Francisco Souto
Neto aos 24 anos no início do ano de 1968, tomando aulas de violão.
Comendador Francisco Souto Neto em 2015.
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2
de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 2
RECORDANDO OS ANOS
DE
1968 A 1979
por Francisco Souto Neto
Em 1968, quando eu
chegaria à idade de 25, foi um ano emblemático. Embora fosse eu um simples
escriturário na agência do Banestado – o banco oficial do Paraná – com um
salário modesto, sentia-me de certo modo protegido pelo emprego que eu intuía
promissor.
Eu cursava o 3º ano da
Faculdade Estadual de Direito da Ponta Grossa e prosseguia com firmeza nos
estudos, embora a perspectiva da carreira de advogado não me entusiasmasse. Parecia-me,
contudo, que o aquele curso poderia me abrir portas para oportunidades futuras.
Eu trabalhava de manhã e à tarde no Banestado e à noite ia para as aulas da
Faculdade de Direito, que era distante de minha residência. Foram anos e anos
de muito trabalho e estudos.
Na edição de 7 a 13 de
março de 1968 o jornal O Globo publicou reportagem sobre a Capela Mayrink do
Rio de Janeiro, revelando que a mesma foi construída a mando do Visconde de
Souto, meu trisavô, e que ali era uma de suas chácaras para plantação de café.
Ao lado da capela localizava-se uma das mansões do Visconde.
O mesmo jornal O Globo, na
edição de 12 de outubro de 1968, página 8, publicou em página inteira uma
matéria com o título de “Quebra do Souto foi marco de nova crise”, revelando
que a falência ds casa bancária do Visconde de Souto (que rivalizava com o
Banco do Brasil em carteira de depósitos), ocorrida em 10 de setembro de 1864,
que abalou a economia do império por ter arrastado mais de 100 empresas para o
abismo, ocorreu não por falha do Visconde, mas por culpa do Banco do Brasil.
Por isso o Visconde de Souto foi inocentado do que foi chamado de “uma
hecatombe financeira no Império do Brasil”. Com isso, eu começava a estudar e a
guardar recortes sobre a importância de meu trisavô na História.
Minha amiga Lúcia Itamara
Hoffmann (Shiraichi pelo casamento), filha do ex-prefeito José Hoffmann, era uma promotora de cultura. Em
1968 ela idealizou, com apoio de Circe Maria Lejambre, a publicação de um livro
em coletânea com jovens intelectuais, para ser lançado na 1ª FIEL – Feira
Intercolegial Estudantil do Livro, sob o título de “Um jovem... é um jovem”. Recebi
um convite para participar da obra e isto foi mais um estímulo a me direcionar
às letras. O livro foi lançado e teve um enorme número de vendas.
Os recortes de jornais
que se referem a esses fatos, poderão ser encontrados no seguinte blog:
https://franciscosoutoneto.wordpress.com/2012/01/02/a-vida-de-francisco-souto-neto-em-1968-e-1969-atraves-de-antigos-recortes-e-velhos-jornais/
Abaixo, as fotografias
que se referem aos anos de 1968 e 1969:
1968
FOTO 179 – Meu
irmão Olímpio já adaptado à vida em NOVA YORK.
FOTO 180 –
Minha cunhada Aparecida em NOVA YORK.
FOTO 181 – Em
PONTA GROSSA minha irmã Ivone e seu marido Dulci. Agora a primogênita Dione
Mara tem uma irmãzinha recém-nascida: Rossana.
FOTO 182 – Em
27 de agosto de 1968 o jornal Diário dos Campos informa a publicação de uma
coletânea, “Um jovem... é um jovem”, na qual participei com um artigo sobre
minha viagem a Bolívia e Peru. E edição tornou-se realidade graças aos esforços
de Lúcia Itamara Hoffmann com apoio de Circe Maria Lejambre. Foi um estímulo
para que eu me interessasse ainda mais pela Literatura.
FOTO 183 –
Mamãe em PONTA GROSSA em nosso Natal de 1968.
FOTO 184 –
Francisco Souto Neto em casa, em PONTA GROSSA, no Natal de 1968.
1969
FOTO 185 – Em
1969 Francisco Souto Neto faz nova viagem ao RIO DE JANEIRO e ao visitar os
túmulos de seus trisavós, o Visconde e a Viscondessa de Souto, nota que o
túmulo do Visconde encontra-se assustadoramente vandalizado. Na capela, onde
existia um busto do Visconde (que foi furtado) faltou uma das paredes em
mármore de Carrara.
FOTO 186 – Em
férias, do Rio de Janeiro Francisco Souto Neto foi a SALVADOR da Bahia.
FOTO 187 – Em
SALVADOR Francisco Souto Neto conheceu o Padre Manoel Souto Lemos, neto do
Visconde de Souto, quem lhe passou muitos conhecimentos sobre nosso ramo
familiar.
FOTO 188 –
Francisco Souto Neto no RECIFE, em pleno carnaval.
FOTO 189 –
Voando para Brasília a bordo de um AVRO, escalamos em PETROLINA, a última
parada antes da Capital Federal.
FOTO 190 – Em
BRASÍLIA pela segunda vez, Francisco Souto Neto na torre, tendo a Esplanada dos
Ministérios às suas costas.
FOTO 191 – De
volta a PONTA GROSSA, trabalhando no entalhe inspirado no Monólito Ponce Estela
Oito que viu na Bolívia.
FOTO 192 –
Viajo a SÃO PAULO para visitar minha avó Mãe Nina e minha tia Jurema, em seu
novo apartamento na Av. Angélica, num prédio projetado por João Artacho Jurado,
um dos mais importantes arquitetos do Brasil. Todos os seus prédios têm
exuberantes jardins comunitários na cobertura.
FOTO 193 –
Minha tia Jurema leva-me à cobertura do prédio para eu ver os jardins e
apreciar a paisagem de SÃO PAULO.. Na foto, ela com seu poodle Joy.
FOTO 194 –
Francisco Souto Neto com o poodle Joy na cobertura do Edifício Jardim das Hortênsias.
No horizonte, à esquerda, dá para ver o antigo Edifício que foi a sede do Banco
do Estado de São Paulo, atualmente “Farol Santander”. O destaque da foto é para
os edifícios Itália e Copam.
FOTO 195 –
Neste ano minha mãe viaja a NOVA YORK. Na foto com a Ponte de Brooklyn.
FOTO 196 – No
histórico dia 20 de julho de 1969., fotografo na tela do televisor a cena da
chegada do homem à Lua.
A
década de 70
A década de 70 foi um
tempo de efervecência cultural em minha vida. No ano de 1970 concluí meu curso
superior, tornando-me Bacharel em Direito. Entretanto, passaram-se mais alguns
anos enquanto eu continuava na agência do Banestado em Ponta Grossa nas funções
de “chefe de serviço”. Até que em 1974 houve um concurso interno para o cargo
de inspetor. Candidatei-me e fui classificado entre os primeiros. A partir de
então minha vida começou a mudar radicalmente.
O Paraná contava com
poucas estradas asfaltadas: uma de Curitiba a Paranaguá, outra de Curitiba a
Foz do Iguaçu e uma terceira de Curitiba (passando por Ponta Grossa) a Maringá
e Londrina. Então as viagens em ônibus de um inspetor por estradas de terra – de
pó ou de lama – e localidades sem hotéis decentes, foram um tempo de duro
trabalho e sacrifício.
