quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

FRANCISCO SOUTO NETO no ano 2015 (PARTE 38).

 

 

Francisco Souto Neto em 2015 aos 72 anos, com sua medalha de comendador.

 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

PARTE  38

Recordando

o ano 2015


 

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O ANO 2015

 

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O jornal Tribuna de Petrópolis continuou referindo-se a Anjinho de Petrópolis, irmão de meu avô paterno, que faleceu ainda bebê, cujo túmulo vem sendo reverenciado desde o século XIX, a quem são atribuidos milagres. A reportagem poderá ser lida entre a FOTO 19 e a 25.

Este foi o ano em que os professores, que faziam uma justa reinvindicação ao governo do Paraná, foram violentamente agredidos pela polícia. Durante dois dias eu tirei mais de 50 fotografias da situação, e selecionei as mais significativas para estas minhas memórias. Vejam da FOTO  83 à 107.

Quem tiver curiosidade sobre a história do título de comendador que me foi outorgado, encontrará o link entre as FOTOS 130 e 131.

O problema que meu chihuahua Paco teve com seus olhos neste ano foram enormes. O seu médico veterinário conseguiu evitar que o olho do Paco fosse extirpado e, mais que isto, conseguiu devolver-lhe a visão. Esta história será entrada entre as FOTOS 26 e 38. Com a saúde comprometida por outro motivo, o cachorrinho morreu na segunda quinzena de dezembro.

Minha prima Lúcia Helena escreveu-me algo muito sensível ao saber da morte do Paco. Disse ela: “Consternada e triste. Sim, eu sei como é. E é aí que eu me pergunto: se existisse uma pílula do esquecimento, que apagasse todas – todas – as lembranças, você tomaria? Claro que não. Nem eu. O legado de amor e carinho que eles deixam é grande demais para ser esquecido, mesmo que isso pudesse evitar a dor. Sempre sabemos que um dia eles vão embora, mas nunca estamos preparados. Esses anjos são teimosos: um belo dia voam pra dentro do nosso coração e lá ficam para sempre”.

 

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PUBLICAÇÕES EM JORNAIS

 

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FOTO 1 - Crônica de Francisco Souto Neto para o Jornal Centro Cívico

Para publicação em Março de 2015

Tributo a Homero Silva, pioneiro da televisão brasileira

Francisco Souto Neto

Homero Domingues da Silva nasceu em São Paulo a 30 de janeiro de 1918. Ele e seu irmão Gilberto entraram para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, classificados respectivamente em primeiro e segundo lugares. Enquanto Gilberto seguiu a carreira jurídica, Homero fez um concurso para locutor na Rádio Tupi de São Paulo, e logo foi considerado como a mais bela voz dentre todos os locutores da capital. Em poucos anos ele chegou a diretor da emissora. Em 1938 criou o programa infantil “Clube do Papai Noel”, que teve representações de Porto Alegre a Fortaleza. Homero esteve várias vezes em Curitiba, que tinha na antiga Rádio Guairacá uma versão local do seu programa: o Clube Mirim M-5, apresentado por Aluísio Finzetto. Em São Paulo, Homero Silva foi o padrinho artístico de inúmeras celebridades, dentre as quais Hebe Camargo, Wilma Bentivegna, Vida Alves, Wanderley Cardoso e um número imenso de outros que se tornaram muito importantes. Em Porto Alegre, o Clube do Papai Noel (lá denominado Clube do Guri) descobriu a cantora Elis Regina. Já famoso radialista, ele fez cinema, tendo atuado em alguns filmes, como “Quase no céu” em 1949.

A primeira emissora de televisão em nosso país, a TV Tupi, foi inaugurada em 1950. Como somente poucas dezenas de pessoas tinham televisores em casa, o dono da emissora, Assis Chateaubriand, importou duzentos aparelhos que distribuiu em praças e locais públicos, para que milhares de paulistanos pudessem saber o que era a televisão. Chateaubriand convidou Homero Silva para apresentar o primeiro programa que foi ao ar no dia 18 de setembro de 1950. Exatamente às 17 horas apareceu na tela o rosto de Homero que, com sua voz bela e poderosa, convidou Lolita Rodrigues a cantar o “Hino da TV”. Depois disso, Homero apresentou o primeiro programa, batizado de “TV na Taba”, e chamou Mazzaroppi, que representou um número cômico, depois Lima Duarte, que atuou como ator num monólogo, em seguida pediu a Ivon Cury para ir ao palco cantar… e assim começou a história da televisão no Brasil.

Nos anos que se seguiram, Homero Silva criou importantes programas, como o “Clube dos Artistas” (que apresentou por cerca de 10 anos e depois passou a ser comandado por Airton e Lolita Rodrigues) projetando um número incalculável de grandes profissionais que se imortalizaram em todos os campos da arte e cultura, principalmente na música e nos vários aspectos da dramaturgia.

Na década de 50 Homero Silva casou-se em segundas núpcias com Mariinha de Salles Souto, irmã de meu pai, com quem teve uma filha, a minha prima Silvana, hoje médica. Ele conquistou mais de uma dúzia de troféus Roquette Pinto como “o melhor apresentador da televisão do Brasil”. Foi o principal locutor da TV Tupi de São Paulo durante muitos anos.

Quando garoto, eu tinha fascínio por esse meu tio, porque ele vivia no que era, para mim, o mundo mágico da televisão. Certa vez, visionário, disse-me ele: “Um dia, num futuro distante, todas as pessoas poderão ter emissoras de televisão em suas próprias casas”. Naquele tempo a televisão ainda não existia no Paraná, e essas palavras do meu tio criaram em mim fantasias sobre o futuro do mundo. Como Homero Silva faleceu em 1981, não viveu para conhecer os prodígios da internet que de fato agora nos permitem que tenhamos os nossos próprios “canais de televisão caseiros” através do YouTube e outros.

Homero interessou-se também pela política, foi o mais votado vereador da capital de São Paulo por duas vezes seguidas, e depois foi eleito deputado estadual, também por dois mandatos consecutivos. Quando candidatou-se a prefeito de São Paulo, perdeu para Lino de Matos por apenas 50 votos, o que suscitou polêmicas, mas Homero, sério e honesto, não levou a questão adiante. Depois foi presidente da Fundação Padre Anchieta, diretor da Rádio Cultura, presidiu a TELESP por quatro anos, e desde o final dos anos 80 foi professor de Direito Constitucional nas Faculdades FMU e de Bragança Paulista.

