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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
PARTE 38
Recordando
o ano 2015
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O ANO 2015
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O jornal Tribuna de Petrópolis continuou referindo-se a Anjinho de Petrópolis, irmão de meu avô paterno, que faleceu ainda bebê, cujo túmulo vem sendo reverenciado desde o século XIX, a quem são atribuidos milagres. A reportagem poderá ser lida entre a FOTO 19 e a 25.
Este foi o ano em que os professores, que faziam uma justa reinvindicação ao governo do Paraná, foram violentamente agredidos pela polícia. Durante dois dias eu tirei mais de 50 fotografias da situação, e selecionei as mais significativas para estas minhas memórias. Vejam da FOTO 83 à 107.
Quem tiver curiosidade sobre a história do título de comendador que me foi outorgado, encontrará o link entre as FOTOS 130 e 131.
O problema que meu chihuahua Paco teve com seus olhos neste ano foram enormes. O seu médico veterinário conseguiu evitar que o olho do Paco fosse extirpado e, mais que isto, conseguiu devolver-lhe a visão. Esta história será entrada entre as FOTOS 26 e 38. Com a saúde comprometida por outro motivo, o cachorrinho morreu na segunda quinzena de dezembro.
Minha prima Lúcia Helena escreveu-me algo muito sensível ao saber da morte do Paco. Disse ela: “Consternada e triste. Sim, eu sei como é. E é aí que eu me pergunto: se existisse uma pílula do esquecimento, que apagasse todas – todas – as lembranças, você tomaria? Claro que não. Nem eu. O legado de amor e carinho que eles deixam é grande demais para ser esquecido, mesmo que isso pudesse evitar a dor. Sempre sabemos que um dia eles vão embora, mas nunca estamos preparados. Esses anjos são teimosos: um belo dia voam pra dentro do nosso coração e lá ficam para sempre”.
PUBLICAÇÕES EM
JORNAIS
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FOTO 1 - Crônica
de Francisco Souto Neto para o Jornal Centro Cívico
Para
publicação em Março de 2015
Tributo a Homero Silva, pioneiro da televisão brasileira
Francisco
Souto Neto
Homero Domingues da Silva
nasceu em São Paulo a 30 de janeiro de 1918. Ele e seu irmão Gilberto entraram
para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, classificados
respectivamente em primeiro e segundo lugares. Enquanto Gilberto seguiu a
carreira jurídica, Homero fez um concurso para locutor na Rádio Tupi de São
Paulo, e logo foi considerado como a mais bela voz dentre todos os locutores da
capital. Em poucos anos ele chegou a diretor da emissora. Em 1938 criou o
programa infantil “Clube do Papai Noel”, que teve representações de Porto
Alegre a Fortaleza. Homero esteve várias vezes em Curitiba, que tinha na antiga
Rádio Guairacá uma versão local do seu programa: o Clube Mirim M-5, apresentado
por Aluísio Finzetto. Em São Paulo, Homero Silva foi o padrinho artístico de
inúmeras celebridades, dentre as quais Hebe Camargo, Wilma Bentivegna, Vida
Alves, Wanderley Cardoso e um número imenso de outros que se tornaram muito
importantes. Em Porto Alegre, o Clube do Papai Noel (lá denominado Clube do
Guri) descobriu a cantora Elis Regina. Já famoso radialista, ele fez cinema,
tendo atuado em alguns filmes, como “Quase no céu” em 1949.
A primeira emissora de
televisão em nosso país, a TV Tupi, foi inaugurada em 1950. Como somente poucas
dezenas de pessoas tinham televisores em casa, o dono da emissora, Assis
Chateaubriand, importou duzentos aparelhos que distribuiu em praças e locais
públicos, para que milhares de paulistanos pudessem saber o que era a
televisão. Chateaubriand convidou Homero Silva para apresentar o primeiro
programa que foi ao ar no dia 18 de setembro de 1950. Exatamente às 17 horas
apareceu na tela o rosto de Homero que, com sua voz bela e poderosa, convidou
Lolita Rodrigues a cantar o “Hino da TV”. Depois disso, Homero apresentou o
primeiro programa, batizado de “TV na Taba”, e chamou Mazzaroppi, que
representou um número cômico, depois Lima Duarte, que atuou como ator num
monólogo, em seguida pediu a Ivon Cury para ir ao palco cantar… e assim começou
a história da televisão no Brasil.
Nos anos que se seguiram,
Homero Silva criou importantes programas, como o “Clube dos Artistas” (que
apresentou por cerca de 10 anos e depois passou a ser comandado por Airton e
Lolita Rodrigues) projetando um número incalculável de grandes profissionais
que se imortalizaram em todos os campos da arte e cultura, principalmente na
música e nos vários aspectos da dramaturgia.
Na década de 50 Homero Silva
casou-se em segundas núpcias com Mariinha de Salles Souto, irmã de meu pai, com
quem teve uma filha, a minha prima Silvana, hoje médica. Ele conquistou mais de
uma dúzia de troféus Roquette Pinto como “o melhor apresentador da televisão do
Brasil”. Foi o principal locutor da TV Tupi de São Paulo durante muitos anos.