Abaixo, o link que leva a
"DURA VIDA DE INSPETOR", texto premiado de Francisco Souto Neto, 2º
classificado no Concurso MEMÓRIA PREMIADA promovido pela AFAB (Associação dos
Funcionários Aposentados do Banestado)
https://fsoutoneto.blogspot.com/2014/10/dura-vida-de-inspetor-texto-premiado-de_30.html
Por sorte os meus
relatórios de inspeção eram bastante elogiados e poucos anos depois recebi um
convite para ser assessor técnico na Direção Geral, e quase imediatamente fui
convidado por um um diretor do Governo Canet Júnior para ocupar o cargo de
“assessor de diretor”. Eu viria a ser assessor de vários diretores ao longo de
diversos governos, depois de dois presidentes, e assessor para assuntos de
cultura da Presidência do Banestado. Assim ocorreu até aposentar-me.
Para a felicidade de
minha mãe, e de todos nós, foram inauguradas ruas “Jornalista Arary Souto” em
Ponta Grossa e Curitiba, para perenizar os feitos em prol da cultura, do
desenvolvimento e da atenção aos necessitados, dispensados pelo meu pai durante
toda a vida.
Abaixo, as fotografias principais
de cada um dos anos de toda a década de 70.
1970
FOTO 197 –
Enquanto meus tios Mariinha e Homero Silva fazem uma longa viagem pela Europa,
minha avó Mãe Nina fica com minha tia Jurema no seu apartamento de SÃO PAULO no
Edifício Bretagne, de Artacho Jurado.
FOTO 198 –
Francisco Souto Neto e o candelabro “Tocheiro” ao centro da foto.
FOTO 199 –
Francisco Souto Neto e alguns dos móveis Louis XVI do apartamento.
FOTO 200 –
Minha tia Iraty visitando minha avó.
1971
FOTO 201 – Em
PONTA GROSSA, Francisco Souto Neto no quarto de sua mãe. Atrás da cabeceira da
cama, fumando, como era costume naquela época.
FOTO 202 – “Eu
comigo mesmo”, um truque fotográfico feito artesanalmente por mim. À esquerda,
o “eu” moderno e liberal. À direita o “eu” conservador reprovando o primeiro.
FOTO 203 - Finalmente
concluo os meus entalhes na madeira, nesta forma do Monólito Ponce Estela Oito
que vi na Bolívia.
FOTO 204 –
Francisco Souto Neto com seu primo Luiz Antonio Bitencourt Emílio.
FOTO 205 –
Francisco Souto Neto faz um passeio a FOZ DO IGUAÇU com sua irmã Ivone, o
marido Dulci e as duas filhas do casal, Dione Mara e Rossana. Esta foto é muito
interessante porque mostra a simplicidade da Ponte da Amizade entre Brasil e
Argentina, e lado paraguaio vê-se Puerto Strossner, hoje CIDADE DO LESTE que,
naquele tempo, era apenas uma rua de terra, bem larga, com algumas construções
baixas de cada lado.
FOTO 206 –
Ivone Souto da Rosa com as filhas Dione Mara e Rossana, nas CATARATAS DO
IGUAÇU.
FOTO 207 – Aos
28 anos, Francisco Souto Neto e uma breve experiência com bigode e cavanhaque.
FOTO 208 – Átsuko
Parrino (Tuca), uma amizade muito importante nesta fase de minha vida.
FOTO 209 –
Francisco Souto Neto no Passeio Público em CURITIBA.
FOTO 210 – Francisco
Souto Neto no Teatro do Paiol em frente à estrada de ferro, em CURITIBA.
FOTO 211 – De
volta a PONTA GROSSA, foto em frente ao espelho.
FOTO 212 – Mais
uma foto de Francisco Souto Neto com sua figura duplicada através de truque
artesanal. Era algo bem simples de se fazer, mas impressionavam as pessoas.
FOTO 213 – Eu e
Mamãe no nosso Natal de 1971.
FOTO 214 – No
Natal, como sempre contemplativo e preocupado em relação ao futuro.
1972
FOTO 215 –
Mamãe feliz, na abertura do novo ano.
FOTO 216 –
Passeio que fazemos a uma das propriedades do casal Dª Astrid Lange Batista
Rosas e Dr. Ernani Batista Rosas, com grutas e montanhas calcáreas e imensos fornos produtores de cal.
FOTO 217 – Em
Santos, na Ilha Porchat, com o novo amigo Rubens Faria Gonçalves.
FOTO 218 – Na
Ilha Porchat. Eu era magrinho.
1973
FOTO 219 –
Francisco Souto Neto no Terraço Itália (SÃO PAULO)
FOTO 220 – Em NOVA
YORK, minha cunhada Aparecida com os três chihuahuas do casal: Cutu, Jujuba
(ambos de pelo curto) e Pipoca (de pelo longo).
FOTO 221 – Em
NOVA YORK, MEU IRMÃO Olímpio com Pipoca. Na parede, “Ana Grigorievna Dostoievskaia”
da autoria dele mesmo.
FOTO 222 – Em
PONTA GROSSA, faço a experiência de ficar transparente, fantasmagórico, sentado
na poltrona
FOTO 223 – Em
minha cama, então com aproximadamente 150 anos. Sobre o telefone, a foto
autografada e com dedicatória de Marilyn Monroe.
FOTO 224 –
Francisco Souto Neto no templo rosacruz.
FOTO 225 –
Francisco Souto Neto no Passeio Público, usando um dos blusões mais bonitos que
sua mãe lhe fez em tricô.
FOTO 226 – NOITE DE MEUS 30 ANOS DE IDADE. Parede na
cabeceira da minha cama que em 1973 estava com 150 anos, um século e meio. O prato com um dragão que se vê na parte alta
da fotografia, foi o presente que minha mãe recebeu de uma vizinha japonesa no
dia do meu nascimento.
FOTO 227 –
NOITE DE MEUS 30 ANOS DE IDADE. Meu bolo com 30 velas. Na foto: minha irmã
Ivone, Rossana, eu, Dione Mara, Mamãe e Tia Sofia.
FOTO 228 –
NOITE DE MEUS 30 ANOS DE IDADE. Eu apagando as 30 velas, observado por Rossana,
Mara e Mamãe.
FOTO 228-A – NOITE
DE MEUS 30 ANOS DE IDADE. No meu quarto.
FOTO 229 –
NOITE DE MEUS 30 ANOS DE IDADE. Alguns dos convidados: Antônio Dönatz Ribeiro
da Silva entre o casal Tuca (Arthur Armellini Júnior) e sua linda esposa
Lynette.
FOTO 230 –
NOITE DE MEUS 30 ANOS DE IDADE. Eu entre Rossana e Mara.
FOTO 231 –
Mamãe em noite de Natal com sua árvore natalina cujos galhos são com penas de
aves pintadas de verde.
FOTO 232 –
Mamãe em seu quarto, em cujo criado-mudo ela sempre manteve uma fotografia de
meu pai com flores frescas.
1974
O ano de 1974 tem um número
grande de fotografias porque marca a viagem de meu irmão Olímpio, que morava em
Nova York, ao Brasil após 10 anos de ausência. Veio sozinho porque Aparecida
ficou em Nova York cuidando dos seus três chihuahuas, e Olímpio veio trazer
para nós o Quinca Little Poncho, filhote do seu casal de chihuahuas. No Brasil,
Olímpio reuniu parentes e amigos em São Paulo, Campinas, Atibaia e Ponta
Grossa. As fotos de Olímpio no Brasil são apenas algumas que escolhi dentre as
centenas que foram tiradas na ocasião.