Homero Silva… um visionário, um gentleman requintado que se inclinava em cerimonioso beija-mão até mesmo às próprias cunhadas, alguém formidável e de grande cultura, um político ético, o pioneiro da televisão no Brasil e, acima de tudo, meu tio inesquecível.

(Francisco Souto Neto – Fevereiro de 2015)

  

Esta crônica seria a primeira publicada em 2015, porém o Jornal Centro Cívico entrou em largo período em recesso. Parece-me que passava por reformulação. Mas os meses sucederam-se sem que o mesmo voltasse a circular. Assim, fui me desapegando do hábito de escrever crônicas. De qualquer modo, aqui está a última, que poderá ser vista com as fotografias que acrescentei de meus tios Homero Silva e Mariinha. Para ver as fotos, é só clicar aqui: 

 https://soutoneto.wordpress.com/2015/02/27/tributo-a-homero-silva-pioneiro-da-televisao-brasileira/


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FRANCISCO SOUTO NETO homenageado como "MELHORES DO ANO 2015"

Francisco Souto Neto homenageado como

"MELHORES DO ANO 2015"

 Jornal Água Verde - Ano 24 - Setembro 2015

Diretor-Presidente: José Gil de Almeida

 FOTO 2 - Capa:




FOTO 3 - Página 3:



 

FOTO 4 - Detalhe da página 3:

"O jornalista Francisco Souto Neto foi homenageado pelo seu trabalho na defesa da cultura e preservação da memória dos paranaenses".


 FOTO 5 - Página 4:



FOTO 6 - Detalhe da página 4:


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ALGUMAS FOTOGRAFIAS DE CONVIDADOS:

 

 

FOTO 7:

"Festa MELHORES DO ANO 2015": Aramis Chain, Sr. Almeida (pai de José Gil de Almeida), consul da Síria Abdo Abage, vereador Bruno Pessuti e jornalista Nilson Monteiro.


 FOTO 8:

"Festa MELHORES DO ANO 2015": Homenageado Francisco Souto Neto.


 

FOTO 9:

"Festa MELHORES DO ANO 2015": Rubens Faria Gonçalves e Francisco Souto Neto.


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PUBLICAÇÕES EM REVISTAS

que mencionam F. Souto Neto

 

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Comendador FRANCISCO SOUTO NETO: "Uma Vida Dedicada ao Trabalho e à Promoção da Cultura".

Comendador FRANCISCO SOUTO NETO: "Uma Vida Dedicada ao Trabalho e à Promoção da Cultura".

 

FOTO 10:

Capa da Revista Qualidade Brasil. São Paulo, Dezembro 2015

 

"EMPRESAS & PROFISSIONAIS 

RECEBEM RECONHECIMENTO NACIONAL POR MEIO DO

PRÊMIO EXCELÊNCIA E QUALIDADE BRASIL, PROMOVIDO PELA 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIDERANÇA – BRASLIDER”

 

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MELHORES DO BRASIL - Categoria: Profissional do Ano /Destaque Cultural

FOTO 11:

Página 30

 

FOTO 12:

Página 31

 

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MELHORES DO BRASIL - Categoria: Profissional do Ano / Destaque Cultural


Comendador Dr. Francisco Souto Neto

 

Uma vida dedicada ao trabalho
e à promoção da Cultura

 

O êxito da obra cultural que o advogado e jornalista Comendador Francisco Souto Neto legou ao Estado do Paraná é coroado com o reconhecimento da comenda e do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015 outorgados pela Associação Brasileira de Liderança.

 

Os pais e seus antepassados

 

Francisco Souto Neto nasceu a 2 de setembro de 1943 em Presidente Venceslau, SP, filho de Arary Souto (1908-1963) e Edith Barbosa Souto (1911-1997). O pai, jornalista, era bisneto do banqueiro português radicado no Rio de Janeiro António José Alves Souto, o Visconde de Souto (1813-1880),que foi presidente da Beneficência Portuguesa, fundador da Junta de Corretores do Rio de Janeiro (hoje Bolsa de Valores do Rio de Janeiro) e fez parte da primeira diretoria da Caixa Econômica. Ainda pelo lado paterno, Arary Souto era trineto do alferes e comendador João da Costa Gomes Leitão e Dª Diná Maria da Conceição Leitão; esta, por sua vez, tem notabilíssima ascendência catalogada pela GeneAll de Portugal, pois seu 17º avô foi D. João, infante de Portugal e Duque de Valência de Campos (1349-1397), casado com Dª Maria Teles de Meneses (1338-1379). Pelo lado materno, Arary Souto era trineto do general Francisco de Lima e Silva, filho do homônimo Francisco de Lima e Silva (Barão de Barra Grande) e irmão de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. A mãe de Francisco Souto Neto era sobrinha-neta do médico Dr. Vespasiano Barbosa Martins, que foi governador de Mato Grosso, e prima de Wilson Barbosa Martins, governador de Mato Grosso do Sul.

O menino Souto Neto


Aos cinco anos a família de Francisco Souto Neto transferiu-se para Ponta Grossa, PR, onde o pai assumiu o cargo de diretor de redação do matutino Jornal do Paraná, e anos depois, em 1955, foi fundador e diretor da Rádio Central do Paraná e mais tarde presidente do Rotary Club local.  Ainda garoto, Souto desejava escrever e publicar na imprensa, mas o pai, cauteloso, disse ao menino que ele deveria antes se aprimorar no Português para poder escrever com mais conteúdo e segurança. Ele então, escondido do pai, aos 15 anos tornou-se colaborador de Belinda - que assinava no Jornal da Manhã uma coluna social de grande sucesso -, adotando o pseudônimo de Mister X. Aos 19 anos fez parte das diretorias do Centro Cultural Euclides da Cunha e da União dos Trovadores do Brasil, seção Ponta Grossa. A esse tempo o Souto já publicava textos e poesias. Formou-se em Direito na Universidade Estadual de Ponta Grossa.