Quando garoto, eu tinha fascínio
por esse meu tio, porque ele vivia no que era, para mim, o mundo mágico da
televisão. Certa vez, visionário, disse-me ele: “Um dia, num futuro distante,
todas as pessoas poderão ter emissoras de televisão em suas próprias casas”.
Naquele tempo a televisão ainda não existia no Paraná, e essas palavras do meu
tio criaram em mim fantasias sobre o futuro do mundo. Como Homero Silva faleceu
em 1981, não viveu para conhecer os prodígios da internet que de fato agora nos
permitem que tenhamos os nossos próprios “canais de televisão caseiros” através
do YouTube e outros.
Homero interessou-se também
pela política, foi o mais votado vereador da capital de São Paulo por duas
vezes seguidas, e depois foi eleito deputado estadual, também por dois mandatos
consecutivos. Quando candidatou-se a prefeito de São Paulo, perdeu para Lino de
Matos por apenas 50 votos, o que suscitou polêmicas, mas Homero, sério e
honesto, não levou a questão adiante. Depois foi presidente da Fundação Padre
Anchieta, diretor da Rádio Cultura, presidiu a TELESP por quatro anos, e desde
o final dos anos 80 foi professor de Direito Constitucional nas Faculdades FMU
e de Bragança Paulista.
Homero Silva… um visionário,
um gentleman requintado
que se inclinava em cerimonioso beija-mão até mesmo às próprias cunhadas,
alguém formidável e de grande cultura, um político ético, o pioneiro da
televisão no Brasil e, acima de tudo, meu tio inesquecível.
(Francisco Souto Neto –
Fevereiro de 2015)
Esta crônica seria a primeira publicada em 2015, porém o Jornal Centro Cívico entrou em largo período em recesso. Parece-me que passava por reformulação. Mas os meses sucederam-se sem que o mesmo voltasse a circular. Assim, fui me desapegando do hábito de escrever crônicas. De qualquer modo, aqui está a última, que poderá ser vista com as fotografias que acrescentei de meus tios Homero Silva e Mariinha. Para ver as fotos, é só clicar aqui:
FRANCISCO SOUTO NETO homenageado como
"MELHORES DO ANO 2015"
Francisco
Souto Neto homenageado como
"MELHORES
DO ANO 2015"
Diretor-Presidente:
José Gil de Almeida
FOTO 3 - Página 3:
FOTO 4 - Detalhe da página 3:
FOTO 6 - Detalhe da página 4:
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ALGUMAS
FOTOGRAFIAS DE CONVIDADOS:
FOTO 7:
FOTO 9:
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PUBLICAÇÕES EM REVISTAS
que mencionam F.
Souto Neto
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Comendador FRANCISCO SOUTO NETO: "Uma Vida
Dedicada ao Trabalho e à Promoção da Cultura".
Comendador
FRANCISCO SOUTO NETO: "Uma Vida Dedicada ao Trabalho e à Promoção da
Cultura".
"EMPRESAS & PROFISSIONAIS
RECEBEM RECONHECIMENTO NACIONAL POR MEIO DO
PRÊMIO EXCELÊNCIA E QUALIDADE BRASIL, PROMOVIDO PELA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIDERANÇA – BRASLIDER”
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MELHORES DO BRASIL - Categoria: Profissional do Ano /Destaque Cultural
FOTO 11:
FOTO 12:
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MELHORES
DO BRASIL - Categoria: Profissional do Ano / Destaque Cultural
Comendador Dr. Francisco Souto
Neto
Uma vida dedicada ao trabalho
e à promoção da Cultura
O êxito da obra cultural que o advogado e jornalista Comendador
Francisco Souto Neto legou ao Estado do Paraná é coroado com o reconhecimento
da comenda e do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015 outorgados pela
Associação Brasileira de Liderança.
Os
pais e seus antepassados
Francisco Souto Neto nasceu a 2 de setembro de 1943 em Presidente
Venceslau, SP, filho de Arary Souto (1908-1963) e Edith Barbosa Souto
(1911-1997). O pai, jornalista, era bisneto do banqueiro português radicado no
Rio de Janeiro António José Alves Souto, o Visconde de Souto (1813-1880),que
foi presidente da Beneficência Portuguesa, fundador da Junta de Corretores do
Rio de Janeiro (hoje Bolsa de Valores do Rio de Janeiro) e fez parte da
primeira diretoria da Caixa Econômica. Ainda pelo lado paterno, Arary Souto era
trineto do alferes e comendador João da Costa Gomes Leitão e Dª Diná Maria da
Conceição Leitão; esta, por sua vez, tem notabilíssima ascendência catalogada
pela GeneAll de Portugal, pois seu 17º avô foi D. João, infante de Portugal e
Duque de Valência de Campos (1349-1397), casado com Dª Maria Teles de Meneses
(1338-1379). Pelo lado materno, Arary Souto era trineto do general Francisco de
Lima e Silva, filho do homônimo Francisco de Lima e Silva (Barão de Barra
Grande) e irmão de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. A mãe de
Francisco Souto Neto era sobrinha-neta do médico Dr. Vespasiano Barbosa
Martins, que foi governador de Mato Grosso, e prima de Wilson Barbosa Martins,
governador de Mato Grosso do Sul.