FOTO
233 - No começo do ano, Francisco Souto Neto lendo em sua cama.
FOTO
234 – Mamãe em nosso cotidiano: fazendo um cafezinho.
FOTO
235 – Mamãe em nosso cotidiano: tricotando.
FOTO
236 – Eu em nosso cotidiano: escrevendo sobre a mesa da sala de jantar.
FOTO
237 – Férias em CAMPOS DO JORDÃO, com Rubens Gonçalves.
FOTO 238 – Rubens Faria Gonçalves: férias
em CAMPOS DO JORDÃO.
FOTO 239 – Em Nova York, os chihuahuas do
meu irmão (Cutu, de pelo curto e Pipoca, de pelo longo) têm um filhote, Quincas
Little Poncho, que nasce de uma cesária e que Olímpio trará ao Brasil para nós.
FOTO
240 – Quincas Little Poncho é registrado pelo Olímpio no American Kennel Club.
Ele detalha os nomes dos pais, dos 4 avós, dos 8 bisavós e dos 16 trisavós.
Muito mais completo do que as certidões de nascimento dos humanos, que relatam
apenas os nomes dos pais e dos quatro avós.
FOTO
241 – Detalhe da parte superior do pedigree do Quincas, que relaciona os nomes
dos seus pais, dos avós, bisavós e trisavós. Ni detalhe, observe os
antepassados machos do Quincas: pai Cutu Poncho; avô Clipper’s Little Poncho; bisavô
Adams Clipper; trisavô Ch Diel’s Domino. O Kennel Club dos Estados Unidos é
muito mais rico e informativo do que sua sucursal no Brasil.
FOTO 242 – A
VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Eu e Mamãe vamos esperar a chegada do
Olímpio em São Paulo. Acima, no Terraço Itália. O elevador leva até ao 46º
andar. Para a parte superior do restaurante sobe-se por esta escada do 46º para
o 47º andar.
FOTO 243 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO
BRASIL – Em SÃO PAULO, Mamãe aprecia
o panorama do Terraço Itália.
FOTO 244 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Em SÃO PAULO, minha avó Mãe Nina em
seu apartamento, com minha mãe, esperando pela chegada do Olímpio de Nova York
no dia seguinte.
FOTO 245 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Minha mãe e minha avó posam na sala de
música do apartamento. A harpa é de minha Tia Cecy.
FOTO 246 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Eu com minha avó Mãe Nina, na véspera
da chegada do meu irmão de Nova York.
FOTO 247 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Meu irmão Olímpio Souto desembarca em
Guarulhos. Na foto, ele está entre nossa avó e nossa mãe. Mamãe está segurando a maleta com
o chihuahua Quincas Little Poncho.
FOTO
248 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO
BRASIL – No Aeroporto de
Guarulhos, meu irmão conversa com seu cunhado Esaú (atrás). Em primeiro plano,
nossa tia Cecy entre suas sobrinhas Eliana e Lúcia Helena.
FOTO 249 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Deixando o aeroporto, passamos a tarde
na casa de Tia Jahyra, em CAMPINAS, antes de irmos para São Paulo. Eu fotografo,
em frente à casa: um primo filho do Ivan, minha mãe (segurando o Quincas), Tia
Cecy, Tia Jahyra, prima Silvana, Tia Jacyra, Mãe Nina, Tia Mariinha e Tia
Jurema.
FOTO 250 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Na casa de Tia Jahyra,em CAMPINAS, eu
fotografo minha prima Eliana.
FOTO 251 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Em CAMPINAS, minha Tia Jacyra e eu
(segurando o Quincas).
FOTO 252 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Já em SÃO PAULO, na casa de Mãe Nina,
Tia Cecy com o Quincas. Na parede ao fundo, retrato de meu avô Francisco Souto
Júnior.
FOTO 253 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Em ATIBAIA, nos jardins na casa de
campo de meus tios Mariinha e Homero Silva, minha mãe segurando o Quincas.
FOTO 254 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Em ATIBAIA, na casa de campo de minha
tia Mariinha, eu fotografo: Mamãe (segurando o Quincas), Aristides (sentado),
Tia Jacyra, Mãe Nina, Maria Cecília (sentada), Tia Jurema, Tia Cecy (segurando
uma filha de Maria Cecília), Tio Hélio Martini, Olímpio, Tia Mariinha, Silvana
e Homero Silva. E mais uma criança ao lado da Silvana, se não me engano também
da Maria Cecília. É incrível, mas todos nós, incluindo alguns que não aparecem
na fotografia, ficamos comodamente hospedados nessa chácara, cuja casa era
enorme.
FOTO 255 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Na casa de campo de ATIBAIA, num dos
lados dos jardins, minha tia mandou construir esta linda capela, onde me
fotografei ao lado do meu tio Homero.
FOTO 256 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Ainda na casa de campo de ATIBAIA, fotografo-me
ao lado do Tio Homero Silva, ambos segurando dois dos seus troféus Roquete
Pinto, dos muitos que Homero recebeu como o melhor apresentador da televisão
brasileira em São Paulo.
FOTO 257 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – Dentre todas as fotos de PONTA GROSSA,
escolhio apenas duas, uma das quais esta em que aparecemos juntos os três
irmãos: Olímpio, Ivone e eu.
FOTO 258 – A VIAGEM DO OLÍMPIO AO BRASIL – A última foto que selecionei dentre
todas que se antecedem ao retorno do meu irmão a Nova York, é esta em que
estamos: eu, Dª Argentina Vargas de Oliveira (não aparede muito bem, mas ela
está segurando o Quincas) e meu irmão.
FOTO 259 – Olímpio volta a Nova York e o
chihuahua Quincas Little Poncho habitua-se a seu novo lar em PONTA GROSSA. Aqui,
o Quincas sob meu queixo.
FOTO 260 – A vida do Quincas em PONTA
GROSSA. Sua cama, no começo, foi a própria valise de viagem em que ele veio (a
parte da frente é com tela para ele poder respirar normalmente durante a
viagem), e ficava ao lado da minha cama.
FOTO 261 – O Quincas em sua caminha. Hora
de dormir.
FOTO 262 – Rubens Gonçalves vem a PONTA
GROSSA e conhece o Quincas Little Poncho.
FOTO 263 – Dia 23.11.1974 é o 1º
aniversário do Quincas. Mamãe faz a festinha para diversão das suas netas,
minhas sobrinhas, Mara e Rossana.
FOTO 264 – Mamãe encantada com o Quincas.
FOTO 265 – Em novembro vou a SÃO PAULO e
revejo Tia Jurema e minha avó Mãe Nina.
FOTO 266 – Em SÃO PAULO, minha Tia Jurema
ao piano.
FOTO 267 – Em SÃO PAULO, Mãe Nina entre
meu primo Rinaldo e Tia Jurema.
FOTO 268 – Em SÃO PAULO, Mãe Nina e Tia
Jurema.
FOTO 269 – Natal e fim de um ano cheio de
acontecimentos.
1975
FOTO
270 – Em janeiro recebemos a visita de minha tia Cecy. Aqui, com as meninas
Dione Mara e Rossana.
FOTO
271 – Passeio com Cecy à Vila Velha.
FOTO
272 – Minha tia Cecy... passeando na Vila Velha com saltos altos.
FOTO
273 – Eu e minhas sobrinhas Rossana e Dione Mara.
FOTO
274 – Como inspetor do Banestado, quando fiz meu trabalho em COLORADO,
falaram-me sobre um lugar místico construído por um visionário, chamado “ALUMINOSA”,
cidade-hecatombe, única proteção para salvar-se do “fim do mundo” num futuro
muito próximo. No sábado fui até lá. O lugar apareceu depois até em reportagem
da revista Manchete.