 

Vida profissional

Foi aprovado em concurso público para o Banco do Estado do Paraná, o extinto Banestado. Anos mais tarde, em concurso interno, tornou-se inspetor geral e transferiu seu domicílio para Curitiba. Logo depois foi convidado para o cargo de Assessor de Diretor da empresa. Manteve-se durante muitas gestões no mesmo cargo, até tornar-se Assessor da Presidência, cumulativamente com as funções de Assessor para Assuntos de Cultura. No banco oficial do Paraná realizou notável trabalho em prol da cultura do Estado: criou e consolidou o "Programa de Cultura do Banestado" que abrangia o apoio à arte, literatura, música, teatro e cinema. Criou o Salão Banestado de Artistas Inéditos, um concurso realizado anualmente, de apoio a artistas em início de carreira, que começou em 1983 e terminou em 2000, quando o Banestado foi privatizado. Fundou o Museu Banestado. Aposentou-se em 1991, quando o banco oficial do Paraná era ainda forte e respeitado, nove anos antes da corrupção e dos desmandos no Governo Lerner que levaram a instituição à bancarrota.

 

Francisco Souto Neto foi diretor do Instituto Saint'Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, conselheiro do Museu de Arte do Paraná, conselheiro do Sistema Paranaense de Museus, membro do Conselho de Cultura da Telepar, diretor da Sociedade de Amigos dos Museus de Curitiba (Museu de Arte Contemporânea, Museu da Imagem e do Som e Museu Paranaense), diretor da API - Associação Paranaense de Imprensa, e de outras instituições culturais. Atualmente pertence à diretoria da Academia de Letras José de Alencar, Curitiba.

 

A imprensa e as letras

 

Manteve a coluna Expressão & Arte no Jornal I&C por onze anos, que durante algum tempo foi publicada simultaneamente dentro da seção de Iza Zilli no Jornal do Estado, também na Revista Charme, e tornou-se um programa radiofônico de sucesso na Rádio Cultura (Estadual) em Curitiba, que era apresentado pelo próprio Souto então em treinamento para que seu programa radiofônico fosse transformado em programa de televisão na TV Cultura. 

 

Depois de aposentado, durante muitos anos publicou opiniões e memórias de viagens no Jornal Água Verde, na Folha do Batel e no Jornal Centro Cívico. Publicou crônicas durante oito anos em um deles e eventualmente em outros jornais de Curitiba e em várias revistas, das quais a mais longeva foi "Mary in Foco". Mais de 3.000 textos de sua autoria, publicados em diversos jornais e revistas, estão todos agora disponíveis na internet, não apenas em seus cinco blogs temáticos, como também em inúmeros outros sites da web.

 

Em 2007, em coautoria com sua prima Lúcia Helena Souto Martini, começou a escrever a biografia do Visconde de Souto. Trabalharam no texto durante sete anos de meticulosas pesquisas e realizaram viagens ao Rio de Janeiro para investigações nos órgãos oficiais ligados à Memória Nacional, quando proferiram palestra no IHGB. A Unicultura - Soluções Culturais, de Curitiba, encontra-se na fase de captação de recursos pela Lei de Incentivos à Cultura, para que a obra seja editada.

FOTO 13: 

Francisco Souto Neto é membro da Academia de Letras José de Alencar, onde ocupa a cadeira patronímica nº 26. Por sua notável atuação como jornalista, recebeu o Troféu Imprensa do Brasil em 2014. Coroando suas atividades em prol da cultura, a BRASLIDER - Associação Brasileira de Liderança outorgou-lhe o título de Comendador, seguido do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015, como "Destaque Cultural entre os melhores do Brasil".  

Francisco Souto Neto com seu chihuahua Paco Ramirez. Nas telas acima do piano, seus pais Edith Barbosa Souto (segurando o chihuahua Quincas Little Poncho) e o jornalista Arary Souto.

 


FOTO 14:
O Visconde de Souto, trisavô de Francisco Souto Neto. A pintura pertence ao acervo da Beneficência Portuguesa, presidida pelo Visconde  na década de 60 do século XIX, que está na parede principal do salão nobre da instituição no Rio de Janeiro.

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PACO RAMIREZ e TIBÉRIO BOULEDOGUE: Dupla díspar

 

 

PACO RAMIREZ e TIBÉRIO BOULEDOGUE
Dupla díspar

 

Capa da CÃES & CIA nº 438 - Dezembro 2015

FOTO 15

 

 

Página 61

FOTO 16

 

 

Detalhe da página 61

FOTO 17

 

 Dupla díspar

Aqui vemos meu Chihuahua Paco Ramirez, que já esteve nas páginas de Cães & Cia, recebendo seu melhor amigo, o Buldogue Francês chamado Tibério Bouledogue. Espertos, cada um usa (espontaneamente) a poltrona de acordo com seu respectivo tamanho. O dono do Tibério é Rubens Faria Gonçalves, que mora alguns andares acima de mim. Ambos os cães estão com 12 anos e costumam passear juntos quase todas as tardes, conduzidos pelos seus respectivos donos. Quem os vê geralmente ri. Certa vez, uma senhora exclamou divertida: “Como são díspares!”. Díspares nas aparências, mas amigões. E sem preconceito de cor ou de raça...

Francisco Souto Neto - Curitiba, PR

 

Foto originalmente encaminhada à revista.

FOTO 18

 

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MAIS UMA PUBLICAÇÃO EM JORNAL

 

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sábado, 21 de novembro de 2015

UM ANJINHO QUE É TIDO COMO SANTO MILAGREIRO por Aline Rickly (Tribuna de Petrópolis)

 Um anjinho que é tido como santo milagreiro

por Aline Rickly

 Tribuna de Petrópolis - Domingo, 1 de novembro de 2015 - Ano CXIV - Nº 20

 

Título do jornal e data:

 

 Página de capa:

 
FOTO 20

 

Detalhe da página de capa:

FOTO 21

 

 

DIA DE FINADOS


HOMENAGEM - O cuidado com as sepulturas é uma forma de demonstrar o carinho e o amor pelos familiares e amigos que já partiram. O movimento no Cemitério Municipal já era rande ontem na preparação para o dia de finados - Página 11

ANJINHO É LEMBRADO

 É impossível passar pelo cemitério e não notar a sepultura do menino Francisco José Alves Souto Filho, conhecido como Anjinho de Petrópolis. O número de brinquedos impressiona.