O
menino Souto Neto
Aos cinco anos a família de Francisco Souto Neto transferiu-se para
Ponta Grossa, PR, onde o pai assumiu o cargo de diretor de redação do matutino
Jornal do Paraná, e anos depois, em 1955, foi fundador e diretor da Rádio
Central do Paraná e mais tarde presidente do Rotary Club local. Ainda
garoto, Souto desejava escrever e publicar na imprensa, mas o pai, cauteloso,
disse ao menino que ele deveria antes se aprimorar no Português para poder
escrever com mais conteúdo e segurança. Ele então, escondido do pai, aos 15
anos tornou-se colaborador de Belinda - que assinava no Jornal da Manhã uma
coluna social de grande sucesso -, adotando o pseudônimo de Mister X. Aos 19
anos fez parte das diretorias do Centro Cultural Euclides da Cunha e da União
dos Trovadores do Brasil, seção Ponta Grossa. A esse tempo o Souto já publicava
textos e poesias. Formou-se em Direito na Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Vida
profissional
Foi aprovado em concurso público para o Banco do Estado do Paraná, o
extinto Banestado. Anos mais tarde, em concurso interno, tornou-se inspetor
geral e transferiu seu domicílio para Curitiba. Logo depois foi convidado para
o cargo de Assessor de Diretor da empresa. Manteve-se durante muitas gestões no
mesmo cargo, até tornar-se Assessor da Presidência, cumulativamente com as
funções de Assessor para Assuntos de Cultura. No banco oficial do Paraná
realizou notável trabalho em prol da cultura do Estado: criou e consolidou o
"Programa de Cultura do Banestado" que abrangia o apoio à arte,
literatura, música, teatro e cinema. Criou o Salão Banestado de Artistas
Inéditos, um concurso realizado anualmente, de apoio a artistas em início de
carreira, que começou em 1983 e terminou em 2000, quando o Banestado foi
privatizado. Fundou o Museu Banestado. Aposentou-se em 1991, quando o banco
oficial do Paraná era ainda forte e respeitado, nove anos antes da corrupção e
dos desmandos no Governo Lerner que levaram a instituição à bancarrota.
Francisco Souto Neto foi diretor do Instituto Saint'Hilaire da Defesa
dos Sítios Históricos, conselheiro do Museu de Arte do Paraná, conselheiro do
Sistema Paranaense de Museus, membro do Conselho de Cultura da Telepar, diretor
da Sociedade de Amigos dos Museus de Curitiba (Museu de Arte Contemporânea,
Museu da Imagem e do Som e Museu Paranaense), diretor da API - Associação
Paranaense de Imprensa, e de outras instituições culturais. Atualmente pertence
à diretoria da Academia de Letras José de Alencar, Curitiba.
A
imprensa e as letras
Manteve a coluna Expressão & Arte no Jornal I&C por onze anos,
que durante algum tempo foi publicada simultaneamente dentro da seção de Iza
Zilli no Jornal do Estado, também na Revista Charme, e tornou-se um programa
radiofônico de sucesso na Rádio Cultura (Estadual) em Curitiba, que era
apresentado pelo próprio Souto então em treinamento para que seu programa
radiofônico fosse transformado em programa de televisão na TV Cultura.
Depois de aposentado, durante muitos anos publicou opiniões e memórias
de viagens no Jornal Água Verde, na Folha do Batel e no Jornal Centro Cívico.
Publicou crônicas durante oito anos em um deles e eventualmente em outros
jornais de Curitiba e em várias revistas, das quais a mais longeva foi
"Mary in Foco". Mais de 3.000 textos de sua autoria, publicados em
diversos jornais e revistas, estão todos agora disponíveis na internet, não
apenas em seus cinco blogs temáticos, como também em inúmeros outros sites da web.
Em 2007, em coautoria com sua prima Lúcia Helena Souto Martini, começou
a escrever a biografia do Visconde de Souto. Trabalharam no texto durante sete
anos de meticulosas pesquisas e realizaram viagens ao Rio de Janeiro para
investigações nos órgãos oficiais ligados à Memória Nacional, quando proferiram
palestra no IHGB. A Unicultura - Soluções Culturais, de Curitiba, encontra-se
na fase de captação de recursos pela Lei de Incentivos à Cultura, para que a
obra seja editada.
FOTO 13:
Francisco Souto Neto é membro da Academia de Letras José de Alencar, onde ocupa a cadeira patronímica nº 26. Por sua notável atuação como jornalista, recebeu o Troféu Imprensa do Brasil em 2014. Coroando suas atividades em prol da cultura, a BRASLIDER - Associação Brasileira de Liderança outorgou-lhe o título de Comendador, seguido do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015, como "Destaque Cultural entre os melhores do Brasil".