FOTO
275 – A “Cidade do Fim do Mundo” é cheia de estátuas do “visionário” seu
criador.
FOTO
276 – Eu, Francisco Souto Neto, e o “visionário”.
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277 – Francisco Souto Neto na ALUMINOSA, a “cidade do fim do mundo”, entre as
estátuas do seu criador.
FOTO
278– Quando fiz inspeção na agência de MARINGÁ, num fim de semana subi as centenas
de degraus da catedral e tirei esta foto dentro do seu ponto mais alto.
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279 – Minhas sobrinhas Dione Mara e Rossana vão crescendo.
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280 – Quando fiz inspeção na agência Banestado da cidade de NOVA SANTA ROSA,
fiquei impressionado pelo seu lindo e bucólico aspecto, sem nenhuma rua
calçada, mas repleta de flores. Foi a cidade brasileira mais florida que vi em
toda a vida.
FOTO
281 – Na minha inspeção à agência do Banestado em GUAÍRA, fui ver as Sete
Quedas, magníficas, que estavam prestes a desaparecer numa represa.
FOTO
282 – Atravessei a fronteira de barco e fui conhecer a cidade paraguaia de
GUAYRÁ, que era muito pobre. Era apenas uma rua sem calçamento e algumas casas
apenas de um lado. O comércio era absolutamente insignificante.
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283 – Em Ponta Grossa, casamento de meu amigo Joãozinho (João Vargas d’Oliveira
Júnior) com Clery. Eu deveria comparecer, pois fui convidado por Joãozinho para
ser um de seus padrinhos, porém um sério problema que encontrei numa agência
que eu inspecionava, no extremo norte do Paraná, impediu-me de viajar para
Ponta Grossa, e fiquei trabalhando durante o sábado e o domingo para evitar que
as provas das irregularidades pudessem ser subtraídas. Depois recebi
agradecimentos da diretoria do Banestado pela minha dedicação à função que eu
exercia.
FOTO
284 – Na inauguração de uma segunda agência do Banestado em PONTA GROSSA,
Francisco Souto Neto conversando com o Dr. Brasil Borba.
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285 – Natal em PONTA GROSSA: Mamãe segurando o Quincas.
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286 – Quincas posando entre os presentes.
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287 – Mamãe e nosso Natal em PONTA GROSSA.
1976
FOTO
288 – Em férias, em JOINVILLE, Francisco Souto Neto num sambaqui.
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289 – Em JOINVILLE, Rubens Faria Gonçalves também em férias. Uma enorme árvore cresceu
sobre o sambaqui. Os sambaquis nessa
época não eram muito protegidos. Atualmente estão isolados para que ninguém
pise sobre eles.
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290 – Francisco Souto Neto num cemitério de JOINVILLE, tendo a cidade ao fundo.
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291 – Passeio à VILA VELHA no começo do ano. Atrás: Ivone, Rubens, Dulci e
Mamãe. Na frente, Rossana e Dione Mara com suas bonecas.
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292 – Na gruta da Vila Velha... o que tanto olham para cima? A resposta está na
FOTO 293.
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293 – As imensas rochas em equilíbrio sobre nossas cabeças. Na minha infância
não havia estrada para a Vila Velha. Era apenas uma trilha para carroça ou
automóvel, toda irregular. E essas rochas suspensas já estavam lá, do mesmo
jeito. São arenitos, e estes, através dos séculos e milênios, sofrem o desgaste
átomo a átomo, grão de areia a grão de areia. Um dia elas cairão.
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294 – Viajo à minha cidade natal de PRESIDENTE VENCESLAU, SP.
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295 – Visito Dr. Passos, o obstetra por cujas mãos eu nasci.
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296 – Em 1943 não existiam maternidades. Nascia-se em casa. Esta é a casa onde
nasci, no quarto com a janela aberta, acima do carro vermelho. Na minha
infância todas as janelas tinham floreiras com gerânios vermelhos.
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297 – Francisco Souto Neto apoiado na janela do quarto onde nasceu em 1943.
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298 – Em PRESIDENTE VENCESLAU, minha visita a Tio Hélio Serejo, jornalista e escritor,
autor de dezenas de livros publicados. Primo de minha mãe, grande amigo de meu
pai, eu e meus irmãos chamávamos de “tios” ao casal Hélio e Queta. Hélio Serejo
foi o idealizador da ponte sobre o Rio Paraná unindo São Paulo a Mato Grosso
(hoje do Sul). Meu pai fez parte da comissão que batalhou pela realização da
ponte. Quando estava para ser inaugurada, meu pai sugeriu ao Presidente Jânio
Quadros que nominasse a ponte com o nome do seu idealizador Hélio Serejo. A
resposta foi de que iriam estudar a sugestão. Jânio renunciou à presidência e a
ponte foi inaugurada com o nome do arquiteto Maurício Joppert. Mas há um
“porém”, que se verá na FOTO 301, logo adiante.
FOTO
299 – Tio Hélio entre mim e minha irmã Ivone no jardim de sua casa em
Presidente Venceslau.
FOTO
300 – Visitamos o prefeito de PRESIDENTE VENCESLAU, na prefeitura. Nos retratos
dos prefeitos da cidade, numa das paredes, não há o do meu pai. Ele não soube
explicar o motivo, talvez porque a nomeação tenha ocorrido durante a II Grande
Guerra, quando meu pai tinha sido oficialmente tesoureiro da prefeitura e o
encarregado do racionamento em Venceslau. Houve um lapso nas documentações da
época e aparentemente o extravio do documento. Há, entretanto, despachos de
Arary Souto na qualidade de prefeito. Somente pesquisas nos arquivos da
prefeitura poderiam esclarecer melhor a situação.
FOTO
301 – Minha fotografia ao lado da placa da Ponte Maurício Joppert. Entretanto,
há menos de dez anos o nome da ponte foi oficialmente mudado. Hoje a placa
ostenta o seu merecido nome: PONTE HÉLIO SEREJO.
FOTO
302 – Como inspetor do Banco do Estado do Paraná, tive que viajar para pequenas
localidades onde o Banco tinha agências. Uma das piores cidades onde estive
trabalhando (geralmente a inspeção durava duas semanas) foi SÃO JERÔNIMO DA
SERRA, PR. Não havia ruas calçadas e o único hotel não oferecia quartos com
banheiro privativo. Geralmente na hora do almoço ou à tarde após o expediente,
eu andava um pouco pela cidade. Num dos quarteirões, fotografei esta cerca
desabada, que me impressionou.
FOTO
303 – Uma igreja em SÃO JERÔNIMO DA SERRA em péssimo estado. Nestes quase 50
anos, entretanto, a cidade progrediu muito.
FOTO
304 – Num fim de semana em SÃO JERÔNIMO DA SERRA levaram-me para ver uma aldeia
dos índios caingangues, cuja presença na região tem registros de 7.000 anos.
Levei-lhes pacote com bolachas e víveres.
FOTO
305 – No meu trabalho de inspetor do Banestado em LONDRINA, fiquei durante duas
semanas num hotel muito bom. Tire esta fotografia de sua rua principal.
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306 – No mês de junho minha cunhada Aparecida veio de Nova York para visitar
parentes e amigos. Aqui em SÃO PAULO, no apartamento de minha avó. Sentadas,
Aparecida e sua irmã Maria Augusta. Em pé, minhas tias Jurema e Cecy.