Metade superior da página 7:

FOTO 22

 

 

 Detalhe do texto da reportagem de Aline Rickly:

FOTO 23

Quem passa pelo Cemitério Municipal se surpreende com a sepultura 685 ao se deparar com uma grande quantidade de brinquedos espalhados (mais de uma centena entre carrinhos, bolas e bonecos, além de flores). Naquele local, está enterrado Francisco José Alves Souto Filho, que morreu aos 3 meses, no dia 9 de abril de 1872. O menino vem sendo cultuado por petropolitanos que dizem que ele é um santo milagreiro. A criança, que ganhou o apelido de Anjinho de Petrópolis, por causa de uma imagem de um anjo que está colocada em cima do túmulo, é neto do Visconde de Souto, um dos amigos mais próximos de D. Pedro II. Em datas como Dia das Crianças e Finados, a quantidade de brinquedos depositadas na sepultura triplica.


 




Foto de Marco Oddone

FOTO 24

 


 

Segundo registros históricos, Francisco José Alves Souto, filho do Visconde de Souto (Antônio José Alves Souto), casou-se pela primeira vez com Maria Luiza de França e Silva, mas não teve filhos. Apenas com a segunda esposa, chamada Maria Lapa de Salles Oliveira é que teve cinco filhos. A informação pode ser contraditória, pois no túmulo de Francisquinho consta que Maria Luiza era sua mãe. Curiosamente na certidão de óbito da criança, que está na Catedral São Pedro de Alcântara, está registrado apenas o nome do pai.

A fama de santo milagreiro veio depois que um senhor, que trabalhava no cemitério, fez um pedido para curar a úlcera. Ao ser atendido, deixou um brinquedo como forma de agradecimento e começou a espalhar a notícia. O baiano, como era conhecido, foi responsável por limpar a sepultura do anjinho por, aproximadamente, três décadas.

Ao pesquisar a história da criança, a Tribuna encontrou, no ano passado, um dos sobrinhos-netos da criança, pertencente à terceira geração da família. Francisco Souto Neto mora em Curitiba e, na época, estava finalizando um livro sobre o Visconde de Souto. A família não tinha conhecimento sobre a existência da criança. “Durante sete anos (entre 2007 e 2014) eu e minha prima Lúcia Helena Souto Martini pesquisamos sobre nosso trisavô e consultamos mais de 600 livros em busca de informações sobre o Visconde e encontramos alguns registros sobre nosso bisavô Francisco José Alves Souto, que era o 6º filho do Visconde de Souto, nascido na Chácara do Souto (bairro São Cristóvão no Rio de Janeiro)”, disse, acrescentando que durante a pesquisa, ele e a prima ficaram curiosos porque o bisavô faleceu muito cedo, com apenas 43 ou 44 anos. “Tentamos, em vão, descobrir a causa da sua morte, mas infelizmente são raríssimos os registros sobre sua vida”.

 

Francisco Souto Neto e Lúcia Helena Souto Martini, sobrinhos-netos do Anjinho de Petrópolis

FOTO 25

 

Entretanto, ao revirar os documentos descobriram que em 7 de março de 1868, o bisavô casou-se com Maria Luiza de França e Silva. Enviuvando, casou-se com Maria da Lapa de Salles Oliveira (“de Salles Souto” pelo casamento). “Francisco José e Maria da Lapa tiveram cinco filhos, o último dos quais Francisco Souto Júnior, nosso avô”, comentou.

De acordo com o sobrinho-neto do anjinho, em todas as fontes pesquisadas, não constava a existência de filhos do casamento de Francisco José com a primeira esposa Maria Luiza. “Sem termos como comprovar, imaginamos que ela tivesse morrido talvez vitimada por alguma das epidemias que assolaram o Rio de Janeiro no século 19”, afirmou.

Francisco lembrou que a surpresa foi enorme ao receber a notícia de que o bisavô teve um filho com Maria Luiza. “Com a passagem das décadas, seu túmulo ficou esquecido, e a própria existência do menino tornou-se ignorada e desconhecida pelos descendentes de Francisco José Alves Souto”, lamentou.

Ele avaliou ainda um detalhe interessante que foi o fato do pai do Anjinho dar seu próprio nome acrescido de “Filho”, e que após o segundo casamento, deu novamente seu nome a seu quinto filho, mas agora acrescido de “Júnior”. 
A notícia foi contada a tia Jacyra Souto Martini (mãe de Lúcia Helena), a última de sua geração, que reside em Paulínia (SP). “Ela ficou sensibilizada ao tomar conhecimento de que teve um tio que faleceu ainda bebê, a quem têm sido atribuídos muitos milagres. Eu, particularmente, fiquei surpreso e estou planejando viajar com minha prima a Petrópolis para conhecer o túmulo e nele depositar flores à memória daquele que tem, segundo a fé de cada um, intercedido por milagres, e que se tornou para muitos um caminho de esperança e de luz”, finalizou.

Link desta edição digital:

http://www.tribunadepetropolis.net/Tribuna/index.php/class/21566-um-anjinho-que-e-tido-como-santo-milagreiro.html
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PUBLICAÇÃO POR SOUTO NETO NA INTERNET

 

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FOTO 26:

Crônica de FRANCISCO SOUTO NETO

em 31.7.2015



40 anos depois, o chihuahua Paco Ramirez

e o médico veterinário Dr. Luimar Carlos Kavinski

 

Um alento para aqueles cujos “pets” se encontrem em

 situações quando tudo parece perdido ou sem solução.

 

40 anos após meu chihuahua Quincas Little Poncho ter sido atendido no Hospital Veterinário São Bernardo, e 5 anos depois da publicação da minha crônica acima, “Oculistas para cachorros? Não; oftalmologistas para cães”, um novo acontecimento me traz de volta a este mesmo tema. Quem quiser conhecer a crônica original, publicada em 2015, é só clicar aqui:

 

https://soutoneto.wordpress.com/2013/01/27/103/

 

Como a referida crônica tem um número grande de acessos através da web, parece-me mais oportuno desenvolver o novo assunto aqui mesmo, na sua sequência, interligando os fatos. Além disso, temos agora a vantagem de podermos acrescentar fotografias para ilustrar a narrativa.

O protagonista deste novo capítulo ocorrido no Hospital Veterinário São Bernardo é agora o meu chihuahua Paco Ramirez de San Martín, que está com a idade de 12 anos. E o médico que na crônica já mencionada era o Dr. João Alfredo, agora é o próprio fundador daquele hospital, o Dr. Luimar Carlos Kavinski, que bem a propósito foi professor do Dr. João Alfredo e do pai deste.

