Francisco
Souto Neto aos 41 anos em janeiro de 1985, na inauguração do 2º SBAI, entre sua
mãe e a sobrinha Rossana Souto da Rosa.
Comendador Francisco Souto Neto em 2015.
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2
de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 6
RECORDANDO
JANEIRO DE 1985
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Foi necessário
apresentar o mês de janeiro de 1985 isoladamente, deixando o restante do mesmo
ano para ser comentado na PARTE 7 destas memórias. É que ocorreram dois fatos
muito importantes no começo do ano por conterem elementos de valor histórico
que talvez mereçam uma atenção com maiores detalhamentos.
NO RETUMBANTE 2º SBAI –
SALÃO BANESTADO DE ARTISTAS INÉDITOS, UM TROPEÇO
e
NO VILIPENDIADO CEMITÉRIO
DO CATUMBI (RIO DE JANEIRO) ONDE ESTÁ INUMADO O VISCONDE DE SOUTO, A HISTÓRIA
ULTRAJADA.
JANEIRO DE 1985
O 2º SBAI – SALÃO BANESTADO DE ARTISTAS INÉDITOS
Em janeiro de 1985 ocorreram
dois fatos relevantes: a inauguração do II SBAI – Salão Banestado de Artistas
Inéditos, e a minha viagem ao Rio de Janeiro, ocasião em que encontrei o setor
histórico do Cemitério do Catumbi (onde estão sepultados o visconde e a
viscondessa de Souto, meus trisavós) envoltos por um matagal. Seria o início de
uma série de medidas que eu tomaria, com apoio de jornais cariocas (sobretudo
do Jornal do Brasil), para impedir o avanço de uma favela sobre os túmulos do
cemitério, e o saneamento do setor histórico da necrópole.
FOTO 1 – Acima, os jornais anunciam
a inauguração do 2º SBAI. Jornal do Estado (com foto de
Francisco Souto Neto, Vera Munhoz da Rocha Marques e Tadeu Petrin), Alcy
Ramalho e Nery Baptista (ambos da Gazeta do Povo) e até mesmo a Folha de Irati.
Folha de Irati de 10.11.1984, Jornal do Estado de 6.1.1985 e Gazeta do Povo de
7.1.1985.
FOTO 2 – Informam a
inauguração do II SBAI, acima, a seção CNrevista, do Correio de Notícias (mostra
foto de Francisco Souto Neto segurando o chihuahua Quincas Little Poncho, Tadeu
Petrin, Ruben Esmanhotto e Ciro Cercal Filho), e o Diário Popular (publica foto
de Francisco Souto Neto, Tadeu Petrin, Ciro Cercal Filho e Ruben Esmanhotto). Correio
de Notícias de 6.1.1985 e Diário Popular de 6/7.1.1985.
FOTO 3 – Os jornais prosseguem
informando a inauguração do II SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos:
Gazeta do Povo (com foto de Francisco Souto Neto, Tadeu Petrin, Ciro Cercal
Filho e Ruben Esmanhotto), ainda a Gazeta do Povo através da coluna de Alcy
Ramalho Filho (com foto de Francisco Souto Neto, Tadeu Petrin, Ciro Cercal
Filho e Ruben Esmanhotto) e Folha de Curitiba (com foto de Octacílio Ribeiro da
Silva e Francisco Souto Neto).
FOTO 4 – Acima, ainda
mais quatro registros anunciando a abertura do II SBAI. Alcy Ramalho Filho, generosamente como sempre,
faz mais três anúncios, um deles com foto de Vera Munhoz da Rocha Marques e
Alberto Massuda. Quatro recortes da Gazeta do Povo, das datas 19,.12.1984,
20.12.1984, 30.12.1984 e 12.1.1985.
Alcy Ramalho Filho na Gazeta
do Povo de 30.12.1984, escreveu: “Francisco Souto Neto, do Banestado,
dá os retoques finais no Salão de Inéditos, que tem seu ponto alto na noite de
7 de janeiro de 1985. Vai polarizar atenções no mundo cultural no início do
ano”. E em 12.1.1985, escrevia Alcy Ramalho Filho na Gazeta do Povo:
“Francisco Souto Neto, após o sucesso que obteve na organização do Salão
Banestado de Inéditos, pensa em promover em 85 um grande concurso literário
reunindo autores inéditos de todo o Estado do Paraná. A ideia já conta com a
simpatia do presidente do Banestado José Carlos Campos Hidalgo”.