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307 – Fui designado para fazer uma inspeção na agência do Banestado em FOZ DO
IGUAÇU e fiquei hospedado no ótimo Hotel Salvatti, recém inaugurado, então o melhor
da cidade.
FOTO 308 – Meu apartamento no Hotel Salvatti,
em FOZ DO IGUAÇU.
FOTO
309 – No meu apartamento no Hotel Salvatti, tirei uma fotografia de FOZ DO
IGUAÇU. A cidade não tinha outros prédios altos além do referido hotel.
FOTO
310 – Permaneci durante duas semanas inspecionando a agência de FOZ DO IGUAÇU.
No fim da semana fui às Cataratas.
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311 – Aproveitei a oportunidade e fiz um voo de helicóptero sobre as CATARATAS
DO IGUAÇU.
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312 – Voando de helicóptero sobre as Cataratas, que fotografei e filmei.
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313 – De volta a Ponta Grossa, recebemos nossa amiga Marlene Sant’Anna Ribeiro
da Silva Granville Urban, uma das principais amigas de toda a minha vida, que
adorava o Quincas Little Poncho.
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314 – Meus long-plays favoritos, todos no chão para esta fotografia... e o
Quincas pisando no nariz de Brigitte Bardot.
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315 – Livros também no chão, para rearrumação da minha biblioteca.
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316 – Francisco Souto Neto em PONTA GROSSA, com o Quincas Little Poncho.
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317 – Eu e Mamãe recebemos a visita do Dr. Ciro Garcia, que foi um grande amigo
de meu pai. Dr. Ciro foi me animar para que eu fizesse o meu planejado concurso
para a carreira diplomática (Instituto Rio Branco). Esta é uma longa história
que deverá ser por mim narrada algum dia.
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318 – Recebemos a visita de Rubens Faria Gonçalves (aqui com o Quincas deitado
ao lado) na época do Natal, levando para mim um disco inédito de Julie London.
Nesta foto, ele com o Quincas.
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319 – Mamãe no Natal.
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320 – Eu no Natal.
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321 – Mamãe no Natal.
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322 – Este foi um ano que começou a mudar o rumo da minha vida para melhor.
Recebi um convite do Sr. Paulo Schultz Filho, chefe da Carteira Rural do
Banestado, para deixar a inspetoria e passar a ser seu assessor em Curitiba.
Então tive mais tranquilidade, pois não precisaria viver viajando. Poucos meses
depois, um diretor que gostava dos meus relatórios de inspeção, me convidaria
para o cargo de “Assessor de Diretor”, e eu ficaria até aposentar-me
assessorando a diversos diretores e, ao final, a dois presidentes. Então minha
vida mudaria radicalmente. Na foto, os queridos colegas Sr. Laerte, Walternir
Pereira Porto, o Sr. Paulo Schultz Filho e Adão Vilmar de Oliveira, na semana
entre o Natal e o Réveillon.
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323 – Colegas da época: Eliana e Roseli.
1977
Este foi o ano
em que eu e minha mãe nos mudamos de Ponta Grossa para Curitiba, porque passei
a trabalhar na diretoria do Banco do Estado do Paraná. Por isso, no dia 12 de
julho comprei um apartamento muito bom no Centro Cívico. Escolhi esse bairro
porque fica localizado ao lado do centro da cidade, e é o caminho para o
distante bairro de Santa Cândida, onde o Banco do Estado do Paraná estava
construindo seu novo centro administrativo, onde seriam instaladas a Direção
Geral e a Presidência e suas Diretorias. Como eu não tinha automóvel pois não
sabia dirigir, o apartamento comprado ficava a três quadras do caminho do ônibus
expresso que me levaria diretamente a Santa Cândida, onde eu iria
trabalhar.
Então deixei a
inspetoria do Banestado e tirei minhas férias que estavam atrasadas,
aproveitando para fazer uma pitoresca viagem a Buenos Aires com minha mãe, que
não conhecia a capital portenha.
No fim do ano fizemos nossa mudança
de Ponta Grossa para Curitiba. O apartamento comprado era bem localizado e
bonito, com três quartos, três banheiros, e mais um quarto de empregada. Minha
mãe adaptou-se rapidamente a Curitiba. Ela estava com apenas 66 anos de idade e
eu com 34.
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324 – MAMÃE EM SEU COTIDIANO EM PONTA GROSSA – Cozinhando.
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325 – MAMÃE EM SEU COTIDIANO EM PONTA GROSSA – Lavando roupa.
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326 – MAMÃE EM SEU COTIDIANO EM PONTA GROSSA – Lendo jornal.
FOTO 327 – MAMÃE EM SEU COTIDIANO EM PONTA
GROSSA – Recebendo amigos queridos. Aqui o casal Astrid e Ernani Batista
Rosas.
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328 – Passeio com Ivone e Dulci e suas filhas Dione Mara e Rossana
pré-adolescentes.
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329 – Antes de entrar em férias, participei de um curso para novos funcionários
do Banestado em Matinhos, na Associação Banestado, lugar que no século XXI
passaria a ser ocupado pela Universidade local. Esta minha fotografia na praia,
a 100 metros da Associação Banestado, mostra que em Caiobá praticamente
inexistiam prédios altos em 1977, exceto aquilo que se vê na distância.
FOTO
330 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Naquela época quem desejava viajar a Buenos Aires, costumava fazer o seguinte
itinerário: de avião a Foz do Iguaçu,
atravessar o Rio Iguaçu na fronteira para Puerto Iguazú, na Argentina, e ali
pegar um táxi para o aeroporto local, onde voava-se então em linha doméstica
para aterrissar no aeroporto central de Buenos Aires, o Aeroparque, muito
melhor do que no distante Aeroporto Internacional de Ezeiza. Nesta ocasião, em
FOZ DO IGUAÇU ficamos hospedados no Hotel Ortega.
FOTO
331 – VIAGEM COM MAMÃE A BUENOS AIRES
– Na escala em FOZ DO IGUAÇU, passeamos nas Cataratas.
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332 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Assim era a Av. Brasil em FOZ DO IGUAÇU, com o Hotel Salvatti dominando a
paisagem. Nessa época parece-me que além do Salvatti, havia apenas mais um prédio
alto na cidade, ainda em construção. Pode-se dizer que esta fotografia de
Francisco Souto Neto em FOZ é histórica, pois registra o começo da construção
de prédios altos na cidade. Reparem no Fusca e na Kombi, que eram carros que
imperavam nas ruas das cidades brasileiras.
FOTO
333 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Fotografo Mamãe na balsa que atravessa o Rio Iguaçu (perto de sua foz no Rio
Paraná), entre Brasil e Argentina.
FOTO
334 – VIAGEM COM MAMÃE
A BUENOS AIRES
– Já em território argentino, tomamos um táxi que nos levou ao Aeroporto de
Puerto Iguazú.
FOTO
335 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Mamãe segue para embarcarmos numa linha doméstica rumo a Buenos Aires.
FOTO
336 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Nosso avião quase aterrissando no Aeroparque de Buenos Aires.
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337 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Dona Edith fotografa Francisco Souto Neto entre os pombos em frente ao
Congresso Nacional.
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338 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Francisco Souto Neto fotografa sua mãe Dona Edith Barbosa Souto alimentando
pombos na Praça do Congresso Nacional.
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339 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Fazemos uma pequena viagem de trem a LA PLATA para visitarmos o Museu de
História Natural daquela cidade vizinha a Buenos Aires. Aqui Mamãe examina a
múmia de uma antiga civilização pré-colombiana.