A história é a seguinte: em apenas um mês surgiu uma catarata no olho esquerdo do Paco Ramirez. Os exames estavam sendo feitos para tentarmos descobrir a causa de tão súbito problema, quando o outro olho do cãozinho, o direito, foi acometido de uma grande infecção bacteriana. Apesar do tratamento com antibióticos, tão grande foi a infecção que na noite de 27 de maio de 2015 o olho sofreu uma ruptura. Notei que havia um vazamento de humor vítreo, e levei o animalzinho imediatamente ao médico de plantão. As pálpebras do Paco estavam caídas e o diagnóstico foi o que eu já esperava: o olho tinha sofrido uma ruptura devido ao volume da infecção, e o único caminho a tomar seria o da extirpação do globo ocular na manhã seguinte. Levei o Paco para casa e passei a noite observando-o e cuidando dele. Lá pelas duas horas da madrugada percebi que o vazamento do olho tinha se interrompido por motivos para mim ignotos. Pela manhã o médico oftalmologista, Dr. Kavinski, examinou-o e constatou que parte da íris se deslocara para o ponto da ruptura na córnea e servia como uma tampa, interrompendo o vazamento. Então o médico resolveu fazer uma cirurgia – que, a propósito, tinha sido aventada pelo médico de plantão, o Dr. Maicon – de modo a puxar a pálpebra nictitante (que é a terceira pálpebra que todos os cães têm) e costura-la na pálpebra superior, assim protegendo a córnea na tentativa de facilitar a sua cicatrização sem precisar fazer a extirpação do globo ocular. A pálpebras ficam costuradas e mantidas fechadas por dois botões. Sim, por prosaicos botões de camisa, usados normalmente em cirurgias desse tipo. A retirada dos pontos ficou marcada para após quinze dias.

Com um olho cego pela catarata e o outro costurado, Paco Ramirez não tinha visão alguma. O uso do chamado colar elisabetano é absolutamente necessário para proteger o olho operado, porém se constitui num tremendo fardo para os cães. Naquela primeira noite, o Dr. Kavinski atenciosamente me telefonou para saber como estava passando o meu cão. Telefonou-me também Paloma, assistente do médico, para ter notícias do Paco. Raramente médicos e clínicas agem com tamanha consideração. Mas estes não foram casos isolados dentro do Hospital Veterinário São Bernardo, porque toda a equipe sempre se apresentou com desmedido desvelo.

Para que o Paco se habituasse a sua nova realidade, isolei-me com ele na sala da biblioteca do meu apartamento, da qual retirei as poltronas e deixei apenas um sofá e a mesa do computador. Passei a dormir com o Paco no chão, sobre um colchonete. Como há um banheiro anexo à sala da biblioteca, isto me facilitava leva-lo ali para que fizesse as suas necessidades fisiológicas sobre jornais. Comida e água passei a oferecer-lhe na boca, pois as vasilhas, se deixadas no chão, eram reviradas pelo colar elisabetano.

Quando faltavam ainda quatro dias para a retirada dos pontos, desprendeu-se um dos botões que mantinham a pálpebra fechada. Dr. Kavinski acalmou-me, dizendo que o botão remanescente continuaria a dar sustentabilidade à córnea. No dia previsto, o último ponto foi retirado, mas a córnea não cicatrizara e o olho encontrava-se ainda instável. Sobre a metade visível do globo ocular havia uma espécie de bolha, mas sua superfície não era uniforme, e sim irregular. Associei-a à primeira imagem detalhada da superfície de Plutão, cheia de montanhas, divulgada naquela semana na imprensa de todo o mundo.

Dr. Kavinski preveniu-me de que talvez fosse necessário fazer-se um transplante no olho do Paco, de membrana amniótica de gata ou cadela, de modo a tentar fortalecer a córnea e salvar, se não a visão, pelo menos a integridade do globo ocular. Através das irregularidades da “bolha”, funcionando como um dreno natural, brotavam gotas dos líquidos indesejáveis ao interior do olho. O tratamento associou-se à aplicação de medicamento no olho perfurado. Em alguns momentos Dr. Kavinski viu o seu pequeno paciente a cada 24 horas. Depois, nos tempos de mais normalidade ao longo do tratamento, o Paco foi atendido a cada 48 horas. Era domingo numa das ocasiões em que o Paco apresentou um repentino problema, e Dr. Kavinski foi chamado às pressas à clínica. Ao final de tudo, o médico não cobrou nenhum extra por essas reconsultas que duraram dois meses, nem mesmo ao ser chamado em pleno domingo, quando descansava em sua residência.

Enquanto prosseguia o tratamento, a “bolha” branca se retraía, sua superfície ia se tornando mais uniforme e… por incrível que pareça, o Paco voltou a enxergar por aquele olho. Numa das ocasiões em que o cão foi atendido pelo Dr. Maicon, este, usando forte iluminação, me mostrou que entre a íris e a córnea do olho machucado fez-se uma sinéquia com o formato de um minúsculo funil ou de um tornado, criada pela própria Natureza, que serviu como um pilar para dar sustentação à córnea no ponto em que ela esteve perfurada.

Dr. Kavinski tinha prevenido seus alunos (ele é professor universitário com mestrado) que talvez eles teriam a oportunidade de presenciar um transplante de membrana amniótica, cirurgia que felizmente não foi necessária. E algumas vezes, na minha presença, enquanto examinava o Paco, o médico deu verdadeiras aulas a alunas que ali estavam estagiando. Graças a isso, fui compreendendo cada vez mais profundamente os prodigiosos progressos que ocorreram no olho do meu cachorro.

Doravante o Dr. Kavinski deseja acompanhar o seu pequeno paciente a cada 20 dias, embora este já esteja com a visão restaurada.

Fica aqui este depoimento para aqueles cujos “pets” estejam em situações que pareçam de solução impossível. Na verdade nem tudo é como parece, principalmente quando médicos competentes e dedicados estão empenhados em curar seus pacientes. Além disso, como diz Shakespeare em “Hamlet”, “há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia”.