PACO RAMIREZ e TIBÉRIO BOULEDOGUE: Dupla díspar
PACO
RAMIREZ e TIBÉRIO BOULEDOGUE
Dupla díspar
FOTO 15
FOTO 16
FOTO 17
Aqui vemos meu Chihuahua Paco Ramirez, que já esteve nas páginas de Cães & Cia, recebendo seu melhor amigo, o Buldogue Francês chamado Tibério Bouledogue. Espertos, cada um usa (espontaneamente) a poltrona de acordo com seu respectivo tamanho. O dono do Tibério é Rubens Faria Gonçalves, que mora alguns andares acima de mim. Ambos os cães estão com 12 anos e costumam passear juntos quase todas as tardes, conduzidos pelos seus respectivos donos. Quem os vê geralmente ri. Certa vez, uma senhora exclamou divertida: “Como são díspares!”. Díspares nas aparências, mas amigões. E sem preconceito de cor ou de raça...
Francisco Souto Neto - Curitiba, PR
FOTO 18
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MAIS UMA PUBLICAÇÃO EM JORNAL
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sábado, 21 de novembro de 2015
UM ANJINHO QUE É TIDO COMO SANTO
MILAGREIRO por Aline Rickly (Tribuna de Petrópolis)
por
Aline Rickly
Título do jornal e data:
Detalhe da página de capa:
DIA
DE FINADOS
HOMENAGEM - O cuidado com as sepulturas é
uma forma de demonstrar o carinho e o amor pelos familiares e amigos que já
partiram. O movimento no Cemitério Municipal já era rande ontem na preparação
para o dia de finados - Página 11
ANJINHO
É LEMBRADO
É impossível passar pelo cemitério e não notar a sepultura do menino Francisco José Alves Souto Filho, conhecido como Anjinho de Petrópolis. O número de brinquedos impressiona.
Metade superior da página 7:
FOTO 23
Quem passa pelo Cemitério Municipal se surpreende com a sepultura 685 ao se deparar com uma grande quantidade de brinquedos espalhados (mais de uma centena entre carrinhos, bolas e bonecos, além de flores). Naquele local, está enterrado Francisco José Alves Souto Filho, que morreu aos 3 meses, no dia 9 de abril de 1872. O menino vem sendo cultuado por petropolitanos que dizem que ele é um santo milagreiro. A criança, que ganhou o apelido de Anjinho de Petrópolis, por causa de uma imagem de um anjo que está colocada em cima do túmulo, é neto do Visconde de Souto, um dos amigos mais próximos de D. Pedro II. Em datas como Dia das Crianças e Finados, a quantidade de brinquedos depositadas na sepultura triplica.
FOTO 24
Segundo registros históricos,
Francisco José Alves Souto, filho do Visconde de Souto (Antônio José Alves
Souto), casou-se pela primeira vez com Maria Luiza de França e Silva, mas não
teve filhos. Apenas com a segunda esposa, chamada Maria Lapa de Salles Oliveira
é que teve cinco filhos. A informação pode ser contraditória, pois no túmulo de
Francisquinho consta que Maria Luiza era sua mãe. Curiosamente na certidão de
óbito da criança, que está na Catedral São Pedro de Alcântara, está registrado
apenas o nome do pai.
A fama de santo milagreiro veio
depois que um senhor, que trabalhava no cemitério, fez um pedido para curar a
úlcera. Ao ser atendido, deixou um brinquedo como forma de agradecimento e
começou a espalhar a notícia. O baiano, como era conhecido, foi responsável por
limpar a sepultura do anjinho por, aproximadamente, três décadas.
Ao pesquisar a história da criança, a
Tribuna encontrou, no ano passado, um dos sobrinhos-netos da criança,
pertencente à terceira geração da família. Francisco Souto Neto mora em
Curitiba e, na época, estava finalizando um livro sobre o Visconde de Souto. A
família não tinha conhecimento sobre a existência da criança. “Durante sete
anos (entre 2007 e 2014) eu e minha prima Lúcia Helena Souto Martini pesquisamos
sobre nosso trisavô e consultamos mais de 600 livros em busca de informações
sobre o Visconde e encontramos alguns registros sobre nosso bisavô Francisco
José Alves Souto, que era o 6º filho do Visconde de Souto, nascido na Chácara
do Souto (bairro São Cristóvão no Rio de Janeiro)”, disse, acrescentando que
durante a pesquisa, ele e a prima ficaram curiosos porque o bisavô faleceu
muito cedo, com apenas 43 ou 44 anos. “Tentamos, em vão, descobrir a causa da
sua morte, mas infelizmente são raríssimos os registros sobre sua vida”.
FOTO 25
Entretanto, ao revirar os documentos
descobriram que em 7 de março de 1868, o bisavô casou-se com Maria Luiza de
França e Silva. Enviuvando, casou-se com Maria da Lapa de Salles Oliveira (“de
Salles Souto” pelo casamento). “Francisco José e Maria da Lapa tiveram cinco
filhos, o último dos quais Francisco Souto Júnior, nosso avô”, comentou.
De acordo com o sobrinho-neto do anjinho,
em todas as fontes pesquisadas, não constava a existência de filhos do
casamento de Francisco José com a primeira esposa Maria Luiza. “Sem termos como
comprovar, imaginamos que ela tivesse morrido talvez vitimada por alguma das
epidemias que assolaram o Rio de Janeiro no século 19”, afirmou.