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340 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Francisco Souto Neto no Museu de História Natural de LA PLATA, atravessando
uma réplica da Porta do Sol de Tiahuanaco. Em Tiahuanaco, na Bolívia, a Porta
do Sol autêntica é isolada por uma cerca de arame, porque é proibido tocá-la.
Aqui, sua réplica nos possibilita a possibilidade até mesmo de atravessá-la.
FOTO
341 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Que delícia, idosos portenhos
adormecidos sob o generoso sol da manhã.
FOTO
342 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Em La Chacarita, um dos cemitérios mais interessantes do mundo, os caixões
mortuários não ficam emparedados como no Brasil. Lá eles ficam expostos e todas
as manhãs os zeladores (um para cada quarteirão) abrem os túmulos com suas
chaves e espanam o pó dos caixões. Aqui, Francisco Souto Neto conversando com
um dos zeladores.
FOTO
343 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Dona Edith, em outro túmulo aberto, conversa com o mesmo zelador. Ali dentro do túmulo (deste e de TODAS AS
CENTENAS DE OUTROS) há uma escada que desce a três ou quatro outros níveis onde
há caixões expostos que são espanados pelo zelador. E mais: o corrimão é sempre
de latão dourado, que é polido diariamente. Tanto este Cemitério de La
Chacarita, como o de Recoleta, contam com túmulos luxuosíssimos e extremamente
bem cuidados. Que diferença do que vemos no Brasil. Esses mausoléus refletem o
país riquíssimo que foi a Argentina.
FOTO
344 – VIAGEM COM MAMÃE A
BUENOS AIRES
– Com uma fotografia de Mamãe no bairro de La Boca (selecionadas dentre as
dezenas de fotografias que tiramos nesta viagem), encerro esta pequena mostra
de uma linda viagem de férias.
FOTO
345 – Compro um apartamento em um prédio em final de construção (onde a altura
estava então limitada a 5 pavimentos) na Rua Marechal Hermes, esquina com Rua
Mauá, no Centro Cívico. Um apartamento com 3 quartos, 3 banheiros e quarto de
empregada, onde eu viria a residir por quase 40 anos.
Foto
346 – À direita, ao fundo, o prédio em construção. Às minhas costas localiza-se
o então denominado Palácio da Justiça (Tribunal de Justiça do Estado do
Paraná).
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347 – No fim do ano nosso prédio é inaugurado e a família de minha irmã vem
conhecer o nosso novo apartamento. Na foto: Rossana, Mamãe, Rubens, Dione Mara,
Ivone e, ao volante, meu cunhado Dulci Col da Rosa.
FOTO
348 – Minha biblioteca já arrumada no nosso novo apartamento em Curitiba, onde
eu e Mamãe passamos a residir.
1978
Foi em 1978, quando era Assessor de
Diretor no Banestado, que tive os primeiros contatos com a divulgação
de assuntos relativos às artes plásticas. Ajudei meu colega Tadeu Petrin a
realizar no nosso Banco uma exposição denominada “Exposição de Arte do
Cinquentenáio do Banestado”, o que me serviu de inspiração para desenvolver
aquilo que nos anos seguintes seria conhecido como “Programa de Cultura do
Banestado”.
Também comprei uma tela pintada por
Juarez Machado que, por motivos explicados mais adiante, mudariam o curso de
minha vida.
FOTO 349 – Em PONTA
GROSSA subi em um prédio em construção e fiz esta fotografia de Ponta Grossa. Nela
aparece a parte dos fundos do meu casarão na Rua Augusto Ribas, 571 Vê-se a
porta de uma saleta que havia depois da cozinha, que serrvia de uma segunda saída
para o quintal, seguida de uma janela que era do quarto de empregada. As fundos,
dá para perceber a janelinha que era o banheiro de empregada. No fundo do
quintal há uma espécie de “meia-água” com teto de zinco, que em sua metade era
uma espécie de quarto de despejo, onde Papai guardava também as ferramentas e
velharias, e na outra metade era o quarto do Cacique, nosso cachorro
perdigueiro. Aqui moramos entre as décadas de 50 e 60.
FOTO
350 – Ainda em PONTA GROSSA. Só mesmo com lente de aumento, mas eu vejo
perfeitamente o sótão da minha casa na Rua Visconde de Nácar, 149, onde morei
na década de 40. E aqui quase em primeiro plano, o prédio de três andares onde
moramos após o falecimento de meu pai, de 1963 a 1973, quando nos mudamos para
Curitiba porque fui aprovado no concurso interno do Banco do Estado do Paraná,
onde eu trabalhava, para o cargo de inspetor da instituição bancária.
FOTO
351 – Viajo a SÃO PAULO e visito minha avó paterna, Mãe Nina, em seu
apartamento da Av. 9 de Julho, cujo prédio era o último antes da entrada do
túnel no sentido cidade-bairro.
FOTO
352 – Em SÃO PAULO, Mãe Nina e as rosas que levei para ela.
FOTO 353 – Em SÃO PAULO, Mãe Nina e
o retrato de meu avô Francisco Souto Júnior, que chamávamos de Pai Chiquito.
FOTO
354 – Em SÃO PAULO, Tia Jurema e Mãe Nina na janela. As árvores estão
localizadas na rua que leva, 100 metros acima, ao Museu de Arte de São Paulo na
Av. Paulista.
FOTO
355 – Em SÃO PAULO, eu e Mãe Nina na janela. Abaixo, a Av. 9 de Julho.
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356 – Visito Rubens em sua casa em SÃO PAULO, na Vila Ré. Na foto: eu, Ana,
Léo, Cidinha, Rubens, Derli e Dona Amélia, mãe de Rubens, com o neto Denis ao
colo.
FOTO
357 – De volta a CURITIBA, tiro esta foto
no barzinho da sala, o mesmo que estávamos conosco desde a década de 50, em
nossa casa da Rua Augusto Ribas em Ponta Grossa.
FOTO
358 – Esta parte da Rua XV DE Novembro chamava-se “Sala de Visita de Curitiba”,
em frente à C&A, onde hoje existe uma fonte. O painel dos espetáculos
anunciava a exposição de desenhos de Chico Lopes a realizar-se na Fundação
Cultural. Eu e Rubens Faria Gonçalves fizemos o texto de apresentação, pois
conhecíamos os desenhos do artista e fui eu quem promoveu os seus trabalhos
junto ao presidente da Fundação Cultural (que tinha o status de “Secretário
Municipal da Cultura”), que era meu conhecido (depois amigo) Ennio Marques
Ferreira.
FOTO 358 B – Minha mão sobre o cartaz da
exposição de Chico Lopes demonstra, pela proporção, o quanto o cartaz é enorme.
FOTO 358 C – Aqui está o que Francisco
Souto Neto e Rubens Faria Gonçalves escreveram no cartaz sobre Chico Lopes.
FOTO 359 – Numa exposição coletiva no BADEP, com
artistas de Santa Catarina, que teve o nome de “Arte Barriga Verde, vi uma
pintura sobre tela do artista Juarez Machado, que me impressionou muito e eu
acabei por comprá-la.
A compra da tela de Juarez Machado
acabou mudando completamente o curso de minha vida. A partir desse momento algo
mágico começou a tomar forma em meu caminho. Toda a estranheza que se seguiu e
que teve correlação com a exposição de Chico Lopes referida na FOTO 358 acima,
vai relatada no artigo abaixo, cuja leitura recomendo e que é, de certa forma, a
chave que levará à compreensão do meu significado – se é que tenho algum
significado – neste planeta.
