plágio como o melhor trabalho dentre todos os concorrentes, o que serve para demonstrar que o talento de Pablo Picasso a tudo transcende. Em outras palavras, a comissão julgadora do evento escolheu acertadamente, porque, de fato, ficou impressionada com um trabalho de gênio. O que ninguém sabia, é que esse “gênio” não era a artista classificada, mas a ideia, a inspiração e a criatividade do próprio Picasso.

Nosso silêncio foi acertado. O SBAI – Salão Banestado continuou crescendo em importância, anualmente realizado até aos primeiros anos do Século XXI. Durante os anos em que o oficial Salão dos Novos entrou em recesso, o Salão Banestado ocupou o seu espaço. Mais do que isto, descobriu e impulsionou vigorosamente as carreiras de milhares de artistas plásticos, que hoje ocupam lugar de destaque no cenário nacional. Apesar daquele pequeno tropeço inicial, que quase pôs tudo a perder, o evento cumpriu o seu destino. Só deixou de existir anos depois da minha aposentadoria, quando o Banco do Estado do Paraná foi à bancarrota no governo Lerner, envolto em falcatruas que puseram fim à instituição que tanto fizera pelo desenvolvimento do Estado.

Curitiba, 3.2.2012

Francisco Souto Neto

 

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Em janeiro de 1985, em férias após a realização do Salão Banestado, estive no Rio de Janeiro para visitar alguns parentes, e aproveitei a ocasião para ir ao Cemitério do Catumbi, onde estão sepultados os meus trisavós, visconde e viscondessa de Souto. Encontrei o setor histórico da necrópole tomado por um tremendo matagal. No meu álbum de fotos, cujas páginas poderão ser vistas abaixo, registrei o estado em que se encontrava o cemitério. Eu ainda não sabia, mas nos meses e nos anos seguintes a situação se agravaria, também pela favela que, pelos fundos do cemitério, avançava sobre os túmulos de vultos históricos do Brasil. O túmulo de Teófilo Otoni já tinha desaparecido sob um casebre. Mais tarde com o auxílio da imprensa, principalmente do Jornal do Brasil, consegui forças para exigir que o cemitério fosse saneado.

Curitiba, 3.2.2012

Francisco Souto Neto

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A VIAGEM AO RIO DE JANEIRO E O CEMITÉRIO DO CATUMBI VANDALIZADO.

 

 

FOTO 25 – Chegando ao Rio de Janeiro, visito meus primos Narcisa e Hélio Barbosa Martins.

 

FOTO 26 – Visitas ao primo Hélio Barbosa Martins, e à minha tia-avó Nadir Martins Costa e seu filho Carlos Roberto Costa.

 

FOTO 27 – Tia Nadir Martins Costa em seu apartamento da Rua das Laranjeiras. Ela era viúva de Valério Barbosa Martins, médico (tio de minha mãe). Soprano, Tia Nadir em sua juventude foi cantora de ópera.

 
 FOTO 28 – Este foi o estado em que encontrei o túmulo do visconde de Souto, no Cemitério do Catumbi, em janeiro de 1985. O setor histórico “1”, ou “A”, o mais antigo, estava tomado pelo matagal.

 

 
FOTO 29 – Aspectos do Cemitério do Catumbi em janeiro de 1985

FOTO 30 – Documento da Venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula, proprietária do Cemitério do Catumbi, que em 1969 reconheceu meu direito como herdeiro e responsável pelos túmulos dos meus trisavós, o visconde e a viscondessa de Souto.

  

 
FOTO 31 – Estado em que se encontrava o túmulo do visconde de Souto em 1969, há exatos 43 anos daquela data.

 
FOTO 32 – Estado em que se encontrava o túmulo do visconde de Souto em 1969, há exatos 43 anos. No dia seguinte eu teria que estar de volta a Curitiba para trabalhar, porém eu teria importantes providências a tomar. Foi o que fiz antes do fim do ano.

FOTO 33 – Janeiro de 1985: minha mãe (Edith Barbosa Souto, segurando o chihuahua Quincas Little Poncho), em casa, momentos antes de viajarmos para o nosso apartamento de praia, apelidado de “La Madrague”.

FOTO 34 - Praia Mansa, em Caiobá, 1985. Logo depois veio a lei que proibiu a construção de edifícios com mais de 5 andares na avenida beira-mar. Foto Francisco Souto Neto.

FOTO 35 – A querida amiga Marlene Sant’Anna Granville Urban leva presentes ao meu “apartamento de praia” apelidado de La Madrague, dentre os quais uma “casinha” ou suntuosa “cama” para o Quincas. Eu o apelidei de “O Palácio do Quincas”. Na nossa sala de La Madrague: Rubens, Marlene, eu e Mamãe.

FOTO 36 – O Quincas em seu palácio (palácio circense).

FOTO 37 – Minha mãe e Marlene divertindo-se.

FOTO 38 - O ano de 1985 começa com a entrevista que fiz para o jornal Opção Cultural, com o historiador e professor David Carneiro, que foi o segundo presidente do Banestado (1930-1932), entrevista esta que cedi ao “Projeto da Reconstituição da História do Banestado” que vinha sendo feito por alguém (não me lembro quem) contratado pela diretoria do Banco, projeto este que, ao que se saiba, nunca se concretizou.

FOTO 39 - A entrevista de Francisco Souto Neto com David Carneiro: “Todos Nós” – David Carneiro entrevistado por Francisco Souto Neto.

FOTO 40 - Entrevistei também ao professor Alfredo Sant’Anna Ribeiro, um dos primeiros funcionários do Banestado do período de 1928 a 1930. Abaixo, à esquerda, a vista que eu tinha da janela da minha sala. À direita, minha colega a secretária Elzi a quem em chamava de super-secretária, por ser tão bela quanto perfeita no trabalho que executava com dedicação.

FOTO 41 - O primeiro recorte do ano de 1985 é do Correio de Notícias de 11.1.1985, que anuncia na página 8: “Poucos foram ao trote de Belas Artes”, e informa: “Rubens Faria Gonçalves classificou-se o primeiro em licenciatura em Desenho”.

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NO PRÓXIMO CAPÍTULO SERÁ ENCONTRADO O RESTANTE DO ANO, ISTO É, DE FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 1985

 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

CONTINUA NA

PARTE  7

FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 1985

 

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Francisco Souto Neto em 2023.

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