Francisco lembrou que a surpresa foi
enorme ao receber a notícia de que o bisavô teve um filho com Maria Luiza. “Com
a passagem das décadas, seu túmulo ficou esquecido, e a própria existência do
menino tornou-se ignorada e desconhecida pelos descendentes de Francisco José
Alves Souto”, lamentou.
Ele avaliou ainda um detalhe
interessante que foi o fato do pai do Anjinho dar seu próprio nome acrescido de
“Filho”, e que após o segundo casamento, deu novamente seu nome a seu quinto
filho, mas agora acrescido de “Júnior”.
A notícia foi
contada a tia Jacyra Souto Martini (mãe de Lúcia Helena), a última de sua
geração, que reside em Paulínia (SP). “Ela ficou sensibilizada ao tomar
conhecimento de que teve um tio que faleceu ainda bebê, a quem têm sido
atribuídos muitos milagres. Eu, particularmente, fiquei surpreso e estou
planejando viajar com minha prima a Petrópolis para conhecer o túmulo e nele
depositar flores à memória daquele que tem, segundo a fé de cada um, intercedido
por milagres, e que se tornou para muitos um caminho de esperança e de luz”,
finalizou.
Link desta edição digital:
http://www.tribunadepetropolis.net/Tribuna/index.php/class/21566-um-anjinho-que-e-tido-como-santo-milagreiro.html
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PUBLICAÇÃO POR
SOUTO NETO NA INTERNET
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FOTO 26:
Crônica
de FRANCISCO SOUTO NETO
em
31.7.2015
40 anos depois, o chihuahua Paco Ramirez
e o médico veterinário Dr. Luimar
Carlos Kavinski
Um alento para aqueles cujos “pets” se encontrem em
situações quando tudo parece perdido ou sem
solução.
40
anos após meu chihuahua Quincas Little Poncho ter sido atendido no Hospital Veterinário
São Bernardo, e 5 anos depois da publicação da minha crônica acima, “Oculistas
para cachorros? Não; oftalmologistas para cães”, um novo acontecimento me
traz de volta a este mesmo tema. Quem quiser conhecer a crônica original,
publicada em 2015, é só clicar aqui:
https://soutoneto.wordpress.com/2013/01/27/103/
Como
a referida crônica tem um número grande de acessos através da web,
parece-me mais oportuno desenvolver o novo assunto aqui mesmo, na sua
sequência, interligando os fatos. Além disso, temos agora a vantagem de
podermos acrescentar fotografias para ilustrar a narrativa.
O
protagonista deste novo capítulo ocorrido no Hospital Veterinário São Bernardo
é agora o meu chihuahua Paco Ramirez de San Martín, que está com a idade de 12
anos. E o médico que na crônica já mencionada era o Dr. João Alfredo, agora é o
próprio fundador daquele hospital, o Dr. Luimar Carlos Kavinski, que bem a
propósito foi professor do Dr. João Alfredo e do pai deste.
A
história é a seguinte: em apenas um mês surgiu uma catarata no olho esquerdo do
Paco Ramirez. Os exames estavam sendo feitos para tentarmos descobrir a causa
de tão súbito problema, quando o outro olho do cãozinho, o direito, foi
acometido de uma grande infecção bacteriana. Apesar do tratamento com
antibióticos, tão grande foi a infecção que na noite de 27 de maio de 2015 o
olho sofreu uma ruptura. Notei que havia um vazamento de humor vítreo, e levei
o animalzinho imediatamente ao médico de plantão. As pálpebras do Paco estavam
caídas e o diagnóstico foi o que eu já esperava: o olho tinha sofrido uma
ruptura devido ao volume da infecção, e o único caminho a tomar seria o da
extirpação do globo ocular na manhã seguinte. Levei o Paco para casa e passei a
noite observando-o e cuidando dele. Lá pelas duas horas da madrugada percebi
que o vazamento do olho tinha se interrompido por motivos para mim ignotos.
Pela manhã o médico oftalmologista, Dr. Kavinski, examinou-o e constatou que
parte da íris se deslocara para o ponto da ruptura na córnea e servia como uma
tampa, interrompendo o vazamento. Então o médico resolveu fazer uma cirurgia –
que, a propósito, tinha sido aventada pelo médico de plantão, o Dr. Maicon – de
modo a puxar a pálpebra nictitante (que é a terceira pálpebra que todos os cães
têm) e costura-la na pálpebra superior, assim protegendo a córnea na tentativa
de facilitar a sua cicatrização sem precisar fazer a extirpação do globo
ocular. A pálpebras ficam costuradas e mantidas fechadas por dois botões. Sim,
por prosaicos botões de camisa, usados normalmente em cirurgias desse tipo. A
retirada dos pontos ficou marcada para após quinze dias.
Com
um olho cego pela catarata e o outro costurado, Paco Ramirez não tinha visão
alguma. O uso do chamado colar elisabetano é absolutamente necessário para
proteger o olho operado, porém se constitui num tremendo fardo para os cães.