A história da compra da tela de
Juarez Machado e o desdobramento que isso teve em minha vida, vai detalhada no
seguinte link (é só clicar com o mouse):
https://fsoutone.blogspot.com/2016/04/um-sonho-surrealista-com-juarez-machado.html
FOTO
360 – De um edifício da Av. João Gualberto tirei esta fotografia do Centro Cívico
de Curitiba. O prédio onde comprei apartamento é o de 5 andares, que aparece à
esquerda da fotografia. Dá para ver o quanto a região cresceu. À direita, na
parte de cima, dá para notar os prédios das Secretarias de Estado em
construção. O quarteirão na parte de baixo da foto, cheio de galpões, era a
fábrica dos Pianos Essenfelder. Hoje, em 2023, o quarteirão é inteiramente um
estacionamento a céu aberto do Tribunal de Justiça do Paraná. O centro desta
fotografia é a confluência de três bairros de CURITIBA: Centro Cívico, Alto da
Glória e Juvevê.
FOTO 361 – Mamãe passeando na Feira de Artesanato.
FOTO
362 – Passeando na Feira de Artesanato de CURITIBA, minha mãe, Edith Barbosa
Souto, divertindo-se com o bom-humor da artista plástica sentada, uma bela e
simpática senhora que usa uma boina sobre os cabelos brancos. Quem seria ela?
FOTO
363 – O artista plástico Edson Busch Machado convidou-me para fazer a
apresentação de sua exposição em JOINVILLE em 21 de novembro de 1978. Era a
segunda vez que eu assinava a apresentação de um artista; a primeira foi da
exposição de Chico Lopes (vide foto 358 A). Começava a firmar-se uma atividade
que me projetaria como crítico de arte. Na foto, Edson Busch Machado e
Francisco Souto Neto.
FOTO 364 – O convite para a exposição de Edson Busch Machado em JOINVILLE.F
FOTO
365 – Meu texto no convite de Edson Busch Machado.
FOTO
366 – Eu fotografo Edson Busch Machado em JOINVILLE.
FOTO
367 – Meu amigo Rubens Faria Gonçalves acompanhou-me a JOINVILLE e aqui aparece
apreciando uma obra de Edson Busch Machado.
FOTO 368 – Em CURITIBA, no Centro de
Criatividade, um muro pintado (infelizmente não tenho o nome do artista que
pintou o painel), em frente ao qual estamos: eu, Francisco Souto Neto, com minhas
sobrinhas Dione Mara Souto da Rosa e Rossana Souto da Rosa, e minha mãe Edith
Barbosa Souto que interage com a roupa no varal pintado.
FOTO
369 – Minha mãe “pendura” seu lenço no varal fictício do Centro de Criatividade
em CURITIBA.
FOTO
370 – No Centro de Criatividade de CURITIBA, minhas sobrinhas Mara e Rossana a
cada dia mais bonitas.
FOTO
371 – Eu, Francisco Souto Neto, numa fotografia emblemática numa vitrine do
Banco do Estado do Paraná, na Rua Marechal Deodoro em Curitiba, onde se vêr à
minha esquerda (à direita da foto) um pequeno cartaz grudado no lado de dentro
da vitrine, à altura do meu ombro. A história é a seguinte: meu colega do
Banestado, Tadeu Petrin, concebeu uma exposição com obras de funcionários do
Banco, e pediu-me para eu desenhar o cartaz. Foi o que fiz. Além disso, sendo
eu Assessor da Diretoria, pediu-me o colega Petrin para eu fazer um texto de
apresentação do que viria a ser a exposição denominada “Exposição de Arte do
Cinquentenário do Banestado”. E essa
mostra foi um sucesso. Além disso, inspirou-me a criar um certame de artes plásticas
para quem fosse correntista do Banco do Estado do Paraná, dois anos depois.
Então convidei Tadeu Petrin para ajudar-me na tarefa, com o que a diretoria do
Banestado concordou através de portaria. E então tal certame se firmou através
de anos e anos, como um dos mais sérios existentes no Paraná.
FOTO 372 – A
folha do cartaz quando dobrada duas vezes transformava-se no envelope para a
destinação do cartaz-convite.
FOTO
372 a – Desdobrado uma vez, encontra-se o convite propriamente dito e o meu texto de
apresentação.
FOTO
372 b – Desdobrado pela segunda vez, surgia o cartaz da exposição acima referida.
Esse cartaz eu fiz inspirado numa das paredes do meu apartamento. Estão ali os
desenhos de dois quadros pintados pelo meu pai e até a tela que comprei de
Juarez Machado. O cartaz deveria mostrar “uma parede com telas expostas”, e foi
o que consegui fazer.
FOTO 372 C - Esta fotografia da minha parede foi que me inspirou para criar o cartaz que se vê na FOTO 372 b.
FOTO
373 – Notícia no jornal oficial do Banestado sobre a Exposição de Arte do
Cinquentenário do Banestado, com dotos dos três membros da comissão julgadora: Neida
Peil de Oliveira, Ennio Marques Ferreira e Francisco Souto Neto.
FOTO
374 – Detalhe das fotografias dos componentes da comissão julgadora da Exposição
de Arte do Cinquentenário do Banestado: Neida Peil de Oliveira, Ennio Marques
Ferreira e Francisco Souto Neto.
FOTO
375 – Em CURITIBA, o Natal de 1978: minha mãe entre mim e minha irmã Ivone.
FOTO
376 – Em CURITIBA, com meu amigo Rubens Faria Gonçalves no Natal de 1978.
1979
FOTO 377 – Em janeiro fui a ATIBAIA, SP, conhecer a nova casa de campo de meus tios
Matiinha e Homero Silva, denominada “Acalanto”. Minha tia vem me receber no
enorme portão de entrada.
FOTO
378 – Minha linda tia Mariinha nos jardins de sua casa de campo Acalanto, em
ATIBAIA.
FOTO
379 – Francisco Souto Neto e sua tia Mariinha de Salles Souto e Silva em sua
nova casa de campo em ATIBAIA.
FOTO
380 – Minha tia no barzinho da sala de sua casa de campo.
FOTO
381 – Atrás, eu entre minha prima Maria Cecília e Tia Mariinha. Na fila da
frente quatro meninas. A primeira é Silvana, filha de Mariinha, e as três
outras são filhas de Maria Cecília.
FOTO
382 – Em CURITIBA, um almoço de confraternização na Associação Banestado. Do
lado esquerdo, Dr. Mário Saporiti, diretor durante o Governo Canet. Do lado
direito estão Dr. Ivo Meirelles de Almeida (diretor a quem assessorei) e o
presidente do Conglomerado Financeiro Banestado, Celso Saboia. Em pé, mais um
diretor, o Mário Vargas. Neste tempo passei a conviver com a alta cúpula do
Banestado.
FOTO
383 – Em SÃO PAULO, o casamento de minha tia Cecy (linda, de vestido amarelo) com Labre de França. A cerimônia que coincidiu com as comemorações do 90º aniversário de minha avó Mãe Nina. Aqui, Labre com Cecy e Mãe Nina.
FOTO 384 – Mãe e filha: Mãe Nina e minha tia Cecy.
FOTO 385 – Minha avó Mãe Nina em sua casa em São Paulo, entre filhos, genros e noras. Na parede, o retrato de meu avô Francisco Souto Júnior.
FOTO 386 – Mãe Nina, minha avó paterna, aos 90 anos.