Francisco Souto Neto

Curitiba, 31 de julho de 2015

  

REGISTRO FOTOGRÁFICO DA CRÔNICA ACIMA:

 

ABRIL/2015: “Festa” do 12º aniversário do Paco. aqui com Rubens Faria Gonçalves e seu buldogue francês Tibério. Ambos os olhos do Paco estavam normais (o reflexo vermelho é consequência do flash). Logo depois, entre abril e maio surgiu uma súbita catarata no olho esquerdo, seguida da infecção do olho direito com o risco de extirpação.


Fim de MAIO/2015: A pálpebra nictitante costurada à pálpebra superior, atadas a dois prosaicos botões de camisa (são sempre usados nesses procedimentos cirúrgicos), na tentativa de salvar-se a integridade do olho (mas não a visão).

 


FOTO 29

Primeira semana de JUNHO/2015: Desprendeu-se um botão e Paco correu o risco de precisar de um transplante de membrana amniótica de cadela ou gata.

 


Metade de JUNHO/2015: O olho ainda instável enquanto começa a ocorrer a cicatrização da córnea.

 


FOTO 31

Fim de JUNHO/2015: Com o retorno parcial da visão, Paco dá os primeiros passeios pela casa.


FOTO 32

Começo de JULHO/2015: Nota-se que o olho direito (à esquerda da foto) começa a diluir a mancha esbranquiçada da lesão.

 


FOTO 33

Começo da segunda metade de JULHO/2015: O médico Dr. Kavinski autoriza a retirada do colar elisabetano, pois a cicatrização se completa.


FOTO 34

Dia 16.7.2015: A catarata impede a visão pelo do olho esquerdo, mas o direito (o que quase precisou ser extirpado) voltou a ser funcional e o Paco tudo vê através dele.


FOTO 35

Dia 31.7.2015: Foto de Francisco Souto Neto e Paco com o médico Dr. Luimar Carlos Kavinski.


FOTO 36

Dia 31.7.2015: No Hospital Veterinário São Bernardo, dois funcionários da equipe: Victor Ramos e Patrícia Faria.


FOTO 37

Dia 31.7.2015: Jhonatan Borges de Souza Machado e Dr. Maicon Roberto Paulo (segurando o Paco), do Corpo Clínico do Hospital Veterinário São Bernardo.


FOTO 38

Tarde de 31.7.2015: Paco volta à vida normal. O assunto acima foi publicado no Diário I&C em 2.9.2015, coluna Aroldo Murá. No link adiante: http://www.aroldomura.com.br/?p=5302


FOTO 39 

Publicada no Jornal Água Verde em 7.9.2015. No link adiante: http://www.jornalaguaverde.com.br/publicacoes/34-noticias/1631-eu-um-comendador

 

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DOIS LIVROS DE 2015 EM QUE:

O PRIMEIRO MENCIONA ARARY SOUTO e

O SEGUNDO MENCIONA FRANCISCO SOUTO NETO.

 

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Livro A ASTRONOMIA AMADORA EM PONTA GROSSA, de Marcelo Kaczmarech.

 

A ASTRONOMIA AMADORA EM PONTA GROSSA

Autor

Marcelo Kaczmarech

Edição 2015

 

       Marcelo Kaczmarech, apaixonado por astronomia, realizou uma obra que resgata a história dos astrônomos amadores de Ponta Grossa, composta por empresários e intelectuais que em 1952 fundaram uma sociedade que contou até com observatório astronômico e instrumentos. No princípio reuniam-se no terraço do Edifício Ópera, de cinco andares, que era o prédio mais alto da cidade. Depois instalou-se num terreno doado no Jardim Boa Vista.

 

FOTO 40


Desde muito jovem, Marcelo Kaczmarech dedicando-se a atividades astronômicas (p. 116-117).

       Quando a Sociedade Ponta-grossesse de Amadores de Astronomia foi fundada, Arary Souto, publicou extensos artigos no matutino Jornal do Paraná, do qual era diretor de redação, relatando as repercussões e a importância dos pioneiros ponta-grossenses na observação do Universo.

       Alguns desses artigos de Arary Souto foram incluídos no livro de Marcelo Kaczmarech, A Astronomia Amadora em Ponta Grossa, que conta com 180 páginas ricamente ilustradas a cores e com fascinantes detalhes relativos à observação astronômica. O livro torna-se, já na data do seu lançamento, uma obra de grande importância para a História do Paraná.

 

FOTO 41

Capa.

 

FOTO 42

Primeira orelha e apresentação.

 

FOTO 43

Ficha técnica e índice.

 

FOTO 44

Dedicatória e agradecimentos.

 

FOTO 45

Prefácio.

 

FOTO 46

Arary Souto nas páginas 40 e 41.

 

FOTO 47

Artigos de Arary Souto no Jornal do Paraná em 1952.

 

FOTO 48

Bibliografia.

 

FOTO 49

Segunda orelha e quarta página.

kaczmarech@hotmail.com

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Livro MUSEU OSCAR NIEMEYER, da Coleção Museus Brasileiros.

 

Livro MUSEU OSCAR NIEMEYER

 

Autor 

Banco Safra – Instituto Cultural J. Safra (Coleção Museus Brasileiros)

Edição 2015

 

Embora este blog se destine parcialmente às minhas participações em livros, em “MUSEU OSCAR NIEMEYER”, do Instituto Cultural J. Safra (São Paulo), eu sou apenas citado. Portanto, não se trata de participação minha na feitura da obra. Entretanto resolvi incluir o livro nestas minhas memórias, não apenas por ele mencionar parte do meu trabalho como assessor da diretoria e, depois, da presidência do Banco do Estado do Paraná, mas principalmente porque ele reproduz parcialmente as informações constantes do catálogo da abertura da exposição “Histórias do MON em Aberto” em julho de 2014, envolvendo: “Acervo Banestado, O Salão Banestado de Artistas Inéditos, As Galerias de Arte Banestado e O Museu Banestado”.

Vale acrescentar que no momento em que estou postando esta página deste blog, em fevereiro de 2016, a referida exposição que homenageia o trabalho que desenvolvi no Banestado continua aberta ao público na SALA 8 do MON e prossegue “em aberto”, isto é, sem data para fechar. Logo será comemorado o 2º aniversário da referida exposição.

Francisco Souto Neto

Curitiba, 9 de fevereiro de 2016.


FOTO 50

Sobrecapa:

Detalhe das rampas de acesso ao Olho – Foto Rômulo Fialdini 



51

Capa: 

Helena Wong – Mulheres com crianças (1973)




FOTO 52

Páginas 22-23: 

A história do Programa de Cultura do Banestado, criado e consolidado por F. Souto Neto.