Naquela primeira noite, o Dr. Kavinski atenciosamente me telefonou para saber
como estava passando o meu cão. Telefonou-me também Paloma, assistente do
médico, para ter notícias do Paco. Raramente médicos e clínicas agem com
tamanha consideração. Mas estes não foram casos isolados dentro do Hospital
Veterinário São Bernardo, porque toda a equipe sempre se apresentou com
desmedido desvelo.
Para
que o Paco se habituasse a sua nova realidade, isolei-me com ele na sala da
biblioteca do meu apartamento, da qual retirei as poltronas e deixei apenas um
sofá e a mesa do computador. Passei a dormir com o Paco no chão, sobre um
colchonete. Como há um banheiro anexo à sala da biblioteca, isto me facilitava
leva-lo ali para que fizesse as suas necessidades fisiológicas sobre jornais.
Comida e água passei a oferecer-lhe na boca, pois as vasilhas, se deixadas no
chão, eram reviradas pelo colar elisabetano.
Quando
faltavam ainda quatro dias para a retirada dos pontos, desprendeu-se um dos
botões que mantinham a pálpebra fechada. Dr. Kavinski acalmou-me, dizendo que o
botão remanescente continuaria a dar sustentabilidade à córnea. No dia
previsto, o último ponto foi retirado, mas a córnea não cicatrizara e o olho
encontrava-se ainda instável. Sobre a metade visível do globo ocular havia uma
espécie de bolha, mas sua superfície não era uniforme, e sim irregular.
Associei-a à primeira imagem detalhada da superfície de Plutão, cheia de
montanhas, divulgada naquela semana na imprensa de todo o mundo.
Dr.
Kavinski preveniu-me de que talvez fosse necessário fazer-se um transplante no
olho do Paco, de membrana amniótica de gata ou cadela, de modo a tentar
fortalecer a córnea e salvar, se não a visão, pelo menos a integridade do globo
ocular. Através das irregularidades da “bolha”, funcionando como um dreno
natural, brotavam gotas dos líquidos indesejáveis ao interior do olho. O
tratamento associou-se à aplicação de medicamento no olho perfurado. Em alguns
momentos Dr. Kavinski viu o seu pequeno paciente a cada 24 horas. Depois, nos
tempos de mais normalidade ao longo do tratamento, o Paco foi atendido a cada
48 horas. Era domingo numa das ocasiões em que o Paco apresentou um repentino
problema, e Dr. Kavinski foi chamado às pressas à clínica. Ao final de tudo, o
médico não cobrou nenhum extra por essas reconsultas que duraram dois meses,
nem mesmo ao ser chamado em pleno domingo, quando descansava em sua residência.
Enquanto
prosseguia o tratamento, a “bolha” branca se retraía, sua superfície ia se
tornando mais uniforme e… por incrível que pareça, o Paco voltou a enxergar por
aquele olho. Numa das ocasiões em que o cão foi atendido pelo Dr. Maicon, este,
usando forte iluminação, me mostrou que entre a íris e a córnea do olho
machucado fez-se uma sinéquia com o formato de um minúsculo funil ou de um
tornado, criada pela própria Natureza, que serviu como um pilar para dar
sustentação à córnea no ponto em que ela esteve perfurada.
Dr. Kavinski tinha prevenido seus alunos (ele é
professor universitário com mestrado) que talvez eles teriam a oportunidade de
presenciar um transplante de membrana amniótica, cirurgia que felizmente não
foi necessária. E algumas vezes, na minha presença,
enquanto examinava o Paco, o médico deu verdadeiras aulas a alunas que ali
estavam estagiando. Graças a isso, fui compreendendo cada vez mais
profundamente os prodigiosos progressos que ocorreram no olho do meu cachorro.
Doravante
o Dr. Kavinski deseja acompanhar o seu pequeno paciente a cada 20 dias, embora
este já esteja com a visão restaurada.
Fica
aqui este depoimento para aqueles cujos “pets” estejam em situações que pareçam
de solução impossível. Na verdade nem tudo é como parece, principalmente quando
médicos competentes e dedicados estão empenhados em curar seus pacientes. Além
disso, como diz Shakespeare em “Hamlet”, “há mais mistérios entre o céu e a
terra do que supõe a nossa vã filosofia”.
Francisco Souto Neto
Curitiba, 31 de julho de 2015
REGISTRO
FOTOGRÁFICO DA CRÔNICA ACIMA:
ABRIL/2015: “Festa” do 12º aniversário do Paco. aqui com Rubens Faria Gonçalves e seu buldogue francês Tibério. Ambos os olhos do Paco estavam normais (o reflexo vermelho é consequência do flash). Logo depois, entre abril e maio surgiu uma súbita catarata no olho esquerdo, seguida da infecção do olho direito com o risco de extirpação.
Fim de MAIO/2015: A pálpebra nictitante costurada à pálpebra superior, atadas a dois prosaicos botões de camisa (são sempre usados nesses procedimentos cirúrgicos), na tentativa de salvar-se a integridade do olho (mas não a visão).
Primeira semana de JUNHO/2015: Desprendeu-se um botão e Paco correu o risco de precisar de um transplante de membrana amniótica de cadela ou gata.