A seguir, as fotos da
inauguração do 2º SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. O presidente Campos
Hidalgo inaugura o evento:
FOTO 5 – A inauguração do 2º
SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos.
FOTO 6 – O discurso de
Octacílio Ribeiro da Silva, diretor do Banestado.
FOTO 7 – Discursos.
FOTO 8 – Entrega dos
prêmios e José Carlos Campos Hidalgo, presidente do Banestado, entrevistado
pela TV Manchete.
FOTO 9 – A entrega dos
prêmios.
FOTO 10 – Convidados para o evento.
FOTO 11 – Uma página para
minha colega Elzi Zanotto Hohmann:
FOTO 12 – Colegas do Banestado
no coquetel do 2º SBAI.
FOTO 13 – Convidados. Na
última foto, Rubens Faria Gonçalves na “Sala Especial” que exibia os vencedores
de certames anteriores.
FOTO 14 – Coquetel de
inauguração.
FOTO 15 – Coquetel de
inauguração.
FOTO 16 – Convidados ao
coquetel.
FOTO 17 – Convidados ao
coquetel.
Nos dias seguintes, os jornais
comentam a inauguração do 2º SBAI: Diário Popular, Correio de Notícias e Gazeta
do Povo. Na fotografia do Diário Popular, o discurso de Campos Hidalgo,
presidente do Banestado.
FOTO 18 – Diário Popular de
10.1.1985 e Correio de Notícias de 13.1.1985. Correio de Notícias – Pinceladas
– 13.1.1985: Na concorrida noite da abertura, trazendo incentivo aos
novos artistas, muita gente de renome nas artes plásticas: Osmar Chromiec,
Álvaro Borges, José Humberto Boguszewski, Vilmar Nascimento, Anette Skarbek,
Neri Gonçalves da Rosa, entre outros.
FOTO 19 – Notícias da inauguração do II SBAI
na Gazeta do Povo, Folha de Curitiba e na seção Gazeta nas Artes, de Nery
Baptista. Gazeta do Povo de 11.1.1985 e 14.1.1985, e Folha de Curitiba de
11.1.1985. Gazeta do Povo de 11.1.1983: “Com a presença de cerca de
quinhentos convidados, dentre os quais o Secretário de Estado da Cultura e do
Esporte, Fernando Ghignone, foi inaugurado por José Carlos Campos Hidalgo,
presidente do Banestado, o II Salão Banestado de Artistas Inéditos. Solicitado
por Campos Hidalgo para proferir o discurso oficial, Octacílio Ribeiro da
Silva, diretor de Crédito Rural do Banestado, manifestou sua satisfação pelos
talentos criadores, dizendo da importância do apoio do Banestado à cultura e
aos artistas plásticos do País. ‘’Os criadores do Salão, Francisco Souto Neto e
Tadeu Petrin, revelaram os nomes dos vencedores do certame, cujas obras foram
escolhidas por uma comissão julgadora de alto nível, formada pelos artistas
plásticos Violeta Franco, Ruben Esmanhotto e Ciro Cercal Filho. Foram premiados
Lúcia Stela Cata Preta Nolasco, de Londrina, Denavir Massami Tominaga, de
Curitiba, Alba Condessa, de Guarapuava, e Luizana Pompéia C. Pellizzari, de
Ponta Grossa. Receberam menções honrosas Beatriz Maria Figueiredo de Castro (do
Rio de Janeiro), Jaqueline Bellani, Jayme A. Albuquerque e João Jair Dionísio
(de Curitiba). Francisco Souto Neto e Tadeu Petrin projetaram o Salão sem fins
lucrativos, com o objetivo de incentivar e promover artistas iniciantes, e com
uma Sala Especial para homenagear os grandes vencedores de Salões Banestado
anteriores, ora expondo, hors-concours, obras de Rubens Faria Gonçalves,
Heloísa Moreira e Dorothy Rocha. O Salão Banestado estará aberto à visitação
pública até 25 do corrente, em horário comercial, na Av. Marechal Deodoro, 333,
nesta Capital.