FOTO 53

Páginas 24-25: 

A história do Programa de Cultura do Banestado, criado e consolidado por F. Souto Neto. 





FOTO 54

Detalhe da página 24: 

Menção a Francisco Souto Neto: “O Museu Banestado foi inaugurado em 1987, no 11º andar de um edifício na Rua Monsenhor Celso, no centro de Curitiba. Objetivava preservar a memória do banco. Seu idealizador foi Francisco Souto Neto, então assessor da diretoria e, depois, da presidência do banco”.

 

As fotos a seguir são do catálogo da exposição na qual se baseou o livro acima:



FOTO 55

Capa do catálogo:

 




FOTO 56

Referências no catálogo ao trabalho de Souto Neto:

 




FOTO 57

Referências no catálogo ao trabalho de Souto Neto:



Um artigo (publicado no Jornal Centro Cívico – Ano 13 – Edição 117 – Agosto 2014) sobre a inauguração da exposição comentada no livro, poderá ser encontrada no seguinte link:

 https://soutoneto.wordpress.com/2014/07/26/na-sala-8-do-mon-museu-oscar-niemeyer-uma-exposicao-do-acervo-do-banestado-que-me-honra-e-sensibiliza/

 

Um filme feito na noite da inauguração da exposição, antes da abertura das portas ao público, poderá ser visto neste filme do YouTube:

 https://www.youtube.com/watch?v=uHEv-UmBhco

 

Abaixo, fotos da entrega do livro a Francisco Souto Neto em fevereiro de 2016, por Ricardo Freire, assessor de Teca Sandrini, diretora do Museu Oscar Niemeyer:



FOTO 58

Ricardo Freire entregando a Francisco Souto Neto o livro “Museu Oscar Niemeyer”:

 




FOTO 59

Ricardo Freire entregando a Francisco Souto Neto o livro “Museu Oscar Niemeyer”:


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FOTOGRAFIAS SIGNIFICATIVAS EM 2015

 

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CAIOBÁ

 


FOTO 61 Viajamos a Caiobá e encontramos a Av. Atlântica em obras de melhoramento.

FOTO 62 – Passeio na praia com os cachorros. Aqui, eu com Paco.

FOTO 63 – Rubens com Tibério.

FOTO 64 – Rubens com Tibério. A restinga, justamente onde se considera a parte mais nobre da Praia Brava, começa a transformar-se em um matagal.

FOTO 65 – As simpáticas corujinhas de Caiobá.

FOTO 66 – Aa corujinhas de Caiobá.

FOTO 67 – Paco: muito xixi  fazer.

FOTO 68 – Muito xixi.

FOTO 69 – Tibério observando.

FOTO 70 – Hora de voltar a Curitiba.
  

 

CURITIBA

 

FOTO 71 – Um registro apenas para lembrar que o ônibus Centro Cívico – Aeroporto passava em frente à minha casa e era facílimo e tranquilo o percurso.

 

ABAIXO, O ANIVERSÁRIO DO PACO

  

FOTO 72 – Em janeiro, 12º aniversário do Paco.



FOTO 75 – Improvisei no meio da sala uma mesa com quatro poltronas: duas para pessoas e duas para cachorros.




FOTO 79  “Feliz aniversário”.

FOTO 80 – O Paco sabe que o amigo Tibério vai chegar.

FOTO 81 – Chega o Tibério conduzido pelo Rubens.

FOTO 82 12º aniversário do Paco.

 

PROFESSORES AGREDIDOS COM VIOLÊNCIA

 

FOTO 83 De manhã eu olho pela janela do meu banheiro, de onde vejo a esquina das ruas Mauá e Marechal Hermes, onde a Mauá interditada com um cerco policial.

 

Os professores reivindicavam ao governo um aumento salarial que seria muito justo, porque eles vinham com seus salários congelados há anos. A reação da polícia aos profissionais do ensino, feita por Fernando Francischini, secretário de segurança do Paraná, foi extremamente violenta, algo injustificável como foi comprovado posteriormente. Assisti e fotografei tudo, no começo da janela do meu apartamento, depois nas imediações do Palácio Iguaçu.


FOTO 84 – “PARE” na minha esquina: é que em frente ao Palácio Iguaçu esá havendo uma manifestação de professores por motivos justificáveis.

FOTO 85 – Epa, na esquina seguinte, de acesso à fachada do Palácio, há um “brucutu” estacionado. Por quê tanto medo dos professores?!

 

FOTO 86 – Todos os acessos interditados.

FOTO 87 – Começam os tiros e as bombas de efeito moral!

FOTO 88 – Eu ouvia gritos e fumaça.

FOTO 89 – Os professores estavam sendo atacados.


FOTO 91 – Logo começam a chegar as vítimas e vou fotografando aquelas que passam pelo lugar onde estou contido pela barreira.

FOTO 92  Logo começam a chegar as vítimas e vou fotografando aquelas que passam pelo lugar onde estou contido pela barreira.

FOTO 93 – NO DIA SEGUINTE tomamos conhecimento através da televisão e dos jornais, que a coordenação ao ataque dos policiais aos professores (na época chamado de massacre do Centro Cívico) foi feita por Fernando Francischini, então secretário de segurança do Paraná, com apoio do governador Beto Richa. Basta que hoje qualquer pessoa procure pelo nome do ex-secretário mais o vocábulo “professores” e encontrará farto material sobre o assunto. Agora, em janeiro de 2024 quando escrevo estas palavras, acabo de encontrar na internet esta notícia de 28.10.2021: “Deputado Francischini é cassado por propagar desinformação contra a urna eletrônica.  Decisão da Corte Eleitoral é inédita e cria jurisprudência para casos semelhantes a partir das próximas eleições”. Mas também acabo de encontrar esta notícia de 15.1.2023, há apenas um ano: “Cassado por fake news, Fernando Francischini é nomeado por Ratinho Junior como chefe na Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial”. E assim tenho motivos de sobra para detestar a política e também o atual governador Ratinho Júnior.

FOTO 94 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 95 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 96 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 97 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 98 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 99 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 100 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 101 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 102 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 103 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 104 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 105 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 106 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

FOTO 107 – NO DIA SEGUINTE, algumas das fotografias que tirei, que dispensam legendas e que marcam a violência do governo do Paraná contra os professores.