Metade de JUNHO/2015: O olho ainda instável enquanto começa a ocorrer a cicatrização da córnea.
Fim de JUNHO/2015: Com o retorno parcial da visão, Paco dá os primeiros passeios pela casa.
Começo de JULHO/2015: Nota-se que o olho direito (à esquerda da foto) começa a diluir a mancha esbranquiçada da lesão.
Começo da segunda metade de JULHO/2015: O médico Dr. Kavinski autoriza a retirada do colar elisabetano, pois a cicatrização se completa.
Dia 16.7.2015: A catarata impede a visão pelo do olho esquerdo, mas o direito (o que quase precisou ser extirpado) voltou a ser funcional e o Paco tudo vê através dele.
Dia 31.7.2015: Foto de Francisco Souto Neto e Paco com o médico Dr. Luimar Carlos Kavinski.
Dia 31.7.2015: No Hospital Veterinário São Bernardo, dois funcionários da equipe: Victor Ramos e Patrícia Faria.
Dia 31.7.2015: Jhonatan Borges de Souza Machado e Dr. Maicon Roberto Paulo (segurando o Paco), do Corpo Clínico do Hospital Veterinário São Bernardo.
Tarde de 31.7.2015: Paco volta à vida normal. O assunto acima foi publicado no Diário I&C em 2.9.2015, coluna Aroldo Murá. No link adiante: http://www.aroldomura.com.br/?p=5302
FOTO 39
Publicada no Jornal Água Verde em 7.9.2015. No link adiante: http://www.jornalaguaverde.com.br/publicacoes/34-noticias/1631-eu-um-comendador
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O PRIMEIRO MENCIONA ARARY SOUTO e
O SEGUNDO MENCIONA FRANCISCO SOUTO
NETO.
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Livro A ASTRONOMIA AMADORA EM PONTA GROSSA, de
Marcelo Kaczmarech.
A ASTRONOMIA AMADORA EM PONTA GROSSA
Autor
Marcelo Kaczmarech
Edição 2015
Marcelo
Kaczmarech, apaixonado por astronomia, realizou uma obra que resgata a história
dos astrônomos amadores de Ponta Grossa, composta por empresários e
intelectuais que em 1952 fundaram uma sociedade que contou até com observatório
astronômico e instrumentos. No princípio reuniam-se no terraço do Edifício
Ópera, de cinco andares, que era o prédio mais alto da cidade. Depois
instalou-se num terreno doado no Jardim Boa Vista.
Desde muito jovem, Marcelo Kaczmarech dedicando-se a atividades astronômicas (p. 116-117).
Quando a
Sociedade Ponta-grossesse de Amadores de Astronomia foi fundada, Arary Souto,
publicou extensos artigos no matutino Jornal do Paraná, do qual era diretor de
redação, relatando as repercussões e a importância dos pioneiros
ponta-grossenses na observação do Universo.
Alguns
desses artigos de Arary Souto foram incluídos no livro de Marcelo
Kaczmarech, A Astronomia Amadora em Ponta Grossa, que conta com 180
páginas ricamente ilustradas a cores e com fascinantes detalhes relativos à
observação astronômica. O livro torna-se, já na data do seu lançamento, uma
obra de grande importância para a História do Paraná.
FOTO 41
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kaczmarech@hotmail.com
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Livro MUSEU OSCAR NIEMEYER, da Coleção Museus
Brasileiros.
Livro MUSEU OSCAR
NIEMEYER
Autor
Banco Safra – Instituto Cultural J. Safra (Coleção
Museus Brasileiros)
Edição 2015
Embora este blog se
destine parcialmente às minhas participações em livros, em “MUSEU OSCAR
NIEMEYER”, do Instituto Cultural J. Safra (São Paulo), eu sou apenas citado.
Portanto, não se trata de participação minha na feitura da obra. Entretanto
resolvi incluir o livro nestas minhas memórias, não apenas por ele mencionar
parte do meu trabalho como assessor da diretoria e, depois, da presidência do
Banco do Estado do Paraná, mas principalmente porque ele reproduz parcialmente
as informações constantes do catálogo da abertura da exposição “Histórias do
MON em Aberto” em julho de 2014, envolvendo: “Acervo Banestado, O Salão
Banestado de Artistas Inéditos, As Galerias de Arte Banestado e O Museu
Banestado”.
Vale acrescentar que
no momento em que estou postando esta página deste blog, em
fevereiro de 2016, a referida exposição que homenageia o trabalho que
desenvolvi no Banestado continua aberta ao público na SALA 8 do MON e prossegue
“em aberto”, isto é, sem data para fechar. Logo será comemorado o 2º
aniversário da referida exposição.
Francisco Souto Neto
Curitiba, 9 de fevereiro de 2016.