Gazeta nas Artes – Nery
Baptista: Os premiados. O II Salão Banestado de Artistas Inéditos promovido pelo
Banestado, ora em exposição na Galeria Banestado, premiou os artistas Lúcia
Cata Preta Nolasco, Alba Terezinha Condessa, Devanir Tominaga e Luizana
Pellizzari. Quem recebeu menção honrosa foram Beatriz Figueiredo de Castro,
Jaqueline Bellani, Jayme Albuquerque e João Dionízio. A sala especial tem
trabalhos dos três premiados no ano passado: Eloísa Machado Moreira, Rubens
Faria Gonçalves, Dorothy de Souza Rocha. Participam também Adriane Baptista de
Deus, Almir Corrêa, Antônio de Almeida, Catarina Caputo, Celso Fernandes
Ribeiro, Claudir do Nascimento, Cristiane Costa, Filka Scharp, Izabel Almeida,
Uárcio Hosken, Marina Dalabona, Mauriceia Russ, Mirtes Iglesias, Paulo Skroch,
Rosália Gondim.
FOTO 20 – Notícia estampada no
Jornal do Estado de 11.1.1985.
FOTO 21 – Notícia
estampada no Correio de Notícias de 12.1.1985. Especial – Os inéditos do
Banestado. – O resultado final agradou imensamente os organizadores do
Salão. “Acho que o nível dos artistas deste ano está à altura de um Salão
Paranaense”, comentou Francisco Souto Neto, idealizador do Salão Banestado. A
ideia de promover uma mostra como esta foi apresentada em 1983 por ele à
direção do banco e foi imediatamente aceita. Segundo uma tendência que começou
a se esboçar agora no Brasil, o Banestado, a exemplo de outros grandes bancos
do País, decidiu que seria positivo para a imagem da empresa investir em
cultura e realizou em 1984 o I Salão de Artistas Inéditos. Os resultados foram
considerados excelentes e a iniciativa deverá ser repetida agora todos os anos,
revelou Souto Neto, que é também assessor da diretoria de Crédito Rural e
Industrial do Banestado. “Nossa intenção é abrir uma porta para os que estão
começando”, afirma ele. No salão, a grande maioria dos quadros está à venda,
“mas não existe comissão nem para o banco, nem para ninguém. Os negócios são
feitos diretamente entre o comprador e o artista, pois o Salão Banestado não
tem fins lucrativos”, explica Souto Neto. Como no ano passado, as inscrições
foram feitas em todas as agências do Banestado do País, espalhadas por sete
Estados. Entre os 24 artistas selecionados, porém, 23 são paranaenses e apenas
um é do Rio de Janeiro. O que mais animou os organizadores, entretanto, foi o
fato de que muitos artistas do interior conseguiram ter seus trabalhos
aprovados no Salão, demostrando que o talento não está concentrado somente na
Capital. Um dos destaques do Salão Banestado é a Sala Especial, com trabalhos
recentes dos artistas premiados no ano passado. A ideia da Sala Especial,
explicou Francisco Souto Neto, é permitir ao público acompanhar a evolução dos
artistas que tiveram sua primeira oportunidade no Salão. Este ano, a Sala
Especial traz pinturas de Heloísa Machado Moreira, de Jacarezinho, Rubens Faria
Gonçalves, de Curitiba, e Dorothy de Souza Rocha. (…)
FOTO 22 – Acima, o 2º SBAI –
Salão Banestado de Artistas Inéditos comentado no jornal TODOS NÓS: Campos
Hidalgo inaugura o II Salão Banestado de Artistas Inéditos – No dia da
abertura. Chovia muito desde as 18 horas, sem esperanças de parar. Às 20 horas,
os quatro canais de televisão de Curitiba estavam presentes, Alcy Ramalho Filho
e Benjamim Júnior representavam A Gazeta do Povo. Beatriz Maria Figueiredo de
Castro veio do Rio, onde mora. Alba Condessa que reside em Guarapuava e passava
férias no Rio, também veio de lá com toda a família. Lúcia Stela Cata Preta
Nolasco, de Londrina, já havia confirmado a sua presença, mas não apareceu.
Muita gente de Ponta Grossa, Campo Largo, São José dos Pinhais e outras
cidades. De Curitiba, quase todo mundo: o Wilson Ganem, presidente da
Associação Banestado também patrocinadora do evento, acompanhado da esposa Terezinha
Ganem; funcionários vieram mais do que o esperado, trazendo seus familiares, e
também lá estava um grande número de clientes e simpatizantes das artes
plásticas. O Secretário da Cultura e Esporte, Fernando Ghignone, compareceu
para cumprimentar o presidente do Banestado, Campos Hidalgo, o diretor de
Crédito Rural Octacílio Ribeiro da Silva, o presidente da Crédito Imobiliário
Christóvam Soares Cavalcante, e outros diretores do conglomerado. Lá fora a
chuva não parava, e na Galeria de Arte e Poupança Banestado, local da festa,
não cabia mais ninguém. Os organizadores, satisfeitos com o enorme sucesso,
recepcionavam os convidados do vernissage e os expositores. Foi assim a
abertura do II SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. Campos Hidalgo não escondeu
seu entusiasmo pela realização”.