FOTO 387 – Cantando “Parabéns a você”. Minha mãe à esquerda.
FOTO 388 – Quatro fillhos ajudado Mãe Nina a apagar as velas.
FOTO 389 – Mãe Nina entre seus ONZE filhos (faltando apenas meu pai que faleceu em 1963). São eles: Moacyr, Juracy, Jacyra, Iracema, Cecy. Daí, passando por Mãe Nina, continuam os filjhos Mariinha, Jurema, Jacy, Iraty e Jurandyr.
FOTO 390 – Em Curitiba, o diretor Ivo Meirelles de Almeida, a quem assessoro durante o Governo Jayme Canet Júnior.
FOTO 392 - EM FÉRIAS COM RUBENS EM BUENOS AIRES – Francisco Souto Neto com a Casa Rosada ao fundo.
FOTO 393 - EM FÉRIAS COM RUBENS EM BUENOS AIRES – Rubens ao lado do cartaz do filme Dona Flor e seus Dois Maridos, grande sucesso na capital portenha.
FOTO 394 - EM FÉRIAS COM RUBENS EM BUENOS AIRES – Entre os riquíssimos túmulos do Cemitério de La Chacarita.
FOTO 395 - EM FÉRIAS COM RUBENS EM BUENOS AIRES – Na feira de antiguidades de San Telmo.
FOTO 396 - EM FÉRIAS COM RUBENS EM BUENOS AIRES – Na feira de antiguidades de San Telmo.
FOTO 397 – Em CURITIBA Compro um novo e moderno toca-discos e, com o Quincas no colo, ouço discos de Julie London.
FOTO 398 – Os estudantes de Psicologia, Rubens Faria Gonçalves (com a filmadora Super8), Carlos Grzybowski e Regina Santiago Deconti fazem um filme didático para o seu curso.
FOTO 399 – Eu com Regina, porque fui convidado para participar do filme como marido da personagem de Regina. Nesta cena, Regina Santiago Deconti usa o casaco de peles que minha mãe lhe emprestou.
FOTO 400 – Após as filmagens nos prédios do Centro Cívico, vamos para minha casa, onde fotografo o trio Carlos, Regina Santiago Deconti e Rubens.
FOTO 401 – Mamãe e Quincas.
FOTO 402 – Após o Governo Canet, assume a diretoria o Sr. Lourival Guebert, que me convida a continuar como Assessor de Diretor.
FOTO 403 – Em NOVA YORK, meu irmão Olímpio leva uma ótima high life com sua Aparecida.
FOTO 404– Em NOVA YORK, meu irmão Olímpio continua levando uma high life com sua Aparecida. Aqui ele segura a Pipoca.
FOTO 405 – Em NOVA YORK, Olímpio fotografa a sua mesa de jantar à espera da chegada de amigos.
FOTO 406 – Em NOVA YORK, Olímpio fotografa sua sala de estar.
FOTO 407 – INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY SOUTO EM PONTA GROSSA –
Cleófas ao lado do
prefeito Romeu de Almeida Ribas que faz seu discurso. À direita, Reynaor Alves Barbosa. Entre o prefeito e Reynaor, ao fundo,
está Dª Astrid Batista Rosas representando seu marido, o vereador Ernani
Batista Rosas (o propositor pela denominação da Rua Arary Souto).
FOTO 408 – INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY SOUTO EM PONTA GROSSA – A
banda marca o momento
da inauguração da rua.
FOTO
409 – INAUGURAÇÃO DA
RUA ARARY SOUTO EM PONTA GROSSA – O prefeito Romeu de Almeida Ribas e Dª Edith
Barbosa Souto descerram a placa com o nome Rua Arary Souto.
FOTO
410 – INAUGURAÇÃO DA
RUA ARARY SOUTO EM PONTA GROSSA – Rua Arary Souto.
FOTO
411 – INAUGURAÇÃO DA
RUA ARARY SOUTO EM PONTA GROSSA – Edith Barbosa Souto entre os irmãos de Arary Souto:
Iraty Souto Emílio, Cecy Souto de França e Moacyr Souto.
FOTO
412 – INAUGURAÇÃO DA
RUA ARARY SOUTO EM PONTA GROSSA – Momentos antes do ato inaugural, Edith Barbosa
Souto recebeu orquídeas de sua amiga Romilda Lange, observadas por Iraty Souto
Emílio.
FOTO
413 – INAUGURAÇÃO DA
RUA ARARY SOUTO EM PONTA GROSSA – Presentes à inauguração: meu amigo o vereador
Joãozinho (João Vargas d’Oliveira Júnior) com seu pai o ex-prefeito João Vargas
de Oliveira (amigo de meu pai) ao lado de Moacyr Souto.
FOTO 414 – INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY SOUTO EM
PONTA GROSSA – À
esquerda, Edith Barbosa Souto. À direita, Astrid Batista Rosas entre as irmãs Dayse
e Viviane Durski.
FOTO 415 – Após a INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY
SOUTO EM PONTA GROSSA a família retorna a Curitiba acompanhada dos irmãos
de Arary Souto: Moacyr, Cecy e Iraty – Francisco Souto Neto em casa, na sala da
biblioteca, entre suas tias Cecy e Iraty.
FOTO 416 – Após a INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY
SOUTO EM PONTA GROSSA a família retorna a Curitiba acompanhada dos irmãos
de Arary Souto: Moacyr, Cecy e Iraty – Iraty
Souto Emílio.
FOTO 417 – Após a INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY
SOUTO EM PONTA GROSSA a família retorna a Curitiba acompanhada dos irmãos
de Arary Souto: Moacyr, Cecy e Iraty – Iraty Souto Emílio.
FOTO 418 – Após a INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY
SOUTO EM PONTA GROSSA a família retorna a Curitiba acompanhada dos irmãos
de Arary Souto: Moacyr, Cecy e Iraty – Edith Barbosa Souto, no terraço de seu apartamento,
conversa com os seus cunhados Moacyr e Iraty, às costas de quem avista-se o
Palácio Iguaçu e os prédios da Assembleia Legislativa.
FOTO 419 – Após a INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY
SOUTO EM PONTA GROSSA a família retorna a Curitiba acompanhada dos irmãos
de Arary Souto: Moacyr, Cecy e Iraty – Em seguida, Francisco Souto Neto leva suas tias, as
Irmãs Cecy Souto de França e Iraty Souto Emílio, a um passeio pela feira de
artesanato.
FOTO 420 – Após a INAUGURAÇÃO DA RUA ARARY
SOUTO EM PONTA GROSSA a família retorna a Curitiba acompanhada dos irmãos
de Arary Souto: Moacyr, Cecy e Iraty – Dª Edith Barbosa Souto feliz com o Quincas no colo.
FOTO 421 – Recebo a visita do casal Carolina
e José Gaspar Chemin com sua filha Bianc
FOTO 422 – Termina o ano de 1979, terminam os anos 70.
-o-
O link abaixo leva a um resumo da década
de 70 na vida de Francisco Souto Neto através de recortes de jornais:
https://franciscosoutoneto.wordpress.com/2012/01/08/a-vida-de-francisco-souto-neto-na-decada-de-70-atraves-de-antigos-recortes-de-velhos-jornais/
===ooOoo===
2
de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 3
OS ANOS DE 1980, 1981 E 1982
===ooOoo===
Francisco Souto Neto em 2023.
===ooOoo===
Mais uma linda viagem no tempo.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuerida prima Lúcia Helena, obrigado por estar acompanhando. Beijos.
ResponderExcluir