FOTO 50
Sobrecapa:
Capa:
FOTO 52
Páginas 22-23:
Páginas 24-25:
FOTO 54
Detalhe da página 24:
As fotos a seguir são do catálogo da exposição na qual se baseou o livro acima:
FOTO 55
Capa do catálogo:
FOTO 56
Referências no catálogo ao trabalho de Souto Neto:
FOTO 57
Referências no catálogo ao trabalho de Souto Neto:
Um artigo (publicado no Jornal Centro Cívico – Ano 13 – Edição 117 – Agosto 2014) sobre a inauguração da exposição comentada no livro, poderá ser encontrada no seguinte link:
Um filme feito na
noite da inauguração da exposição, antes da abertura das portas ao público,
poderá ser visto neste filme do YouTube:
Abaixo, fotos da entrega do livro a Francisco Souto Neto em fevereiro de 2016, por Ricardo Freire, assessor de Teca Sandrini, diretora do Museu Oscar Niemeyer:
FOTO 58
Ricardo Freire entregando a Francisco Souto Neto o livro “Museu Oscar
Niemeyer”:
Ricardo Freire entregando a Francisco Souto Neto o livro “Museu Oscar
Niemeyer”:
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FOTOGRAFIAS SIGNIFICATIVAS EM
2015
FOTO 71 – Um registro apenas para lembrar que o ônibus Centro Cívico – Aeroporto passava em frente à minha casa e era facílimo e tranquilo o percurso.
ABAIXO, O ANIVERSÁRIO DO PACO
PROFESSORES
AGREDIDOS COM VIOLÊNCIA
FOTO 83 – De manhã eu olho pela janela do meu banheiro, de onde vejo a esquina das ruas Mauá e Marechal Hermes, onde a Mauá interditada com um cerco policial.
Os professores reivindicavam ao governo um aumento salarial que seria muito justo, porque eles vinham com seus salários congelados há anos. A reação da polícia aos profissionais do ensino, feita por Fernando Francischini, secretário de segurança do Paraná, foi extremamente violenta, algo injustificável como foi comprovado posteriormente. Assisti e fotografei tudo, no começo da janela do meu apartamento, depois nas imediações do Palácio Iguaçu.
FOTO 85 – Epa, na esquina seguinte, de acesso à fachada do Palácio, há um “brucutu” estacionado. Por quê tanto medo dos professores?!
FOTO 96 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.
FOTO 97 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.
FOTO 100 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.
FOTO 101 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.
FOTO 102 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.
FOTO 103 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.
FOTO 105 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.
FOTO 106 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.
O
PROBLEMA DE VISÃO DO PACO
Os sérios problemas de visão que o Paco
sofreu na metade do ano, quando quase precisou ser extirpado seu globo
ocular direito, estão descritos e
demonstrados da FOTO 26 até à 39 acima. O veterinário Dr. Kavinski tinha
prevenido seus alunos (ele é professor universitário com mestrado) que talvez
eles teriam a oportunidade de presenciar um transplante de membrana amniótica
no Paco, cirurgia rara que felizmente não foi necessária, pois o olho foi salvo
antes disso e, mais importante ainda, voltou-lhe a visão. Devo lembrar que Paco
estava com uma catarata no outro olho, o esquerdo, e através dele nada
enxergava. As publicações abaixo a partir
da FOTO 108 são de quando o seu olho direito finalmente ficou estável e foi
possível remover-se o “colar elizabetano”. Esse olho ficou com aspecto
estranho, porém funcional.
FOTO 108 – Uns dois meses após a cirurgia e de curativos e avaliação primeiro realizados a cada 24 horas, depois a cada dois dias e no final duas vezes por semana, o olho antes instável normalizou e Paco voltou a ver através dele, pois do olho esquerdo ele já estava cego por causa da catarata. Se ele perdesse o globo ocular ou apenas a visão, o outro olho poderia ser operado da catarata e ele teria restituída a visão.
FOTO 109 – Agora
podendo enxergar novamente, Paco até habituou-se ao “colar elizabetano” que
usava para proteger o olho.
Neste
2015 eu pela primeira vez escrevi um artigo diretamente para a internet. Até
então tudo o que eu havia escrito era para ser publicado em jornal ou revista.
Criei um blog especialmente para esta nova fase de minha vida: escrever não
para jornal ou revista, mas para a web, e este foi o meu texto de apresentação:
https://fsoutone.blogspot.com/2015/09/introducao-ao-que-vira-ser-o-blog.html
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CAIOBÁ
CURITIBA
MINHA
COMENDA
Certo
dia fui informado de que me seria outorgada uma comenda pela minha atuação em
prol da cultura no Estado do Paraná. Não acreditei que fosse verdade. Essa
história vai contada neste meu artigo para a internet, que denominei “Eu, um
comendador?”:
https://fsoutone.blogspot.com/2015/09/eu-um-comendador.html
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Em 18 de janeiro do ano seguinte, 2016, publiquei no PORTAL IZA ZILLI um texto que denominei "OS CÃES EM NOSSAS VIDAS", que eu adianto abaixo a quem tiver o interesse em ler e ver as fotografias:
https://fsoutone.blogspot.com/2016/01/portal-iza-zilli-coluna-do-comendador_18.html
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FIM DO ANO 2015
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2 de setembro de 2023:
80 ANOS ESTA NOITE
CONTINUA NA
PARTE 39
O ano 2016
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