FOTO 23 – Acima, notícias por
Tereza Cristina Andreatta, da Folha do Comércio, e por Alcy Ramalho Filho, da
Gazeta do Povo. Folha do Comércio de 5/11.1.1985 e Gazeta do Povo de 20.1.1985.
FOTO 24 – Acima,
encerrando o II Salão Banestado de Artistas Inéditos, o seu catálogo:
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DEPOIMENTO DE FRANCISCO SOUTO
NETO EM 3.2.2012.
Apesar de todo o sucesso,
ocorreu um triste fato relativo ao II SBAI e que devo registrar, em respeito à
verdade.
Enquanto ainda perdurava a exposição, eu recebi
uma carta anônima que era “assinada” por “A artista recusada”. Nela, essa
senhora não identificada nos enviou a foto da obra de determinada pessoa que foi classificada (não
vou mencionar o nome para preservar a sua identidade e por uma questão de ética pessoal)e que foi publicada na
imprensa, e também outra foto de uma pintura de Pablo Picasso: a obra classificada
era cópia de uma tela de Picasso, idêntica em todos os seus detalhes.
Imediatamente reuni-me com o diretor a quem eu assessorava, e que lutara nas
reuniões de diretoria pela realização do 1º e do 2º SBAI. Minha opinião era a de
que a premiação do plágio deveria ser cancelada. O diretor, porém, foi mais
sensato do que eu. Ele argumentou o seguinte: se a imprensa tomasse
conhecimento da fraude, o Salão Banestado, que agora se firmava com ímpeto,
poderia cair no descrédito e, sem dúvida, a diretoria e a presidência do
Banestado não permitiriam a sua continuidade. Ele achou melhor abafar o
escândalo. Então demos conhecimento apenas a pessoas de absoluta confiança, que
guardaram o segredo. Por outro lado, nenhum de nós conhecia a artista premiada.
Talvez fosse ela ingênua e tivesse agido sem má-fé. Talvez não imaginasse que
sua obra pudesse ser classificada, muito menos premiada. Essa
classificação do plágio também não desabonava a comissão julgadora, segundo
nossa opinião, porque ninguém conhece a obra completa de Picasso, e nem mesmo
eu, crítico de arte, conhecia o original da obra classificada. Por outro lado,
a comissão julgadora elegeu aquele plágio como o melhor trabalho dentre todos
os concorrentes, o que serve para demonstrar que o talento de Pablo Picasso a
tudo transcende. Em outras palavras, a comissão julgadora do evento escolheu
acertadamente, porque, de fato, ficou impressionada com um trabalho de gênio. O
que ninguém sabia, é que esse “gênio” não era a artista classificada, mas a
ideia, a inspiração e a criatividade do próprio Picasso.
Nosso silêncio foi acertado. O SBAI – Salão
Banestado continuou crescendo em importância, anualmente realizado até aos
primeiros anos do Século XXI. Durante os anos em que o oficial Salão dos Novos
entrou em recesso, o Salão Banestado ocupou o seu espaço. Mais do que isto,
descobriu e impulsionou vigorosamente as carreiras de milhares de artistas
plásticos, que hoje ocupam lugar de destaque no cenário nacional. Apesar
daquele pequeno tropeço inicial, que quase pôs tudo a perder, o evento cumpriu
o seu destino. Só deixou de existir anos depois da minha aposentadoria, quando
o Banco do Estado do Paraná foi à bancarrota no governo Lerner, envolto em
falcatruas que puseram fim à instituição que tanto fizera pelo desenvolvimento
do Estado.
Curitiba, 3.2.2012
Francisco Souto Neto
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Em janeiro de 1985, em férias após a realização
do Salão Banestado, estive no Rio de Janeiro para visitar alguns parentes, e
aproveitei a ocasião para ir ao Cemitério do Catumbi, onde estão sepultados os
meus trisavós, visconde e viscondessa de Souto. Encontrei o setor histórico da
necrópole tomado por um tremendo matagal. No meu álbum de fotos, cujas páginas
poderão ser vistas abaixo, registrei o estado em que se encontrava o cemitério.