 

O PROBLEMA DE VISÃO DO PACO

 

Os sérios problemas de visão que o Paco sofreu na metade do ano, quando quase precisou ser extirpado seu globo ocular direito, estão descritos e demonstrados da FOTO 26 até à 39 acima. O veterinário Dr. Kavinski tinha prevenido seus alunos (ele é professor universitário com mestrado) que talvez eles teriam a oportunidade de presenciar um transplante de membrana amniótica no Paco, cirurgia rara que felizmente não foi necessária, pois o olho foi salvo antes disso e, mais importante ainda, voltou-lhe a visão. Devo lembrar que Paco estava com uma catarata no outro olho, o esquerdo, e através dele nada enxergava.  As publicações abaixo a partir da FOTO 108 são de quando o seu olho direito finalmente ficou estável e foi possível remover-se o “colar elizabetano”. Esse olho ficou com aspecto estranho, porém funcional.



FOTO 108 – Uns dois meses após a cirurgia e de curativos e avaliação primeiro realizados a cada 24 horas, depois a cada dois dias e no final duas vezes por semana, o olho antes instável normalizou e Paco voltou a ver através dele, pois do olho esquerdo ele já estava cego por causa da catarata. Se ele perdesse o globo ocular ou apenas a visão, o outro olho poderia ser operado da catarata e ele teria restituída a visão.

 


FOTO 109 Agora podendo enxergar novamente, Paco até habituou-se ao “colar elizabetano” que usava para proteger o olho.




FOTO 112 – Este foi o último dia com o colar elizabetano.




 

Neste 2015 eu pela primeira vez escrevi um artigo diretamente para a internet. Até então tudo o que eu havia escrito era para ser publicado em jornal ou revista. Criei um blog especialmente para esta nova fase de minha vida: escrever não para jornal ou revista, mas para a web, e este foi o meu texto de apresentação:

 

https://fsoutone.blogspot.com/2015/09/introducao-ao-que-vira-ser-o-blog.html

 

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CAIOBÁ

 

FOTO 117 – Eu e meu amigo Rubens levamos nossos respectivos cachorros em passeio à praia.

FOTO 118 – Passeio a Caiobá.

FOTO 119 – Passeio a Caiobá.

FOTO 120 – Passeio a Caiobá.

FOTO 121 – Passeio a Caiobá.

FOTO 122 – Penso que seria um filhote de água-viva.

FOTO 123 – Acho que seriam filhotes de água-viva.

FOTO 124 – Passeio a Caiobá.

FOTO 125 – Passeio a Caiobá.

FOTO 126 – Passeio a Caiobá.

FOTO 127 – Passeio a Caiobá.

FOTO 128 – Passeio a Caiobá.

 

CURITIBA

 


FOTO 130 Paco e seus brinquedos.

 

MINHA COMENDA

 

Certo dia fui informado de que me seria outorgada uma comenda pela minha atuação em prol da cultura no Estado do Paraná. Não acreditei que fosse verdade. Essa história vai contada neste meu artigo para a internet, que denominei “Eu, um comendador?”:

 

https://fsoutone.blogspot.com/2015/09/eu-um-comendador.html



FOTO 131 Recebo a comenda.

FOTO 132 Um dos dois diplomas que me enviaram.

FOTO 133 Com minha comenda.

FOTO 134 – Com minha comenda.

FOTO 134 – Com minha comenda.

FOTO 136 – Na tela à direita, meu pai Arary Souto. À esquerda, meu avô Francisco Souto Júnior.

FOTO 137 – O Paco agora feliz e frágil ao mesmo tempo.

FOTO 138 – Paco.

FOTO 139 – Paco.

FOTO 140 – Paco.

FOTO 141 – Paco.

FOTO 142 – Paco.

FOTO 143 – Paco.

FOTO 144 – Paco.

FOTO 145 – Paco.
 
FOTO 146 – Paco.

FOTO 147 – Agradando a frágil criaturinha.

FOTO 148 – Em novembro o Paco já não conseguia subir neste sofá, como sempre fez. Então retirei o assento central tornando o móvel mais baixo mais baixo, e usando o mesmo assento como degrau. Então Paco pôde voltar a subir ali sozinho.

FOTO 149 – Apesar da dificuldade nas perninhas, continuava sendo um cachorrinho feliz.

FOTO 150 – No dia 20 de dezembro, com o Paco acordado.

FOTO 151 – Rapidamente o Paco aninhou-se e adormeceu num sono profundo

FOTO 152 – Eu não poderia imaginar que estas seriam as suas últimas fotografias.

FOTO 153 – Cerca de duas horas depois destas fotos serenas, o Paco começou a passar mal. Pedi ajuda a meu vizinho Rubens que morava uns andares acima. Assim, fui dirigindo meu carro enquanto Rubens levou o Paco no colo até à emergência da clínica veterinária. O médico internou-o para ficar no balão de oxigênio até melhorar. Mas ele não resistiu.

FOTO 154 – Os brinquedos prediletos do Paco.

FOTO 155 – Optei pela cremação.  Dias depois recebi as cinzas  num delicado pequeno pacote de renda com detalhes dourados, que veio dentro da caixa branca que se vê sobre a poltroninha do Paco, ao lado do brinquedo que no últimos dias era o seu predileto.

FOTO 156 – No jardim do meu prédio, sob o ipê, ao lado de onde está enterrado o meu outro chihuahua Quincas Little Poncho, fiz um buraco, forrei o fundo com alguns dos brinquedos do Paco, espargi as cinzas sobre eles, sobre as cinzas coloquei mais uns brinquedos e fechei o lugar com terra, cobrindo-o com a grama que eu havia reservado ao lado.

 

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Em 18 de janeiro do ano seguinte, 2016, publiquei no PORTAL IZA ZILLI um texto que denominei "OS CÃES EM NOSSAS VIDAS", que eu adianto abaixo a quem tiver o interesse em ler e ver as fotografias: 

https://fsoutone.blogspot.com/2016/01/portal-iza-zilli-coluna-do-comendador_18.html


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FIM DO ANO 2015

 

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2 de setembro de 2023:

80 ANOS ESTA NOITE

 

CONTINUA NA

PARTE  39

O ano 2016

 

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Francisco Souto Neto em 2023 aos 80 anos.

 

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