Eu ainda não sabia, mas nos meses e nos anos seguintes a situação se agravaria,
também pela favela que, pelos fundos do cemitério, avançava sobre os túmulos de
vultos históricos do Brasil. O túmulo de Teófilo Otoni já tinha desaparecido
sob um casebre. Mais tarde com o auxílio da imprensa, principalmente do Jornal
do Brasil, consegui forças para exigir que o cemitério fosse saneado.
Curitiba, 3.2.2012
Francisco Souto Neto
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A VIAGEM AO RIO DE JANEIRO E O CEMITÉRIO DO CATUMBI VANDALIZADO.
FOTO 25 – Chegando ao
Rio de Janeiro, visito meus primos Narcisa e Hélio Barbosa Martins.
FOTO 26 – Visitas ao primo
Hélio Barbosa Martins, e à minha tia-avó Nadir Martins Costa e seu filho Carlos
Roberto Costa.
FOTO 27 – Tia Nadir
Martins Costa em seu apartamento da Rua das Laranjeiras. Ela era viúva de Valério
Barbosa Martins, médico (tio de minha mãe). Soprano, Tia Nadir em sua juventude
foi cantora de ópera.
FOTO 28 – Este foi o
estado em que encontrei o túmulo do visconde de Souto, no Cemitério do Catumbi,
em janeiro de 1985. O setor histórico “1”, ou “A”, o mais antigo, estava tomado
pelo matagal.
FOTO 29 – Aspectos do
Cemitério do Catumbi em janeiro de 1985
FOTO 30 – Documento da
Venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula, proprietária do
Cemitério do Catumbi, que em 1969 reconheceu meu direito como herdeiro e
responsável pelos túmulos dos meus trisavós, o visconde e a viscondessa de
Souto.
FOTO 31 – Estado em que se
encontrava o túmulo do visconde de Souto em 1969, há exatos 43 anos daquela data.
FOTO 32 – Estado em que se
encontrava o túmulo do visconde de Souto em 1969, há exatos 43 anos. No dia seguinte eu teria que estar de volta a Curitiba para trabalhar, porém eu teria importantes providências a tomar. Foi o que fiz antes do fim do ano.
FOTO 33 – Janeiro de
1985: minha mãe (Edith Barbosa Souto, segurando o chihuahua Quincas Little
Poncho), em casa, momentos antes de viajarmos para o nosso apartamento de
praia, apelidado de “La Madrague”.
FOTO 34 - Praia Mansa, em
Caiobá, 1985. Logo depois veio a lei que proibiu a construção de edifícios com
mais de 5 andares na avenida beira-mar. Foto Francisco Souto Neto.
FOTO 35 – A querida amiga
Marlene Sant’Anna Granville Urban leva presentes ao meu “apartamento de praia”
apelidado de La Madrague, dentre os quais uma “casinha” ou suntuosa “cama” para
o Quincas. Eu o apelidei de “O Palácio do Quincas”. Na nossa sala de La
Madrague: Rubens, Marlene, eu e Mamãe.
FOTO 36 – O Quincas em
seu palácio (palácio circense).
FOTO 37 – Minha mãe e
Marlene divertindo-se.
FOTO 38 - O ano de 1985
começa com a entrevista que fiz para o jornal Opção Cultural, com o historiador
e professor David Carneiro, que foi o segundo presidente do Banestado
(1930-1932), entrevista esta que cedi ao “Projeto da Reconstituição da História
do Banestado” que vinha sendo feito por alguém (não me lembro quem) contratado
pela diretoria do Banco, projeto este que, ao que se saiba, nunca se
concretizou.
FOTO 39 - A entrevista de Francisco Souto Neto com David
Carneiro: “Todos Nós” – David Carneiro entrevistado por Francisco Souto Neto.
FOTO 40 - Entrevistei
também ao professor Alfredo Sant’Anna Ribeiro, um dos primeiros funcionários do
Banestado do período de 1928 a 1930. Abaixo, à esquerda, a vista que eu tinha da janela da minha sala. À direita, minha colega a secretária Elzi a quem em chamava de super-secretária, por ser tão bela quanto perfeita no trabalho que executava com dedicação.
FOTO 41 - O primeiro
recorte do ano de 1985 é do Correio de Notícias de 11.1.1985, que anuncia
na página 8: “Poucos foram ao trote de Belas Artes”, e
informa: “Rubens Faria Gonçalves classificou-se o primeiro em licenciatura em Desenho”.
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NO PRÓXIMO CAPÍTULO
SERÁ ENCONTRADO O RESTANTE DO ANO, ISTO É, DE FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 1985
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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 7
FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 1985
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Francisco Souto Neto em 2023.
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